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rosas rasteiras

A plantação de roseiras como cobertura do solo é apenas um dos aspectos da crescente tendência de fazer um uso não tradicional das roseiras, associando-as a cercados ou perímetros.

As variedades rasteiras, como as roseiras “Flower carpet” e “Meidiland” e outras, cobrem o solo e proporcionam uma profusão de cores. No entanto, a plantação de roseiras rasteiras deve ser feita com cuidado.

Não se esqueça de que estas plantas ficarão sem folhas e um pouco frágeis no período de dormência e que precisam dos mesmos cuidados que as roseiras comuns.

Atualmente tem sido bastante comum usar a plantação de roseiras rasteiras, usadas como uma forma de cobertura do solo, deixando de lado aquelas tradicionais, que crescem para cima e acabam ficando sem muito espaço para se desenvolver.

roseiras Flower carpet

Há uma grande variedade de roseiras rasteiras, especialmente as roseiras “Meidiland” e “Flower carpet” e ainda outras, que além de cobrirem o chão, ainda trazem um colorido especial ao ambiente.

Entretanto, a plantação das roseiras rasteiras precisa ser efetuada com bastante cuidado. É importante saber que as mesmas, com o decorrer do tempo perderão as suas folhas e, por isso, ficarão um tanto fragilizadas no tempo de dormência e necessitam de iguais cuidados que aquelas roseiras normais, ou seja, comuns.

Características das Roseiras Rasteiras
Fáceis de cultivar e bastante resistentes, as roseiras rasteiras mostram toda a beleza desta flor tão apreciada por homens e mulheres, mas diferentemente das comuns, está planta se estende e se expande por todo o solo. Estas espécies não exigem cuidados exagerados e têm uma folhagem mais resistente às doenças, e floresce durante todo o período de crescimento.

Rosa-Meidiland

Forma de plantio
Dê inicio ao plantio a partir de poucas plantas, algo mais ou menos entre 3 a 7 plantas. Faça a preparação adequada da terra contando com grandes quantidades de matéria orgânica, e até mesmo usando produtos próprios para a compostagem. Faça o plantio das mudas usando as telas de proteção, que podem ser encontradas em centros de jardinagens e viveiros, buscando evitar o surgimento de infestações de pragas.

Deixe as plantas distantes umas das outras conforme o quanto cada variedade irá crescer. Se possível, faça a instalação de um sistema de irrigação através por gotejamento e, para que a roseira fique ainda mais bonita e florida, faça a cobertura da área com bastante mulch orgânico, que pode ser casca de árvore.

Tamanho aproximado
Estas plantas podem chegar a medir mais ou menos entre os 0,3 a 1 m de altura e podem se expandir até 2 m de largura. Muitas das roseiras rasteiras não apresentam aroma algum, porém, esse fator é compensado pela imensa quantidade de lindas flores, que deixam qualquer cantinho mais alegre e bonito.

Dicas para plantação
* Escolha um lugar que bata bastante sol, já que quanto mais sol tiver o ambiente, mas flores as roseiras darão.

* Preste atenção também na drenagem do solo, que deve ser muito boa, para a roseira possa tirar mais nutrientes e se desenvolver melhor.

* Não se esqueça de fazer a adubação do solo usando bastante matéria orgânica.

* Coloque as mudas distantes um pouco uma da outra, ou plante as sementes com a mesma distância, para que as plantas possam crescer de forma adequada.

* Faça o combate diário das plantas de infestação.

* Há a possibilidade de se usar plantas rasteiras, tais como a pachysandra, a pervinca, e a hera, que se alastram formando um tapete grosso adequado para acabar com a infestação das plantas inimigas.

Entretanto, as folhas das roseiras rasteiras não são tão fechadas ao ponto de asfixiar essas plantas, nem mesmo durante a alta do crescimento, já que durante o período da dormência as hastes podem ficar sem nenhuma folha.

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Para prevenir contra o surgimento das espécies infestantes:
Use sempre uma tela de proteção para plantar as roseiras rasteiras. Faça a aplicação de um herbicida pré emergente já a partir da sementeira, especialmente no período que vai do começo da primavera e também no início do outono, isso irá impedir a  germinação das sementes ruins.

Uso no paisagismo
As roseiras rasteiras são bastante resistentes e colaboram num papel bastante importante no que se refere a paisagem. Elas trazem ao ambiente uma beleza mais rústica, especialmente nos lugares onde se quer cor, mas sem esconder nada do local.´

Opções de uso
Demarcação de uma sementeira ou um caminho
* Ajuntamento com a finalidade de montar uma franja de cor.
* Para cobrir um pedaço de encosta.
* Para cobrir uma parte de uma parede.
* Para formar uma baixa barreira impedindo o trânsito de pessoas.
* Fazer a delimitação de uma estrada, de maneira que o crescimento da roseira não permita o bloqueio da visibilidade.

Tipos de Roseiras rasteiras
Roseiras Drift
Seu tamanho costuma não ultrapassar os 0,4 m de altura, chegando a mais ou menos 01 m de largura. As folhas possuem grande resistência às doenças, possuindo uma contínua floração, e apresentando um limitado crescimento.
Cuidados: A poda deve ser realizada a partir dos 10 cm sempre no começo da primavera.

Roseiras Blanket
Atingem o 0,5 m de altura e de largura apresenta uma estrutura maior, alcançando até 2 m. A exemplo da Drift, também apresenta maior resistência a doenças, um limitado crescimento e uma continua floração.
Cuidados: De acordo com a forma de cultivo, poderá apresentar um arqueio e não se expandir. Observe muito bem o formato dela antes de partir para a plantação.

Roseiras Flower Carpet
Chegam a medir 1 m de altura por mais ou menos 1 de largura. Ao contrário das demais, não se alastram tanto pelo solo, já que possuem uma elevação maior. Para fazer uma cobertura adequada, a plantação deve ser mais acentuada, que para os outros tipos. A diferença entre esta espécie e as demais é que no caule dessa é possível se encontrar espinhos, e ainda a Flower Carpet é muito mais resistente a períodos de estiagem.
Cuidados: No começo da primavera a planta pode atingir apenas 1/3 de seu tamanho total, por isso, não há razão para desespero.

Roseiras Meidiland
Diversas espécies podem atuar como coberturas do solo, a exemplo de: Fire Meidiland, vermelha, White Meidiland, Ruby Meidiland, e ainda a espécie muito bonita, chamada de Magic Meidiland, com coloração rosa magenta.
Cuidados: Todas essas roseiras ora destacadas apresentam maior agressividade e vigor que as demais e, em razão disso, as mesmas são perfeitas para serem utilizadas como coberturas de encostas.

Roseiras Shrublet
São as roseiras menores, chegam a medir bem menos que 75 cm e possuem a forma de arbusto e não expansivo como as demais. Para conseguir que haja uma cobertura eficiente do solo é melhor plantar uma quantidade mais generosa dessa planta.

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Quem cultiva plantas há muito tempo sabe da importância e da atenção que deve ser dada a elas na hora de regá-las. E quem ainda está começando a plantar e cuidar das plantas não deve dar a missão de molhá-las como fácil, pelo contrário, é uma tarefa que exige muita atenção.

Talvez já saibam que é mais comum uma planta morrer pelo excesso de água do que pela falta dela. Com o medo de deixá-las sem água, normalmente, os principiantes acabam colocando água de mais. Porém, verdade seja dita não é nada complexo regar as plantas, basta saber como fazer e pronto. Não tem erro.

Não importa se as plantas estão no jardim ou em vasos na parte interna da casa, dos dois modos, elas devem receber os mesmos cuidados, incluindo, principalmente, a rega.

Lembrando que as espécies diferentes exigem um tipo de cuidado diferente uma das outras. Porém, o horário para que as plantas recebam água é sempre o mesmo, não importa de qual espécie ela é, molha-se na parte da manhã, bem cedinho, e depois no fim da tarde, sempre superando 15 horas.

Mas, muita atenção em relação ao tempo, que não anda muito certinho e pode ser que às 15 horas o sol ainda esteja quente demais, neste caso, regue a planta às 17 horas. E o horário de meio-dia não deve ser usado para molhar as plantas de maneira nenhuma.

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Esse também é um detalhe importante que deve ser observado na hora de regar as plantas, as mudanças inesperadas de tempo. Verdade seja dita, não é que o tempo anda muito certinho, pelo contrário, dias quentes demais, dias frios demais, verão estendido, enfim, uma grande confusão.

Para evitar que as plantas sofram com isso, devem ficar alerta para regar de acordo com as necessidades delas.

Se esquecerem de molhar as plantas à tardinha, não faça isso à noite. Nesse período, elas não absorverão bem a água, o que fará com que as folhas fiquem por um período mais longo molhadas e isso pode acabar fazendo aparecer fungos.

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Quantidade de vezes que se deve regar as plantas
O primeiro passo antes de fazer a primeira rega das plantas é avaliar quais as condições do dia. O clima pode diferenciar para que seja necessário aumentar a quantidade de água ou diminuir a quantidade. Alguns dias estarão muito frio, em outros, muito quente. E claro, se um dia faz muito calor a planta precisa de mais água e no dia que faz frio, precisa de menos água. Por isso, não dá para não considerar o clima.

Porém, existe um modo de saber se a sua plantinha está precisando de água, sem erro. Usando os dedos ou um palito basta mexer na terra e observar se ela está seca ou úmida. No primeiro caso, é hora de regar, no segundo, não precisa, deixe para o dia seguinte.

Além de seguir as instruções anteriores, claro, não dessem se esquecer de se informar sobre o tipo de rega que é necessário para espécie de planta que foi escolhida.

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A quantidade de água que deverá ser usada na rega das plantas
No caso da rega, pode ter certeza, que é melhor pecar pela falta do que pelo excesso. Se a terra ficar encharcada tem grandes chances de acabar fazendo morrer as plantas, claro, que algumas espécies gostam disso. Por isso, é muito importante conhecer bem como cuidar daquelas que forem compradas. Porém, aquelas que não gostam acabam sofrendo porque a raiz se “afoga” não conseguindo ter o ar que precisa. Esse processo gera fungos e doenças na planta.

Quando for regar a planta vá colocando água lentamente e dê pequenas pausas caso perceba que a água está entrando muito devagar na terra ou quando perceber que ela já está saindo nos buracos do fundo do vaso.

A rega feita nas folhas
As folhas podem e não podem ser molhadas. Explicando melhor, depende da espécie de planta que você tem em casa, algumas podem ter as folhas molhadas enquanto as outras não podem. Principalmente, aquelas que possuem folhas muito sensíveis, como é o caso, por exemplo, das violetas. Porém, caso as folhas forem molhadas por acidente não se preocupe, não tem problema. Mas não deixe que isso se repita outras vezes.

Também dá para evitar esses “acidentes”. Ao invés de regar jogando a água diretamente na planta, a água poderá ser colocada nos pratinhos ou na base que fica embaixo dos vasos. Além de ter certeza de que as folhas ficarão sequinhas, será possível evitar várias doenças que acabam atingindo as plantas por causa de regas que não são feitas corretamente.

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Mais Dicas para regar as plantas de maneira correta
Se a sua plantinha ficou sedenta e murchou não pense que agora fazendo a rega e encharcando ela estará tudo resolvido. Pelo contrário, essa água em excesso depois de um período sem o líquido provocará um estresse ainda maior no metabolismo da planta.

Na prática, esse processo acarretará a perda total da capacidade de reidratação da planta e isso fará com que ela sofra com a falência funcional das raízes e em sequência grande parte dos tecidos celulares irão morrer.

A rega não deve ser feita com um super jato de mangueira, o correto é fazer por aspersão, isto é, usando uma forma de chuveiro, com chuviscos, que caiam poucas gotas pouco a pouco. A planta quando recebe água dessa forma tem menos chances de ter as suas folhas lesionadas, principalmente, aquelas mais frágeis.

Além disso, com a água controlada não acontecerá de se formarem buracos na parte de cima do substrato.

Lembre-se sempre que a rega não deverá ser feita de maneira nenhuma em um único ponto. A água deve ser distribuída em toda a área do substrato. Atenção dobrada, como foi dito anteriormente, se a planta não puder receber água nas folhas.

Se quiser usar mesmo a mangueira, faça isso com bico aspersor, outras opções são o pulverizador manual, o regador de bico fino ou o regador com crivo.

borrifando Relembrando:
Regra nº 1:
Mantenha uniformemente úmido.
A maioria das plantas depende muito de umidade. No entanto, secar ligeiramente antes da irrigação promove o crescimento das raízes das plantas.

Regra nº 2: Irrigue poucas vezes, mas com abundância.
No canteiro de flores, uma ou duas sessões de rega por semana são suficientes: melhor irrigar menos vezes, mas com abundância de água, em vez de um pouco de água com frequência.

Regra nº. 3: Irrigue no final da tarde ou no início da manhã.
Quando você molha o solo frio no final da tarde ou à noite, há menos evaporação de água do que quando o solo está quente durante o dia. E as plantas podem abastecer-se de água o suficiente antes do calor do dia seguinte.

Regra nº. 4: Mantenha as folhas secas.
Folhas molhadas tornam-se folhas doentes. Se passarem a noite molhadas, as folhas podem ser vítimas de doenças. Se forem molhadas sob o sol quente, podem desenvolver ligeiras marcas de queimadura (efeito de vidro queimado das gotículas de água).

Regra nº. 5: Proporcione a quantidade certa de água.
Quantidade certa de água significa molhar suficientemente as raízes. Quantidades muito pequenas de água geralmente cobrem apenas alguns centímetros da superfície do solo – ou nem sequer chegam até lá, quando, por exemplo, existe uma cobertura de folhas sobre o solo e a irrigação é muito pouca.

Regra nº. 6: Proporcione maiores quantidades de água, por partes.
A água precisa de alguns instantes para infiltrar-se no solo. Portanto, ao invés da preciosa água escoada no leito do vazo sem uso, é melhor irrigar repetidamente e por partes.

Regra nº. 7: Irrigue um alvo, mas de maneira distribuída.
Irrigar sempre apenas um ponto da raiz, conduz o crescimento das raízes para somente um lado e, consequentemente, gera uma absorção de nutrientes mais pobre pelo solo. Portanto, sempre regue ao redor da planta e distribua a água para toda a área.

Regra nº. 8: Irrigue com economia de água.
Água tanto quanto necessária e tão pouca quanto possível. Isto se torna mais simples com um sistema de irrigação automatizado com um sensor de umidade – no canteiro, na varanda e no gramado.

Regra nº. 9: Evite o encharcamento.
O encharcamento suprime o ar da respiração das raízes para fora do solo – as células das raízes se afogam sem oxigênio.

Regra nº. 10: Mantenha a qualidade com o solo rico em argila.
Uma terra de plantio rica em minerais de argila tem uma melhor propriedade de expansão e pode, portanto, manter melhor a água no solo e de uma maneira mais uniforme. Em verões e invernos úmidos, garanta a drenagem da água para evitar encharcamentos.

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Ter plantas em casa é uma ótima “desculpa” para dar uma pausa na correria do dia a dia. Além disso, elas absorvem poluentes do meio ambiente e, claro, embelezam a sua casa. Para começar seu jardim, não é preciso muita coisa: basta um vaso, um pouco de terra e algumas sementes. Para fertilizá-las, você pode usar adubo oriundo de uma composteira.

Mas as plantas, assim como os seres humanos, têm momentos ruins. Às vezes, é possível identificar a causa – quando as folhas estão murchas, o problema deve ser falta d’água.

Ocorre que nem sempre é fácil verificar com precisão qual é o problema. Algumas possibilidades são: excesso ou falta de sol, clima seco ou pobreza de nutrientes no solo. Se você não sabe o que fazer, experimente esses truques rápidos abaixo que podem salvar suas plantinhas.

Pode demorar até três meses para você começar a notar uma melhora na saúde das suas “companheiras”, por isso, tenha paciência e acredite nos seus esforços. Aí vão as dicas:

Apare as folhas mortas
Com uma tesoura de poda, apare todas as folhas mortas de sua planta de modo cuidadoso. Caso não tenha a tesoura específica, use uma tesoura normal, sem ponta, ou um alicate. Tome cuidado com os brotos. Mesmo eles tendo um aspecto estranho, possuem grande potencial de crescimento.

Apare os galhos e caules mortos
Quando for cortar os galhos, comece pelo topo e apare uma pequena quantidade por vez. Para cada pedaço de galho cortado, verifique a cor do centro do caule.

Às vezes, o caule parece morto, mas você encontrará a coloração esverdeada no centro dele, na medida em que o corte for se aproximando das raízes. Quando isso ocorrer, pare de cortar. Após um mês, galhos novos começam a crescer sobre os antigos.

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Troque sua planta de vaso
Muitas vezes, ao plantarmos uma semente, utilizamos vasos pequenos. Mas se a planta crescer muito, é necessário aumentar também o tamanho do vaso para que haja mais espaço para o desenvolvimento do organismo.

É possível saber a hora em que o replantio é necessário atentando para as raízes. Quando elas começarem a ficar visíveis e “saírem” do vaso troque o recipiente por um maior e que possua furos na parte inferior para ajudar na drenagem. Pesquise sobre a sua espécie antes e veja se existe algum requisito especial nesse processo, e lembre que talvez seja preciso colocar mais terra.

Cheque os níveis de umidade de seu vaso
A maioria das espécies gosta de um ambiente úmido, afinal elas vivem em florestas e bosques (com exceção dos cactos). Se perceber que o solo em que a planta está colocada fica continuamente seco, mesmo regando diariamente, significa que os níveis de umidade do jardim ser muito baixos.

Para corrigir isso, coloque uma panela rasa cheia de cascalho e pedrinhas debaixo do vaso da planta. Adicione um pouco de água à panela e certifique-se que a água não vai ultrapassar o cascalho. Como a água evapora, ela vai aumentar a umidade em torno do vaso.

Controle da luz do sol
Se a planta tem folhas queimadas e amareladas (sinais de muita exposição ao sol) ou pouca ou nenhuma floração (sinais de pouco sol), deve ser alterada a quantidade de luz que ela recebe no dia a dia. Teste colocá-la nas proximidades de diferentes janelas se o local atual não estiver fazendo bem à planta. Fique atento se resides em uma região com muita incidência de luz solar.

Adicione nutrientes
Assim como as pessoas, as plantas também precisam de nutrientes para se manterem saudáveis. Alguns deles estão presentes em saquinhos de, que podem ser colocados na terra, junto com as folhas secas do chá, que também são fertilizantes. A borra do café também é muito eficiente para a nutrição de suas plantas – e um centímetro de espessura é suficiente.

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Se abraçou recentemente um projeto de jardinagem, provavelmente já estudou a localização, assim como a quantidade de luz solar e de sombra que o seu futuro jardim vai receber.

Em função de tudo isso, já escolheu as flores, plantas ou legumes que quer ver florescer o mais depressa possível… agora só resta plantar, por isso, arregace as mangas e mãos à terra.
* Se ainda não preparou o solo para receber as suas plantas, há que o fazer agora. Mande analisar a sua terra ou faça você mesmo com um dos muitos kits que existem para o efeito.

Um solo pode ser ácido, alcalino ou neutro e, uma vez descoberto isso, é necessário adquirir um adubo que se adeque a esse tipo de terra.

* O solo ideal deve ter uma boa camada de matéria orgânica, ou seja, dever ser rico em húmus (uma substância escura composta por folhas secas, plantas e animais mortos), seguido de terra solta e argilosa, que permite uma boa drenagem e oxigenação.

* Se o seu solo for arenoso, terá dificuldade em absorver a água e outras substâncias nutritivas, o que implica que terá de ser enriquecido com húmus ou argila. Se for o seu caso, utilize uma mistura equilibrada de terra preta e adubada com 50% de terra argilosa ou de barro. Se, por outro lado, a sua terra for argilosa, vai ter de lhe acrescentar areia do rio, nunca areia de praia.

* Com recurso a uma pá (grande ou pequena, dependendo do espaço que vai jardinar) ou até com as mãos, comece por revirar o solo (cerca de 20 a 30 cm de profundidade), partindo os bocados de terra existentes e retirando raízes, ramos, folhas ou outros objetos enterrados que não pertencem ao seu novo jardim.

jardim residencial

* Se vai incluir um composto ou fertilizante, adicione-o ao topo do solo, criando uma camada de 10 a 12 cm que vai espalhar por toda a área a jardinar com a ajuda de um ancinho. Deixe o solo arejar e habituar-se à sua nova mistura antes de plantar.

* Se vai plantar sementes, é importante cavar pequenas fileiras paralelas umas às outras, mas com um espaço mínimo de 90 cm entre cada fileira. Criar o espaço ideal para um crescimento livre e pouco apertado das suas flores é algo que tem de considerar nesta fase.

* Quando em dúvida, dê mais espaço, para que uma vez floridas, não vai ter as plantas e flores todas umas em cima das outras.

* A vantagem de plantar sementes é que, por norma, as embalagens trazem todas as instruções necessárias: a melhor altura para semear, a que profundidade e com que espaçamento. A maioria exige uma profundidade de cerca de 4 cm.

* Colocadas as sementes, há que cobri-las, mas não acame, nem de mais, nem de menos, a terra à sua volta. Certifique-se apenas que esteja firme e não muito apertada. Para assegurar que a semente “pegue”, ou seja, que crie raízes e rebentos, há que manter o solo úmido.

* Se optou por plantar estacas, remova o recipiente ou embalagem em que se encontra e coloque-as em pequenas covas escavadas na terra. Certifique-se que o pé esteja ao nível ou ligeiramente abaixo do solo que o rodeia e apoie a planta com terra suficiente para que ela se mantenha firmemente de pé.

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Haverá casos em que terá de remover folhas ou ramos em excesso, não tenha pena de fazê-lo porque, desse modo, as raízes terão de suportar menos peso e vão “pegar” mais fácil e mais rapidamente.

* Com as suas sementes e flores confortavelmente plantadas no novo jardim, regue-as ligeiramente e com frequência ao longo das semanas seguintes, uma fase que requer que o solo esteja sempre úmido. Quando as plantas mostrarem sinais de força e as sementes já deram sinais de vida, reduza a frequência da rega, em detrimento da água com profundidade.

A próxima preocupação é assegurar que a água, em quantidade, chegue às raízes. As raízes têm de continuar a desenvolverem-se em profundidade, para suportarem a planta que, a partir de agora (e se tudo correr bem!) não vai parar de crescer, o que implica que vai precisar de todo o apoio possível na sua base.

* Nos primeiros tempos de vida, vigie a saúde das suas novas plantas e se verificar manchas amarelas nas folhas, pode ter de adicionar um pouco mais de fertilizante ao solo.

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* Dentro do possível, mantenha a terra do seu jardim limpa e livre de ervas daninha. Estejam atentas aos predadores – desde insetos, lagartas e roedores – que podem prejudicar o seu espaço verde num abrir e fechar de olhos. Se tiver de recorrer a um pesticida, opte sempre pelas soluções menos tóxicas e siga as suas instruções à risca.

* Por fim, não se esqueça de desfrutar do jardim que criou e que está a ajudar a crescer… não o veja como uma tarefa tediosa, mas antes um hobby divertido e relaxante. Se entregue ao prazer da jardinagem.

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