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Planta perene, semi-herbácea, com 0,30 a 1,0m de altura, originária da América do Sul.

Suas folhagens são muito ornamentais, com folhas grandes e verdes. As inflorescências são espigas, protegidas por folhas modificadas (espata) de cores diversas (vermelha, rosa ou branca)

A flor do antúrio, na verdade, é bem pequena, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete. A parte colorida e exótica, que normalmente achamos que é a flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e espata do antúrio – a bráctea colorida, ou a folha modificada. As verdadeiras flores do antúrio são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.

Esta peculiaridade é um artifício da natureza: quando as flores são pouco significativas, a natureza produz folhas modificadas ou brácteas coloridas para atrair insetos e outros agentes polinizadores. Isso também ocorre com as flores do bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) e da primavera (Bougainvillea spectabilis), por exemplo.

Mas o antúrio não impressiona apenas pela beleza da inflorescência. Suas folhas em formato de coração (codiformes), que variam de tamanho dependendo da espécie, são extremamente exóticas. Em algumas espécies, podem ser até mais atraentes que as inflorescências, bons exemplos disso são o Anthurium crystallium e o Anthurium magnificum que apresentam as nervuras em tons contrastantes, resultando em verdadeiros desenhos nas folhas.

Pertencente à família das Aráceas – que reúne cerca de 600 espécies, todas originárias da América Tropical – o antúrio é uma das espécies mais famosas da família. Suas espatas podem apresentar cores que vão do mais puro branco até o vermelho intenso, incluindo vários tons de rosa, salmão, verde e até marrom.

Algumas espécies são bem populares no Brasil, como o Anthurium andreanum – chamado de “paleta-de-pintor” e o Anthurium scherzeranum, conhecido como “flor-de-flamingo”, por apresentar a espádice recurvada, lembrando a forma do flamingo.

Cultivo
Quem deseja cultivar antúrios, pode ficar tranquilo, é uma planta de fácil cultivo, que não dá trabalho e nem requer muitos cuidados. O primeiro passo é escolher um local sombreado para a planta, pois o excesso de sol é prejudicial ao antúrio. Procure deixar a planta à meia-sombra, isto é em locais com boa luminosidade, mas sem que receba os raios solares diretamente.

O antúrio é uma planta tropical muito tradicional do paisagismo brasileiro. Seu significado está relacionado ao luxo, à autoridade e à exuberância. Imponente, essa bela flor é capaz de se adaptar aos mais diferentes ambientes e, quando bem-cuidada, pode florir no ano todo.

Além de fazer sucesso em arranjos de mesa e decorações de eventos, o antúrio pode ser plantado no solo, em canteiros ou vasos, e são ótimas pedidas para incrementar a sala, o terraço ou o jardim. Os cuidados com a planta são simples, mas o resultado é de encher os olhos.

A flor do antúrio não é exatamente o que costumamos considerar. Na verdade, a flor desta planta é bem pequena, são apenas aquelas bolinhas ou pontos amarelados que nascem na espádice, aquela espiga central. A parte colorida, que costumamos chamar de flor, é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice, ou espiga, e a espata, folhas modificadas pela própria natureza para atrair insetos e outros agentes polinizadores.

As cores dessas inflorescências vão do branco ao vermelho, incluindo o rosa, o salmão, o verde e o marrom. As folhas do antúrio também chamam muita atenção. As folhas costumam ser grandes e largas, e o formato lembra um coração. Além da enorme diversidade de cores, é possível encontrar inúmeros tipos de antúrio. Uma das principais diferenças é o tamanho. No mercado, tanto podemos encontrar esse tipo de planta com 20 cm de altura, quanto outras que atingem 1,5 m.

Beleza e durabilidade
A exuberância do antúrio costuma ser bastante explorada nos arranjos florais e nas decorações de eventos. Mas este não é o único motivo. A flor tem grande durabilidade. Quando bem-cuidado, um arranjo de antúrio verde, por exemplo, pode continuar praticamente intacto após 20 dias.

A beleza dessa flor é bastante utilizada nos enfeites exóticos e nas festas temáticas. Os arranjos com antúrio ficam muito bonitos, chamam a atenção. Em uma festa oriental, por exemplo, são indispensáveis. E, para os arranjos mais delicados, basta variar a cor e o tamanho. Os antúrios brancos, ou em tons de rosa, podem combinar com outras flores e formar um visual harmonioso.

Cuidados no cultivo
O cultivo do antúrio não é complicado. A planta pode florir no ano inteiro, e apenas alguns itens precisam ser considerados. Luminosidade: por se tratar de uma planta de meia-luz, o antúrio precisa ser plantado, preferencialmente, em um local de boa luminosidade, mas sem luz direta do sol. Caso o plantio seja em vaso, vale deixar perto da janela. Pouca luz do sol pela manhã, ou no fim da tarde, é desejável.

Solo: quando plantar ou replantar, a mistura ideal é a seguinte: uma parte de terra comum de jardim, outra parte de terra vegetal, e duas partes de composto orgânico. O ideal é transplantar a planta anualmente, para retirar o excesso de minerais que não foram absorvidos. Priorize os vasos de barro.

Água: o antúrio gosta de umidade.
Regue com abundância uma vez por semana. No caso dos vasos, evite deixar água no prato. Isso faz com que as raízes fiquem encharcadas e apodreçam. Quando possível, coloque o vaso na chuva. Nos dias mais quentes, borrife água nas folhas com o auxílio de um pulverizador para manter o brilho.

Toda a planta é tóxica e seu princípio ativo é o Oxalato de cálcio.
Sintomalogia: A mastigação da sua folha provoca irritação e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe. Nos casos mais graves, pode causar náuseas e vômitos, sensação de queimação, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Tratamento: O tratamento inicial dos sintomas é feito com a ingestão de leite e água e medicação sintomática.

janela e castelo

árvores

Algumas dicas para você cultivar árvores outonais:

Clima: Temperado. Também se adaptam ao tropical, sem sofrerem tantas variações de cor.

Adubação: A cada 3 meses, adubar a planta com NPK de formulação 10-10-10 (exceto no inverno). A adubação de árvores, deve ser feita em pequenas covas abertas na linha de projeção da copa sob o sol do meio-dia.

Solo: O pinheiro do brejo gosta de solo úmido. As outras árvores outonais, por sua vez, não são exigentes em relação ao solo.

Regas: Necessárias apenas nos primeiros meses após o plantio.

Todas as árvores outonais dão flores. Nos plátanos, liquidâmbares, e pinheiros do brejo, elas são quase imperceptíveis e ficam em cápsulas arredondadas. Quando caem, deixam abertos os poros, por onde sairão às sementes. Quanto aos áceres, tem flores aladas.

As árvores outonais podem ser multiplicadas por sementes, mas o crescimento por este processo pode ser bastante lento. Após a semeadura, algumas dessas espécies podem levar 2 anos ou mais para chegar aos três metros de altura.

Para algumas espécies, existem alternativas mais rápidas de propagação. Os plátanos e áceres, por exemplo, podem ser facilmente multiplicados por estaquia, ou alporque. Já o liquidâmbar apresenta uma forma específica de propagação: Muitas de suas raízes (superficiais) produzem gemas e brotam.

Primeiramente, corta-se a raiz rente ao broto, sem retirá-lo da terra. A partir daí, conforme o broto se desenvolve separadamente da planta, ele gera novas raízes. O enraizamento ocorre em cerca de 4 meses, quando se pode retirar a muda do local em que está, e replantá-la no local definitivo.
A melhor época para isso é o final do inverno.

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acacia

As acácias, plantas perenes e de folhagem sempre verde, desenvolvem-se até atingir o porte de uma árvore grande, quando plantadas no chão. Mas caso você queira cultivá-las em vasos (grandes), tornam-se belos elementos para a decoração de interiores.

Por exemplo, a Acacia dealbata presta-se ao cultivo dentro de casa, pois aceita processos de manipulação que a mantêm pequena, dando a impressão de possuir densa folhagem. Com podas constantes e em períodos corretos, as folhas nascem com tamanho vigor que chegam a esconder os galhos esbranquiçados. Nas extremidades dos ramos, surgem vistosos cachos de pompons amarelos, sutilmente perfumados.
Suas folhas apresentam colorido cinza-prateado e atingem até 23 cm de comprimento. As flores desabrocham de junho a setembro.
A planta deve ser colocada ao ar livre durante os meses de dezembro a março, a fim de ganhar força, sob a luz direta do sol. Verifique se o local não está exposto a alguma corrente de ar frio.

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A Acacia armata possui os ramos mais novos cobertos por uma folhagem erde escuro e flores agrupadas em inflorescências capituliformes que lembram pequenos pompons, que desabrocham no fim da primavera e no verão. As flores nascem rente ao caule e têm grande efeito na decoração de interiores.

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Acacia drummondii é uma espécie delicada e pouco compacta. Tem folhas verdes ou azul-acinzentadas. As flores amarelo-douradas desabrocham em plena primavera.

Acacia drummondii
Acacia baileyana, similar da A. dealbata, tem folhas prateadas e as mesmas flores em pompom. Quando adulta, torna-se um elegante arbusto, de esplêndida floração.

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Primavera e verão
Em agosto ou setembro (ou mais tarde, se a florada ainda estiver viçosa), você deve trocar a terra das acácias que estiverem em vasos. Depois que as flores murcharem, faça uma poda para que a planta encorpe. Dessa maneira, você garante o crescimento controlado da acácia e obtém um exemplar com formato mais arbustivo. Assim que o tempo esquentar, comece a regar com maior freqüência e deixe o ambiente mais ventilado. Adube quinzenalmente, de novembro a fevereiro.

Outono e invernoRegue
apenas para umedecer os vasos; as plantas de jardim não precisam de água nesse período. A espécie A. dealbata floresce no inverno com temperatura média de 10°C. O frio intenso retarda a floração.

Propagação
Semeie em uma mistura de terra argilosa, composto orgânico e areia (em partes iguais), em covas com aproximadamente 6 mm de profundidade, no mês de setembro. Mantenha a sementeiro úmida e sob sol indireto, a uma temperatura média de 21°C. A planta germina e cresce rapidamente. Ao final de um ano, o exemplar deverá atingir de 15 a 20 cm de altura.

Também se pode propagar a planta por meio de estacas semi-lenhosas, de uns 7 cm, cortadas em lareiro ou fevereiro. Enterre-as numa mistura de terra e areia e cubra com plástico transparente. Mantenha a umidade, e as mudas enraizarão em poucas semanas. Exemplares adultos de A. dealbata desenvolvem ramos-ladrões na base da planta: ramos que brotam das raízes e competem com a planta já estabelecida. Corte-os e deixe-os enraizar da mesma forma como se faz com os galhos podados.

Problemas e soluções
Poucas pragas atacam a acácia. Eventualmente, pode ser infestada por pulgões nos ramos novos. Se isso acontecer, pulverize a planta com um inseticida doméstico.

florzinhas e beija-flor

Agapanto (2)

O Agapanto é uma planta da família Liliaceae, de fácil cultivo, necessita de pleno sol e umidade média.
Prefere jardineiras ou vasos grandes, onde logo gera novos rebentos. Também fica bonito como cercadura de canteiros ou de alamedas, fornecendo-lhes uma moldura colorida, na época da floração, a partir de novembro.
Suas folhas são compridas, atingindo até 90 cm conforme a espécie. Produz uma longa haste, em cuja extremidade desabrocha uma umbela composta de trinta ou mais flores, que podem ser brancas ou azuis, em tonalidades que variam de azul-pálido até azul-arroxeado. O formato das flores faz lembrar o de uma corneta.
Se você plantar duas a três mudas juntas, dentro de um ou dois anos terá uma vistosa touceira, pois o Agapanto desenvolve-se melhor quando agrupado.

O Agapanthus campanulatus e o grupo de híbridos conhecido como Headbourne constituem espécies muito populares na Europa. Possuem raízes grossas e suas folhas caem no inverno, só voltando a brotar depois de um período de dormência, quando o tempo começa a esquentar.

Primavera e verão
A melhor época para o plantio, em regiões de inverno rigoroso, é depois que passam os perigos das geadas ou nevadas. No começo da primavera ou um pouco antes, se a intensidade do frio já diminuiu, aproveite para envasar as plantas recém-adquiridas ou para desmembrar aquelas que estão muito amontoadas.
Coloque as grossas raízes da planta a 8 cm de profundidade, para um vaso de 20 cm, ou dois exemplares em um recipiente de 25 cm. Empregue um bom composto orgânico, misturando três partes de terra, uma parte de esfagno e uma parte de areia, para obter um meio ideal de drenagem.

Faça uma camada de material para o dreno no fundo do vaso com, por exemplo, cacos de potes de barro quebrados, impedindo o acúmulo de água. Coloque a planta em local sombreado e protegido, de preferência próximo a uma parede voltada para o sul ou para o oeste.
Regue pouco até que apareçam os brotos. Depois, mantenha o composto sempre úmido, mas cuide para não encharcá-lo. Durante o tempo quente e seco é necessário uma rega mais frequente. Se as plantas estiverem em uma estufa ou local similar, facilite a entrada de ar fresco.

Adube a cada duas ou três semanas, com fertilizante líquido, depois que os brotos aparecerem. E, para uma boa florada, será necessário realimentar a planta assim que os primeiros botões surgirem.

Outono e inverno
Proteja seus Agapantos contra o frio muito intenso. Quando estiverem em vasos, recolha-os para um lugar mais fechado, onde possam ficar abrigados. Se forem plantados no solo e em sua região costuma gear, cubra-os com folhas de jornal ou com plástico maleável, durante a noite.

As espécies de folhas caducas, que se renovam anualmente, parecem morrer no final do outono. Essas espécies são muito sensíveis e, quando faz muito frio, a superfície do solo onde estão plantadas precisa de proteção, para que as raízes não sejam danificadas. Nesse caso, utilize uma camada de palha, de folhas secas ou de turfa sobre a terra e cubra tudo com um plástico. Dessa maneira, assegura-se não só a proteção das raízes, mas também o mínimo de umidade que a planta requer durante um inverno rigoroso. Bem protegidos, os exemplares sobrevivem durante o período em que ficam dormentes e voltam a brotar. Qualquer espécie de agapanto, no inverno, quase não necessita de água, bastando manter a terra levemente úmida.

Propagação
O método mais fácil consiste em dividir as touceiras já adultas quando o tempo começar a esquentar. Entretanto, os agapantos florescem melhor quando ficam ligeiramente amontoados, em vasos ou no chão. As plantas desmembradas podem demorar cerca de um ano para desabrocharem novamente.

Embora o cultivo também seja possível a partir de sementes, levará no mínimo dois anos para que comece a florescer. Outra desvantagem observada nos exemplares semeados revela-se na falta de viço e na variedade de cores mescladas que se obtém.

Problemas e soluções:
-
Água demais pode apodrecer a raiz e matar a planta.
- Em ambientes fechados, verifique se há cochonilhas e retire-as com a mão, limpando a folha com uma mistura de partes iguais de água e álcool.
- Ao ar livre, procure lesmas e caracóis. Coloque o pesticida próprio, na base da planta.

Cuidados na compra:
Os agapantos preferem não ser perturbados depois do plantio. Assim, quando comprar uma planta adulta, dê preferência ao exemplar mais encorpado, não se importando se o vaso estiver cheio de raízes.


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