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Todas as árvores que possuem importância estética são consideradas árvores ornamentais além de terem um valor funcional. Isso significa que com a presença delas um ambiente pode ficar mais bonito. Elas são usadas não só em jardins, mas principalmente, em áreas públicas, como parques, ruas, clubes, etc.

Existe mais de uma diferença entre uma árvore ornamental e as demais, são elas: o tamanho, o tipo de tronco, o formato das copas e a cor das folhas, entre outras características. Além disso, elas desempenham um papel de oferecer sombra nos lugares públicos ao mesmo tempo em que os decoram.

Uma árvore ornamental pode ser comprada já grande ou também pode ser cultivada a partir de uma semente, neste segundo caso, do cultivo até chegar a ficar grande será variável de acordo com a espécie.

Na hora de escolher uma árvore ornamental para o seu jardim dois fatores principais devem ser levados em consideração: o espaço que estará disponível para ela e o tipo de clima da região onde você mora.

Quando se compra uma árvore jovem ela poderá ser plantada com a “raiz nua” e isso poderá ser feito tanto em um vaso como com um torrão. As espécies consideradas jovens têm as medidas variando entre 8 a 10 cm ou entre 18 a 20 cm.

Ao adquirirem uma árvore ornamental jovem observem como está a estrutura da mesma, se tiver boa significa que ela crescerá sem problemas, ao contrário, é melhor não comprá-la. Porém, não é uma identificação fácil de ser feita por quem não entende de jardinagem.

Quando a árvore está “normal” o torrão tem que está bem guardado com uma rede. E na hora movê-la é necessário muito cuidado. Por isso, não é indicado comprar uma árvore já grande, é melhor tê-la jovem, que é mais fácil de manuseá-la do que arriscar de perder uma “madura” na hora de fazer o plantio.

Quando se adquire uma árvore ornamental jovem é de extrema importância consultar qual o tamanho que ela irá atingir para que seja reservado a mesma um espaço ideal. Outro fator que nos faz precisar dessa informação é que o tamanho indica a densidade de outras espécies que deverão ser plantadas próximas a ela.

Se você está querendo adquirir uma árvore pensando na sombra que ela fará depois de grande, saiba que as folhas são determinantes e podem ser perene ou caduca. Algumas delas poderão ter a vida mais longa que a nossa. Podemos citar dos exemplos mais comuns: os ciprestes e os pinheiros.

Principais características de algumas árvores ornamentais

Albizia_julibrissin
1- Albizia (Albizia julibrissin): é muito cheirosa e tem um cresce rápido. As suas flores são um show a parte, com textura macia e com pequenos pelos brancos e róseas fazendo a forma de um pompom. Pertence à família Fabaceae e ocorre na Ásia, África, América e Austrália.

Koelreuteria Paniculata
2- Coreutéria (Koelreuteria paniculata) : é uma árvore ornamental considera de pequeno podendo chegar a médio porte, uma vez que altura máxima pode ficar entre 6 a 17 m. Sua origem é do Japão, Coreia e China. Pertence à família Sapindaceae.

salix-babylonica
3- Salgueiro-chorão: na verdade esse tipo de árvore definido como ornamental é um resultado de hibridização do cultivo de Salix babylonica. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivado há milênios em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao longo da rota da seda até à Babilônia, daí o seu nome científico.

Canafístula
4- Canafístula (Peltophorum dubium): as suas flores fazem bonito na decoração e na América do Sul é muito usada nas ruas e praças das cidades. Ela é de porte grande chegando a 40 m de altura como máximo e como mínimo 15 m. Pertence à família Fabaceae.

Mulungu-do-litoral
5- Mulungu-do-litoral (Erythrina speciosa): é uma árvore ornamental considera uma das mais bonitas, as suas flores parecem tomar forma de um candelabro e são nas cores vermelho-vivo. Pertence à família Fabaceae e originária da América do Sul – Brasil.

Mimosa flocculosa

6- Bracatinga-rósea (Mimosa flocculosa): arvoreta ramificada de folhas verde-prateadas, nativa do Brasil, fazem parte da família Fabaceae.

Terminalia catappa-
7- Amendoeira-da-índia (Terminalia catappa): além de ser uma árvore ornamental tem poderes medicinais e também entra nos alimentares. Pertence à família Combretaceae e sua origem é asiática.

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8- Pitangueira (Eugenia uniflora): além de ser ornamental dá o fruto conhecido como pitanga, que são perfumados e doces. Pertence à família Myrtaceae e origem da América do Sul – Argentina, Brasil e Uruguai.

pinheiro-de-buda
9- Pinheiro-de-buda (Podocarpus macrophyllus): pode chegar até 20 m de altura, tem as folhas perene e é ereta, uma árvore muito apreciada por quem faz paisagismo. Pertence à família Podocarpaceae e originário da Ásia – China e Japão.

Cupressus lusitanica
10- Cedrinho (Cupressus lusitanica): é uma árvore ornamental que se apresenta na forma de copa piramidal e também é muito usada para enfeitar praças e ruas. Ela deve ser podada para ter ares de arbusto. Pertence à família Cupressaceae e originário da América Central, América do Norte e México.

Grevillea_lanigera
11- Grevílea (Grevillea banksii): diferente da grande maioria das árvores ornamentais essa é perfeita para pequenos jardins pelo porte, que fica entre 4 a 6 m de altura. As suas folhas são afiladas e como se fossem recortadas na cor verde acinzentado e com umas manchinhas brancas na parte de trás. Pertence à família Proteaceae e originária da Austrália.

Magnólia
12- Magnólia (Magnolia liliflora) : é uma árvore ornamental muito popular e que faz um efeito visual como poucas, graças as suas enormes flores, que resistem até mesmo o inverno, mesmo quando as folhas já caíram. Pertence à família Magnoliaceae, originária da Ásia – China e Japão.

Bem, já perceberam que pela imponência e utilidade, as árvores ornamentais são obrigatórias em qualquer paisagismo. Elas são um atestado de maturidade de um jardim e atuam como vegetação estrutural.

Mas lembrem-se, elas devem também ser escolhidas com muito cuidado, levando em conta a longa permanência no local e com paisagem em torno; o tamanho das suas copas, a caducidade de suas folhas, o tipo e desenvolvimento de suas raízes, a coloração das suas folhas e troncos e flores, as culturas e lembranças de épocas e locais, com uma história de vida ou com um compromisso com a natureza.

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Quando você cultivamos uma espécie de planta em particular, esperamos que ela dê frutos ou flores, exceto os arbustos e gramas. O problema é que nem sempre isso acontece e muitas vezes ficamos sem saber o que fazer com elas. A falta de flores ou de frutos em uma planta pode se dá pelos mais variados motivos, mas a certeza é que algo está errado com o desenvolvimento da espécie. E para corrigir o problema, precisamos  descobri primeiro qual é.

Época do florescimento
Toda planta possui uma época de florescimento. Isso pode acontecer em um mês específico ou então em determinada estação do ano. Quando você cultiva uma espécie de flor, é importante saber esse detalhe para acompanhar o crescimento da espécie e também não acabar sem flores no seu jardim.

Além de saber a época do florescimento, devemos saber também qual a melhor época para cultivar a planta. Sim, porque existem plantas que só conseguem germinar no inverno, outras somente na primavera, algumas no verão e umas determinadas espécies no outono. E

Então imaginemos ter aquela muda ou semente de uma linda flor, cultivá-la na primavera e esta ser uma espécie de inverno? A planta não germina e caso isso aconteça, já que existe o fator clima que ajuda, pode não crescer tão bonita.

Por último, existe ainda o período do ciclo de vida da planta. Existem plantas perenes, anuais e muito mais. Então saber quanto tempo vai levar para a espécie completar esse ciclo, vai com certeza nos ajudar a ter plantas com mais flores no jardim.

Uma planta deixa o ambiente muito mais bonito e até mesmo mais limpo, pois elas têm o poder de purificar o ar que respiramos.

Acontece que cultivar uma espécie sem conhecer nada sobre ela, pode ser um dos grandes motivos que leve a sua planta a não florescer. Então saiba bem de todas as suas necessidades e principalmente da sua formação.

aloé vera

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Algumas espécies só florescem uma única vez então de repente você tem essa espécie em casa e não se atenta para esses detalhes. Outras espécies só florescem quando chegam à fase adulta, como é o caso das plantas Aloés e Agaves.

Então devemos nos informar bastante sobre cada espécie para não ser pego de surpresa quanto ao florescimento.

Adubando a planta
Mesmo tomando todos os cuidados citados mais acima sua planta não está florescendo, então só podemos concluir que o problema dela é somente um: falta de adubo. O adubo é responsável por depositar uma série de nutrientes nas plantas e por esse motivo é tão importante para todas as espécies.

Acontece que da mesma forma que ele ajuda a planta a se desenvolver, ele também pode prejudicar quando é colocado em excesso ou quando você utiliza o adubo errado.

As plantas se alimentam através da fotossíntese e o adubo é uma espécie de combustível que você coloca no solo para que ela possa retirar todas as energias para completar esse processo.

Quando a planta não encontra os minerais corretos ou suficientes no solo, o processo de fotossíntese também é prejudicado e a planta não se alimenta.

Da mesma forma que for colocado nutrientes na terra para deixar a planta mais forte, vai aumentar a resistência da espécie para pragas e doenças, que é um caso tão comum em jardins.

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Adubo NPK
Com certeza já foi ouvido falar dos adubos de formulação NPK. A maioria das plantas recebe por indicação esse produto e de fato, ele leva as substâncias mais importantes para o desenvolvimento dessa espécie.

O nome vem dos três compostos do adubo, que são:
* Nitrogênio = N
* Fósforo = P
* Potássio = K

O Nitrogênio vai agir na parte verde da sua planta e com isso favorecer a brotação da mesma. É esse componente que faz nascerem as folhas.
O Fósforo é o componente responsável pelas flores e pelos frutos.
Já o Potássio, diz respeito às funções fisiológicas da sua planta.
Dessa forma, no caso da falta de florescimento, pode ocorrer a ausência dos três nutriente ou somente do potássio, responsável por essa função.

Quando a formulação, a dúvida também é grande. Um adubo NPK de formulação 10-10-10 indica que ele tem 10% de cada componente em sua fórmula. Então se a intenção é ajudar o florescimento de determinadas espécies, a porcentagem de potássio deve ser maior. Cuidado apenas para não escolher aquela formulação desproporcional, pois o excesso de um componente também pode matar ou danificar a planta.

Já que estamos falando em adubo de mais e adubo de menos, vamos entender como saber qual a quantidade certa para a sua planta. Geralmente, no pacote do produto vem especificando exatamente a quantidade por planta, mas dependendo da espécie ou da situação do seu canteiro, pode acontecer de você precisa de mais ou de menos adubo.

Quando não adubar as plantas
Toda planta possui um período de descanso. A maioria das espécies tem esse período compreendido entre maio e julho, mas por via das dúvidas, você pode consultar na internet ou na loja onde vai comprar as mudas e as sementes.

Como vimos logo no começo da postagem, as plantas também possuem uma época certa para floração e nesse caso, devemos evitar colocar qualquer quantidade de adubo próximo à essa época.

Com essa ação poderão fazer com que suas plantas perdessem todos os botões de flores e então seria necessário esperar o próximo ciclo, o que não é nada interessante para nenhum cultivo.

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Embora seja considerado mais fácil que o plantio feito por sementes, iniciar sua horta, canteiro ou jardim a partir de mudas prontas também requer alguns cuidados para que você tenha bons resultados.

Em primeiro lugar deve-se escolher um bom lugar para o plantio, tratar apropriadamente a terra, escolher uma boa muda, plantá-la com os cuidados apropriados e cuidá-la bem, principalmente durante o período de adaptação em que a planta estará fraca.

Onde Plantar
Informe-se onde a planta nasceu e escolha um local de clima semelhante para plantá-la, por mais que a planta não morra com pequenas variações, ela leva um tempo para se adaptar ao novo clima e ficará bem frágil durante esse período, não confunda uma planta em período de adaptação com uma planta doente, mas também deve observá-la  bem para garantir que não está sofrendo demasiadamente.

Se já for plantá-la no lugar definitivo, tenha o cuidado de escolher um local que vá de acordo com o clima de onde esse tipo de planta é originário, espécimes de climas subtropicais precisam de cuidado extra ao serem plantadas, pois no Brasil, mesmo as plantas tropicais podem ser queimadas pelo sol de verão se não forem devidamente protegidas.

Se for fazer o plantio em um vaso, deve-se escolher um vaso com espaço suficiente para o desenvolvimento da planta, assim como também obedecendo a várias outras características para evitar doenças e facilitar o cultivo.

Preparando o solo
Caso esteja plantando em um vaso, antes de começar a encher de terra faça o preparativo do protetor da saída de água para evitar que a terra seja lavada durante as regas, isso é geralmente feito com algumas camadas de cacos de telha cobrindo o buraco para que a água saia, mas não a terra. Utilize terra solta e devidamente preparada.

Já no caso de plantio direto no solo, certifique-se que a terra está fofa para que as raízes possam crescer, caso não esteja cave um buraco duas vezes mais profundo que o torrão da planta e três vezes mais largo e revolva a terra um pouco antes de devolvê-la ao lugar.

Após o afofamento da terra é necessário garantir que ela tenha os nutrientes adequados para a planta, geralmente as sementes são plantadas em solo de pouco nitrogênio e adubo orgânico para evitar que elas venham a apodrecer, logo sua planta provavelmente precisará desses elementos.

Misture a terra em volta de onde a planta será posta com ¼ de adubo orgânico devidamente curtido, um pouco de adubo químico que possua nitrogênio (uma pequena quantia de fertilizante 10-10-10 na maioria dos casos é suficiente), e talvez algum acertador de pH se estiver plantando algo que necessite de solo mais básico ou ácido.

canteiros de flores 10
Escolha da Planta
Inicie a escolha do exemplar que adquirirá pela observação das raízes da planta, isso será de grande valia para sabermos quão bem cuidada a muda vem sendo.

Procure observar se o torrão tem tamanho proporcional ao da planta e se não foi partido por algum acidente.

Certifique-se também se as raízes não estão para fora, espremidas ou não fixas, esses são sinais de péssimo cuidado com a planta. Quanto ao solo, verifique se o mesmo está “limpo”, isso é, se a planta nasceu em um solo devidamente preparado e foi regada na quantidade certa não haverá a presença de ervas daninhas, lixo, insetos ou excesso de bolor.

Verifique a condição das folhas, cada deficiência apresenta uma forma diferente de mal que a planta vem sofrendo, em geral o amarelamento indica falta d’água, necrose a presença de fungos por excesso de irrigação, folhas novas nascendo menores que folhas antigas a falta de luz ou nutrientes para o crescimento da planta, folhas enrugadas podem ser falta de nutrientes no solo ou má formação das raízes. Evite qualquer planta com folhas com aparência duvidosa.

No caso das árvores, é importante observar os caules, veja se ele é suficientemente reto e possui poucas imperfeições e brotações ou terá uma árvore de má aparência quando adulta.

Camellia sasanqua
Como Plantar
Depois de garantir um solo fofo e devidamente equilibrado de nutrientes, um local favorável a espécie desejada e uma muda de boa qualidade chegou a hora de juntar tudo!

Cubra com a terra preparada o vaso ou o buraco feito no chão até que a profundidade seja ideal para se colocar o torrão de forma que a planta se nivele com o solo.

Remova o plástico (ou outro recipiente) que envolve o torrão da planta com muito cuidado para não quebrá-lo e ferir as raízes e coloque-o dentro do buraco, cubra em volta com o resto da terra e aperte-a um pouco com a mão até que fique firme. Tenha o cuidado de manter a planta na vertical.

Em caso de árvores talvez seja interessante fixar também uma haste de madeira no intuito de amarrá-la e evitar que cresça torta, por mais que alguns chamem esse procedimento de aramamento, não utilize arame, faça utilizando alguma borracha ou outro material que não machuque a árvore.

Dependendo de onde foi feito o plantio talvez seja necessário a aplicação de algum repelente de formigas ou a remoção de ervas daninhas para que essas não compitam com a planta pelos nutrientes da terra, observe a presença desses elementos antagonistas e tome providências imediatas ou eles poderão matar a planta em poucos dias.

Como Cuidar
Temos agora a muda já plantada, lembre-se que ela ficará frágil durante as primeiras semanas até se acostumar bem com a nova localidade, então redobre os cuidados.

Evite que agentes externos destruam a planta, se ela estiver em local público utilize de grades aramadas para que ninguém pise ou a deprede, evite que ela tome sol direto durante os horários de maior incidência e preste atenção se ela está sendo vítima de alguma doença ou inseto parasita/herbívoro.

Mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Não devemos deixar que a planta seque, porém também não podemos favorecer a proliferação de fungos. Se tudo der certo, em poucas semanas a planta estará bem instalada e começando seu crescimento no novo local.

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Um canteiro de flores de tulipas vermelhas
O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive.

Uma vala de, digamos, 90 cm a 1 m de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo ajuda muito
Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais.

Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

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Luminosidade é importante
Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.

Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Ajuda dos orientais
Os orientais descobriram há séculos, que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.

Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

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Como manter este belo jardim
Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado. Algumas delas:

Mantenha a área sempre bem arejada
Evite o encharcamento por excesso de regas. Revolva aterra frequentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo. Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros
Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas.

Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a consequente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é:
Eliminar a parte afetada da planta, pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.

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