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Luz – A exposição direta à luz solar causa queimaduras nas folhas da maioria das orquídeas. A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados.

Varandas ou áreas de serviço de apartamentos também são bons locais, mas é preciso cuidado, nesses casos, para que as orquídeas recebam o sol da manhã. Alguns especialistas afirmam que em apartamentos, os melhores lugares para as orquídeas são atrás da janela do banheiro ou um terraço envidraçado, onde há luz filtrada.

Para saber se as condições de iluminação estão adequadas, é só observar a planta: folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente.

Temperatura – A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 40ºC, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus.

Vasos e substratos – Recomenda-se evitar o uso de vasos muito grandes. Pode-se usar tanto os vasos de barro como os de plástico, mas as fibras de xaxim (não confundir com pó de xaxim) são ainda o substrato que dão melhores resultados. Atualmente também há a opção da fibra de coco, igualmente eficiente e mais ecológica.

Adubação – A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher (café) por litro de água, durante a primavera e o verão. A adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.

Ventilação e umidade – Por serem plantas epífitas – possuem raízes aéreas -, as orquídeas suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados. Se as plantas estivem num orquidário, recomenda-se protegê-lo do vento sul, usando um plástico transparente.

Ainda por sua característica epífita, as orquídeas preferem mais a falta do que o excesso de água junto às raízes. As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Ao regar, uma boa medida é deixar a água escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe: as orquídeas são plantas adaptadas à condições de umidade do ar relativamente elevadas.

Em regiões mais secas, recomenda-se borrifá-las com água periodicamente. Mais uma vez, o que deve prevalecer é sempre o bom senso: para ter sucesso no cultivo de orquídeas, os excessos devem ser evitados. Apesar de gostar de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam ficar expostas diretamente ao vento, sol e chuva. Em jardim elas vão crescer sadias sob as árvores ou até fixadas nos troncos.

Algumas Dicas:
1. Prefira os vasos de barro aos de plástico, porque os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos de plástico, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta;
2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.
3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.
4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.
5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.
6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.
7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.
8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.
9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.
10. Instale plaquinhas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10 30 20, que tem mais concentração de fósforo.

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Informações de Verão: É tempo de verão. Devido ao aumento de temperatura e as deliciosas chuvas de verão, as plantas requerem cuidados especiais. Resumidamente, tratamos de dispor sobre estes cuidados.

Cuidados de Verão: No verão, o calor estimula o rápido crescimento das plantas. Todavia, tal crescimento pode ser prejudicado quando o clima estiver muito quente e seco. Assim, são imprescindíveis para esta época as adubações regulares e regas (que devem ser feitas sempre no começo da manhã ou ao entardecer, evitando o sol forte). Muitas plantas precisarão ser amarradas a suportes ou tutores e ao menor sinal de pragas ou doenças, será preciso agir prontamente.

Início do Verão: Regue, moderadamente, todas as plantas ornamentais para evitar a queda dos brotos em desenvolvimento;
Corte sempre o gramado, mas não muito curto, especialmente em tempo quente e seco;
Controle as ervas invasoras ou daninhas.

Meados do Verão: Adube as plantas que produzam flores com fertilizantes com alto teor de fósforo, a fim de estimular a floração;
Retire as flores murchas para estimular a formação de novos botões e o crescimento.

Fim do Verão: Plante bulbos, como Amarílis e trevo de quatro folhas (obs: tulipa é bulbo, mas não nasce em clima tropical como o nosso);
Continue a retirar as flores murchas das plantas, a não ser que você queira recolher as sementes;
Continue a regar o gramado de modo regular e abundante durante o tempo quente e seco, principalmente após a aplicação de fertilizante.

Parênteses: Já que citamos a questão dos adubos, é importante que conheça melhor o mais comum deles, o N – P – K, onde N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio.
Combinados, transformam-se em ótimo adubo. Na sua combinação 10-10-10, são ideais para verdes, como gramas e todas as folhagens. Já a combinação 4-14-8, o fósforo alto auxilia na floração.

Chuva de Verão: Tempestades são comuns e quase diárias no começo do ano. Todavia, quando a intensidade das chuvas aumenta, passando dias e noites inteiras sem dar trégua, bichinhos como fungos, pulgões, lesmas etc, costumam proliferar em suas plantas. Para combatê-los, cada espécie de doença necessita de um tipo de tratamento. Temos tratamento com venenos fortes e até fazemos com plantas medicinais. É só nos consultar!!!
Mas se tiver pressa: no caso de haver lesmas de montão em suas plantas, uma boa e fácil dica é embeber cerveja em gardanapos de papel e deixar da noite para o dia sobre a terra. É que as lesmas, ao que parece, adoram cerveja. Pela manhã, é só recolher os guardanapos com os bichinhos… Pode-se repetir o procedimento até que elas acabem por completo.
Quanto às vaquinhas (joaninhas verdes), pode-se pulverizar as plantas com o seguinte preparado:
. 500 gramas de pimenta vermelha;
. 4 litros de água;
. 5 colheres de sopa de sabão de coco em pó.
Bater no liquidificador as pimentas com 2 litros de água. Coar. Misturar o sabão e depois acrescentar os 2 litros restantes de água. É só coar e pulverizar.

Os hormônios e as vitaminas são substâncias químicas que coordenam as atividades das plantas, algumas estimulam a regeneração das células, o florescimento, a frutificação, o fortalecimento e o crescimento da planta, outras, por sua vez, inibem estas atividades. A ação que exercem depende da composição química e da concentração.

O hormônio vegetal que interfere no crescimento da planta é a auxina. Existem várias auxinas identificadas, mas a mais amplamente distribuída na planta é o ácido-3-indol-acético (AIA). As auxinas são produzidas principalmente por células jovens dos meristemas apicais do caule, da raiz e das folhas, e deslocam-se em todas as direções na planta.

Atualmente existem produtos compostos por substâncias que agem como as auxinas naturais, associadas a vitaminas e sais minerais. Estes produtos ajudam a planta a se recuperar dos transplantes, das podas de raiz, recuperam plantas com poucas raízes ou raízes fracas. As substâncias destes compostos agem estimulando a cicatrização, a brotação de novas raízes, e na parte aérea da planta, estimulam a brotação e crescimento de galhos, folhas, flores e frutos. Servem também para recuperar o vigor de plantas debilitadas, estimulando o fortalecimento e crescimento geral da planta.

Estes produtos também podem ser usados para auxiliar nos diversos métodos de reprodução das plantas, como a semeadura, a estaquia, e a alporquia.

Um dos produtos que têm estas características é o SUPERthriveTM. O SUPERthriveTM pode ser utilizado no transplante, na produção de mudas, na recuperação de plantas debilitadas (utilizando, por exemplo, 06 gotas por litro na 1ª rega). Pode também ser utilizado em conjunto com um programa de fertilização (utilizando, por exemplo, 03 gotas por litro). O SUPERthriveTM pode ser utilizado uma ou mais vezes por ano, de acordo com a necessidade e o estágio de desenvolvimento da planta. Deve-se observar o uso indicado, a diluição e a freqüência recomendada pelo fabricante.

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Tipos de adubos
1 – Adubos orgânicos:
adubos de origem vegetal ou animal .
Exemplos: farinhas de osso, sangue, carne; torta de mamona, húmus de minhoca, estercos de gado, de aves, etc. A principal vantagem do adubo orgânico é que em excesso não faz mal para as plantas, já que se trata de um produto natural.
2 – Adubos inorgânicos: adubos de origem química.
Exemplos: Sulfato de Amônia, Cloreto de Potássio, Salitre-do-Chile, Uréia, etc. As plantas absorvem com mais facilidade e rapidez os adubos inorgânicos.

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