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cyclamen persicum

O ciclame inclui-se entre as poucas plantas que embelezam interiores na época do inverno, produzindo sua delicada floração do outono até a primavera. À primeira vista, parece que sua folhagem povoa-se de borboletas coloridas, tal o formato das pétalas características das várias espécies.

Cada exemplar desenvolve-se a partir de um cormo em forma de disco ovalado, grosso e fibroso. Na parte de baixo, assume contornos arredondados, onde nascem as raízes; na superfície superior, o cormo apresenta uma depressão na qual se desenvolvem as hastes das folhas e flores. Em estado natural, esses cormos contêm muito amido, fato que atrai animais que se deliciam com a planta. Nas regiões em que isso acontece, às vezes o ciclame recebe o nome popular de pão-de-porco. Outra curiosidade sobre o gênero reside na disseminação de exemplares silvestres cujas sementes são transportadas por formigas, a grandes distâncias.

A espécie cyclamen persicum, Ciclame da Pérsia, tornou-se a mais conhecida, assim como as variedades que dela derivaram. As flores, que lembram borboletas, com suas pétalas invertidas, desenvolvem-se a partir da base, sucedendo-se, em constante floração, de maio a setembro.
As hastes florais atingem cerca de 25 cm de altura e carregam uma única flor, que pode se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão, púrpura e combinações diferentes. Em algumas variedades, os bordos das pétalas apresentam-se ondulados.
Suas folhas, cordiformes, possuem um caprichoso desenho verde-prateado sobre fundo verde-escuro na maioria das espécies, o que confere à planta um aspecto ainda mais vistoso.

Quando recebe um tratamento adequado, o ciclame dura de três a quatro anos, fornecendo floradas mais profusas a cada inverno, até que complete seu ciclo vital.

O cyclamen persicum do norte da África, Oriente Médio e Creta, possui folhas cordiformes e arredondadas, de fundo verde-escuro e desenhos cinzentos ou verde-prateados. A floração surge na ponta de longas hastes e colore-se de branco, rosa, vermelho ou púrpura.

As variedades agrupam-se sob a denominação c. persicum giganteum: a ‘Candlestick’ apresenta flores rosadas com manchas rosa-avermelhadas; a ‘Bonfire’, compacta, tem floração escarlate e brilhante, com folhas desenhadas; a ‘Rococo’, de florada rosa ou vermelho-rosada, possui pétalas espessas com bordos crespos e centro vermelho-escuro; e a ‘Vogt’s Double’, com flores dobradas, colore-se de tons rosados.

C. graecum, da Grécia continental e insular, apresenta desde flores em tons rosa-pálido até nuances mais escuras, aparecendo em março. Possui folhas sedosas, cordiformes, caprichosamente desenhadas em branco-prateado, com bordos mais grossos e rijos.

C. Iibanoticum, do Líbano, tem folhas verde-escuras, muitas vezes com marcas amarelas e de vários coloridos no verso. Apresenta flores relativamente grandes, rosa-arroxeado e com pintas purpúreas.

C. balearicum, da ilha de Majorca e outras da região, floresce de setembro a outubro. As flores, de delicado tom branco-rosado, apresentam a garganta cor-de-rosa e um leve perfume.

Primavera e verão
Os cuidados de verão reduzem-se ao mínimo, uma vez que o principal período de atividade da planta concentra-se entre maio e setembro. Do final da primavera até meados do outono, o ciclame atravessará a época de dormência. Logo que as hastes secarem, arranque-as do cormo. Se você deixar tocas, eles tenderão ao apodrecimento. Por isso, no momento de tirar as hastes, procure fazê-lo bem rente ao cormo. Para ter certeza de não danificar a planta, espere que os pecíolos e pedúnculos sequem por completo para arrancá-los.

Durante a época mais quente, apenas umedeça o solo à volta do cormo. Só aumente a quantidade no momento em que a planta rebrotar. Equilibre as regas de verão para não encharcar o composto e nem ressecá-lo.

Outono e inverno
O segredo para se obter um belo exemplar consiste na dosagem correta das regas. Coloque o vaso sobre um prato com água e deixe-o absorver o que necessita, durante vinte minutos. Passado esse período, jogue a água restante fora. A água que evapora dos seixos nos momentos mais quentes do dia atinge folhas e flores, refrescando-as. Se você regar o ciclame por cima, correrá o risco de molhar excessivamente a depressão do cormo, o que causará o apodrecimento pela base.

Os botões devem aparecer no fim de março ou em abril, numa sucessão de flores que durará até outubro. Nessa época de crescimento, deixe a planta em ambiente com cerca de 10ºC a 15°C e boa iluminação, evitando o sol direto, a fim de que as flores não feneçam muito depressa. Adube com fertilizante líquido a cada duas ou três semanas, para auxiliar o desenvolvimento do exemplar.

Esse gênero aprecia um pouco de ar fresco e de umidade enquanto estiver florescendo. Remova qualquer folha ou flor que morrer, dando uma rápida girada em sua haste, de forma que ela se quebre junto à superfície do cormo.

No final da primavera, quando o exemplar inteiro começa a se extinguir, diminua aos poucos a quantidade de água fornecida à planta. Assim, evita-se um crescimento temporão, ajudando-se o inicio do período de dormência. Daí em diante, molhe o composto apenas para que não resseque.

Depois da florada, quando já não houver mais folhas, e se o exemplar estiver muito apertado no vaso, proceda ao replantio. Talvez você precise trocar os recipientes todos os anos, mas só o faça quando as raízes realmente estiverem amontoadas. O ciclame prefere um pouco de aperto para florescer. Utilize terra adubada – com substratos preparados ricos em matéria orgânica – sobre uma boa camada de pedregulho, para melhor drenagem e sempre em locais protegidos.

Propagação
Quando se tem bastante prática em jardinagem, torna-se possível conseguir ciclames por sementes. Semeie de janeiro a março. Mantenha a sementeira entre 18ºC e 24°C, em local muito sombreado e quente. Umedeça o solo de leve; as germinações devem aparecer no prazo de cinco a seis semanas. Transplante as mudas para vasos individuais de 5 cm, umedeça o composto e deixe-os entre 15ºC e 18°C. Vá trocando o tamanho dos vasos assim que as raízes crescerem demais. Por volta de novembro, os exemplares devem estar em recipientes com 10 a 15 cm de boca. Adube a cada seis semanas. Depois de abril, trate a planta como adulta.

Ao dividir um cormo, remova a terra de suas raízes.
Deixe brotos de folhas nas duas metades. Pulverize o corte com enxofre.
Plante cada metade em vasos separados e mantenha-as em local fresco.

Problemas e soluções
O excesso de água pode levar à descoloração das folhas e, no final, ao apodrecimento das raízes, do cormo e dos caules. Deixe a planta em local mais seco e arejado; corte as partes afetadas e molhe o ciclame com o método do prato com água, nunca diretamente no solo.

Folhas murchas e amareladas revelam que o ar está seco e a temperatura muito alta, ou que a planta permaneceu por longo tempo ao sol. Mude-a para um lugar de meia-sombra que, porém, possua claridade. Deixe o solo úmido e à temperatura de 15ºC a 18ºC.

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lágrimas-de-bebe

A Lágrima-de-bebe é uma planta que se pode chamar de ótima forração. Originária da Córsega e da Sardenha, no Mediterrâneo, passou ao cultivo em várias partes do mundo, desde que o clima não apresente invernos muito rigorosos.

A espécie Helxine soleirolii revela-se uma planta rasteira e pendente. Produz enorme quantidade de folhas minúsculas, verdes e brilhantes, que nascem em ramos extremamente finos e delicados. Com desenvolvimento muito rápido, logo forma uma espessa camada de folhagem, semelhante a um tapete de folhas miúdas. Os mais observadores notarão que ela possui flores diminutas e esverdeadas nas junções das folhas. Os exemplares prestam-se a forrações e, quando plantados em vasos largos e rasos, logo tomam conta de todo o solo, pendendo pelas bordas do recipiente, o que os torna perfeitos para vasos suspensos.

Primavera e verão

Para obter plantas fortes e saudáveis, recomenda-se a divisão do exemplar na primavera. Reenvase num recipiente maior, raso, com um composto feito com partes iguais de terra e turfa.

Fácil de cultivar, o gênero exige poucos cuidados. O fator mais importante consiste em manter o solo umedecido o ano inteiro, o que requer regas regulares. As plantas até gostam de um composto saturado e suportam o fato de o vaso ficar mergulhado em água, de vez em quando. Sobrevive tanto à sombra quanto sob sol forte, desde que as raízes sempre estejam molhadas.

Outono e inverno

As variações de temperatura não perturbam o exemplar, mas as regas devem ser adequadas. Invernos rigorosos, com geadas, exigem um corte nas regas para evitar que o sistema radicular gele.

Propagação
Retire a planta do vaso e divida a touceira em quantas mudas preferir, plantando-as em vasos individuais. Faça a divisão de preferência nos meses da primavera, mas, se desejar, pode dividir o exemplar em qualquer época, desde que não danifique as raízes. Mantenha o composto úmido, com regas regulares. No início, as mudas parecem perder o viço, mas, passado algum tempo, vão se fortalecendo até que apresentem o mesmo vigor da planta original, tomando o vaso inteiro.

Problemas e Soluções
Essa planta quase não apresenta problemas, se receber regas regulares. Com solo ressecado, pode até morrer. Dificilmente aparecem infestações de pragas.

Cuidados na compra
Torna-se muito difícil arrancar ervas daninhas do meio da densa folhagem; por isso verifique na hora da compra se não há alguma entre as folhas miúdas da planta.

Espécies
A Helxine soleirolii tornou-se uma das formas mais cultivadas. Trata-se de uma planta rasteira e pendente, que logo fica compacta, criando um tapete de folhas miúdas.

A ‘Aurea’ tem folhagem esbranquiçada ou amarelada e, como a espécie, cria uma densa massa de folhas miúdas.
Há também uma variedade incomum, a ‘Argentea’, disponível em especialistas, compondo uma bela miniatura com os mesmos hábitos e crescimento da espécie e diferenciando-se pela folhagem prateada.

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petúnias pendentes

Em primeiro lugar, flores na floreira da janela ou na jardineira da sacada só terão um resultado satisfatório se escolher as espécies adequadas de acordo com a incidência de luz solar.

Aqui vão algumas dicas de como montar vasos e jardineiras:

1 – Local de muito sol - Plante petúnias, gerânios, lanterninha-chinesa ou ixoras;
2 – Local de sombra uma parte do dia - Plante brinco-de-princesa;
3 – Local de muita luminosidade, mas nada de sol - Escolha o lírio-da-paz;
4 – Local onde venta muito - Esqueça as petúnias.

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

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Abutilon striatum

Com cliclo de vida perene, as espécies do genêro Abutilon, originarias de zonas tropicais e subtropicais da América do Sul, desenvolvem-se rapidamente, tornando-se vigorosos arbustos de textura semi-lenhosa, de ramagem ramificada e escandente, que podem alcançar de 2 a 3 metros de altura quando conduzidas como trepadeiras sobre um suporte adequado, como treliças e cercas, ainda mais quando colocadas em jardins ou jardineiras amplas.

Apresentam folhas cordiformes, alongadas e verdes, com margens serrilhadas. A floração pode se estender durante todo o ano de forma esparsa, mas é mais intensa na primavera e verão.
Os ramos são recurvados para baixo, como se estes fossem pesados.

As flores têm um formato peculiar, sendo popularmente comparadas a sinos, lanternas-chinesas e balões. Elas apresentam cálice vermelho, pétalas amarelas, e são pendentes.

Algumas variedades possuem folhas manchadas de amarelo. Produzem belas flores pendentes, que aparecem especialmente no verão. Se a planta for cultivada em ambientes quentes, poderá florescer o ano todo, com flores brancas, amarelas, alaranjadas, cor-de-rosa e vermelhas, resultantes de hibridizações.

Entre as variedades de maior efeito decorativo estão as que possuem flores de um amarelo intenso ou aquelas de tonalidade vermelho-alaranjada.

A. vitifolium cresce até 2,5 m; tem folhas verdes aveludadas e flores bem abertas.

Plantadas em vasos, atingem a altura média de 1,5 m, podendo crescer ainda mais quando colocadas em jardins ou jardineiras amplas. Seus ramos delgados sustentam várias folhas de recortes marcantes e coloração verde-escuro.

A. megapotamicum apresenta pétalas amarelas com um exuberante cálice inflado e vermelho. Suas folhas são alongadas.
Sua utilização paisagística é ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, maciços ou renques. Adaptam-se, também, ao plantio em cestas suspensas evidenciando as flores pendentes.

Podem ser cultivada em todo o território brasileiro, sem problemas com o clima e são tolerantes a geadas fracas.
Suas flores produzem néctar e são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.

Primavera e verão
Todos os anos, em setembro, replante seu abutilon de vaso, em mistura nova, antes que comece o crescimento ativo. Mantenha o vaso úmido e não deixe a terra em torno da planta secar completamente, se ela estiver no jardim. Nos períodos de calor, as espécies cultivadas dentro de casa devem ser pulverizadas com água todos os dias.

Desenvolvem-se melhor à temperatura de 10 a 15°C. Quanto mais intenso o calor, mais ar fresco necessitam, em especial se cultivadas em ambiente abafado. A planta absorve com rapidez uma grande quantidade de nutrientes. Por isso, deve ser adubada a cada duas semanas com um fertilizante de boa qualidade.

Durante todo o ano, e em especial no verão — época de maior crescimento — procure colocar seus abutilons em lugares onde recebam bastante luz, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Ambientes sombreados demais prejudicam o desenvolvimento dessa planta. Quando cultivadas em vasos, devem ser colocadas ao ar livre para receber iluminação.
Efetue a poda na primavera, para que a planta fique bem formada. Corte os brotos laterais pela metade e amarre o caule a um suporte de bambu.

Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra. Aprecia o clima ameno, podendo ser cultivadas em regiões subtropicais, mediterrâneas ou tropicais de altitude. Adubações semestrais estimulam intensas florações. Multiplica-se por estaquia.

Abutilon thompsoii possui folhas verdes e é a única espécie sem folhas pilosas. Necessita de muita luminosidade para a folhagem ficar viçosa. Suas flores têm colorido avermelhado e nascem de setembro a março, em regiões quentes e amidas. É uma exuberante folhagem para pátios e jardins. Com podas adequadas esta espécie cresce rapidamente.

Outono e inverno
Pode ser feita uma segunda poda no outono, para estimular o crescimento arbustivo.
e obter uma folhagem mais compacta.
Caso você more em região muito fria no inverno, com temperatura abaixo de 5°C, sua planta poderá perder as folhas. Proteja-a com plástico transparente e não adube até o desenvolvimento recomeçar, por volta de setembro.
Durante os meses frios, regue apenas para manter o solo úmido: caso a terra seque completamente, a planta poderá morrer.

Propagação
A planta pode ser propagada por meio de estacas de galho feitas entre setembro e outubro. Com uma faca afiada, corte 12 a 15 cm de cada ramo superior. Plante as estacas numa mistura de terra argilosa e areia, e mantenha-as em local quente e bastante ventilado, pois assim soltarão raízes dentro de poucas semanas. Umedeça a mistura constantemente.
Quando as mudas brotarem, transplante cada uma delas para um vaso de barro ou um recipiente de plástico. Se preferir, adquira sementes em lojas especializadas ou em viveiristas (aproveite para pedir algumas dicas) e semeie no próprio jardim ou em caixotes cheios de composto orgânico com areia.
A germinação ocorre a uma temperatura média de 21°C, tanto no chão quanto em sementeiros.

Cuidados na compra
Procure adquirir plantas viçosas e com bastante ramagem. Evite os exemplares muito “espinhados”, a não ser que possa podá-los de imediato. Descarte também os que pareçam ressecados e os plantados em misturas secas.

Problemas e soluções:
Quase sempre imunes a pragas, as plantas do gênero Abutilon têm cultivo fácil. O único problema é o pulgão.
Para exterminá-lo, pulverize com inseticida ao ar livre, para evitar a inalação de gases tóxicos.

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