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Esta é pergunta frequente e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídeas, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1 – Coxim desfibrado com pó – secagem lenta;
2 – Coxim desfibrado sem pó – secagem moderada;
3 – Fibra de Coco – secagem moderada;
4 – Musgo ou cubos de coxim – secagem lenta;
5 – Carvão ou piaçava – secagem rápida;
6 – Casca de pínus -secagem moderada, quando está sem pó, e lenta, se tiver pó;
7 – Mistura de grãos de isopor, casca de pómus e carvão – secagem rápida;
8 – Casca ou tronco de madeira – secagem super rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde possa escorrer e o resto do substrato permanecerá totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Orquídeas “falam” quando estão com sede (as folhas perdem o viço e o pseudobulbo enruga), quando estão afogando (as folhas caem ainda verdes e os pseudobulbos apodrecem), quando precisam de mais luz (as folhas amarelam e não nascem flores, só brotos) ou de menos luz (aparecem queimaduras circulares nas folhas). Se estão sofrendo com alguma praga, flores e folhas aparecem comidas, com manchas ou buracos. Se nascem trevos ou samambainhas no meio do substrato da orquídea, é hora de trocar o substrato. E se ela está mais pra fora que pra dentro do vaso, está implorando por um vaso maior. Crie uma intimidade com a planta observando-a toda vez que for regar e verá que mundo cheio de novidades ela lhe revelará!

Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde escuro, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso, por exemplo, das microorquídeas, do Paphiopedilum, da Miltonia colombiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou duas telas de 50% sobrepostas. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres, Renanthera coccinea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor.

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jardim - crisântemus
1 – Escolha um local onde o sol incida ao menos uma parte do dia;
2 – Limpe o local escolhido, retirando as pedras, galhos e o mato;3 – Afofe e prepare a terra para plantar as sementes, seguindo a seguinte proporção: terra misturada com aproximadamente 10 litros de adubo orgânico e 200 gramas de farinha de osso por cada metro quadrado;
4 – Espalhe a terra pelo canteiro e faça covas de aproximadamente 5 cm de profundidade;
5 – Ao plantar, veja nas embalagens das sementes qual é o distanciamento (espaço entre as sementes) mais indicado e deposite-as nas covas;
6 – Feche as covas com terra e regue todos os dias, no fim da tarde.

Mini Jardim

Material necessário:
- 1 floreira ou 1 embalagem de leite ou 1 garrafa (necessário que tenha pelo menos 20 cm de profundidade);
- Pedriscos (só para caixas sem saída de água);
-Terra;
- Areia;
- Mudas de plantas ou sementes;

Modo de preparar o mini jardim:
- Se for preparar o mini jardim com garrafa ou embalagem de leite, cortar a parte de cima;
- Colocar a terra, o esterco e a areia e misturar bem estes três materiais;
- Fazer a sementeira ou o transplante de mudas de sua preferência;
- Regar 2 vezes ao dia no verão ou 1 vez por dia durante o Inverno;
- Deixar no mínimo 5 horas por dia no sol;
- Deixar a floreira em local arejado.

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Vasos_emoldurados

Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos. Veja aqui, quando e como realizar esta tarefa.

O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas. Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.
No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.
Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo.

Eis alguns:
* raízes saindo pelos furos de drenagem;
* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;
* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;
* florescimento escasso ou inexistente;
* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;
* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

Passo à passo, para não errar
Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:

1 – No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada;

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc.);

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água;

4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve;

5 – Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão;

6 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso;

7 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado;

8 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda;

9 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

Misturas de solo paras vasos ou jardineiras
Mistura rica em matéria orgânica:

1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia jasminoides), lantana (Lantana camara), planta-camarão amrelo (Pachystachys lutea), azaléia (Rhododendron xsimsii), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria herbeohybrida), petunia (Petunia x hybrida), calendula (Calendula officinalis), margarida (Chrysanthemum leucathemum).

Mistura argilosa:
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
1 parte de areia

Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita (Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula (Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

Mistura arenosa:

1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia

Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz (Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sanseveria cylindrica), onze-horas (portulaca grandiflora).

Mistura areno-argilosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

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ressecadas

Às vezes, mesmo cuidando diariamente das plantas com carinho, podemos nos surpreender com algum vaso completamente seco, cheio de flores e folhas murchas. Geralmente isso acontece porque o solo ficou compacto e endurecido, impedindo a entrada da água. Nesse caso, é necessário tomar providências urgentes para evitar que a planta morra.

1 – Com um garfo, tente quebrar o torrão sem danificar as raízes;

2 – Mergulhe inteiramente o vaso num balde de água, deixando apenas as folhas para fora. Borrife a folhagem com água e mantenha o recipiente submerso até pararem de subir bolhas de ar. Então, retire a planta do balde e deixe o excesso de água escorrer pelo furo de drenagem.

3 – Aproveite a terra úmida e revolva mais profundamente o solo. Se der, substitua a camada superficial por um substrato novo.

Se após algumas semanas a planta tornar a ficar murcha e ressentida, o único jeito é substituir inteiramente o substrato por uma terra nova, bem solta e rica em nutrientes.

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