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Plantio e Cuidados Com Orquídeas

Novos substratos: Novos Substratos Alternativos para o replantio de orquídeas, visando à substituição e conservação da Dicksonia Sellowiana (Xaxim).
Nos últimos 2 anos vem sendo feitos experimentos com substratos alternativos visando a substituição do xaxim para o replantio de orquídeas epífitas e outras plantas que necessitam do xaxim para sua sobrevivência e fixação.
Tem-se experimentos com a fibra do côco, a casca de pínus e o último pouco conhecido entre os orquidófilos que é o cone do pínus (aquele fruto que se fixam às sementes do pínus). Todos estes produtos são passados por um longo processo de tratamento para a retirada do tanino e esterilização, para poderem ser aproveitados com maior eficiência dentro dos vasos de orquídeas.

Característica dos produtos:
Fibra do côco:

Se trata de um substrato com características de plantio e umidade bem parecida com o xaxim, com uma boa fixação boa umidade e média ventilação para as raízes. É um substrato quase inerte de nutrientes tendo que fazer uma adubação mais seqüencial se comparado com o xaxim.

Casca de Pínus:
Este já é um substrato bem mais conhecido entre os orquidófilos e cultivadores de plantas. É um substrato com média fixação da planta no vaso, sendo obrigado à utilização em alguns casos de um tutor para fixar melhor a planta no vaso. A casca conserva o índice de umidade no interior dos vasos entre média a baixa sendo necessária uma maior freqüência de regas se comparado com o xaxim e a fibra de côco. É um substrato que, como a fibra de côco é necessária uma maior freqüência de adubações para a planta se desenvolver bem.

Cone do Pínus:
É um substrato que fixa uma umidade bem parecida com a do xaxim, por esse motivo o cultivador não precisou diferenciar suas regas em comparação aos outros substratos citados acima. Sua fixação é melhor que a da casca de pínus e mais inferior ao côco, sendo que em alguns casos um tutoramento seja necessário. Temos que adubar com uma maior freqüência também, pois é um substrato que não contem quase nutrientes, servindo apenas para a fixação da planta.
Maneiras que alguns produtores e colecionadores estão usando esses substratos em conjunto para tentar obter melhores resultados e um melhor equilíbrio na hora do plantio e da rega de suas plantas.

• Uma parte de fibra de côco para três partes de cone de pinus;
• Uma parte de fibra de côco para três partes de casca de pinus;
• Duas partes de fibra de côco para três partes de cone de pinus;
• Duas partes de fibra de côco para três partes de cone de pinus;
• Meio a meio de fibra de côco com casca de pínus ou cone de pinus.

Regas
Normalmente a pergunta é sempre a mesma: quantas vezes devo molhar a planta por semana? Ou, devo molhar minhas plantas todos os dias?
Essas são as duvidas mais freqüentes entre os cultivadores de orquídeas! Mas a regra é básica.
Normalmente é aconselhável a molharem suas plantas quando o substrato estiver seco, (não totalmente desidratado), é que tem pessoas que só molham suas plantas quando elas estão quase secando os pseudobulbos. Então fica claro, se secar a cada 2 dias, deve-se molhar a plantas a cada 2 dias, se demorar 5 dias para secar, molha-se apenas quando estiver seca.
Mas o ideal é você colocar suas plantas aonde não demore muito para secar, pois isso é indicio que o local que estão suas plantas é um local de pouca ventilação, podendo acarretar doenças relacionadas à pouca ventilação.
Adote o seguinte procedimento quanto às regas de suas plantas:
Molhe as plantas quantas vezes secarem na semana (uma rega leve), e uma vez por semana uma rega mais rigorosa, deixando o vaso bem molhado. Este tipo de procedimento vai te trazer muitos benefícios. Então fica a critério de cada um qual procedimento adotar para suas plantas, mas desde que não fuja muito desta regra.
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Quem tem piscina descoberta sabe que a limpeza e a limpidez da água, assim como a sanidade, são muito importantes.
Plantas próximas no próprio terreno ou na vizinhança contribuem com folhas levadas pelo vento, que parecem atraídas magneticamente pela água.

Quando o tempo começa a mudar prenunciando chuva o feliz proprietário encarregado de manter a água limpa sofre um stress ao imaginar o trabalhão que terá depois pra “caçar as borboletas” de folhas com a rede.

Para diminuir o trabalho, o plantio de espécies de plantas de folhas perenes ajuda, além de compor excelente visual nestas horas de lazer junto à piscina com a família e amigos.
Não quero dizer que o jardim deva ser feito de plantas de folhas rígidas como aloés ou bromélias.
Mas existem muitas plantas ornamentais de ótimo efeito paisagístico que podem ser usadas para o projeto ao redor de uma piscina.

Não é preciso colocar plantas em demasia, basta um maciço com plantas bem escolhidas que darão a nota alegre e colorida ao espaço.

Para quem reside em locais de clima mais temperado, o uso de coníferas para uma barreira visual e de vento que servirá de cortina alta, protegendo a privacidade do jardim.
Muito usado em paisagismo, o junípero kaisuka (Juniperus chinensis) está sendo bastante usado para este fim. Plantados a uma distância de 60 cm um do outro, em linha, comporão a tela de fundo.

Na frente, a colocação de arbustos com flores, como abélias (Abelia grandiflora), gardênia (Gardenia jasminoides) ou hibiscos (Hibiscus rosa sinensis).
A gardênia tem floração na primavera, já o hibisco e a abélia tem floração contínua.

Para complementar o visual a adição de herbáceas menores, como lantanas (Lantana camara), Ixora (Ixora chinensis) e lavandas (Lavandula dentata), que estão sempre floridas, mas com mais flores durante o verão, quando a piscina estará mais em uso.

Para regiões de clima mais quente podem ser usados o hibisco da Síria (Hibiscus syriacus) ou bambus (Bambu gracilis) para a cortina de privacidade, conferindo um ar mais tropical no entorno da piscina.

Também podem ser usadas palmeiras, que conferem aquele ar tropical inconfundível.
Jerivá (Syagus) ou cicas(Cycca revoluta) são facilmente encontradas e também resistem ao frio, podendo ser usadas em locais mais ao sul do país.
Os jerivás tem na verticalidade seu maior encanto, enquanto as outras são muito ornamentais pela forma de suas folhas.

Arbustos ideais para este tipo de clima podem ser a ixora (Ixora coccinea), abélias (Abelia grandiflora), mussaendas (Mussaenda) ou mil-cores (Breynia).
Entre as herbáceas as helicônias (Heliconia), a ave-do-paraíso (Strelitzia) ou a orquídea-bambu (Arundina) que não soltam folhas ou flores e fazem belo efeito em um maciço compacto de folhagens.

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O ar em movimento constitui no jardim um dos fenômenos meteorológicos mais importantes. No entanto, os jardineiros incomodam-se mais com o sol ou com a chuva, sem dúvida muito importante, mas descuram às vezes o vento, e têm então más surpresas após um temporal.

Localize os ventos dominantes
Os mais intensos têm um nome local e são bem conhecidos dos habitantes mais antigos. Informe-se perto da vizinhança se chegou à pouco tempo á localidade. Em Portugal, são os ventos do Norte que formam o grosso dos ventos. As tempestades provêm geralmente desta direção e é preciso ter em conta esta informação quando plantar uma árvore: coloque uma estaca sólida, situada a sul e enterre de esguelha, na direção do vento dominante. Quando o vento soprar, a estaca suportará perfeitamente a jovem árvore. As árvores plantadas com um tronco bastante longo (pelo menos 1,50 m, por vezes mais) são particularmente apreciadas. É a razão pela qual se chamam de “talos altos”, mas também “árvores de vento”!

Amarre as jovens árvores com uma estaca situada no sentido oposto ao vento dominante, para que “retenha” a árvore.

Os ventos ocasionais
São difíceis de prever. Um episódio meteorológico específico pode provocar ventos que provêm de direções que não são habituais. Também é preciso prever, para os grandes vegetais mal enraizados, um cabo que permita fazer face à estas situações inesperadas. Observará que as grandes árvores são amarradas com três estacas: uma sempre situada no sentido do vento dominante, como explicado anteriormente. O objetivo das duas outras estacas é de reter a árvore no caso do vento soprar precisamente numa direção inesperada.

As turbulências
Existe também ventos criados pela configuração dos lugares, e que chamamos frequentemente “corrente de ar”. Trata-se das turbulências criadas pela proximidade das construções, das sebes, de muros altos, etc. A sua influência sobre os vegetais pode ser tão forte que um vento dominante, sobretudo se estiver situado ao lado de construções altas. Estas turbulências são particularmente nefastas para o crescimento das plantas. O risco não é que os vegetais sejam desenraizados, as correntes de ar são em geral bastante constantes. Mas estes ventos muito localizados podem obstruir o crescimento dos vegetais com folhas finas, como os bordos com folhas recortadas em finas correias, que grelham e crescem mal. As correntes de ar podem também fazer cair os rebentos florais das plantas frágeis, como é o caso de certas trepadeiras. Por último, podem muito simplesmente alterar o porte habitual da planta, que cresce de uma determinada maneira “torta”.

Um tronco raramente se inclina numa única vez, em vez disso vai-se inclinando de uma maneira progressiva, de acordo  com a ação dos ventos dominantes.

Um vento que esculpe
As plantas são deformadas por um vento contínuo, mesmo ligeiro. O sopro do ar favorece os rebentos situados ao abrigo do vento. Pelo contrário, as partes expostas têm tendência a crescer menos, a formar ramos mais atarracados. Resultado: a árvore cresce mais de um lado  do que do outro e parece ser empurrada pelo vento. O efeito é espetacular a beira mar, onde os vegetais são esculpidos numa espécie de vaga. Mas no jardim, o efeito de um vento contínuo vai dar uma inclinação a uma árvore (as macieiras, por exemplo), não de uma só vez mas ano após ano. O vento é portanto, uma questão que não se deve descuidar no jardim.

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É Impossível não se encantar pela beleza e formas exóticas das orquídeas.

A variedade também impressiona: são mais de 35 mil espécies e cerca de 150 mil tipos híbridos, o que faz da família das orquidáceas uma das maiores do mundo vegetal.

Além disso, aproximadamente 90% delas são epífitas, ou seja, desenvolvem-se apoiadas sobre troncos.

Portanto, se tem o privilégio de ter um amplo jardim em casa, pode optar por fixá-las nas árvores.

Além de favorecer o desenvolvimento da planta, terá como bônus uma área verde com flores coloridas e exuberantes.

Como plantá-la
É muito simples plantar este tipo de flor. Primeiramente, é preciso selecionar um local iluminado, mas que não receba luz solar direta.

Retire a planta do vaso com cuidado para não partir as raízes. Para facilitar a remoção, umedeça o vaso com um pouco de água.

O ideal é realizar o transplante em épocas chuvosas, pois a umidade do ar ajudará a enraizar melhor as raízes, durante o fim da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.

Coloque as raízes na árvore, forme uma capa com musgo e amarre-as com uma fita muito estreita. É aconselhável colocá-las, pelo menos, a uma altura de 1,5 m para evitar doenças causadas por pragas.

A plantação está feita. O próximo passo é garantir a saúde da orquídea. Para isso deverá regá-la sempre na altura das épocas de seca, mas sem exageros para que a umidade excessiva não cause o desenvolvimento de fungos.

Poderá também adicionar adubo químico foliar, semanalmente.

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