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Cambará

As plantas são seres vivos que, para além da água, necessitam de ser alimentadas para se reproduzirem, crescerem e manterem saudáveis. Esses nutrientes estão dissolvidos na terra e são absorvidos através das raízes.

Existem 13 elementos químicos essenciais para a sobrevivência de todas as plantas.
Os macronutrientes são aqueles que são absorvidos em grande quantidade. São 6: Azoto (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Os micronutrientes são aqueles que são necessários em muito menores quantidades. São 7: Ferro (Fe), Zinco (Zn), Manganésio (Mn), Boro (B), Cobre (Cu), Molibdénio (Mo) e o Cloro (Cl).
A carência de um ou mais destes nutrientes traduz-se em alterações que constituem manifestações de doença. Por exemplo, uma das deficiências mais comum é a carência de ferro, chamada Clorose Férrica, que se manifesta através de folhas amarelecidas mantendo as nervuras verdes.

Causas das carências minerais
1. Pobreza do solo
:
* Solos esgotados de nutrientes por cultivo intensivo sem reposição de nutrientes;
* Solos arenosos e sujeitos a lavagem por chuvas ou regas que arrastam os nutrientes;
* Desadequação das espécies vegetais ao solo em que são cultivadas porque há espécies que são grandes consumidoras de nutrientes. Contudo, o mesmo solo pobre pode ser suficiente para espécies menos exigentes como, por exemplo, os cactos.

Os solos onde se deposita matéria orgânica, animal ou vegetal, são solos mais ricos porque aproveitam os nutrientes que resultam da decomposição dessa matéria orgânica, sobretudo azoto.
Os solos mais profundos, aqueles em que a capa rochosa está a mais de 80 cm de profundidade, também são solos mais ricos porque apresentam menor probabilidade de apresentarem carências nutricionais. Também porque as raízes têm maior volume de terra para extrair alimento.

2. pH do solo alto ou baixo – O pH influi na solubilidade dos nutrientes pelo que estes podem estar presentes no solo mas agregados numa forma insolúvel e portanto indisponíveis para absorção pelas raízes. Por exemplo, nos solos alcalinos (pH alto) é muito frequente a carência de ferro mesmo que exista em quantidades suficientes porque este pH não permite que o ferro se dissolva.

- Antagonismos
Carência que se verifica quando um nutriente existente no solo em quantidades adequadas é bloqueado por outro nutriente mediante mecanismos químicos. Ocorrem com pouca frequência. Os antagonismos mais vulgares são:
- O excesso de Potássio no solo reduz a disponibilidade de Magnésio;
- O excesso de Magnésio induz carência de Potássio porque diminui a sua disponibilidade;
- O excesso de Cálcio interfere na assimilação de Magnésio;
- O excesso de Sódio produz deficiência de Cálcio e de Magnésio.

3. Sintomas e diagnóstico de carências nutricionais – Perante uma planta com sintomas de doença como folhas amarelecidas e fraco crescimento o primeiro passo é perceber se se trata de uma carência nutricional ou de outro problema, como excesso ou falta de água, excesso ou falta de iluminação, salinidade, infestação, etc. Em geral, a carência nutricional distingue-se dos outros diagnósticos possíveis pela tendência a apresentar manifestações simétricas nas folhas da planta afectada. Contudo, o diagnóstico não é fácil e exige muita experiência. Pode ser facilitado pelo recurso a fotografias na internet ou livros técnicos. Em agronomia moderna e nas produções de carácter comercial recorre-se a análise laboratorial de folhas e de solos o que não se justifica na jardinagem particular.
Para efeito de jardinagem particular recomenda-se a prática regular de adubação preventiva e técnicas correctivas simples para os problemas mais vulgares.

Algumas pistas
- Há plantas mais propensas à Clorose Férrica como as camélias, gardênias, hibiscos, glicínias, etc. Se sabemos que a gardênia é muito susceptível quanto à clorose, quando começa a apresentar folhas amarelas deve pensar-se nesta hipótese antes de qualquer outra. As árvores de fruto também são muito sensíveis à carência de quase todos os micronutrientes.
- Se os sintomas ocorrem em rebentos e folhas jovens o mais provável é que se trate da carência de micronutrientes como ferro, cobre, zinco, magnésio.
- Se os sintomas ocorrem, sobretudo em folhas velhas presentes na parte inferior da planta, pensamos em deficiência de macronutrientes como azoto, fósforo, potássio, magnésio.
- Se as plantas mais próximas da planta doente partilham o mesmo solo sem apresentar sintomas provavelmente não se tratará de deficiência nutricional.

- pH do solo. Diz-se que um solo com pH inferior a 6,5 é ácido, entre 6,6 e 7,5 é neutro e acima de 7, 6 é alcalino.
O pH do solo é muito determinado pela natureza geológica da região em que se encontra. Por exemplo, as zonas predominantemente graníticas apresentam solos mais ácidos e as zonas predominantemente calcárias tendem a apresentar solos mais alcalinos.

Os solos ácidos são ideais para as plantas acidófilas como azáleas, rododendros, hortênsias, camélias, gardênias, etc.
Os terrenos ácidos têm tendência a apresentar deficiências de cálcio, magnésio, fósforo, molibdênio, boro e, em caso de pH muito baixo, toxicidade por magnésio, zinco alumínio e ferro. Neste caso, é preciso fornecer nutrientes em falta mediante adubos adequados e aumentar o pH do terreno.
Nos terrenos de pH neutro existe uma ótima solubilidade e portanto disponibilidade de todos os nutrientes de que as plantas necessitam pelo que não haverá problemas nutricionais desde que existam em quantidade suficiente.
Nos terrenos de solo alcalino há mais problemas e com maior frequência. Desde logo as plantas acidófilas como as acima referidas não resultarão bem, amarelecerão e darão poucas flores. Os terrenos alcalinos têm tendência a apresentar deficiência de ferro, magnésio, zinco, cobre, fósforo, boro. Para além das acidófilas outras plantas poderão acusar deficiências destes nutrientes. Neste caso, é preciso fornecer adubos em forma de quelatos que contenham estes nutrientes em falta, baixar o pH do solo e baixar o pH da água de rega

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welwitschia5

Vale a pena tomar conhecimento desta raridade da nossa flora.

Capaz de causar surpresa e encantamento no mais experiente botânico, algumas das variedades mais raras de plantas tem características únicas para adaptar-se aos seus habitats, por vezes inóspitos. Da espécie mais resistente do mundo, passando por plantas dançarinas e fétidas e belas flores gigantes. Conheça a incomum com uma aparência das mais estranhas do planeta a sua majestade a welwitschia mirabilis.

Ela não é bonita de se olhar, mas esta planta comum na Namíbia é realmente um dos tipos mais curiosos encontrados na natureza. Não há realmente nada parecido. A Welwitschia tem apenas duas folhas e um caule robusto com raízes. Duas folhas que continuam a crescer até se parecerem à cabeleira de uma criatura da ficção científica.

Ao invés de ganhar altura, seu caule engrossa e pode chegar a quase dois metros de altura e oito metros de largura. Sua vida útil estimada é de 400 a 1,5 mil anos. Ela pode sobreviver por até cinco anos sem chuva. A planta conhecida por ser muito saborosa e é conhecida por ‘Onyanga’, que significa cebola do deserto.

hortensia-azul

Chamam-se acidófilas as plantas que se adaptam bem aos solos ácidos ou de pH baixo.
Veja as dicas para o bom desenvolvimento desse tipo de planta.
É importante reconhecer quais são as acidófilas dentre as cultivadas normalmente em casa para tratá-las de acordo com as suas necessidades especiais. As mais comuns são rododendros, gardênias, hortênsias, azaléias, e camélias.
A chegada do outono, com menos calor e menos horas de luz, é o momento ideal para semear, transplantar e reproduzir plantas acidófilas.

Para fazer estacas, corte galhos flexíveis de cerca de 10 cm de comprimento da planta-mãe. Cada estaca deve conter pelo menos dois nós.
Prepare um substrato com um bom nível de acidez. Para isso, misture três medidas de turfa preta ou branca com uma medida de terra vegetal.
Se você quiser reproduzir as estacas diretamente no solo do jardim, tire a primeira camada do solo (pelo menos 20 cm de profundidade) e substitua por terra ácida.
Cave e coloque as estacas com uma distância entre si de 20 cm. Enterre até o primeiro nó de cada estaca para que deste cresçam as raízes da nova planta.

Mantenha o solo úmido regando regularmente. Evite o encharcamento para impedir o ataque de fungos e outros agentes patógenos.
Para evitar que as folhas fiquem amarelas, é preciso colocar pregos ou outros objetos metálicos próximos à planta para que ela absorva ferro.
Uma vez por mês, espalhe ao redor das estacas uma camada fina de agulhas de pinheiro e regue com uma solução de ácido cítrico.
Você pode comprar a turfa, a terra vegetal, as agulhas de pinheiro e a solução de ácido cítrico em lojas especializadas em jardinagem e botânica.
Controle o pH da água usada para regar. Se a água for muito alcalina, aumente a dose de ácido cítrico e agulhas de pinheiro.

No verão, devido ao aumento de temperatura e as deliciosas chuvas de verão, as plantas requerem cuidados especiais. Resumidamente, vamos tratar aqui sobre estes cuidados.

Cuidados de Verão: No verão, o calor estimula o rápido crescimento das plantas. Todavia, tal crescimento pode ser prejudicado quando o clima estiver muito quente e seco. Assim, são imprescindíveis para esta época as adubações regulares e regas (que devem ser feitas sempre no começo da manhã ou ao entardecer, evitando o sol forte). Muitas plantas precisarão ser amarradas a suportes ou tutores e ao menor sinal de pragas ou doenças, será preciso agir prontamente.

Início do Verão: Regue, moderadamente, todas as plantas ornamentais para evitar a queda dos brotos em desenvolvimento;
Corte sempre o gramado, mas não muito curto, especialmente em tempo quente e seco;
Controle as ervas invasoras ou daninhas.

Meados do Verão: Adube as plantas que produzam flores com fertilizantes com alto teor de fósforo, a fim de estimular a floração;
Retire as flores murchas para estimular a formação de novos botões e o crescimento.

Fim do Verão: Plante bulbos, como Amarílis e trevo de quatro folhas (obs: tulipa é bulbo, mas não nasce em clima tropical como o nosso);
Continue a retirar as flores murchas das plantas, a não ser que você queira recolher as sementes;
Continue a regar o gramado de modo regular e abundante durante o tempo quente e seco, principalmente após a aplicação de fertilizante.

Observações: Já que citamos a questão dos adubos, é importante que conheça melhor o mais comum deles, o N – P – K, onde N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio.

Combinados, transformam-se em ótimo adubo. Na sua combinação 10-10-10, são ideais para verdes, como gramas e todas as folhagens. Já a combinação 4-14-8, o fósforo alto auxilia na floração.

Chuva de Verão: Tempestades são comuns e quase diárias no começo do ano. Todavia, quando a intensidade das chuvas aumenta, passando dias e noites inteiras sem dar trégua, bichinhos como fungos, pulgões, lesmas etc, costumam proliferar em suas plantas. Para combatê-los, cada espécie de doença necessita de um tipo de tratamento. Temos tratamento com venenos fortes e até fazemos com plantas medicinais. É só nos consultar!!!

Mas se tiver pressa: no caso de haver lesmas de montão em suas plantas, uma boa e fácil dica é embeber cerveja em gardanapos de papel e deixar da noite para o dia sobre a terra. É que as lesmas, ao que parece, adoram cerveja. Pela manhã, é só recolher os guardanapos com os bichinhos… Pode-se repetir o procedimento até que elas acabem por completo.

Quanto às vaquinhas (joaninhas verdes), pode-se pulverizar as plantas com o seguinte preparado:
500 gramas de pimenta vermelha;
4 litros de água;
5 colheres de sopa de sabão de côco em pó.
Bater no liquidificador as pimentas com 2 litros de água. Coar. Misturar o sabão e depois acrescentar os 2 litros restantes de água. É só coar e pulverizar.