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jardim de musgos

Os japoneses os vêm plantando por séculos; de uma perspectiva religiosa, acha-se que os jardins de musgo trazem um estado mental calmo e contemplativo.

Há muitos musgos diferentes para se escolher quando for plantar o seu jardim – variedades amarelas, verdes, marrons e mesmo brancas. Alguns, como o musgo macio, são exatamente como o nome diz, enquanto musgos que crescem em pedras oferecem uma cobertura vibrante em quaisquer pedras grandes que você puser em seu jardim. Algumas plantas que nós consideramos musgo não são tecnicamente musgos, mas são classificados como hepáticas ou antóceros. Essas plantas têm aparência e comportamento similar aos musgos. Como eles são plantas não vasculares, eles não têm raízes, folhas e talos.

Por que você iria querer começar um jardim de musgos (ou simplesmente deixar os seus musgos atuais crescerem e prosperarem, se for o caso)? Aqui estão algumas boas razões.

• Em muitos casos, eles são mais calorosos do que as nossas flores e plantas ornamentais. Musgos crescem com água e pouca luz solar – boas notícias para os vários amantes de musgo que vivem em áreas temperadas com muitas chuvas por ano. A maioria das pessoas planta grama todo ano onde ela não vai crescer devido à baixa quantidade de sol; musgo cresceria facilmente ali! Se você vive em climas áridos e secos, um jardim de musgo não é a idéia mais prática de paisagismo.

• Eles não contribuem para a sua alergia a pólen. Grama e outras alergias a pólen são algumas das causas mais comuns de secreção nasal, garganta arranhada e espirros que muitas pessoas têm em meses de verão. Por que alimentar a sua alergia com o que você planta em seu quintal? Faça do seu quintal um santuário, nutrindo os musgos ao invés de matá-los em detrimento do seu gramado.

• Produtos químicos e fertilizantes que matam musgos. No país inteiro, peixes estão morrendo e as nossas águas frescas sendo cada vez mais contaminadas pelos produtos químicos que nós usamos para nutrir os nossos jardins e gramados artificiais. Químicas usadas para erradicar os musgos, assim como fertilizantes químicos usados para promover o crescimento de flores em jardins convencionais entram na água drenada da chuva e eventualmente nos rios. Ao acolher os musgos e apreciá-los por sua beleza natural, nós também podemos reduzir a poluição e manter a água e os peixes vivos e saudáveis.

• Beleza estética. Você já passeou por uma floresta depois de uma chuva e admirou as camadas brilhantes de musgos pegando um pouco de sol embaixo de uma grande árvore? Grama nunca poderia ser tão brilhante. Você pode ter o mesmo brilho no seu quintal plantando um jardim de musgos!

Alguns ambientes são melhores para o cultivo de um jardim de musgo. Primeiramente, é importante entender os princípios básicos de paisagismo.

Aqui estão algumas regras para plantar o seu jardim de musgo.
- Água. Alguns musgos podem sobreviver longos períodos secos, se recuperando rapidamente quando forem umedecidos de novo. Porém, a maioria dos musgos exige umidade e pouco sol para prosperarem. Se o local do seu jardim de musgos já tem musgos nascendo, isso geralmente é um excelente indício que o local é hospitaleiro a musgos. Uma vez que o seu jardim de musgos está prosperando, o único cuidado que ele geralmente exige é um pouco de água durante qualquer período seco.

- Sombra. Ao contrário de plantas que precisam de muito sol, musgos preferem crescer com pouco sol. Na verdade, o musgo é uma ótima adição a qualquer jardim na sombra. A maioria dos musgos se sente melhor em condições de sombra, ou pelo menos em lugares onde eles não ficam expostos constantemente ao sol. Uma quantidade moderada de sol é aceitável. Em áreas ensolaradas, você pode planejar o local do seu jardim de musgos na sombra de uma árvore grande. No hemisfério norte, é melhor plantar no lado nordeste da árvore, e o contrário é válido para o hemisfério sul. Mais uma vez, se você escolher um lugar onde já tem musgos, você terá sucesso com o seu jardim de musgos.

Se parte do seu local desejado para o jardim tem muita exposição ao sol, tente plantar nesses locais musgos que não são tão dependentes de sombra. Musgos Byrum, encontrados comumente em paredes ou frestas na calçada se adequam melhor do que a maioria dos musgos à exposição do sol. Musgo Grimmia é outra variedade a se considerar para trechos com maior exposição ao sol.

• Preparando o solo. Capine a superfície do solo e remova qualquer gramado. O musgo provavelmente matar a grama de qualquer jeito, mas remover qualquer grama presente com antecedência pode assegurar que o seu jardim de musgo cresça sem nenhuma competição.

• Transplantando o musgo. Se vocês já têm musgos crescendo no seu quintal. Sorte a sua – você pode simplesmente cortar um pedaço de emaranhado de musgo e movê-lo para o local desejado do seu jardim. Quando você transplanta um emaranhado de musgo, molhe o solo e o musgo antes de plantá-lo. Certifique-se que ele fique no mesmo nível do resto do solo em volta. Mais importante, coloque a terra bem apertada em volta e abaixo dele

Se você ainda não tem musgo no seu quintal, ou se você simplesmente quer outras variedades para embelezar o seu jardim de musgos, você pode procurar por musgos em lojas de jardinagem. Porém, os musgos ainda não são tão comuns em lojas. Mas não perca as esperanças – procure por musgos nos jardins dos seus amigos e em outras áreas públicas onde o crescimento de musgo é provavelmente não desejado (como fendas em pavimentos). Você pode até encontrar o que procura em alguns sites que vendem e enviam pedaços das variedades mais comuns de musgo.

Ao invés de enfrentar sempre uma constante batalha enquanto você tenta preservar a saúde das frágeis flores e plantas decorativas, considere a alternativa do musgo. Um jardim de musgos pode te ajudar a se reconectar com a serenidade da natureza.

espantalho

pragas1

Embora resistentes, as Orquídeas podem apresentar sintomas de diversas doenças. Quanto menos adaptadas as condições ambientais, maior a incidência de doenças.

Pragas e doenças atacam as orquídeas por muitos motivos e hoje existem diversas formas de controle e combate de pragas e doenças, naturais ou industrializadas.

O controle adequado de luz, umidade e adubação correta do substrato favorece o não aparecimento de doenças e pragas. A disposição dos vasos com distância mínima de 20 cm também é aconselhado, para que parasitas não migrem de uma planta para outra.

A esterilização de tesouras e o próprio manuseio de plantas doentes deve ser feita com atenção, para que não se passe doenças para plantas sadias logo depois. Mudas, que são mais sensíveis às doenças, devem ficar separadas de plantas adultas.

Em geral, muita umidade pode trazer problemas crônicos para as raízes, causando seu apodrecimento. O acúmulo de água é também causa da perda e amarelamento das folhas, deixando-as com uma coloração verde-garrafa. É também excesso de umidade que atrai fungos que podem matar uma planta adulta num curto espaço de tempo.

Pragas também são comuns em orquídeas, como os pulgões. Uma planta sob ataque de um pulgão comum, da família dos afídeos (Aphidae), que adora sugar seiva de hastes novas (hastes de Oncidium são um alvo comum), e de botões florais, o que pode acabar com uma bela floração em poucos dias.

Além de danificar as flores, os pulgões podem transmitir certos tipos de vírus, notadamente o OFV (Orchid Fleck Virus). Outras pragas como Lesmas, caracóis, nematóides e cochonilhas variadas, que comem as raízes ou atacam as folhas e flores.

No caso de lesmas e caracóis, recomenda-se a retirada manual através de armadilhas de miolo de pão embebido em cerveja ou mesmo cortes pequenos de chuchu. Para retirada completa dos ovos (que medem de 1 a 3 mm) e o restante dos caracóis, deve-se afundar o vaso da planta por uma ou duas horas em água e repetir este processo nas próximas duas ou três semanas seguintes.

Ao comprar uma planta, procure sempre conhecer sua procedência, para não levar para casa uma espécie contaminada por vírus, nematóides, caracóis e fungos, por exemplo.

Se o problema dos pulgões e cochonilhas persistir, tente o uso do fumo de rolo. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em 1,5 l de água. Acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó. Espere esfriar e borrife sobre as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus.

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adubo

Adubar uma planta, é fornecer matérias primas nutrientes para que a mesma possa usar no processo da fotossíntese, e produzir o seu alimento. A planta, como qualquer outro ser vivo, têm de se alimentar e isto acontece a partir do processo de fotossíntese.
Quando adubamos uma planta, nada mais estamos fazendo que colocar um estoque de matérias primas nutrientes disponíveis no solo, para que a mesma possa usar no processo da fotossíntese e conseqüentemente produzir o seu alimento.
Adubar rotineiramente uma planta, proporciona à mesma uma resistência às pragas e doenças e mantém uma aparência vigorosa e saudável.

O que é a Fotossíntese?
Fotossíntese é uma palavra comum e as pessoas acham que sabem o que é.   A grande maioria, talvez 90% delas, acham que as plantas fazem fotossíntese para produzir oxigênio.
Fotossíntese é um processo químico realizado pelas plantas, para transformar matéria mineral em matéria orgânica, que é a base de sua alimentação. No processo da fotossíntese as plantas transformam aqueles minerais nutrientes disponíveis no solo em um tipo de açúcar que utilizam para se alimentar.
Agora até da para entender porque as abelhas retiram o “mel” das plantas. Todo mundo sabe disso, mas nunca pararam para pensar porque as plantas produzem “mel” ou porque têm liquido doce nas plantas.

Que minerais são estes?
Estes minerais são inteiramente naturais e retirados da própria natureza. Muitos  destes produtos vem do ar, solo ou de rochas e o processo de fabricação ou  refinamento nada mais é que uma seleção, separação ou concentração das partes nutrientes destas rochas ou solos, brutos.

O que é muito interessante é ouvir bravatas sobre o assunto, como por exemplo: “eu produzo hortaliças de uma forma inteiramente natural, eu não uso adubos químicos, eu não uso a química, eu faço um cultivo estritamente orgânico, o meu produto é natural e  mais saudável”

Parece que estas pessoas não entendem nada sobre o assunto, pois na matéria orgânica usada para fertilização destas “culturas orgânicas”, existem ou contem também, alguns minerais nutrientes usados pelas plantas para produzir o seu alimento e o uso de fertilizantes industrializados não é nenhuma “química maléfica”, são totalmente naturais, extraídos da própria natureza.
O cultivo de hortaliças exige de muito pouco minerais nutrientes, pois as mesmas são basicamente constituídas de água. – Por exemplo, uma folha de alface tem mais de 90% de água. – Agora, quando conseguirem uma alta produtividade na cultura do milho e outros cereais, usando apenas adubação orgânica, aí com certeza concordarei com estas pessoas.

A matéria orgânica apresenta pouca quantidade de minerais nutrientes e é suficiente para as hortaliças que são constituídas basicamente de água. Já a cultura do milho, requer grande quantidade de minerais nutrientes, sendo necessário incorpora-los ao solo, tendo em vista que nossos solos não contém quantidades adequadas destes.
Os minerais nutrientes são divididos em duas categorias: Macro e Micro nutrientes.

Macro Nutrientes
Nitrogênio   N
Fósforo         P
Potássio       K

Este é o famoso N.P.K. E é como se fosse o arroz, o feijão e carne das plantas e são usados em maior quantidade pelas mesmas.

Aonde age cada um destes Macro Nutrientes na planta?
Basicamente podemos dizer que:
O Nitrogênio (N) tem ação na parte verde da planta ou seja, favorece a brotação, faz com que sua planta fique repleta de folhas, com um verde saudável e vivaz.
Já o Fósforo (P) estimula e favorece a floração e frutificação.
E por fim, o Potássio (K), está relacionado com quase todas as funções fisiológicas que ocorrem dentro da planta. Na fotossíntese determina maior utilização de luz e serve como catalisador para muitas das reações enzimáticas das células vegetais. Favorece de maneira geral a tudo que acontece na planta, principalmente em suas raízes, caules e ramos.

Como escolher uma formulação de adubo para as plantas?
Os adubos são compostos de diversos minerais e no seu rotulo, vem especificado as quantidades ou porcentagens destes. Existem formulas tradicionais de adubos como por exemplo: N.P.K. 4.14.8. significa que este adubo contém 4% de (N) Nitrogênio, 14% de (P) Fósforo e 8% de (K) Potássio.
Na fórmula acima podemos observar que as quantidades de Fósforo (P) são maiores e isto significa que este adubo pode atuar nas deficiências de floração e frutificação. Então se você está tendo algum problema de floração ou frutificação, você deve usar uma formulação de adubo que seja “carregado” de Fósforo.
Ao passo que se você precisar atuar no verde da planta, nas suas folhas, você deve usar uma formulação “carregada” de Nitrogênio (N) como por exemplo: N.P.K. 15.8.8. – Ou usar o salitre do Chile que contém apenas Nitrogênio, na faixa de 15%.

Com estas orientações, você não precisa mais cair nas armadilhas de vendedores, ou de rótulos que contém informações indevidas ou enganosas. Não é nenhuma surpresa encontrarmos adubos que prometem mais flores para sua planta e o mesmo vir “carregado” de Nitrogênio (N) em sua fórmula.

Neste caso, um adubo “carregado” de Nitrogênio (N) vai favorecer ou estimular a parte verde da planta, e muitas vezes prejudicando a floração ou frutificação. Se você está tendo problemas de  floração ou frutificação, você deve usar um adubo que seja “carregado” em Fósforo (P).
Adubos “carregados” em Nitrogênio (N) ou seja, o percentual do mesmo é maior do que os outros nutrientes, atuam na parte verde da planta e os adubos “carregados” em Fósforo (P) atuam na floração e frutificação.
Saiba também que quando você usa  um adubo “carregado” de Nitrogênio, você desfavorece a floração e a frutificação. Você deve usar as fórmulas de acordo com as suas necessidades.
Se sua planta está “funcionando” normalmente, você deve usar uma formula de adubo básica, equilibrada em todos seus componentes ou nutrientes, exemplo: N.P.K. 10.10.10. ou N.P.K. 20.20.20. ou N.P.K. 09.08.08 ou 06.08.06 etc. Note que os percentuais de nutrientes são semelhantes em suas quantidades.

Quanto de adubo cola-se numa planta? E com qual frequência?
Agora que você já entendeu um pouco sobre os adubos, quando for comprar, a primeira coisa que você deve fazer é analisar a sua formula ou o seu conteúdo, saber quanto tem de percentagem de cada nutriente e se determinado adubo vai satisfazer suas necessidades. A partir da escolha do produto você deverá ler as instruções de uso, onde estará citado qual a quantidade a ser usada, de que forma usar e em qual freqüência.

Obs.: Você nunca deve alterar as quantidades e nem a freqüência de uso dos adubos, pois a adubação em excesso pode causar enormes prejuízos ou a morte da planta.
Por serem de custos baixos e sendo seu uso em pequenas quantidades, as pessoas costumam serem generosas com as plantas: “…custou barato, e eu não gosto de miséria. Vou caprichar para você minha plantinha querida”.  Aí é que se engana, excesso na adubação pode matar a sua planta.

Micro Nutrientes
São dez no total e como o próprio nome sugere, são usados em pequenas quantidades pelas plantas. Sua ação nas mesmas é muito variada, participam de todo complexo fisiológico das plantas.
Normalmente os solos são auto suficientes em relação a estes minerais. E você não precisa se preocupar com o uso dos mesmos. Se você estiver escolhendo um adubo e o mesmo contiver também micro nutrientes é sinal de que este produto é mais completo do que um adubo que não os contem.

Micro Nutrientes Principais
Cálcio, Magnésio e Enxofre.

Micro Nutrientes Secundários:
Cobre, Ferro, Manganês, Zinco, Boro, Cloro e Molibdênio.

Porque se tem que adubar sempre?
Quando você prepara uma “terra” para plantar em um vaso, a mesma pode estar rica em nutrientes. Passado algumas semanas, estes nutrientes tornam-se escassos ou inexistentes nesta terra, devido ao seu uso pelas plantas e por perdas naturais (lixiviação). É por esta razão que você tem que fazer adubação freqüente. É como se estivesse “fazendo o supermercado das plantas”, mas sempre de acordo com as orientações contidas no rótulo do produto.

Quando não adubar?
aNo período que compreende os mês de maio à 15 de julho. Neste caso o período de descanso das plantas está sendo respeitado;
b – Pouco antes e depois da floração. Se se incrementa o crescimento vegetativo a partir de adubações, a planta perderia os botões florais. Uma vez que se tenha aparecido os frutos, pode começar de novo com o processo de adubação;
c – Logo após transplantar e cortar raízes, é necessário que o sistema radicular se regenere. Espere para adubar após 4 semanas.

Adubação orgânica
Até então falamos de adubação mineral e agora vamos tratar e conhecer um pouco de adubação orgânica. É interessante lembrar que para dentro de uma planta só entram água e minerais, para que então colocar matéria orgânica ou “cocô de vaca” para as plantas?

Quais as funções da Adubação Orgânica?
Quando incorporada ao solo, a matéria orgânica ou estercos diversos, estará:
a – Deixando o solo mais fofo e evitando sua compactação;b - Retendo uma maior quantidade de umidade no solo;
c – Tornando as plantas mais resistentes à pragas e doenças;
d – Fazendo que as plantas absorvam melhor os nutrientes minerais;
e – Melhorando a estrutura física do solo possibilitando um melhor desenvolvimento das raízes de sua planta;
f – Alimentando uma série de organismos, desde a minhoca a bactérias diversas.

Para que dar “comida a estes bichos”?
A minhoca é um ser benéfico para os solos e para as plantas. Quando existentes no solo é sinal de que o mesmo está adequado para elas e estando adequado para as minhocas estará adequado para as plantas.
A minhoca torna o solo mais arejado devido as galerias que as mesmas fazem quando de  sua movimentação dentro deste. Elas aceleram o processo de humificação da matéria orgânica pelo fato de se alimentarem desta. Quando a matéria orgânica passa pelo seu trato digestivo, a mesma sai em forma de fezes, enriquecida de alguns minerais benéficos às plantas.
Solo habitado por minhocas, é sinal de que o mesmo tem propriedades físicas adequadas à elas e para as plantas também. São ricos em matéria orgânica, tem umidade e temperatura na medida certa.

Porque devo alimentar as bactérias?
As bactérias também se alimentam de matéria orgânica e quando as alimentamos proporcionamos um aumento das mesmas no solo. Elas melhoram a estrutura física do solo e o motivo principal é que as mesmas retiram o Nitrogênio do ar e fixam no solo ou, diretamente nas raízes das plantas.
E já sabemos que o Nitrogênio tem função direta na parte verde das plantas ou seja, na sua folhagem. Portanto, um solo rico em matéria orgânica, é rico também em organismos benéficos às plantas, que por sua vez aumentam a quantidade de Nitrogênio disponível no solo, tornando suas plantas lindas e saudáveis.

É preciso fazer a adubação orgânica frequentemente?
No caso de jardim ou de plantas em vasos grandes, você deve fazer uma adubação orgânica a cada 60 dias pelo menos. Você deve colocar uma camada de esterco de 01 a 02 cm de espessura ou 20 litros de esterco por metro quadrado de canteiro de jardim.
Chamamos esta providencia de adubação de cobertura e neste caso você não precisa se preocupar se o esterco está ou não curtido.
No caso do Bonsai, você não precisa fazer incorporação de matéria orgânica ou esterco ao solo deste, pois fazemos uma mistura de terra extremamente rica em produtos orgânicos.
Você pode fazer uso de Torta de Mamona e Farinha de Ossos, encontrados em casa de produtos agrícolas. Lembrando mais uma vez que você deve seguir as orientações contidas no rótulo destes produtos.

Fiz a adubação mineral em excesso e agora, o que faço?
Regue copiosamente a planta ou a mergulhe num tanque com água, de forma que o excesso de adubo se perca por lixiviação. (Lavagem da terra) Esta providencia pode ser eficaz, mas não é totalmente garantida. Tem de torcer e esperar que não haja maiores problemas ou morte da planta.

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Para recuperar orquídeas desidratadas, ou uma traseira de planta que tenha boas gemas, proceda da seguinte maneira:

I – Retire do vaso a planta ou traseira (com gemas).

II – Lave em água limpa, escovando com delicadeza e cuidado suas partes mais delicadas. Pode ser com uma escova dental macia ou uma esponja plástica.

III – Apare as raízes boas, para que fiquem com, no máximo, 10 cm de comprimento.

IV – Elimine todas as raízes mortas.

V – Pegue um pouco de coquim desfibrado macio ou de sphagnum vermelho, levemente umedecido em água limpa, com algumas gotas de hormônio vegetal, apertando bem o material para eliminar o excesso de água.

VI – Coloque com cuidado a planta sobre o substrato que será colocado no fundo de um saco plástico transparente.

VII – Feche completamente esse saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior.

VIII – Coloque esse plástico num lugar sombrio.

IX – Após dois ou três meses, você notara o aparecimento de raízes e brotos.

X – Durante esses dois ou três meses não abra o saco.

XI – Cuidado para não ficar armazenada água no fundo do saco plástico, isso poderá provocar o apodrecimento da planta.

XII – Não tire a planta desse ambiente (pequena estufa) durante os meses de inverno.

XIII – A planta recuperada deverá ser plantada num vaso plástico, pulverizada e levemente adubada até sua total recuperação.

XIV – Contra formiga – espalhar no substrato um pouco de alho e de pimenta vermelha, torrada e moída.

XV – Nunca plante uma orquídea em terra (somente as terrestres) ou substratos desconhecidos.

XVI – Procure encostar a parte traseira da planta na borda interna do vaso a ser replantado. Assim, a planta recém-instalada vai ter espaço para ficar por dois ou três anos no novo vaso.

XVII – O tamanho ideal do vaso é aquele que, encostando-se a parte traseira da planta na borda interna do vaso, a sua frente dirigida para o centro do vaso atinja a distancia de 5 cm da borda interna da dianteira da planta.

XVIII – Macro nutrientes são substâncias que a planta necessita para crescer, florescer e se reproduzir de forma saudável. São eles o nitrogênio(N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), enxofre (S) e magnésio (Mg).

XIX – Já os micro nutrientes são as substâncias que a planta também necessita, porém, em menor quantidade: boro (B), manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), cobalto (co), molibidênio (Mo).

. Substratos ideal para rupículas
Coxim, misturado com areia grossa lavada, e uma pequena porção de sphagnum vermelho picado.

. Ferrugem da Orquídea (Hemileia)
Causa grandes estragos nas folhas dos Oncidiuns, Miltônias e outras orquídeas.
Produz manchas oleosas e amareladas, cobertas na página inferior por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a “ferrugem” de outras plantas e composta pelos Concidióforos do fungo responsável.
Combate: pulverizações com solbar a 5% ou lisofórmio a 1%, ou outro produto que sirva à finalidade. Aparece mais freqüentemente nas plantas expostas diretamente aos raios de sol.

. Espata seca:
A espata é uma proteção do escapo floral, isto é, da flor ainda em botão. Portanto, se ela estiver seca, antes da floração, não a corte, pois poderá ainda estar dentro os botões.

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