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Todo mundo sabe que ter um orquidário em casa é bonito, mas dá um trabalho muito grande. Mas, sabendo alguns detalhes sobre o cultivo das orquídeas e sobre como cultivar suas orquídeas em um orquidário natural vai fazer da sua atividade de jardinagem muito mais eficiente.

Abaixo segue um pequeno tutorial com muitas dicas sobre como você pode montar seu orquidário natural e como também mantê-lo sempre bonito.

Adubação
Toda orquídea gosta de se alimentar bem e não podemos deixar esse quesito de lado porque acabará com uma flor sem beleza. O principal motivo de se adubar uma planta é ajudar no seu crescimento e no seu florescimento.  As orquídeas precisam receber adubações com certa regularidade, pois caso contrário podem crescer com má formação.

Todas as orquídeas possuem uma reserva de adubo que ela recebe do meio ambiente. Estes adubos vêm como poeira trazida pelo vendo, fezes de aves que pousam em seu orquidário, entre outros meios.

Acontece que mesmo com essa adubação natural, os nutrientes que a sua orquídea recebe ainda não são suficientes para mantê-la bonita e saudável. Esse tipo de adubação só seria eficiente se a planta estivesse em seu habitat natural, mas como ela será replantada, realmente será necessário que você utilize adubos industrializados.

A necessidade de uma adubação regular se faz porque o substrato da orquídea não possui nenhum tipo de nutriente que ela precisa para se desenvolver. Eles são na verdade uma espécie de suporte que ajudam no desenvolvimento da planta. Possuem diversos compostos, mas nenhum deles possui os nutrientes necessários para sua planta.

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O que é necessário saber sobre adubação de orquídeas
Aqui foi destacado alguns detalhes que são de extrema importância na hora de entender sobre a adubação das orquídeas. Vejamos.
* De todo o nutriente que é fornecido pelos adubos através das raízes da sua orquídea, ela consegue absorver cerca de 90%.

* Evite realizar adubação pela folha porque não será a melhor opção para a sua planta. Esse fator é real porque a capacidade de absorção da folha da orquídea é praticamente nula e você pode acabar com uma planta deficiente.

* Existe uma categoria de adubos que são chamados de foliares. Estes adubo são indicados para o uso somente na raiz, apesar do nome indicar algo semelhante às folhas.

* Se a sua orquídea apresentar uma certa umidade nas folhas, não coloque adubo nela. Isso acontece porque algumas plantas apresentam doenças então você não pode jogar um adubo exatamente onde está doente.

* Quando for adubar as suas plantas, certifique-se que elas não se encontram totalmente no sol. A combinação de adubo com o calor do sol é altamente prejudicial para sua orquídea e vai deixar suas folhas queimadas além das raízes. A adubação deve ser feita somente pela manhã muito cedo ou no final da tarde.

* Existem orquídeas que possuem uma proteção nas folhas em forma de cera. Isso faz com que a maioria dos nutrientes não seja totalmente absorvido.

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Dicas Importantes
Antes de montar o seu orquidário é interessante que você atente-se para alguns poucos, mas importantes detalhes. Você deve ter em mãos uma muda de orquídea do tipo epífita, sendo esta a mais indicada para cultivos em orquidários naturais.

Elas são mais indicadas porque as orquídeas epífitas são aquelas que nascem em troncos de árvores, apesar de também serem cultivadas em vasos quando sugeridas.

Quando for escolher a árvore para fazer o seu orquidário natural, atente-se para o tipo de planta que pode ou não ser utilizada. A espécie deve ter a casca bem grossa, pois dessa forma as raízes da orquídea conseguirão penetrar perfeitamente na arvore. Isso vai deixar a sua flor muito mais fixa ao orquidário natural evitando determinados danos.

Opte então por árvores que estejam bem localizadas. As suas orquídeas devem ficar fixadas sempre na direção leste. Não as deixe jamais viradas para a direção norte porque elas com certeza morrerão.

Cuidados com seu orquidário natural
Vimos que não é qualquer espécie de árvore que você poderá montar o seu orquidário então escolha sempre entre aquelas que indicamos e com atenção para que você tenha sucesso nessa montagem.

A melhor árvore ainda é o pinheiro europeu e a segunda opção mais viável, é o eucalipto. Trazendo mais para realidade brasileira, o limoeiro, o abacateiro ou um jacarandá mimoso são opções eficientes para você ter um lindo orquidário em seu quintal.

Observe se a árvore onde você vai plantar o seu orquidário está com a saúde em dia. Caso tenha alguma doença ou sofra com alguma praga, elimine essa opção para não correr o risco das suas orquídeas serem infectadas também. Então mesmo estando morta, ela jamais pode ser uma planta apodrecida, atente-se bastante para esse fator.

Outro cuidado muito importante na hora de escolher a árvore para o seu orquidário natural é que ela jamais deve está localizada a céu aberto porque as suas orquídeas pedirão sempre um cultivo sob à meia sombra.

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Como fazer um orquidário natural – Passo a Passo
Um pequeno passo a passo para você fazer o seu orquidário natural e bem rápido. Vejamos como funciona.
Passo 1: Com uma faca pequena, retire o torrão de orquídea do vaso com bastante cuidado para não danificá-la.

Passo 2: Com uma torneira levemente aberta, coloque a sua planta bem embaixo para que a água corrente leva toda a raiz e retire qualquer tipo de impureza que possa existir, assim como vai retirar o excesso do substrato que vem na muda. Nessa hora você também deve tomar bastante cuidado para não danificar as novas raízes da sua orquídea. Elas devem ter pelo menos 10 centímetros de comprimento.

Passo 3: Acomode bem a sua planta no tronco ou no ramo da árvore que você escolheu para seu orquidário. Atente-se sempre na posição da planta, pois os pequenos bulbos devem ficar sempre voltados para cima e o rizoma deve estar bem próximo do tronco.

Passo 4: Com um barbante,  passe entre um bulbo e outro envolvendo-os de forma que você prenda a sua planta na árvore, mas nunca aperte demais para não danificar o crescimento da sua orquídea.

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Quando temos um jardim em casa o que mais queremos é que as plantas estejam sempre bonitas e saudáveis. Isso se dá por diversos motivos, mas principalmente pela fertilização do espaço que deve ser feita temporariamente. Como algumas pessoas acabam não se preocupando tanto com esse detalhe, que tal conhecer algumas dicas importantes e indispensáveis  para a hora da fertilização do seu jardim?

Nutrientes importantes
A fertilização leva nutrientes para o solo e consequentemente para as suas plantas. Esses nutrientes possuem a mesma equivalência das vitaminas para nós humanos, sendo os principais responsáveis para que as plantas se mantenham saudáveis e livres de pragas e doenças.

Quando uma planta não recebe a quantidade de nutriente que precisa, ela pode apresentar variações de cores nas folhas, suas quedas, apodrecimento prematuro de frutos entre outros problemas.

Toda planta vai precisar de quatro nutrientes essenciais. Estes nutrientes são o azoto, o fósforo, o potássio e o cálcio.  Os três primeiros nutrientes são bem comuns em qualquer fertilizante que você compra para seu jardim, o cálcio já pode ser adicionado, também facilmente, sob a forma de calcário. Todos esses itens são vendidos em qualquer loja de produtos para jardinagem.

Além desses nutrientes citados acima, ainda será necessário que seja aplicado nitrogênio no solo porque é esse componente o responsável direto pelo crescimento de célula da planta. A falta de nitrogênio no solo vai fazer a sua planta reagir de diversas formas e o indício mais comum é a deformidade que acontece em sua estrutura e as folhas em uma cor amarelada.

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Escolhendo o melhor fertilizante
Quando você for comprar o fertilizante para as suas plantas, primeiro conheça sobre o produto que você vai comprar e quais as porcentagens de componentes presentes nele. Isso se dá pelo fato dos fertilizantes serem fabricados com diversas dosagens diferentes dos nutrientes essenciais e você deve sempre ter em mãos aquele que mais se adéqua à condição do seu jardim.

Dê preferência também àqueles fertilizantes que são solúveis em água porque esse tipo vai facilitar o enriquecimento da terra onde suas plantas estão sendo cultivadas. Cuidado quando for preparar o seu solo com esse tipo de fertilizante para não deixar o seu solo com fertilizante em excesso porque isso também prejudica a sua planta.

Existe fertilizantes que agem mais rápidos e outro mais lentos, esse fator deve ser observado quanto à necessidade da espécie que você vai cultivar.

Quantidade ideal
Dizer qual a quantidade ideal de fertilizante para seu jardim é algo muito vago. Cada tipo, cada marca, cada fertilizante vai ter uma indicação básica que vem descrito em sua embalagem.

A sua planta também vai pedir mais ou menos fertilizante então o que podemos indicar nesse caso é a leitura com bastante atenção todos os rótulos do produto que você comprar.

Caso o seu jardim vá ser extremamente trabalhado, indicamos então que adicione uma camada extra de terra antes de começar a plantar para que você dê condições melhores ao seu solo e não o desgaste tanto para que possa fazer quantas plantações desejar.

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Fertilização de plantas ácidas
Quando você for realizar o cultivo de plantas mais ácidas deve sempre verificar e conhecer os níveis do pH do solo. Em qualquer loja de jardinagem você encontrará kits especialmente fabricados para que possa ser feito essa análise sem erro. Esses kits são bastante indicados para aquelas pessoas que não têm tanta experiência com jardinagem.

Caso, durante a análise, você verifique que o pH do seu solo seja maior do que 6, será necessário a utilização de musgo de turfa para a terra ficar mais fertilizada e não sofrer com a acidez da planta cultivada.

Como descobrir se a terra é boa
Quando vamos começar a plantar qualquer espécie em nosso jardim e não temos experiência com jardinagem, acabamos achando que basta colocar a terra adubada e a semente ou muda que a planta germina.

As condições do solo são de extrema importância para que a sua planta cresça bem e bonita. Como nem todo mundo sabe se aquela terra do quintal de casa é boa, preparamos um pequeno tutorial de como fazer esse teste e saber se você pode começar seu jardim sem medo.

Passo 1: Observe primeiramente todo o terreno e veja quanto de planta nasceu naturalmente ali e qual o tipo de vegetação crescendo. Qualquer planta só vai nascer em solos que apresentem as condições ideais para isso, então se existe uma planta em seu terreno é porque ali se encontra algum nutriente necessário para tal espécie. A partir daí, basta começar a listar as plantas com as mesmas características daquela que já existe em cultivo para começar a sua plantação.

Passo 2: Antes de sair cultivando plantas da mesma espécie e família da que já existe em seu terreno, observe a planta cultivada e veja as condições de vida que ela apresenta. Veja se ela apresenta descoloração de folhas, flores e frutos, se apresenta alguma praga, entre outros detalhes da planta.

Passo 3: Espere um período de chuva ou molhe a terra para saber qual a reação do terreno. Isso vai ajudar você conhecer as condições de absorção da água e assim conhecer se a terra é boa para drenagem ou não. A terra com uma boa drenagem é aquela que absorve a água das regas e chuvas e mantém-se úmida, mas não encharcada.

Passo 4: Com uma pá de jardinagem cave um pouco do terreno para ver que tipo de terra tem na camada abaixo. Se o solo for bem duro vai ser mais difícil de cultivar e você precisará usar artifícios e camadas extras de solo. A dureza do solo indica também a falta de arejamento e consequentemente, a falta de respiração da sua planta.

Passo 5: Observe o cheiro do seu solo. Quando é saudável , o solo tem um cheiro agradável e pode apresentar alguns poucos e pequenos insetos e vermes.

Passo 6: Existe um kit também vendido em lojas de jardinagem que testam o solo para saber se ele é deficiente em nutrientes. Você deve também realizar esse teste antes de começar o cultivo.

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Quem cultiva plantas há muito tempo sabe da importância e da atenção que deve ser dada a elas na hora de regá-las. E quem ainda está começando a plantar e cuidar das plantas não deve dar a missão de molhá-las como fácil, pelo contrário, é uma tarefa que exige muita atenção.

Você sabia que é mais comum uma planta morrer pelo excesso de água do que pela falta dela? Com o medo de deixá-las sem água, normalmente, os principiantes acabam é colocando água de mais. Porém, verdade seja dita não é nada complexo regar as plantas, basta saber como fazer e pronto. Não tem erro.

Cuidados necessários na hora de regar a planta
Não importa se as plantas estão no jardim ou em vasos na parte interna da casa, dos dois modos, elas devem receber os mesmos cuidados, incluindo, principalmente, a rega. Lembrando que as espécies diferentes exigem um tipo de cuidado diferente uma das outras.

Porém, o horário para que as plantas recebam água é sempre o mesmo, não importa de qual espécie ela é, molha-se na parte da manhã, bem cedinho, e depois no fim da tarde, sempre superando 15 horas.

Mas, muita atenção em relação ao tempo, que não anda muito certinho e pode ser que às 15 horas o sol ainda esteja quente demais, neste caso, regue a planta às 17 horas. E o horário de meio-dia não deve ser usado para molhar as plantas de maneira nenhuma.

Esse também é um detalhe importante que deve ser observado na hora de regar as plantas, as mudanças inesperadas de tempo. Verdade seja dita, não é que o tempo anda muito certinho, pelo contrário, dias quentes demais, dias frios demais, verão estendido, enfim, uma grande confusão.

Para evitar que as suas plantas sofram com isso, você deve ficar alerta para regar de acordo com as necessidades delas.

Se for esquecida a rega das plantas à tardinha, não faça isso à noite. Nesse período, elas não absorverão bem a água, o que fará com que as folhas fiquem por um período mais longo molhadas e isso pode acabar fazendo aparecer fungos.

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A quantidade de vezes que se deve regar as plantas
O primeiro passo antes de fazer a primeira rega das plantas é avaliar quais as condições do dia. O clima pode diferenciar para que seja necessário aumentar a quantidade de água ou diminuir a quantidade.

Alguns dias estarão muito frio, em outros, muito quente. E claro, se um dia faz muito calor a planta precisa de mais água e no dia que faz frio, precisa de menos água. Por isso, não dá para não considerar o clima.

Porém, existe um modo de saber se a sua plantinha está precisando de água, sem erro. Usando os dedos ou um palito basta mexer na terra e observar se ela está seca ou úmida. No primeiro caso, é hora de regar, no segundo, não precisa, deixe para o dia seguinte.

Além de seguir as instruções anteriores, claro, não se esqueça de se informar sobre o tipo de rega que é necessário para espécie de planta que você escolheu.

Quantidade de água que deve ser usada na rega das plantas
No caso da rega, pode ter certeza, que é melhor pecar pela falta do que pelo excesso. Se a terra for encharcada há grandes chances de acabar fazendo morrer as plantas, claro, que algumas espécies gostam disso. Por isso, é muito importante conhecer bem como cuidar da sua.

Porém, aquelas que não gostam acabam sofrendo porque a raiz se “afoga” não conseguindo ter o ar que precisa. Esse processo gera fungos e doenças na planta.

Quando for regar a planta vá colocando água lentamente e dê pequenas pausas caso perceba que a água está entrando muito devagar na terra ou quando perceber que ela já está saindo nos buracos do fundo do vaso.

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Como é feita a rega nas folhas
As folhas podem e não podem ser molhadas. Explicando melhor, depende da espécie de planta que você tem em casa, algumas podem ter as folhas molhadas enquanto as outras não podem.

Principalmente, aquelas que possuem folhas muito sensíveis, como é o caso, por exemplo, das violetas. Porém, caso você molhe as folhas por acidente não precisa ficar preocupado, não tem problema. Claro, não deixe que isso se repita outras vezes.

Também dá para evitar esses “acidentes”. Ao invés de regar jogando a água diretamente na planta, você poderá colocar a água nos pratinhos ou na base que fica embaixo dos vasos.

Além de ter certeza de que as folhas ficarão sequinhas, será possível evitar várias doenças que acabam atingindo as plantas por causa de regas que não são feitas corretamente.

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Mais dicas de como regar as plantas de maneira correta
Se a sua plantinha ficou sedenta e murchou não pense que agora fazendo a rega e encharcando ela estará tudo resolvido. Pelo contrário, essa água em excesso depois de um período sem o líquido provocará um estresse ainda maior no metabolismo da planta.

Na prática, esse processo acarretará a perda total da capacidade de se reidratar da planta e isso fará com que ela sofra com a falência funcional das raízes e em sequência grande parte dos tecidos celulares irão morrer.

A rega não deve ser feita com um super jato de mangueira, o correto é fazer por aspersão, isto é, usando uma forma de chuveiro, com chuviscos, que caiam poucas gotas pouco a pouco.

A planta quando recebe água dessa forma tem menos chances de ter as suas folhas lesionadas, principalmente, aquelas mais frágeis. Além disso, com a água controlada não acontecerá de se formarem buracos na parte de cima do substrato.

Lembre-se sempre que a rega não deverá ser feita de maneira nenhuma em um único ponto. A água deve ser distribuída em toda a área do substrato.

Atenção dobrada, como foi dito anteriormente, se a planta não pude receber água nas folhas.

Se quiser usar mesmo a mangueira, faça isso com bico aspersor, outras opções são o pulverizador manual, o regador de bico fino ou o regador com crivo.

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Cacto-candelabro (Euphorbia Ingens)

Os cactos são um tipo de planta rústica que pouco vemos em ambientes. O certo “preconceito” para/com essa planta se dá principalmente devido seus espinhos e o risco de acidentes. Acontece que apesar dessa beleza estranha, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças. Que tal conhecer um pouco sobre essa tão espantosamente amada planta?

Características gerais dos Cactos
Você encontrará uma variedade muito grande de cactos na natureza e todas estas plantas fazem parte da família das cactáceas. Elas possuem formas diversas, mas a maioria é redonda, achatada ou colunar. Existem alguns cactos que ainda dão flores e estas possuem uma beleza sem igual.

A grande característica dos cactos é a ausência de folhas na maioria das variedades desta planta. Você encontrará espinhos em substituição a estas e não é à toa que eles existem.

Os espinhos ajudam a planta a não perder água na transpiração, já que são plantas que encontramos em regiões áridas e isoladas, geralmente com pouca incidência de regas ou chuvas.

Falando em sol, a resistência dessa planta ao calor é impressionante, não sendo por acaso que se destacam nas regiões mais secas do mundo. Isso se dá porque o cacto possui uma espécie de “pele” que é bem espessa e revestida por uma cera.

Esse revestimento faz com que a planta perca pouca água e consiga manter-se hidratada por mais tempo do que outras plantas na natureza.

Você vai encontrar tamanhos diversos de cactos no meio ambiente, sendo dos menores como é o caso da coroa-de-frade e da cadeira-de-sogra, até os maiores como a figueira-da-índia que pode crescer até 6 m de altura. Existe de fato uma diversidade muito grande na natureza e você pode escolher a mais adequada para você e seu ambiente. Podendo ter a planta tanto dentro como fora de casa.

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O habitat dos Cactos
São encontradas uma variedade de cactos em lugares muito áridos, porém essas plantas podem ser cultivadas em diversos ambientes. Como vamos encontrar mais de 2 mil espécies diferentes de cactos catalogadas, a diversidade de habitat é praticamente incontável.

A região de maior incidência de cactos no mundo é aqui no Brasil, com mais de 300 variedades nativas de nossas terras, também aparecendo facilmente em todo o continente americano, fato que levou os cactos a serem chamados de plantas do “Novo Mundo”. Ainda encontrará algumas espécies do Canadá à Patagônia.

Apesar de serem plantas de locais bem secos, você pode encontrar algumas variedades de cactos em florestas abertas ou fechadas o que comprova a diversidade de cultivo para esta planta.

O cultivo dos Cactos
O cultivo dessa planta é bem simples porque os cactos são espécies rústicas e por esse motivo não “cobram” muitos cuidados de seus donos. Existem apenas algumas poucas regrinhas básicas para o seu cultivo de forma que a planta se desenvolva muito bem em qualquer ambiente.

O cacto pode ser cultivado diretamente no solo ou em vasos, dependendo do tamanho da sua planta claro. Pode também tê-los em ambientes abertos como jardins ou em locais internos como salas e outros cômodos de sua casa.

Apesar de ser de cultivo simples, é importante que seja seguida algumas regrinhas bem básicas e atribuídas à todos os cactos independente de variedade. As plantas precisam de acesso ao sol direto. Se for cultivado em ambientes internos, deve-se certificar de que ele estará localizado em um local com a luz do sol aparente. Não se preocupe com o sol direto  e em excesso porque isso não vai danificar a planta.

A terra deve ser parcialmente drenada e não ter umidade alguma. Claro que o cacto vai precisar de água para sobreviver, mas evite deixar a areia umedecida para não matar a planta. A quantidade de regas vai depender diretamente do local onde você cultiva o seu cacto.

Se a planta está em um local com muito acesso ao sol, o ideal é que as regas sejam feitas uma vez por semana. Já aquelas que estão em ambiente fechados ou sob a sombra, uma vez a cada duas semanas é o suficiente para manter a planta bem hidratada. Se nesse intervalo de tempo chover, suspenda as regas se perceber que a areia do cacto está umedecida.

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Forma de cultivo
Como já foi mencionado o cacto pode ser mantido em vasos ou diretamente ao solo. Se a primeira opção for mais viável para para a planta, já que o tamanho dela influencia diretamente nessa escolha, alguns cuidados devem ser tomados sobre a areia de cultivo. A medida correta para cada vaso é de três partes de areia para uma de terra. Ainda pode ser acrescentado argila para que a drenagem seja melhor.

Adicione também um pouco de areia grossa lavada, uma parte de terra e outra com húmus ou xaxim. A quantidade ideal para cada um desses componentes vai variar de acordo com a temperatura da região e também com a quantidade de sol que o cacto recebe por dia. Quanto mais hidratação a planta precisar, mais partes desses itens deve ser acrescido no vaso.

Já para aqueles que vão cultivar o cacto diretamente no solo, o melhor ambiente para se fazer isso é em locais secos. Procure a parte do jardim onde o acesso ao sol é maior, o solo deve ser formado por cascalho e areia, pois esses itens ajudarão no escoamento da água das regas, evitando que a terra fique umedecida e prejudique o crescimento do cacto.

Evite locais que sejam muito baixos e/ou que estejam em desnível, esse tipo de terreno faz com que a água da chuva se acumule e forme poças acumulando dessa forma umidade desnecessária para a sua planta. Caso o seu terreno possua essas características naturalmente, pode-se improvisar um morrinho e manter o cacto sempre elevado.

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Luz e adubação
Estes são também dois itens fundamentais para a sua planta. A quantidade de luz ideal para seu cacto vai depender muito do habitat natural dele.

Espécies de desertos, por exemplo, precisarão de mais luz para sobreviver. Já a adubação deve ser sempre combinada com as suas regas. É preciso aplicar um pouco de fertilizante diluído a cada três ou cinco semanas, durante a fase de crescimento do seu cacto.

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