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Euonymus
O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis dentro de casa (se for o seu caso) é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando  que as raízes respirem mais facilmente.

À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Mesmo  que a você erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender.

Água na dose certa
Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades.
Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela
. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes,. Para não errar na dose, veja algumas dicas:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco;
• Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos;
• Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem;
• Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso;
• Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar.
Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso vai criar um microclima apropriado.
Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas  não se recuperam e chegam a morrer. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão. Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante:  coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

O preparo da terra
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes:
1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal);
1/3 de terra comum e  1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.
Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro  item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias,  que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes:
2/4 de húmus;
1/4 de terra e 1/4 de areia.
Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar  melhor os nutrientes do solo:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luz garante o verde
A luminosidade garante o verde das folhagens, sem as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam.
É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de morrerem. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes.
Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
• A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
• Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Cuidados ao podar
A remoção de partes da planta só deverá ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é  conhecida como poda de limpeza. No caso de plantas  lenhosas que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa  (Aloe vera) ou própolis em gotas. Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento  de fungos.

Adubações
Para adubações você vai precisar dos três elementos básicos para ter um solo sadio, então use o NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados,  em fontes naturais. O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha.

Você  pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Não use cinzas de churrasqueiras, elas contêm muito sal e prejudicam as plantas.

Outras dicas para uma adubação correta
• Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
• Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
• Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

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Scuticaria_itirapinensis
- Fibra de coco
a) Deve ser peneirada antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó.

b) No tanque ou balde coloque a fibra de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar).

c) Retirar o a fibra apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco.

d) Guardar a fibra, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usá-la de imediato.

e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

- Casca de pínus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.

b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.

c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (cebola), depois passar em água limpa.

d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.

e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

- Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.

b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.

c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.

d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

- Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).

b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (Ph).

c) Dar nutrientes à planta (potássio K – 15%) e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P).

d) O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento.

e) O fósforo (P) incentiva a floração e frutificação.

f) O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

girassóis

hortelã

Existem plantas que possuem a característica de repelir agentes nocivos e outras que servem de abrigo aos inimigos naturais de insetos e organismos nocivos às orquídeas. Em um ecossistema equilibrado, isso ocorre de forma natural.

Devemos procurar saber quais plantas necessitamos ter em casa a fim de controlar os insetos que nos trazem mais problemas em nosso orquidário. Por exemplo: a hortelã repele formigas. Então, quem tem problemas com formigas deve plantar um canteiro de hortelã em posição estratégica, evitando, assim, a aplicação sistemática de defensivos químicos agressivos. O Gergelim repele saúvas e deve ser plantado ao redor das plantas. A Cebolinha verde repele vaquinha e combate pulgões e lagartas. Deve-se cortar e curtir em água por 10 dias e depois aplicar.

Iscas, Armadilhas e Barreiras
- Armadilhas coloridas:
Têm-se utilizado com sucesso estas armadilhas para o combate de alguns insetos. Aproveitando a afinidade destes por determinadas cores, instalam-se placas coloridas impregnadas de adesivo. Os insetos são atraídos e ficam aderidos à placa. Placas amarelas atraem insetos em geral. Placas azuis atraem tripes.

- Barreiras físicas:
Um exemplo típico de barreira é contra formigas. Uma faixa de adesivo ou uma camada de graxa impedirá o avanço delas. Telas impedem o ataque de mosquitos, borboletas, etc.

- Feromônios:
São substancias que geralmente funcionam como atrativos sexuais, capazes de atrair insetos até a armadilha. Considerando que estas substâncias são específicas, isto, é, atraem apenas um determinado inseto, têm a vantagem de deixar livres os inimigos naturais desta praga.

- Controle biológico:
O controle biológico consiste na aplicação de seres predadores, geralmente vírus e fungos, dos agentes causadores das pragas e doenças. É uma prática de sucesso em países desenvolvidos e está em pleno avanço no Brasil.

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antúrios

Os antúrios são plantas resistentes que se dão bem tanto em interior como em ambientes externos, desde que fiquem à meia sombra, áreas quentes e úmidas. Mas às vezes, podem ficar com as folhas secas, manchadas ou até serem atacados po alguma praga. Por isso, fique atenta para solucionar os problemas mais comuns logo no início e ter sempre antúrios viçosos e bonitos enfeitando sua casa.

Folhas amarelas
Aparecem quando a planta está em lugares úmidos e frios. Mude o vaso para um local mais quente, arejado e diminua a frequência das regas.

Manchas marrons nas folhas
São consequência da presença de fungos. Corte as folhas mais atacadas e faça aplicações de fungicidas para eliminar o fungo totalmente, impedindo que a doença se espalhe para outras plantas.

Pontos brancos nas folhas
Normalmente são as cochonilhas lanosas que costumam atacar os antúrios. Remova-as com um cotonete embebido em álcool, tomando o cuidado de não encostar nas folhas para que elas não fiquem queimadas. Se a planta estiver muito atacada, aplique um inseticida específico, de acordo com as indicações do fabricante.

Folhas secas e quebradiças
E sinal de pouca umidade no solo e no ar. Aumente a frequência das regas, molhando o vaso sempre que a superfície do solo ficar ressecada, e borrife a folhagem, principalmente nos dias mais quentes.

Folhas novas pequenas
Quando os novos brotos ficarem pequenos e frágeis é indício de falta de adubo. Afofe a terra, complete o vaso com composto orgânico e faça adubações periódicas para manter o solo fértil.

Raízes expostas
A planta precisa ser mudada para um vaso maior. Aproveite a ocasião para renovar a terra do vaso com uma mistura própria para antúrios: uma parte de terra, uma de composto orgânico e uma de esterco de curral bem curtido.

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