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gota-de-Agua

A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d´água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente, o que, aliás, também ocorre conosco.

Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.
Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte.

Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então,borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico.

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regas

·  Não deixar o solo secar ou ficar encharcado no início do desenvolvimento da planta.

·  Não irrigar nas horas mais quente do dia.

·  Observe se as folhas das plantas ficam murchas ou caídas, mesmo com irrigação adequada, o que pode ser indício de espécie não adaptada ao local.

·  Para plantas sensíveis a doenças, não irrigue por aspersão.

·  Para economizar água coloque cobertura morta com palha de arroz, serragem.

.  Terra nos canteiros deve estar sempre bem solta e não muito argilosa.

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Na foto nota-se o resultado do uso excessivo de fertilizante, ou seja, danos à planta, que nesse caso é a queima das folhas.

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.
Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante!!!
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.

Minha dica para quem tem dúvidas é:
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

Ela precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

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cachepos

Morar em casas e apartamentos pequenos e cercados por cimento e asfalto por todos os lados não é mais desculpa para não se ter um canto verde, nem que seja um belo arranjo floral. Há diversos tipos de plantas e flores que podem se adaptar a varandas, mesas, flancos e onde mais a imaginação e a habilidade do proprietário da casa permitir. Basta que para isso haja um habitat adequado para a planta em questão. É aí que entram os vasos, cachepôs, jarros e floreiras.

Tão importante quanto a escolha da flor ou planta ideal é a opção por vasos que supram a necessidade de suporte vital. O primeiro passo é determinar o perfil do morador – isso mesmo, o seu perfil – e sua disposição em manter determinados arranjos.

Se a preferência for por arranjos florais montados com flores de corte, um vaso ou jarra de vidro ou cerâmica com tamanho compatível à mesa, banqueta ou suporte. Impermeáveis, fornecem beleza ao colorido das flores, além de não deixar a água escapar. Não se esqueça de comprar flores frescas, em lugares de boa procedência e colocá-las harmonicamente, tendo o cuidado de cortar o caule em diagonal dentro d’água.

Se preferir uma planta viva por mais tempo e quiser plantá-la em um substrato ajustado às suas necessidades, opte por vasos cerâmicos; permeáveis, são perfeitos para flores e plantas que necessitam de solo facilmente drenável. Coloque sempre um prato debaixo do vaso, para evitar encharcamentos inconvenientes. Lave e higienize este suporte periodicamente.

Se o solo em que sua planta preferida precisa ser mais úmido, pode-se pensar em vasos de cerâmica vitrificada, de plástico ou uma personalizada floreira construída por você, impermeabilizada com membranas asfálticas e com sistema de drenagem suave. Estas floreiras são perfeitas para o plantio de flores, ervas aromáticas e certos arbustos.

Cachepôs são alternativas mais amplas, para quem quer ter o prazer de ter uma “mini-floresta”. Alguns projetos paisagísticos comerciais utilizam-se de cachepôs para plantar até árvores de médio e grande porte devidamente condicionadas por profissionais especializados.

Não podemos nos esquecer dos bonsais e ikebanas. Ritualísticos e plasticamente belos, são arranjos feitos para ser acondicionados em vasos cerâmicos ou pequenos cachepôs para contemplação e exercício de paciência.

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