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Ameaçado de extinção e protegido por lei desde 2001, o xaxim continua sendo extraído irregularmente na Mata Atlântica – onde também se encontra uma alternativa promissora: o coco verde. A fibra reciclada do fruto tem se mostrado um substituto altamente satisfatório para o cultivo de flores e plantas ornamentais.

Sob a coordenação da professora Janie Mendes Jasmim, uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Fitotecnia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) desenvolve o projeto Tecnologias para a produção de plantas ornamentais e flores no Rio de Janeiro com uso de fibra de coco verde, apoiado pelo governo do estado através de um programa da FAPERJ.

O grupo pesquisa a aplicação da fibra de coco na composição de substrato para espécies ornamentais, como bromélias, palmeiras, ravenalas e orquídeas, e na confecção de artefatos como vasos, placas e tutores (palitos) para o cultivo de plantas, semelhantes aos feitos com xaxim.

Pesquisas demonstram que a fibra de coco tem boas características físicas – como retenção de água, porosidade, densidade – e, quando usada em mistura com substrato comercial, melhora estas características, inclusive tornando o material mais leve. Além disso, o procedimento reduz o custo de aquisição de substratos comerciais industrializados e ainda ajuda a eliminar um resíduo abundante – a casca de coco. “A utilização da fibra para produzir vasos e outros artefatos é uma forma de se agregar valor às propriedades que cultivam e beneficiam o coco verde engarrafando sua água. É uma maneira de se gerar renda eliminando o lixo”, resume a pesquisadora.

A fibra é usada na composição do substrato em mistura com outros materiais ou mesmo pura, substituindo a fibra de xaxim ou parte de substratos comerciais hoje utilizados. No atual estágio da pesquisa, a equipe estuda qual a melhor proporção de fibra e a adubação mais conveniente para as plantas.

“Os experimentos realizados têm mostrado um bom crescimento das plantas cultivadas em fibra de coco quando comparadas àquelas cultivadas em materiais convencionalmente usados. Já confeccionamos e testamos com plantas os tutores de fibra de coco, usando ao mesmo tempo substrato igualmente composto de uma mistura contendo a fibra. Esses materiais foram comparados com tutores de xaxim e com substrato que continha xaxim em sua composição. Os resultados são promissores”, afirma Janie Jasmim.

Para preparar a fibra usada como substrato, o coco é cortado e depois triturado na picadeira de capim. O produto então é colocado para secar ao ar livre sobre uma mesa com armação e pés de madeira com tampo feito de tela (tipo sombrite), para que haja ventilação de baixo para cima.

aniz estrelado
Você precisa de:
Areia de rio – quantidade necessária
Sementes de anis estrelado – quantidade necessária

Passos:
1 – Escolha um setor ensolarado do seu jardim e prepare o terreno para o anis estrelado ser plantado;
2 – Espalhe um balde de areia de rio por metro quadrado de terra, revolvendo com uma pá de bico. Este tipo de anis precisa de um solo arenoso com boa drenagem;
3 – Coloque duas ou três sementes em um buraco de não mais de 3 cm de profundidade. Se você quiser obter mais plantas, use mais sementes em mais buracos distantes 20 cm entre si;
4 – Regue diariamente com regador. Em 30 ou 40 dias já terão nascido mudas similares à salsa (as duas espécies pertencem à família das umbelíferas);
5 – Na primavera, quando começam as primeiras chuvas, é época de floração e depois virão os frutos em forma de estrela, que dão o nome à espécie;
6 – Quando os frutos estiverem completamente maduros, colha-os com os folículos. Nesta etapa a planta alcança uma altura de 40 a 50 cm;
7 – Coloque os frutos sobre um papel absorvente em um lugar seco e na sombra. Durante o processo de secagem as temperaturas não devem ser muito altas;
8 – O anis estrelado pode ser utilizado para temperar ou aromatizar comidas e bebidas. Em infusões e dissolvido em água fria quando triturado, tem usos medicinais.

Importante:
* A época ideal para semear o anis estrela é no final do inverno.
* Não confunda o fruto de anis estrela (Illicium verum) com a badiana-do-japão (Illicium religiosum), que é venenosa.

Em seu habitat, nos bosques tropicais do sul da China e norte do Vietnã, a árvore da badiana ou badiana-de-cheiro, que pode chegar a 9 metros de altura, tem folhas elípticas, relativamente côncavas e as flores variam de amarelas a vermelhas.

Já a estrela lenhosa que conhecemos é o fruto de coloração marrom, com 5 a 8 pontas que, por uma fenda, deixam aparecer as sementes lisas e brilhantes. Ambos podem ser usados pra aromatizar, sendo que as sementes são mais suaves.

Na medicina popular a espécie é empregada há séculos para tratar problemas de falta de apetite, dispepsias, gastrites, enterites, flatulência, espasmos gastrointestinais e problemas respiratórios, sendo que a atividade expectorante já foi comprovada cientificamente.

Uma de suas substâncias principais é o anetol, que tem atividade antimicrobiana e antifúngica, mas tem também apresenta hidrocarbonetos, linalol e cineol. Bebês e mulheres grávidas devem consumir com cautela. Já como especiaria aromatizante é empregada principalmente em infusões e na preparação de licores.

Pratos feitos com ela podem ser provados em restaurantes chineses, que usam o tempero em carneiros, porcos e aves. Além de ser ingrediente da famosa mistura de especiarias em pó (cinco-especiarias: pimenta de Sechuan, cássia ou canela, canela, erva-doce e anis estrelado), aromatiza vários tipos de pratos salgados, doces e chás.

Em pó, pode ser usado também para dar aroma a pães doces e salgados, conservas, compotas, doces, frutas e tortas. Combina bastante com chocolate quente, bolo de chocolate e bebidas como chás, infusões, leite, café, licores e xaropes.

Dá sabor especial se adicionado em pequena quantidade em pratos a base de peixes e frutos do mar, principalmente caldeiradas e caldos.

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Suas plantas não andam lá muito viçosas? As folhas amarelam, aparecem manchas? Nem sempre essas alterações são sintomas de doença. Às vezes, você só precisa mudar o jeito de cuidar do jardim e tudo voltará ao normal. Abaixo, mostramos problemas comuns que acontecem com as espécies e soluções fáceis de adotar.

Problema

Motivo

Solução

as pontas das folhas murcham e escurecem

falta de água

aumente a freqüência das regas, não o volume. Também pode ser falta de nutrição. Experimente fazer uma adubação superficial nos primeiros 5 cm do solo

as folhas inferiores dobram e murcham e as folhas mais antigas amarelam e caem

excesso de água

diminua o volume de água, mas não a freqüência das regas

bordas das folhas parecem queimadas e enrolam

falta de umidade no ar

pulverize as folhas com água e ponha os vasos em cachepôs, para que retenham mais umidade. Preencha o espaço entre os dois recipientes com esfagno, um tipo de musgo que concentra umidade sem apodrecer.

planta está murcha e as folhas, amareladas

esses sinais aparecem quando a espécie pega correntes de ar

mude-a para um local com a mesma incidência de luz, porém mais abrigado

a planta não cresce

as raízes estão compactadas e falta terra

a espécie precisa de um espaço maior. Replante-a em um novo vaso, com terra adubada. Se o exemplar estiver em um canteiro, afofe a terra e proteja-a com uma cobertura de folhas secas, ou plante uma forração verde

a espécie florífera não dá flor

a planta precisa de adubo

experimente colocar húmus de minhoca misturado com farinha de osso. Os produtos vêm com a prescrição da dosagem apropriada

florais aparecem, mas não têm força para abrir

a causa mais provável é a luminosidade insuficiente

mude o vaso para um local mais iluminado

crosta esbranquiçada no exterior do vaso

a terra está encharcada

coloque menos água e adube uma camada superficial de 5 cm de solo com uma boa dose de matéria orgânica

formou lodo na superfície do solo

longo período de regas em demasia

deixe de molhar a planta por mais ou menos uma semana. Quando recomeçar a colocar água, sempre espere que a terra seque entre as regas

pequenas manchas marrons por toda a folha

pulverização ou rega com mangueira feitas sob o sol

não molhe a planta sob sol intenso. O melhor período para colocar água é de manhã

as folhas se curvam para baixo e as flores fenecem rapidamente

a terra deve estar muito seca

lembre-se de regar

folhas murchas e sem vida

pouca luz

leve a espécie para um local mais iluminado

buracos nas folhas

ataque de lesmas, caracóis ou lagartas

procure os bichinhos e retire-os manualmente. Veja também se a planta não está com a terra excessivamente úmida. Se for o caso, diminua a quantidade de água

folhas acinzentadas, sem vida

poeira depositada sobre as folhas

lave-as com água

folhas menores que o normal e planta muito suscetível a pragas e doenças

falta de fertilizante

adube a espécie regularmente. Se o problema persistir, mude a planta de vaso, oferecendo a ela uma terra fresca e rica em nutrientes. Em canteiros, proceda da mesma forma, adubando e renovando a terra

clúsia (Clusia fluminensis)

É muito comum a gente ver plantinhas em vasos morrerem por falta de tratamento, mas isso também costuma acontecer devido ao excesso de cuidados. Saiba que o trabalho de manutenção deve ser constante, porém na medida certa. Acompanhe aqui alguns dos erros mais comuns e procure não cometê-los. As chances de ter plantas saudáveis serão maiores!

Não regue demais, pois isso só faz com que as raízes e as folhas apodreçam. Coloque água somente quando o solo estiver ligeiramente seco e não deixe que ela se acumule no pratinho sob o vaso.

* Não use água fria para borrifar ou regar a folhagem. Prefira água na temperatura ambiente, que evita possíveis choques térmicos, prejudiciais até às espécies mais resistentes.

* Não exponha as plantas a correntes de ar frio. Elas só precisam de ambientes bem arejados para manter suas folhagens bonitas.

* Não coloque os vasos, de vez em quando, para tomar ar ou chuva, isso pode provocar uma mudança brusca de temperatura.

* Não lave as folhas diretamente em tanques ou banheiras. O ideal é borrifar água na temperatura ambiente e limpar com um pano bem macio.
* Não mude as plantas de lugar, se elas estiverem bem adaptadas ao local. Assim não precisarão despender energia para se acostumar às novas condições.

* Não aplique indiscriminadamente inseticidas ou adubos. Escolha a fórmula de fertilizante adequada às necessidades de cada planta e use-a conforme as instruções do fabricante, pois o excesso pode queimar as raízes. No caso dos inseticidas, use só quando os métodos de limpeza não resolverem. Sempre respeitando as indicações que acompanham o produto.

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