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Sarcochilus

Ninguém pode negar que as condições do ambiente e os erros culturais influem mais ou menos profundamente na vida e no bem-estar de uma planta, de acordo com a intensidade da influência destes erros e fatores.

É, porém preciso saber que o grau de reação da planta a esses fatores exteriores depende também muito da sua constituição ou predisposição interna, que varia de indivíduo para indivíduo.

Não será preciso salientar que essa constituição interna aumenta ou diminui em maior ou menor grau os perigos provenientes para as plantas dos seus inúmeros animais e vegetais, criando uma predisposição para seus ataques.

Eis os fatores nocivos mais comuns:

Alimentação imprópria: Devido à inadequada composição ou ao mau estado do substrato, ou pelo transplante atrasado, ou ainda pôr uma má adubação, que influem desvantajosamente na constituição exterior e interior das plantas, diminuindo sua resistência.

Excessiva umidade: Que põe as raízes em perigo visto que a água, expelindo o ar dos poros do substrato, faz com que o composto fique saturado, impedindo o bom arejamento. As raízes apodrecem e ficam expostas ao ataque de lesmas, caramujos e tripes, que as comem.

Água calcária: É nociva à maioria das orquídeas, principalmente pela alteração do pH, que causa.

Falta de umidade atmosférica: Especialmente no período de vegetação mais ativa, tem como consequência à interrupção do crescimento ou o atrofiamento dos brotos bem como sua deformação; além disso, favorece o surgimento de tripes e da aranha vermelha.

Excessiva umidade atmosférica: Favorece o aparecimento de zonas corticais, nas folhas podendo tornar-se tão extensas que comprometem o desempenho das funções fisiológicas da folha, que simultaneamente com a baixa temperatura favorece o ataque de doenças.

Excessiva iluminação: Dificulta a função clorofílica, destroem a clorofila e causa o amarelecimento e enrugamento das folhas e pseudobulbos; os brotos novos endurecem e param o crescimento, e freqüentemente aparecem queimaduras mais ou menos graves, que servem de porta de entrada para viroses e doenças fúngicas.

Falta de luz: As plantas enfraquecem, a formação dos tecidos lenhosos prossegue com muito custo, a floração diminui e a planta toda se torna predisposta a inúmeras doenças fúngicas.

Arejamento insuficiente: Favorece a expansão dos fungos, pois o grau de umidade sobe em excesso, o que ocasiona os males citados acima.

Correntes de ar: Abaixam a temperatura e destroem mecanicamente o tecido foliar e predispõem as plantas ao ataque de fungos e viroses. As plantas contraem verdadeiros resfriados que alteram sua saúde tão profundamente que morrem paulatinamente ou precisam de anos para se restabelecer.

Oscilações bruscas de temperatura: Causam a paralisação do crescimento ou atrofiamento dos órgãos novos em via de formação; elas modificam ainda a constituição interna da planta, tornando-as sensíveis a irrupção de doenças fúngicas; combinadas com as correntes de ar, as oscilações bruscas de temperatura causam a morte de inúmeras plantas, sem que se conheçam, geralmente, as causas.

Falta de limpeza e água sujas: Estes dois fatores são os principais responsáveis pelo aparecimento das mais diversas bactérias de podridão e dos tatuzinhos, miriápodes, baratas, lesmas, caramujos, etc.

Fumaças: No geral elas exercem uma função corrosiva nos órgãos vegetais.

raio de sol

phale
Escolha um vaso que seja capaz de permitir que a orquídea cresça por cerca de 2 a 3 anos, ocasião em que já estará precisando de um novo replante devido a deterioração do substrato.

Evite vasos grandes em relação ao tamanho da planta, pois como já foi mencionado é muito importante que o vaso seque rápido evitando que as raízes fiquem úmidas por um longo período, o que poderá causar o seu apodrecimento.

Em seguida retire a planta do vaso original. Normalmente quando não há muitas raízes coladas nas laterais do vaso este é processo bastante fácil. Com a ajuda de um lápis ou vareta de bambu force a drenagem do vaso para cima, a partir dos furos do fundo.

Uma das vantagens de se utilizar vasos com vários furos no fundo é que este processo torna-se bem mais fácil. Se a planta estiver muito agarrada as laterais do vaso, pode ser necessário que você tenha que cortar algumas raízes.

Para isto, utilize de faca previamente esterilizada e corte algumas das raízes que estão segurando a planta passando a faca rente às bordas do vaso.

Uma vez que a planta está fora do vaso, retire o que puder do substrato antigo evitando quebrar as raízes que estão vivas. Você não precisa retirar todo o substrato antigo se isso for causar um dano grande as raízes.

Somente a maioria do substrato precisa ser removida. Tome muito cuidado nesta operação, principalmente para não danificar as novas raízes que estão surgindo do pseudobulbo mais novo. Elas são muito sensíveis e se danificam facilmente, o que impedirá o desenvolvimento posteriormente.

Estas raízes serão muito importantes para a perfeita adaptação da planta no novo substrato, portanto todo cuidado com elas é pouco.

As raízes mais velhas e que ainda estão vivas devem, se possível, ser deixadas intactas. Caso elas estejam muito grandes e irão dificultar o posicionamento da planta no novo vaso elas podem ser podadas, deixando-as com uns 5 cm.

As raízes mais velhas possuem a capacidade de se ramificarem, coisa que não acontece com as raízes novas enquanto elas estão com poucos centímetros. Por isso a preocupação em evitar danificar as raízes novas que estão surgindo do pseudobulbos mais novo.

Quanto as raízes velhas e que estão mortas é conveniente cortar todas, pois elas irão acelerar o processo de decomposição do novo substrato. Caso haja uma grande quantidade de raízes mortas e muito poucas raízes vivas, você pode deixar algumas com o objetivo de conseguir uma maior estabilização da planta no novo vaso.

Aproveite a ocasião para dividir a planta, se quiser, e fazer uma limpeza nela, removendo restos de floração anterior e retirando as partes secas coladas ao pseudobulbo (não junto ao rizoma), as quais são esconderijos perfeitos para as cochonilhas e outras pragas.

Mesmo que você não queira dividir a planta esta é uma boa ocasião para remover os pseudobulbos mais velhos e que já deixaram de contribuir para o desenvolvimento por não possuírem raízes vivas e folhas.

Para uma planta com uma única frente deixe 4 ou 5 pseudobulbos, mais que isto irá forçá-lo a utilizar um vaso excessivamente grande, o que não é bom, e menos que isto irá enfraquecer muito a planta. Pseudo bulbos que estão mortos devem ser removidos.

Uma vez que a planta já foi limpa e o substrato velho removido é hora de plantá-la no novo vaso. Para isto deve-se inicialmente colocar algum material de drenagem no fundo do vaso novo, com intuito de facilitar o escoamento das águas e evitar que os furos fiquem entupidos com o tempo.

Como material de drenagem você pode utilizar de cacos de telhas limpos, pedras, isopor e carvão. Particularmente gosto de utilizar carvão devido a seu baixo peso e as raízes gostam muito de se fixarem nele. Dizem também que ele aumenta a vida útil do substrato.

Para plantar a parte da frente de uma divisão ou uma planta intacta, segure-a de forma que o pseudobulbo mais velho fique encostado na parede do vaso e a parte frontal da planta dirigida para o centro, deixando um espaço suficiente para o desenvolvimento de novos pseudobulbos para os próximos 2 ou 3 anos.

O rizoma deve ser posicionado a uma altura uma pouco abaixo (1 cm ou menos) do nível da borda do vaso. Com a outra mão, coloque algum substrato ao redor das raízes tomando cuidado para não quebrá-las.

Vá então adicionando mais substrato sempre pelas laterais, de forma a ir acomodando as raízes e firmando a planta. Coloque uma quantidade de substrato que seja suficiente para dar um bom equilíbrio e firmeza para a planta.

A planta deve ficar firme no vaso e não balançando com facilidade. Alguns livros recomendam deixar o substrato bem compactado, mas sou contra tal procedimento.

Gosto de deixar firme o suficiente para o equilíbrio da planta, mas nunca compactado, pois acredito que um substrato muito compactado não permite uma boa aeração das raízes e dificulta a penetração destas.

Se a sua planta possuía poucas raízes e não ficou firme no novo vaso e esta balançando com facilidade, então você precisa dar um suporte a ela de forma a não deixá-la balançar com o vento, pois se ela balançar, as novas raízes ficarão em atrito com o substrato e serão danificadas impedindo o seu pleno desenvolvimento.

Para isto utilize de algumas estacas de bambu fincadas no substrato e amarre alguns pseudobulbos a elas.

É importante observar que o substrato não deve encobrir as gemas existentes na base dos pseudobulbos e o nível deve ir até encostar ao rizoma, não ficando nem abaixo e nem acima. A planta deve ficar assentada na horizontal evitando inclinações para cima ou para baixo.

Plantas recém envasadas devem ficar em um local em que recebam um pouco menos de luz que o habitual e a folhagem umedecida mais freqüentemente, mas evite regar o vaso. O substrato deve somente ser levemente umedecido até que as novas raízes estejam com 4 ou 5 cm.

Este procedimento leva somente umas poucas semanas e você será bem recompensado evitando regar o vaso, mas mantendo o meio levemente umedecido, bem como as folhas. Se o substrato ficasse muito úmido nestes primeiros dias isto poderia levar ao apodrecimento das raízes mais velhas.

Quando, após estas poucas semanas de tratamento especial, você notar que a planta já está restabelecida volte ela ao seu lugar original e aos procedimentos normais.

Vale a pena lembrar a importância de somente utilizar ferramentas devidamente esterilizadas neste processo, visando evitar a transmissão de vírus de uma planta para outra, bem como outras doenças.

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girassóis

Selecionar o estilo certo de planta para uma determinada área também pode reduzir a manutenção. No lugar da grama que precisa fertilização, irrigação e cortes freqüentes, uma área com um gramado auto-sustentável pode ser bem interessante e deixá-lo com tempo de sobra para fazer outras coisas. Estas e outras dicas ajudarão sua paisagem a ficar bonita com menos esforço.

* Plante os locais onde há ervas daninhas com uma cobertura espessa, para evitar ter que se aborrecer arrancando inços. Essa cobertura de solo funciona bem em bancos de terra, no sol ou na sombra, embaixo de cercas, onde é difícil de tirar os inços, no entorno de locais para guardar ferramentas e outros apetrechos e até mesmo embaixo de árvores, onde há muita sombra e a grama não cresce.

É importante, no entanto, que se inicie a preparação para essa cobertura em solos sem pestes, assim ela poderá crescer sem concorrência com as outras plantas. Uma outra opção é limpar o solo. Revire a terra com um arado ou uma pá, deixe que as pestes germinem, e revire a terra novamente. Repita o processo até que as pestes tenham sido quase eliminadas.

Escolha uma cobertura que vingue no local. Ela precisa se espalhar bastante e crescer espessa o suficiente para expulsar as pestes. Nas áreas com sombra, experimente a paquisandra, o epimedium grandiflorum ou o gengibre selvagem. Nas áreas de sol, experimente o junípero rastejante, o lírio-amarelo, as rosas de chão ou outras plantas que são específicas para o clima em questão.

Para resultados bons e rápidos, compre várias plantas e coloque-as relativamente próximas. Se for muito caro, espalhe as plantas com maior distância, e cubra as áreas abertas com folhas para desencorajar as pestes. Planeje-se para olhar o jardim de vez em quando no primeiro ano e retirar e capinar as pestes que aparecerem. Regue e fertilize o jardim conforme a necessidade para que as plantas da cobertura cresçam e se espalhem rapidamente. Quando tiverem fechado bem o solo, não haverá espaço para as pestes.

* Em áreas distantes da casa, plante gramas e flores de cobertura nativas que precisem ser cortadas apenas uma vez por ano. Depois, divirta-se vendo as flores crescerem e caírem conforme a estação.

É possível encontrar misturas de sementes ou carpetes pré-plantados de plantas rasteiras especialmente combinadas para as diferentes regiões do país. Para perceber quais são as plantas rasteiras que crescem em seu jardim, deixe que cresçam e elas aparecerão sozinhas.
Enquanto estão começando a crescer, as plantas novas precisarão de água e que as pestes sejam retiradas. Uma vez a cada final de outono, depois que as flores e gramas estiverem em semente, derrube-as e deixa que as sementes se espalhem para o ano que vem. Os carpetes de flores selvagens ou misturas que você compra podem conter flores coloridas que desaparecem após alguns anos. Você pode então espalhar novas sementes ou introduzir novos carpetes de flores para reintroduzi-las para dar cor ao jardim.

* Derrube os caules das flores antigas ao final do outono para limpar o jardim de flores. Antes de cortar qualquer outra coisa com o cortador que não seja grama, certifique-se de que exista um recurso de segurança que irá impedir que fragmentos sejam jogados em você. Usar moedores de grama próprios pode economizar um bom tempo se comparado ao corte manual dos caules. Se você permitir que os caules velhos fiquem no jardim ao invés de colocá-los em sacos, na primavera poderá observar uma abundância de mudas que se auto-semearam.

* Acelere o processo de decomposição jogando folhas cortadas e galhos antes de colocar os caules na pilha de decomposição. Quanto menores forem os pedaços, mais rápido se decomporão. Pode-se cortar as folhas e galhos facilmente com um triturador ou moedor.

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flores
Aprenda como escolher as plantas certas, levando em consideração não apenas o desenho de seu jardim e o clima em que vive, mas também quanto tempo você tem para dedicar às suas plantas. Por exemplo, você evitará plantas perenes que crescem rápido, como a aquiléia ou a monarda e, em seu lugar, optará por um arbusto de crescimento fácil como as azaléias compactas ou o urze.

Você pode estabelecer um estilo de plantar que combine com seu estilo. Se você não tem muito tempo para fertilizar, regar ou podar, definitivamente plantará em uma área do seu jardim plantas que cubram o solo e que cresçam em abundância, como a paquisandra ou o gengibre selvagem. Um gramado auto-sustentável, com margaridas-amarelas, margaridas brancas, flor-de-cone e similares é uma outra ótima opção que fica bonito sem muito esforço.

Jardinagem em vasos
Este estilo de jardinagem é ótimo porque se pode usar vários vasos que você pode até já ter em casa. Daremos dicas úteis para que você crie um jardim usando vários recipientes, como floreiras, cestas penduradas, potes de morango, qualquer coisa que lhe inspirar. E o melhor de tudo, os jardins em vasos são fáceis de manter até mesmo pelos jardineiros mais inexperientes. Fortes candidatas para serem plantadas em vasos são plantas anuais como o amor-perfeito e as ervilhas-de-cheiro, bem como as perenes lírio-amarelo e aleluia-do-campo.

Na verdade, você nem precisa ter um pátio para ter um lindo jardim feito em vasos. Terraços, balcões, sacadas – você escolhe – podem ser um oásis-jardim com algumas poucas flores bem escolhidas e alguns vasos bonitos e diferentes. Por esse motivo, jardins em vasos são também uma ótima opção para áreas que têm solo pobre.

Plantas anuais e perenes em vasos
Depois de imaginar como deseja que seu jardim fique nos vasos, é hora de escolher o tipo de flor a colocar nos recipientes. As flores anuais são grandes opções para esse tipo de jardim. A maioria das anuais fica bem nos vasos em que são colocadas, criando um belo efeito visual. As flores perenes também podem funcionar bem em vasos e lhe daremos dicas para ajudá-lo a mantê-las belas e viçosas.

Algumas das anuais e perenes ótimas para vasos são a flor-de-cone amarela, a glória-da-manhã e inúmeras espécies de crisântemos.

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