
Motivo
O fato de um PH mais ácido provocar a queima das raízes e o amarelamento das folhas pela falta de absorção de nutrientes desencadeando um quadro onde diversas suposições são consideradas antes mesmo de efetuar a correção do meio.
Porque da acidez
Existe uma tendência natural do substrato das orquídeas a ficarem ácidas com o tempo . Isto ocorre principalmente pelo emprego da água e da presença dos sais minerais encontrados nos diversos produtos de adubação e também devido ao próprio substrato que vai deteriorando com o tempo liberando pequenas concentrações ácidas para o meio.,
Como corrigir
Eu tenho empregado cinzas de carvão vegetal devido a menor presença de enxofre que pode ser altamente prejudicial as plantas.
As cinzas tem como componente principal o carbonato de potássio, que é bastante solúvel em água e portando de fácil interação com o meio. Correções brusca de PH não é indicado para as plantas, logo o ideal é colocar um pouco de cinza nos cantos do vaso e deixar que a própria rega se encarregue de liberar os compostos. Lembre-se que o potássio é componente da formulação NPK, logo se voce tem adubado a planta rotineiramente com formulações equilibradas, procure utilizar durante a correção uma formula com menos K (potássio).
Como Fazer
Prepare as cinzas queimando num recipíente apropriado uma certa quantidade de carvão vegetal comum. Procure fazer durante o meio da semana para não sentir motivado com o carvão aceso e abrir uma cerveja. Com certeza isto levaria a uma picanha na grelha ou até mesmo numa linguiça daquelas gordas e com bastante tempero. Nada contra o churrasco, muito pelo contrário, mas no nosso caso a presença de gorduras no meio das cinzas e altamente prejudicial as plantas.
Depois de gerar as cinzas deixa esfriar e em seguida guarde num pote fechado para evitar contaminação ou até mesmo a umidade. Os restos de carvão que sobrar da combustão você pode triturar e usar no meio dos novos substratos que voce for empregar para plantar novas orquídeas.
No vaso
Coloque uma colherzinha de chá de cinza em volta do vaso, procurando sempre evitar o contato direto com as raízes e também com as folhas das plantas.


Uma maneira fácil e simples para controlar a luminosidade recebida pelas orquídeas é observar o colorido das plantas, principalmente das folhas.
Folhas verde-amareladas, vermelho-amareladas ou mesmo amarelas, indicam que a planta está recebendo luminosidade em excesso. Este excesso de luminosidade faz com que as plantas produzam bulbos mais baixos e folhas de comprimento menor.
O excesso de luminosidade também influencia na diminuição da umidade local e no aumento da temperatura, causando sérios problemas como a falta de enraizamento e consequentemente a desidratação das plantas. Neste caso é muito importante aumentar o sombreamento.
As folhas com colorido verde muito escuro ou verde-cinzentadas indicam falta de luminosidade recebida por estas plantas.
A falta de luminosidade também causa sérios problemas para as plantas, sendo uma das principais causas na diminuição ou na falta de floração, falta de enraizamento e bulbos e folhas compridos com pouca substância.
Neste caso também é muito importante a diminuição na porcentagem de sombreamento, deixando que as plantas peguem maior luminosidade.
Portanto, a iluminação adequada faz com que as plantas adquiram colorido verde bem vivo e brilhante, plantas com crescimento e enraizamento vigorosos e florações exuberantes.


Confira as dicas para manter suas orquídeas vistosas e saudáveis:
1. Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta;
2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.
3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.
4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.
5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.
6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.
7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.


Enriqueça a terra com composto orgânico antes de montar a horta e a cada novo plantio. Assim, você garante os nutrientes necessários para as hortaliças que vai cultivar.
Para preparar uma boa quantidade de composto, escolha um canto da área externa e vá intercalando esterco, folhas secas e terra. Cada camada deve ter cerca de 10cm de altura e a última deve ser de terra.
Feito isso, cubra tudo com uma lona, plástica para acelerar a decomposição. Não estranhe se ele ficar quente. Uma vez por semana revire e molhe a mistura.
Adubo na horta
Existe uma infinidade de adubos orgânicos e produtos utilizados na sua produção. A receita geral é: 2 litros de adubo para cada 10 litros de terra retirada da cova.
Como o poder de fertilização varia entre os diferentes adubos orgânicos, essa medida varia de acordo com o tipo usado:
- Composto orgânico (restos de vegetais misturados, grama, folhas, verduras, frutos): 4 litros de adubo para 10 litros de terra.
- Húmus de minhoca, esterco de boi ou de cavalo: 2 litros de adubo para 10 litros de terra.
- Esterco -de porco ou de frango: 1 litro de adubo para 10 litros de terra.
- Torta de mamona: 500 ml para 10 litros de terra.
- Esterco de galinha ou de coelho: 650 ml para 10 litros de terra.
Somente uma análise de solo indicará as quantidades com precisão, devendo ainda, serem observados o volume da cova ou do solo que vai ser adubado.
