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adubo

1  – Todos os fertilizantes têm seus benefícios, porém existem tipos específicos para determinadas espécies/culturas. De forma geral muitos têm uma grande abrangência. Sempre pergunte ao vendedor especializado;

2 – Para Orquídeas em específico, nos fertilizantes de borrifar somente serve se for um produto que se dissolva totalmente. Se for para borrifar e não dissolver, não serve para orquídeas;

3 – É muito importante molhar as plantas antes de adubar, assim elas tem maior facilidade em absorver os nutrientes do fertilizante aplicado. O ideal é esperar secar as gotículas que ficam nas folhas para depois aplicar o fertilizante;

4 – Todos os fertilizantes devem ser aplicados tanto nas folhas quanto nas raízes, ambos são responsáveis pela absorção de nutrientes. Atenção para culturas de violetas ou algumas pimentas, por exemplo, suas folhas não toleram umidade excessiva e a aplicação deve ser realizada nas raízes;

5 – A aplicação de fertilizantes deve ser realizada ou no começo da manhã ou no fim da tarde, na maioria das folhas temos uns orifícios que se chamam estômatos, semelhantes aos nossos poros, eles são responsáveis pelas trocas e pela absorção dos nutrientes, e para não desidratar as plantas, os estômatos permanecem fechados durante o dia e se abrem de noite;

6 – Se quiser aplicar um fertilizante diariamente, pode. Exemplo: Se a recomendação for p/ diluir 1 ml do produto em 1 Litro de água a cada semana, você pode diluir esse mesmo 1 ml em 2 litros de água e aplicar a cada 4 dias, diluir em 3 litros de água e aplicar a cada 2 ou 3 dias ou ainda diluir 1 ml em 5 litros de água e aplicar diariamente. Basta fazer a conta e pronto;

7 – Uma questão importante é o pH da água, ele deve ficar entre 5,5 e 6,5, considerado neutro, assim o fertilizante é compatível perfeitamente com a sua planta e ela capta perfeitamente os nutrientes. Existem fitas ou aparelho para medir o pH, assim como produtos para a correção do pH, caso sua água esteja muito diferente do pH ideal, com certeza você estará jogando dinheiro fora, pense nisso;

8 – Existe uma série de nutrientes, todos os vegetais precisam dos mesmos, o que diferencia é a quantidade que cada espécie de planta precisa. Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Boro, Cobalto, Magnésio, Molibdênio, Manganês, Ferro; Enxofre, Zinco e Cobre.

9 – Os aminoácidos presentes nos fertilizantes provenientes de pescados ou outros meios são importantíssimos, eles capacitam as plantas, estimulam a capacidade de absorver os nutrientes e enriquecem o solo ou o substrato;

10 – Misturar fertilizantes até pode, mas é preciso verificar com o fabricante a compatibilidade entre o mesmo e outros, na química nem tudo que se junta soma, muitas vezes se transforma em outro produto químico e pode ser perigoso;

11 – Cuidado ao armazenar seus produtos, produtos em contato com o sol, calor ou umidade excessiva perdem a eficácia. Proteja-os longe dessas condições e a durabilidade será grande. Outra questão é a armazenagem dos produtos preparados, o ideal é fazer a mistura e logo usar, caso seja inevitável guardar, coloque em recipiente leitoso e envolva com papel alumínio, guarde em local escuro por no máximo uma semana;

12 – Os Macronutrientes que são N-P-K (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) são necessários em maior quantidade, assim como o Cálcio, já os Micronutrientes são necessários em quantidades mínimas, porém sem suas presenças, as plantas podem apresentar problemas diversos. Muita gente aplica somente NPK, uma hora ou outra, determinados problemas podem ocorrer. Não é raro compradores aplicarem Solam, por exemplo, e na próxima florada verificar uma melhoria em suas plantas, simples assim, desde que realizada aplicação de todos os nutrientes;

13 – Não existe milagre, aquele fertilizante que faz sua planta de uma hora para outra se tornar algo excepcional. O que existem são produtos que torna todo o potencial de sua planta realizável, que busca o melhor dela dentro de suas limitações particulares. Não existe milagre, nenhum produto fará um pé de morango do mato se tornar um Toyonoka ou um Aleluia, cada planta tem sua genética e suas particularidades;

14 – Nem sempre os produtos têm apenas os nutrientes anunciados, muitas vezes tem mais que imaginamos. Por exemplo, o Fish Fértil, ele tem no Rótulo apenas N e Ca (Nitrogênio e Cálcio). São afirmados como garantias, o que o fabricante garante, mas na prática fornece alguns micronutrientes, que podem ter porcentagens variadas, em função da preparação, a matéria prima, o lote, um monte de fatores que ocasionam alterações na porcentagem, e por isso não são citados, mas devidamente constatados em muitas análises. Por isso muitos usam esses produtos e as plantas reagem muito bem, aí pensam: Mas porque se possui apenas tais nutrientes anunciados? A resposta está aí, por causa dos nutrientes embutidos (chamamos de bônus). O mesmo ocorre com o Bokashi e tantos outros fertilizantes;

15 – Bokashi é importantíssimo para fornecer nutrientes principalmente N-Nitrogênio, que responde pelo crescimento de mudas/Seedlings;

16 – O Solan, por exemplo, possui 6 micronutrientes (Boro, Cobalto, Enxofre, Manganês, Molibdênio e Zinco);

17 – O HB 101 possui Ferro e uma substância vinda dos Cedros e Ciprestes que estimula muito as plantas. Ele é considerado o melhor orgânico do Planeta, não é barato, o custo-benefício vale muito pois usam-se gotas diluição, 10 ml dele pode render cem litros de fertilizante. Sua validade é indeterminada.

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O xaxim desfibrado é considerado o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas o xaxim não pode ser mais utilizado e seu uso é criminoso além de anti-ecológico. Uma boa alternativa para o xaxim é utilizar fibra de coco, tanto fibrado como desfibrado, e, também, na forma de vasos. Utilize também vasos de barro e cerâmicos perfurados. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Dicas para o replantio de Orquídeas
Maneira de plantio

1- Deixar a fibra de coco desfibrada, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2- Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
a – Uma camada de fibra de coco desfibrada, até faltar dois dedos para preencher o vaso
b – Uma camada de casca de pinus
c – Uma camada de folhas secas
d – Uma camada de carvão triturado
e – Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro de sua preferência
f – Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la
g – Completar com fibra de coco desfibrada (nçao cobrir totalmente o rizoma)
h – Trançar varetas de bambu para firmar a muda e a fibra de coco
i – Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical)
j – Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas ou equivalentes).

4- Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

5- Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6- Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7- Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8- Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9- Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10- Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

Dicas sobre os Vasos
Vasos de fibras de coco
a) Ao comprar, procurar aquele mais rígido.
b) Colocar o vaso de fibra de coco de molho, com água sanitária, no tanque ou balde, com um peso em cima (pedra).
c) Retirar após uma hora ou no dia seguinte, deixar escorrer (posição inclinada).
d) Tirar o miolo do fundo, caso esteja apodrecido, com uma faca e colocar um tampão no buraco.
e) Depois seguir das dicas do substrato (ordem)

Vasos de barro ou de plástico
a) Para certas orquídeas, o ideal é o vaso de barro redondo com furos de drenagem no fundo e laterais.
b) Cobrir esses furos, por dentro, com tela (mosquiteiro) usando cola de sapateiro, evitando assim a saída de substrato e entrada de insetos.
c) Medir a distância entre os furos para o gancho de pendurar.
d) Caso estejam com medidas diferentes, marcar o diâmetro, com fita métrica, e dividir em 06 (seis) partes iguais, furar, podendo ser aproveitado os furos existentes, para prender a haste e passar a vareta de bambu.
e) Sendo o vaso de barro cônico, preencher o fundo com pedras (brita, pedregulho, cacos ou outro material). Também, no redondo, se desejar, pode colocar isopor picado cacos de cerâmica ou pedriscos, para drenagem.
f) sendo o vaso de plástico, as pedras servirão também para dar equilíbrio.
g) Para furar um vaso de plástico use uma haste de metal pontiaguda, aquecida na chama do fogão.

Vaso cachepot
Praticamente já está pronto para uso. Verificar se há frestas largas no fundo, que possa perder a fibra de coco desfibrada, procure tampá-lo.

Dicas de como preparar os substratos
Fibra de coco desfibrada
a) Deve ser peneirada antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó.
b) No tanque ou balde coloque a fibra de coco de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar).
c) Retirar a fibra de coco apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco.
d) Guardar a fibra de coco, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usá-la de imediato.
e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

Casca de pínus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.
b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.
c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (cebola), depois passar em água limpa.
d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.
e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.
b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.
c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.
d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).
b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (pH).

Nutrientes
a) Dar nutrientes à planta (potássio K – 15%) e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P).
b) O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento.
c) O fósforo (P) incentiva a floração e frutificação.
d) O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

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Phoenix_Canariensis
Nome Científico:
Phoenix canariensis
Nome Popular: tamareiradas-canárias, palmeira-dascanárias
Origem: Ilhas Canárias
A tamareira-das-canárias é uma palmeira robusta e muito rústica. Pode alcançar 20 m de altura, por isso é indicada apenas para grandes jardins, praças e parques. Gosta de sol pleno e solos férteis. Tipicamente tropical, requer calor para o seu pleno desenvolvimento.

Phoenix roebelenii

Nome Científico: Phoenix roebelenii
Nome Popular: tamareira-de-jardim, tamareira-anã, fênix.
Origem: Vietnã e Tailândia
Palmeira de pequeno porte, até 3 m de altura, é excelente para pequenos espaços e jardins de terraços. Como seu crescimento é lento, pode ser cultivada em vasos. Versátil, é tolerante ao calor e ao frio. Vive bem em ambientes internos
desde que bem iluminados. Gosta de solos ricos em matéria orgânica, levemente úmidos, nunca encharcados.

Dypsis__Areca__lutescens

Nome Científico: Dypsis lutescens
Nome Popular: palmeira-areca, areca, areca-bambú
Origem: Madagascar
Muito utilizada em interiores, a areca também pode ser cultivada em ambientes externos, podendo, nesses casos, alcançar os 9 m. De crescimento rápido quando comparada com outras palmeiras, cresce melhor sob sol pleno, mas nessa condição tende a ficar com as folhas queimadas. Fica mais bonita quando à meia-sombra. Gosta de ambientes quentes e úmidos, não se dando bem em locais com ar condicionado.

Rhapis_excelsa

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Popular: palmeira ráfis ou palmeira-rápis
Origem: China
De pequeno porte, até 3 ou 4 m de altura quando plantada no solo, a Ráfis pode ser cultivada em vasos, em ambientes interiores, à meia sombra. Também se adapta bem em canteiros sombreados, formando bonitas touceiras. A Ráfis não se adapta bem ao sol pleno, nem a exposição ao ar condicionado. Gosta de solos férteis e bem drenados. Não tolera o encharcamento do solo.

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Nome Científico: Licuala grandis
Nome Popular: licuala, palmeira-leque
Origem: Oceania
Palmeira de fácil manutenção e adaptação. Só não suporta o excesso de luz solar direta e a falta de água. Prefere temperaturas amenas, à meia-sombra em solos férteis. Seu crescimento é lento, pode atingir no máximo 3 m de altura. Para mantê-la bonita, aplique fertilizante foliar mensalmente.

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Cattleya aclandiae

O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.

Não siga à risca regras do tipo “um copo de água a cada 2 dias”, pois isso não funciona bem! O melhor jeito é testarmos enfiando o dedo no substrato. Cave levemente e sinta a umidade a cada 2 dias. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.

Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, evite regar à noite para não deixar as folhas molhadas durante toda à noite.

Devo adubar minha orquídea?
Claro, ela precisa de nutrientes para crescer. O próprio xaxim ou fibra de coco é fornecedor natural de vários nutrientes. Mas cuidado, o exagero de adubo é pior do que a falta.

Se for colocar adubos no vaso, prefira os orgânicos ou as misturas, pois são mais seguros e eficientes.Podemos adubar colocando um pouco de adubo em um canto do vaso, na quantidade recomendada. Não coloque o adubo próximo ao bulbo, pois ele pode “queimá-lo”. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação. Os melhores para isso são os orgânicos, como a torta de mamona e a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Cada adubo exige quantidades diferentes, portanto informe-se sobre a dose e forma de aplicação do adubo que você comprar. Isso geralmente está escrito na embalagem.

Pragas e doenças
Poucas são as doenças que podem atacar as orquídeas, mas caso ataquem, pouco pode ser feito. Entretanto, existem formas de evitar o aparecimento de doenças nsa plantas..
Alguns insetos podem se tornar problemas, sendo os principais os pulgões e as cochonilhas. Os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando-se uma mistura de água e detergente, ou mesmo inseticidas domésticos à base de água, como o “SBP”. Já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, sob a torneira, raspando-se as folhas com uma escova macia (pode ser uma escova dental).

Quando renovar o vaso?
Quando a planta estiver excessivamente ramificada, ou com as raízes muito grandes para o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento. Lembre-se que muitas orquídeas criam raízes fora do vaso mesmo que não esteja faltando espaço, o que é normal. Outro critério é trocarmos o vaso quando o substrato começar a drenar mal a água, o que indica um excesso de raízes.

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