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É Impossível não se encantar pela beleza e formas exóticas das orquídeas.
A variedade também impressiona: são mais de 35 mil espécies e cerca de 150 mil tipos híbridos, o que faz da família das orquidáceas uma das maiores do mundo vegetal.

Além disso, aproximadamente 90% delas são epífitas, ou seja, desenvolvem-se apoiadas sobre troncos.
Portanto, se tem o privilégio de ter um amplo jardim em casa, pode optar por fixá-las nas árvores.

Além de favorecer o desenvolvimento da planta, terá como bônus uma área verde com flores coloridas e exuberantes.

Como plantá-la
É muito simples plantar este tipo de flor. Primeiramente, é preciso selecionar um local iluminado, mas que não receba luz solar direta.

Retire a planta do vaso com cuidado para não partir as raízes. Para facilitar a remoção, umedeça o vaso com um pouco de água.

O ideal é realizar o transplante em épocas chuvosas, pois a umidade do ar ajudará a enraizar melhor as raízes, durante o fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.

Coloque as raízes na árvore, forme uma capa com musgo e amarre-as com uma fita muito estreita.

É aconselhável colocá-las, pelo menos, a uma altura de 1,5 m para evitar doenças causadas por pragas.

A plantação está feita. O próximo passo é garantir a saúde da orquídea. Para isso deverá regá-la sempre na altura das épocas de seca, mas sem exageros para que a umidade excessiva não cause o desenvolvimento de fungos.
Poderá também adicionar adubo químico foliar, semanalmente.

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1- Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água, a menos que o vaso seja do tipo raso e de barro. Nesse caso, um pedaço de tela será suficiente, para proteger a abertura do vaso contra lesmas e outros bichos.

2- Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o pó de fibra de coco num balde com água para dispersar o pó. As raízes necessitam de arejamento.

3- Certas orquídeas progridem na horizontal, Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o substrato para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d´água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz ira roçar o substrato, secar e morrer. Coloque também luma estaca de bambu para melhor sustentação.

4- Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de coquim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. Walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5- Orquídeas monopodiais (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocadas em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes, mas também as folhas com água adubada bem diluída.

Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente vem largo como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária para a planta toda. Não se esqueça de que tanto o recipiente quanto o vaso devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

Observação: Se plantadas em vasos de coquim, a rega pode ser mais espaçada. Devem, por exemplo, estar protegidas contra o tempo de chuva prolongadas, para evitar o excesso de umidade. Quando perceber que o substrato está seco molhe a planta.

Materiais Necessários
Procure ter à mão os materiais necessários para um plantio ou replantio adequado:

1. tesoura de poda: para corte de raízes mortas (são escuras e ocas).

2. Maçarico a gás: Para esterilizar o instrumento de corte a fim de evitar a transmissão de viroses e outras doenças.

3. Pinça: Auxilia na limpeza e retirada do substrato antigo.

4. Etiqueta de identificação: todas as orquídeas devem estar devidamente etiquetadas, para facilitar à identificação, constando, se possível a procedência, a data de replantio e época de floração. Assim, se na mesma época a planta não florir, é sinal de que algo está errado com o cultivo.

5. Estaca de sustentação: São indispensáveis para orquídeas com hastes longas, como Oncidium, Phalaenopsis e Cymbidium. Há estacas de arame, plástico e bambu.

6. Amarrilho: È Usado para fixa a haste floral na estaca de sustentação.

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Veja abaixo vários locais onde elas podem ser cultivadas.

O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.

Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.

Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umideça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor.

Mas lembre-se, para que sua vanda floreça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

O material muito utilizado em orquidários são são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

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Dendrobium-Kingianum
São mais de 35mil espécies já descritas. Suas dimensões são as mais variadas: desde pequenas plantas com flores do tamanho da cabeça de um alfinete até plantas que chegam a três metros de altura.

O que são?
A orquídea é a única flor, no reino vegetal, que tem fundidos, os órgãos de reprodução masculino e o feminino, num único segmento floral, chamado coluna ou gynostemium.
A família das orquídeas é, provavelmente, a maior família das angiospermas. Foram já descritas, até a atualidade, mais de 25000 espécies e produzidos outros tantos híbridos, por cruzamento de formas espontâneas e cultivadas.

Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, até plantas com mais de três metros de altura, capazes de produzir hastes florais de comprimento superior a quatro metros. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.

Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistoso; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.

Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, como resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos). Este conjunto caracteriza uma orquídea.

A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização.

Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes.

Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como o pó de talco. O número de políneas encontrados numa flor de orquídea é um dos importantes meios de classificação.

Habitat
Variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais. Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes.

Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância. Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinqüenta espécies diferentes.

É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas. Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais freqüentes em altitudes entre 500 e 2000 m.

De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Quais seus tipos?
Epífitas – nessa categoria se incluem a maioria das orquideas na natureza (cerca de 90%), onde se desenvolvem sobre troncos e galhos de árvores. Apesar de vegetar nos troncos das árvores, não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Rupícolas – se adaptaram a viver sobre encostas rochosas e pedras. São conhecidas também como litófilas.

Terrestres – são as que vivem como plantas comuns na terra (Ártico e das regiões temperadas).

Hábitos Vegetativos
Simpodiais (com brotação lateral)
são dotadas de um rizoma (caule), que vai se estendendo sobre o suporte, como que rastejando, produzindo raízes que ancoram a planta, na árvore ou pedra hospedeiras, e ligando os pseudobulbos (formações que funcionam como armazéns de água e nutrientes) que lança anualmente, de onde brotam as flores.

Monopodiais (com crescimento terminal em único eixo)
São orquídeas que tem um crescimento vertical, como a grande maioria das plantas. Não têm pseudo-bulbos e produz folhas aos pares.

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