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Camelia

Ter um jardim é ter uma janela para aliviar o stress do dia a dia e uma forma de conviver com a natureza nas cidades, cada vez mais cinzas e sem vida. Algumas flores se adaptam melhor do que outras dependendo da quantidade de sol e de água que recebam. Para isso, algumas dicas de flores com o cultivo fácil e que você pode reunir num belíssimo jardim que ficará florido o ano todo; trazendo beleza e alegria para a sua vida.

Flores que precisam de sol forte e direto:
- Hibiscus: flores quase o ano todo
- Grevilea-anã:também o ano todo
- Sininho: flores na primavera e no verão
- Sapatinho-de-judia: florescem na primavera e verão
- Suinã: é uma árvore dá flores no inverno e chega a 20 metros
Pata-de-vaca: também é uma árvore (mais baixa) e dá flores no outono
- Kalanchoe ou flor da fortuna: Pode ser cultivada em com terra rica e bem drenada
- Impatiens: cultivada junto a paredes e muros, a meia sombra ou a pleno sol
- Onze horas: adequada para solos bem adubados, permeáveis e irrigados com frequência
- Catarantus ou Vinca: apesar de perene, dura apenas dois anos porque vai ficando cada vez mais feia com a idade
- Gerânio: evolui menor em regiões de clima ameno
- Petúnia: deve ser renovado o plantio todo ano graças à perda de vigor da planta com a idade
- Cravina: precisa de solos muito ricos
- Pelargônio: exige terras ricas e bem drenadas

É importante ressaltar que essas são apenas algumas flores plantadas que se adaptam ao sol forte e direto. Você deve sempre consultar um especialista para saber qual tipo de plantas se adaptam bem ao clima da sua cidade e ao solo que você pretende plantar. Como tudo mais na natureza, ainda podem acontecer problemas com pragas e plantas invasoras que necessitarão de sua atenção.

Flores para meia sombra ou para jardins com pouco sol:
- Lantana: plantada ao longo de muros e paredes, dá flores quase o ano todo
- Impatiens: cultivada junto a paredes e muros
- Brinco de princesa: floresce na primavera

Sejam quais flores você escolha, lembre-se sempre de que elas são seres vivos e que exigirão cuidados permanentes. Controle as regas, a adubação, a proliferação de ervas daninhas e de pragas para que seu jardim seja sempre fonte de beleza e de alegria para você e sua família. Pode demandar tempo e alguns recursos. Mas, o resultado final, sem sombra de dúvidas causará olhares admirados de seus vizinhos e das pessoas que forem visitá-lo. Além disso, em dias tão impessoais e cinzentos como esses que vivemos nessa época de correria e de ganância desenfreada, nada como ter um espaço em casa pra fugir de tudo e ficar só apreciando o que a natureza tem de mais bonito para nos oferecer.

aves-

Coreopsis lanceolata

Se você escolher bem e observar as técnicas de plantio, suas plantas terão um início saudável e promissor. Para que permaneçam vigorosas e saudáveis, acompanhe-as com bastante cuidado.

Preparacão do plantio
- Não plante no solo uma planta cultivada em vaso sem antes prepará-la.
- Solte bem as raízes e use tesouras de poda para retirar as danificadas ou pouco desenvolvidas.
- Prepare a cova antes de retirar a planta do vaso.
- Solte as raízes, se estiverem muito embaraçadas, mergulhe-as em um balde com água por várias horas. Isso facilita a manipulação.
- Escolha dias em que as condições do tempo sejam favoráveis.
- Abra a cova no dobro do tamanho do sistema radicular da planta. Coloque bastante água e verifique se o solo tem boa drenagem.
- Coloque a planta e encha a cova com uma mistura de composto, fertilizante e terra.
- Aperte a terra e regue bastante para firmar o solo em torno das raízes. Coloque de 5 a 7 cm de cobertura morta em volta das raízes, deixando livre o caule.
- Uso de esterco – empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio. Misture ambos na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.

Dica de cultivo
- Para roseiras – Adicione a terra cascas de banana. Isso melhora a textura e a retenção de umidade, além de adicionar potássio.
- Para plantas perenes – Para melhorar a textura do solo, corte em pedaços as folhas de samambaia e coloque na cova. Não utilize com plantas que preferem solos básicos, pois elas são ligeiramente ácidas.

Distancias de plantio para plantas perenes
Acanthus mollis – 60 cm
Ajuga reptans – 30 – 45 cm
Althernantera ficoidea – 25 cm
Aphelandra squarrosa – 70 – 80 cm
Catharanthus roseus – 50 – 60 cm
Coreopsis lanceolata – 45 cm
Dieffenbachia ssp. 70 – 80 cm
Gaillardia x grandiflora – 50 cm
Gerbera jamesonii – 30 – 40 cm
Gloxinia sylvatica – 15 – 20 cm
Gypsophila paniculata – 60 – 90 cm
Hydrangea macrophylla – 80 – 90 cm
Hypoestes sanguinolenta – 40 cm
Iresine herbstii – 50 cm
Isotoma longiflora – 20 – 30 cm
Ixora coccinea – 90 cm
Justicia brandegeana – 80 cm
Lantana camara – 90 cm
Malpighia ilicifolia – 90 cm
Pentesmon x gloxicinioides – 30 – 40 cm
Pentas lanceolata – 30 – 60 cm
Pilea cadierei – 30 cm
Rudbeckia hirta – 45 cm
Ruellia brevifolia – 45 cm
ruellia colorata – 60 – 80 cm
Salvia splendens – 20 – 30 cm

BLUEBIRDS

Camelia

Verifique o crescimento
Averiguar a altura máxima que a muda irá atingir; o tamanho da planta deve estar em concordância com o espaço disponível.

Verifique o habitat
Se a planta for nativa de manguezal, vai ser aclimatá-la em regiões de montanhas, por exemplo; obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

Verifique a florada
É bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse período, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique a florada
É bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse período, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique o perfume
Da mesma forma um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim laranja no outono.

Verifique a luz
Assim como existem as heliófitas (pleno sol) outras precisam de locais sombreados; a primavera, por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

Verifique o solo
Outro aspecto importante é o pH do solo, enquanto Strelitzias, Juniperus e Piracantas aceitam terras calcárias; as Camélias, Azaléias e Avencas têm notável preferência pelas terras ácidas; a textura do solo também incide no bem estar delas: Bananeiras e Helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as Bromélias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

Verifique as raízes
Estas podem ser rasas, médias ou profundas, tome cuidado com a primeira, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos; os Flamboyants e Ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

Verifique a folhagem:
Algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas, estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas; tem também árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos, nunca abuse misturando excessivamente esses tons, seu jardim pode ficar “carregado”.

Verifique a forma
Os vegetais se diferenciam também pelo formato, é importante saber combinar as diferentes formas utilizando copas colunares, piramidais, cônicas e arredondadas, assim criar renques onde as massas sejam harmônicas.

Verifique a toxidade
Algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: Crótons, Daturas e Espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

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Odontoglossum vuylstekeara

Escolha um vaso que seja capaz de permitir que a orquídea cresça por cerca de 2 a 3 anos, ocasião em que já estará precisando de um novo replante devido a deterioração do substrato. Evite vasos grandes em relação ao tamanho da planta, pois como já foi mencionado é muito importante que o vaso seque rápido evitando que as raízes fiquem úmidas por um longo período, o que poderá causar o seu apodrecimento.

Em seguida retire a planta do vaso original. Normalmente quando não há muitas raízes coladas nas laterais do vaso este é processo bastante fácil. Com a ajuda de um lápis ou vareta de bambu force a drenagem do vaso para cima, a partir dos furos do fundo. Uma das vantagens de se utilizar vasos com vários furos no fundo é que este processo torna-se bem mais fácil. Se a planta estiver muito agarrada as laterais do vaso, pode ser necessário que você tenha que cortar algumas raízes. Para isto, utilize de faca previamente esterilizada e corte algumas das raízes que estão segurando a planta passando a faca rente as bordas do vaso.

Uma vez que a planta está fora do vaso, retire o que puder do substrato antigo evitando quebrar as raízes que estão vivas. Você não precisa retirar todo o substrato antigo se isso for causar um dano grande as raízes. Somente a maioria do substrato precisa ser removida. Tome muito cuidado nesta operação, principalmente para não danificar as novas raízes que estão surgindo do pseudobulbo mais novo. Elas são muito sensíveis e se danificam facilmente, o que impedirá o desenvolvimento posteriormente. Estas raízes serão muito importantes para a perfeita adaptação da planta no novo substrato, portanto todo cuidado com elas é pouco.

As raízes mais velhas e que ainda estão vivas devem, se possível, ser deixadas intactas. Caso elas estejam muito grandes e irão dificultar o posicionamento da planta no novo vaso elas podem ser podadas, deixando-as com uns 5 cm. As raízes mais velhas possuem a capacidade de se ramificarem, coisa que não acontece com as raízes novas enquanto elas estão com poucos centímetros. Por isso a preocupação em evitar danificar as raízes novas que estão surgindo do pseudobulbo mais novo.

Quanto as raízes velhas e que estão mortas é conveniente cortar todas, pois elas irão acelerar o processo de decomposição do novo substrato. Caso haja uma grande quantidade de raízes mortas e muito poucas raízes vivas, você pode deixar algumas com o objetivo de conseguir uma maior estabilização da planta no novo vaso.

Aproveite a ocasião para dividir a planta, se quiser, e fazer uma limpeza nela, removendo restos de floração anterior e retirando as partes secas coladas ao pseudobulbo (não junto ao rizoma), as quais são esconderijos perfeitos para as cochonilhas e outras pragas. Mesmo que você não queira dividir a planta esta é uma boa ocasião para remover os psedobulbos mais velhos e que já deixaram de contribuir para o desenvolvimento por não possuírem raízes vivas e folhas. Para uma planta com uma única frente deixe 4 ou 5 pseudobulbos, mais que isto irá forçá-lo a utilizar um vaso excessivamente grande, o que não é bom, e menos que isto irá
enfraquecer muito a planta. Pseudobulbos que estão mortos devem ser removidos.

Uma vez que a planta já foi limpa e o substrato velho removido é hora de plantá-la no novo vaso. Para isto deve-se inicialmente colocar algum material de drenagem no fundo do vaso novo, com intuito de facilitar o escoamento das águas e evitar que os furos fiquem entupidos com o tempo. Como material de drenagem você pode utilizar de cacos de telhas limpos, pedras, isopor e carvão.

Particularmente gosto de utilizar carvão devido a seu baixo peso e as raízes gostam muito de se fixarem nele. Dizem também que ele aumenta a vida útil do substrato.
Para plantar a parte da frente de uma divisão ou uma planta intacta, segure ela de forma que o pseudobulbo mais velho fique encostado na parede do vaso e a parte frontal da planta dirigida
para o centro, deixando um espaço suficiente para o desenvolvimento de novos pseudobulbos para os próximos 2 ou 3 anos. O rizoma deve ser posicionado a uma altura uma pouco abaixo
(1 cm ou menos) do nível da borda do vaso. Com a outra mão, coloque algum substrato ao redor das raízes tomando cuidado para não quebrá-las. Vá então adicionando mais substrato sempre pelas laterais, de forma a ir acomodando as raízes e firmando a planta. Coloque uma quantidade de substrato que seja suficiente para dar um bom equilíbrio e firmeza para a planta.

A planta deve ficar firme no vaso e não balançando com facilidade. Alguns livro recomendam
deixar o substrato bem compactado, mas sou contra tal procedimento. Gosto de deixar firme o suficiente para o equilíbrio da planta, mas nunca compactado, pois acredito que um substrato
muito compactado não permite uma boa aeração das raízes e dificulta a penetração destas.

Se a sua planta possuía poucas raízes e não ficou firme no novo vaso e esta balançando com facilidade, então você precisa dar um suporte a ela de forma a não deixá-la balançar com o vento, pois se ela balançar, as novas raízes ficarão em atrito com o substrato e serão danificadas impedindo o seu pleno desenvolvimento. Para isto utilize de algumas estacas de bambu fincadas no substrato e amarre alguns pseudobulbos a elas.
É importante observar que o substrato não deve encobrir as gemas existentes na base dos pseudobulbos e o nível deve ir até encostar ao rizoma, não ficando nem abaixo e nem acima. A planta deve ficar assentada na horizontal evitando inclinações para cima ou para baixo.

Plantas recém envasadas devem ficar em um local em que recebam um pouco menos de luz que o habitual e a folhagem umedecida mais freqüentemente, mas evite regar o vaso. O substrato deve somente ser levemente umedecido até que as novas raízes estejam com 4 ou 5 cm. Este procedimento leva somente umas poucas semanas e você será bem recompensado evitando regar o vaso, mas mantendo o meio levemente umedecido, bem como as folhas. Se o substrato ficasse muito úmido neste primeiros dias isto poderia levar ao apodrecimento das raízes mais velhas.

Quando, após estas poucas semanas de tratamento especial, você notar que a planta já está restabelecida volte ela ao seu lugar original e aos procedimentos normais.
Vale a pena lembrar a importância de somente utilizar ferramentas devidamente esterilizadas neste processo, visando evitar a transmissão de vírus de uma planta para outra, bem como outras doenças.

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