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cacti Rabo-de-macaco

Os cactos são plantas que atraem uma legião de fãs por serem espécies fáceis de cuidar e que possuem um aspecto muito bonito e diferenciado.

Com a popularização deles e a sua fácil adaptação é comum vermos espécies cada vez mais diferentes nas lojas especializadas. Hoje falaremos sobre como cuidar de cactos:

Sua principal característica é o fato de sobreviverem em condições extremas de falta de água graças à sua capacidade de acumular água nos talos, folhas e raízes. Em geral são cobertos por farpas e espinhos, portanto é muito fácil reconhecer um cacto.

São plantas ideais para as pessoas que não possuem habilidade para cuidar de plantas que demandam maiores cuidados, pois são plantas simples, versáteis e de poucos cuidados. Confira as dicas para ter e manter um cacto sempre bonito.

Solo ideal
A terra ideal para cactos deve ser formada por uma mistura de folhas trituradas, areia grossa e argila. A areia não pode ser muito fina, nem muito arrendondada para evitar a compactação do solo e prejudicar a drenagem da água.

Se o seu cacto for colocado no solo preparado de maneira correta, a sua planta vai ter pelo menos uns 4 a 5 anos de vida sem que você precisa adicionar fertilizantes.

À medida que ele for crescendo você pode acrescentar farinha de osso ou fosfato de tempos em tempos, de maneira gradual, nunca de uma só vez e adubo líquido.

O adubo sólido também pode ser colocado, mas é preciso que você adicione o adubo no local onde ficam as raízes e depois regar superficialmente.

cacto-cérebro

Como plantar cactos
Esse tipo de planta é muito versátil e se adapta a qualquer local, pois elas crescem à medida que possuem espaço. Se não houver mais espaço, eles estacionam no tamanho que conseguiram chegar.

Portanto você pode plantar primeiro em vasos pequenos, na versão mini, que são uma bons para ter dentro de casa sobre a mesa de centro, escrivaninha ou até na mesa do escritório e depois evoluir para espécies grandes que podem ornamentar um cômodo inteiro.

1 – Escolha o vaso ideal. Cactos podem ser plantados em qualquer tipo de vaso: plástico, cerâmica, vasos de barro, recipientes de vidro e até mesmo em xícaras.

2 – É importante que o vaso escolhido tenha furos para facilitar a drenagem da água ou o seu cacto pode morrer “afogado”.

3 – Preencha o vaso com o substrato próprio para cactos com terra misturada com areia e evite solo argiloso.

4 – Retire um broto da planta mãe com cuidado, pois os espinhos podem machucar e encaixe-o em um pequeno buraco feito na terra. Em até dois meses o seu broto vai desenvolver raízes.

5 – Para finalizar, cubra o vaso com pedrinhas ou cascalho.

Para replantar o cacto e fazer com que ele cresça, você deve providenciar um vaso grande que tenha de 25 cm a 1 metro de profundidade. Prepare o substrato conforme descrevemos acima, retire o cacto do vaso pequeno e transplante-o no vaso maior respeitando o mesmo nível que ele se encontrava.

Use sempre luvas para proteger as mãos quando for manusear os cactos, pois os espinhos machucam de verdade. E mantenha o vaso com o cacto transplantado na sombra por alguns dias.

cactos

Boas razões para ter um cacto em casa
1. Requer pouca água
Se você é do tipo que esquece de cuidar das plantas ou simplesmente não tem tempo, pois viaja muito e passa muito tempo fora de casa, os cactos são perfeitos para embelezar a sua casa. Eles não precisam de regas frequentes, pelo contrário, se você molhar demais, eles podem apodrecer e morrer.

2. Excesso de sol
Sua casa é muito quente e pega sol intenso nas áreas abertas? Isso pode ser um problemão para cultivar certas plantas, mas não para os cactos. Eles precisam de muita luz direta e suportam altas temperaturas, então essa é a planta certa para o lugar que você mora.

3. Variedade de espécies
Existem cactos de todos os tipos e tamanhos, a variedade de espécies é enorme. Você pode montar vasos com os mini cactos, pode criar um visual elegante e diferente com os de grande porte e eles podem ser acondicionados em qualquer local. Quando o espaço para crescer acaba, ele estaciona.

4. Dispensam poda
Cactos não precisam ser podados, portanto são plantas muito práticas e que demandam poucos cuidados. Eles são bonitos em seu formato original, cortar vai deixá-los esquisitos.

5. A natureza por perto
É sempre bom ter um pouquinho de verde dentro de casa e se você não tem condições de manter plantas que demandam um cuidado maior, invista nos cactos. Eles passam aquela sensação boa de ter uma plantinha por perto e são muito resistentes.

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6. Cactos coloridos
Você sabia que existem cactos vermelhos, amarelos, laranjas e até rosados? O primeiro cacto colorido surgiu em uma estufa no Japão de maneira não intencional, ele foi considerado uma mutação de um cacto convencional e passou a ser reproduzido.

Hoje em dia eles são muito populares e você consegue encontrar cactos coloridos até mesmo em supermercados que vendem flores ou em lojas virtuais e o preço varia de R$2 a R$30 reais cada planta.

Porém, as espécies coloridas possuem uma grande diferença com relação aos cactos convencionais: elas são consideradas plantas sensíveis e mais difíceis de se cuidar.

Confira os cuidados necessários:
* O substrato deve ser mais poroso e com pouca matéria orgânica;
* A rega deve ser muito moderada, evitando molhar as folhas e fazendo com que a água chegue diretamente à terra;
* O cultivo deve ser à meia-sombra, sem exposição direta ao sol

Mesmo com todos esses cuidados, a vida de um cacto colorido é menor do que a vida dos cactos convencionais. Então se quiser uma planta para muitos e muitos anos, prefira os cactos convencionais, pois sua durabilidade é maior.

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Como fazer um cacto florescer
Você sabia que os cactos também podem florescer? Aliás, as flores de cactos são consideradas algumas das mais bonitas da natureza por conta de suas cores vivas e formas diferenciadas. Antes de se empenhar em conseguir flores do seu cacto, verifique se ele floresce, pois não são todas as espécies que o fazem.

Procure se informar também qual é a época da floração para que você coloque adubo nele um ou dois meses antes com alto conteúdo de potássio.

No inverno é preciso afastá-lo do frio e diminuir ainda mais a rega para uma ou duas vezes no mês. Mas não se desespere se o seu cacto não florescer logo na primeira tentativa, pois essas plantas possuem desenvolvimento lento e podem demorar anos para oferecer a sua primeira flor.

É preciso muita dedicação e paciência para desfrutar dessa maravilha da natureza, mas não desista. Somente a título de curiosidade, você sabia que existe um gênero de cacto, o Cereus, mais conhecido como Mandacaru, que tem tamanho avantajado e uma flor branca que abre só por uma noite?

E você sabia que a flor-de-maio é considerada uma planta da família dos cactos? Ela tem esse nome porque costuma florescer entre os meses de abril e maio e dá flores pendentes que lembram uma pequena orquídea.

cacto-flor

Aeonium-haworthii4

Ao necessitar de muita pouca água e alguns passos e orientações, a suculenta terá vida prolongada. Basta escolher dentre a grande variedade de espécies a predileta, que vai das diversas bem coloridas e destacadas em lindas formas e texturas.

Suculenta tem ainda a particularidade bem importante, se tratando de plantas que podem viver bem em ambientes internos. São ideais para quem deseja ter um lindo jardim, mas não dispõe de tempo suficiente em se dedicar.

A grande facilidade ao cultivar se destacam pela versatilidade, permitindo que você abuse da criatividade e faça inúmeras combinações na decoração de ambientes.

Navegando aqui vai encontrar ideias super legais, como exemplo um lindo quadro verde, ou um simples vasinho que pode ser espalhado nos vários lugares da casa dando um toque de charme natural.

Afinal cada vez mais as suculentas estão sendo colecionadas, mas se não souber cuidar não valerá a pena ter uma em sua casa.

As suculentas são essas lindas plantas, pertencentes a diversas famílias botânicas.

Inclusive os cactos também são plantas suculentas, elas armazenam água em suas folhas, caules e raízes.

Por isso são consideradas plantas de fácil cultivo, por não precisar de rega frequentes, porém nem sempre elas se adaptam bem aos ambientes internos e alguns problemas surgem no cultivo dessas plantas.

suculentas

Como cuidar de suculentas:
1 – Estiolamento
Esse é o primeiro problema que ocorre, ou seja, esse crescimento alongado no caule.

Falta de luz
Isso faz com que exponha os espaços entre a folha, muito maior do que a planta. Fato que acontece principalmente quando a planta está em busca de luz e é muito comum ocorrer nos ambientes de sombras.

Se sua planta estiver assim, você deve conduzir ou colocar essa planta no local que receba mais luz, mais claridade.

Você pode colocar no sol ela vai se modificar a ver um pouco na cor da folhagem, mas ela vai ficar bem compacta com roseta mais bem formada.

Mas o que fazer quando a planta está assim?

Bem, você pode replantar a muda. Corte e tire as folhas de baixo e normalmente irão brotar raízes, aonde tinham as folhas criando uma roseta mais compacta.

Ainda pode aproveitar o caule e replantio dessa muda o ideal é você usar um substrato ou terra preparada, misturado com areia.

Sempre deite a folha sobre a terra, não é necessário enfiar e é só isso cada folhinha vão se transformar em nova muda, esse ramo vai criar novas mudas.

echeveria elegans

2 – Queimaduras
O segundo o problema que pode ocorrer com qualquer uma das espécies de suculentas é a queimadura, ao contrário do primeiro é quando a planta está recebendo mais sol, do que precisa.

Pode observar que as folhas de baixo ficam mais avermelhadas, com as pontas secas e o miolinho está tentando ser preservado verde.

Se sua planta estiver assim, você deve conduzir ou colocar essa planta no local que receba mais luz, mais claridade.

Você pode colocar no sol ela vai se modificar a ver um pouco na cor da folhagem, mas ela vai ficar bem compacta com roseta mais bem formada.

Mas o que fazer quando a planta está assim?

Bem, você pode replantar a muda. Corte e tire as folhas de baixo e normalmente irão brotar raízes, aonde tinham as folhas criando uma roseta mais compacta.

Ainda pode aproveitar o caule e replantio dessa muda o ideal é você usar um substrato ou terra preparada, misturado com areia.

Sempre deite a folha sobre a terra, não é necessário enfiar e é só isso cada folhinha vão se transformar em nova muda, esse ramo vai criar novas mudas.

3 – Apodrecimento
Esse é o terceiro problema que é a podridão, normalmente causado por excesso de água, ou ação de fungos. Isso pode prejudicar seu jardim de suculentas.

Para solucionar essa situação é tirar essa parte podre, pode ser as folhas que estão secas e colocar para enraizar usando o mesmo tipo de mistura de substratos a gente falou do problema anterior.

Sedum acre 'Majus'

Mais uma dica: Se as suas plantas suculentas tiverem um caule muito espesso, seria interessante deixar ela uns dois dias sem plantar ate cicatrizar e depois sim pode plantar.

Para evitar a podridão e o mau crescimento da sua planta, sempre fazer

a drenagem do vaso ou recipiente e canteiro que você tiver plantando a suculenta.

Pode ser feita com brita, as vezes isopor, caco de telha, argila expandida, podemos colocar uma camadinha areia fina. Tudo isso ajuda na drenagem da planta.

4 – Ressecamento
Esse é um problema bem comum, a falta de água e sem isso a suculenta morre mesmo!

Pode ser às vezes você passou de mais essa rega, ou viajou e planta fica enrugada, com manchas e queimaduras.

A planta ficou muito tempo tomando sol e sem água, está pedindo pelo amor de Deus mais água.

O que deve ser é colocar em meia sombra e urgente estar hidratando-a com mais frequência.

5 – Pragas
O quinto e último problema é o aparecimento de pragas como pulgão e cochonilhas.

Geralmente apresentam características em forma de pontinhos brancos, para resolver basta podar a planta, como também pode tratar.

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Quando pensamos em cactos e suculentas, é comum que nos venham à mente imagens de plantas rechonchudas torrando sob o sol pleno, tais como as opuntias ou rosas-de-pedra.

Há, contudo, uma grande gama de plantas suculentas pendentes, cuja aparência e hábito de vida diferem completamente das clássicas versões com as quais estamos acostumados.

Neste artigo iramos falar sobre alguns os cactos e suculentas que podem ser cultivados sob a forma suspensa, frequentemente em ambientes mais sombreados, dentro de casas e apartamentos.

riphsalis baccifera

Embora não se pareça em nada com um cacto, a Rhipsalis baccifera, popularmente conhecida como cacto-macarrão, é um exemplo clássico de planta suculenta pendente, pertencente à família Cactaceae.

Ao contrário dos seus primos cheios de espinhos, habituados às agruras do deserto, o cacto macarrão é uma suculenta de hábito epífito, que vive aderido aos troncos das árvores, protegido do sol direto pelas copas de suas hospedeiras.

Não se trata, contudo, de um parasita. Esta suculenta pendente apenas utiliza as árvores como suporte, sendo nutrida por pequenos detritos em decomposição, fornecidos pelo ecossistema ao redor.

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Outro cacto pendente digno de nota, que também possui o hábito epífito, é representado pela espécie botânica Schlumbergera truncata, popularmente conhecida como flor-de-maio.

Esta é uma planta suculenta pendente que também difere completamente das cactáceas típicas. A flor de maio é uma indicação perfeita para o cultivo em interiores, já que não necessita de sol pleno para se desenvolver e florescer.

Seu caule largo e achatado, dividido em pequenos segmentos destacáveis, é belissimamente adornado por flores vistosas, que podem ser encontradas em diferentes colorações, produzindo um efeito ornamental único. Quando bem cultivada, esta suculenta pendente forma grandes touceiras, com generosas cascatas de flores.

Epiphyllum oxyoetalum

Outro cacto pendente conhecido por suas belas florações é o Epiphyllum oxyoetalum, cujo apelido mais famoso é cacto-orquídea. Apesar de seu nome popular, esta suculenta pendente não guarda parentesco algum com as orquidáceas.

Trata-se, mais uma vez, de uma cactácea que apresenta o hábito epífito, vegetando sob a sombra das copas das árvores, e cuja ocorrência limita-se exclusivamente ao continente americano.

O principal atrativo desta suculenta pendente é a sua exuberante floração noturna. É sempre um desafio fotografá-la, já que as flores se fecham ao raiar do dia. Graças a esta característica, a planta também é conhecida como dama da noite.

Existem diversos híbridos da espécie  Epiphyllum oxypetalum, com florações em diferentes cores. Como já era de se imaginar, os agentes polinizadores do cacto orquídea são insetos de hábito noturno.

Selenicereus   anthonyanus

Outro cacto pendente que faz bastante sucesso entre os colecionadores é o Selenicereus  anthonyanus, que também atende pela alcunha de cacto-sianinha.

Apesar de pertencer à família Cactaceae, o cacto sianinha possui a clássica aparência de uma planta suculenta pendente. Ainda que suas flores sejam bastante ornamentais, a característica mais marcante fica por conta do caule longo e sinuoso, formando um zig zag, com a aparência de espinha de peixe.

Assim como as suculentas pendentes anteriormente citadas, a sianinha é ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos, já que tolera um ambiente mais sombreado, recebendo apenas bastante claridade indireta.

Hildewintera colademononis

Por último vamos fechar essa seção de cactos pendentes com chave de ouro, apresentamos o famoso cacto rabo-de-macaco. Ainda que existam outras cactáceas com apelidos semelhantes, tais como o rabo de gato e rabo de rato, a espécie botânica Hildewintera colademononis é a mais popular entre os cultivadores.

Ao contrário dos exemplos anteriores, que apresentam hábito epífito, o cacto rabo de macaco costuma vegetar sobre as rochas, hábito denominado epilítico, litófilo ou rupícola.

Por este motivo, esta bela suculenta pendente pode ser cultivada em ambientes que recebam mais claridade, inclusive sol direto. Ainda assim, convém proteger o cacto rabo de macaco do sol direto do meio-dia, principalmente em localidades de climas mais quentes.

Quanto mais madura fica esta cactácea, mais alongado, pendente e peludo se torna seu caule. Com o tempo, esta espécie forma belíssimas touceiras suspensas, de raro efeito ornamental, principalmente durante sua floração.

Agora vamos às plantas suculentas pendentes clássicas, que não pertencem à família Cacataceae. Sempre lembrando que todos os cactos são suculentas, mas nem todas as plantas suculentas são cactos.

sedum morganianum

Quando o assunto se refere às suculentas pendentes, o primeiro exemplo que nos vem à mente é o da espécie Sedum morganiaum, popularmente chamada de dedo-de-moça. Outro apelido menos lisonjeiro para esta suculenta é rabo-de-burro.

Esta é uma suculenta pendente bastante difundida nas coleções, graças à sua resistência e facilidade de cultivo. Trata-se de uma planta de crescimento rápido, que forma densas touceiras repletas de longos caules suspensos.

Embora seja um exemplo de suculenta de sombra, o Sedum pode ficar estiolado se não receber luminosidade em níveis adequados. O ambiente ideal para o cultivo desta suculenta é o que recebe a meia sombra, com bastante claridade e algumas poucas horas de sol direto, no início da manhã ou no final da tarde.

Ceropegia woodi

Outro exemplo clássico de planta suculenta pendente é a espécie Ceropegia woodi, popularmente conhecida como corações-emaranhados. Seus caules são extremamente delgados, lembrando cordões.

As folhas são carnosas e apresentam o formato de delicados corações, que ficam pendentes, aos pares.

Senecio Rowleyanus

Neste contexto, os colares dominam a cena, quando o assunto são suculentas pendentes. Além do exemplo acima citado, temos o famoso colar-de-pérolas, apelido carinhoso da espécie Senecio rowleyanus.

Esta é uma planta que possui a fama de ser mais exigente quanto ao cultivo. Infelizmente, é bastante comum que percamos as delicadas folhas esféricas devido ao excesso de umidade.

Ainda assim, vale sempre a pena tentar domar esta bela suculenta pendente, graças ao aspecto único de suas folhas, que mais lembram ervilhas do que pérolas.

colar-de-rubi

Continuando com o tema de colares e jóias, temos a clássica suculenta pendente apelidada de colar-de-rubi, cujo nome científico é Othonna capensis. A alusão à pedra preciosa é justificada pela coloração avermelhada que o caule desta planta adquire, quando cultivada em ambientes com bastante claridade.

Esta é outra típica suculenta de sombra, sendo ideal para ser mantida em ambientes internos, desde que próxima a uma janela que proporcione bastante luminosidade indireta.

As folhas desta suculenta pendente lembram pequenos zepelins, devido a este formato pouco usual. Trata-se de uma planta de fácil cultivo, bastante resistente, que apresenta um crescimento bem acelerado. É a companhia ideal para quem não dispõe de ambientes sob sol pleno.

Senecio peregrinus

Finalizando, ainda que existam outros exemplos, não podemos deixar de mencionar a cobiçada suculenta colar-de-golfinhos. Novidade no mercado, até há pouco tempo, esta pequena jóia já está disponível na maioria das lojas de jardinagem e gardens.

Trata-se de uma espécie que pertence ao mesmo gênero da suculenta colar-de-pérolas. O colar-de-golfinhos recebe a denominação científica de Senecio peregrinus.

Este é outro belíssimo e curioso exemplo de suculenta pendente, já que seus caules finos e compridos exibem delicadas folhas em forma de golfinhos saltitantes. Assim como seu parente, colar de pérolas, esta suculenta pode apresentar alguma dificuldade de cultivo.

Trata-se de uma espécie que não tolera o sol pleno, adaptando-se melhor a ambientes com bastante luminosidade indireta. As regas devem ser feitas com cuidado, para que suas folhas gorduchas não apodreçam.

Em resumo, os cactos e suculentas pendentes são presença obrigatória nas coleções de quem ama estas plantas gorduchas.

Além de serem extremamente ornamentais, estas espécies de cultivo suspenso costumam requerer menos luminosidade, quando comparadas às demais plantas do gênero, o que as torna escolhas ideais para quem cultiva cactos e suculentas dentro de casas e apartamentos.

pingos sobre lago

Evidentemente, a lista de plantas suculentas que podem ser cultivadas em locais abertos, recebendo sol direto, é muito extensa. No artigo de hoje falarei de algumas espécies e híbridos resistentes e de fácil cultivo, ideais para quem pretende começar a colecionar plantas suculentas e dispõe de um espaço bem ensolarado, mesmo que seja uma janela ou sacada de apartamento.

Parece até um pleonasmo utilizar o termo suculentas de sol pleno, mas a verdade é que nem todas as plantas inclusas nesta categoria gostam de ficar torrando debaixo do sol direto do meio dia.

Até mesmo as plantas apresentadas na lista a seguir, se acostumadas a um ambiente mais sombreado, poderão ter suas folhas queimadas, caso sejam transferidas repentinamente para um ambiente demasiadamente ensolarado.

Sempre que esta transição for necessária, é aconselhável que a mudança seja feita de forma gradativa, de preferência no inverno, quando a insolação tem menor intensidade. O sol do início da manhã e do final da tarde também pode ajudar neste processo de adaptação.

mãe de milhares

A primeira sugestão de suculenta de sol pleno, é o famoso Aranto. Bastante conhecida por suas alegadas propriedades medicinais, esta planta pode ser tóxica se ingerida por crianças ou animais de estimação.

Também conhecida como mãe-de-milhares ou mãe-de-mil, trata-se da Kalanchoe daigremontiana, ela é perfeita para ambientes ensolarados. Quanto mais luz esta suculenta receber, mais brotinhos ela produzirá a partir das extremidades de suas folhas.

Além disso, sob condições de boa luminosidade, o aranto irá adquirir uma bela tonalidade rosada nas bordas das folhas.

Kalanchoe-blossfeldiana.

A próxima inspiração para um jardim sob sol pleno também pertence ao gênero Kalanchoe. De modo geral, estas espécies de plantas suculentas são ideais para serem cultivadas sob sol direto, sem maiores problemas.

No caso da flor-da-fortuna, também conhecida como calandiva, quando suas pétalas são dobradas, a planta somente florescerá quando exposta a bastante luminosidade direta.

Seu nome científico é Kalanchoe blossfeldiana. Embora seja uma planta suculenta, a calandiva é muito lembrada como uma flor para presentear ou decorar ambientes internos. Há versões com longas hastes, comercializadas como flores de corte.

Kalanchoe-luciae

Ainda dentro do gênero Kalanchoe, temos uma clássica suculenta de sol pleno, popularmente conhecida como orelha-de-elefante. Esta belíssima espécie originária da África do Sul, Kalanchoe luciae, é bastante utilizada no paisagismo de áreas externas, principalmente compondo a decoração de jardins de inspiração desértica.

Fica belíssima em meio a rochas, cactos e outras suculentas de sol pleno. Sob estas condições de cultivo, suas folhas assumem grandes proporções, fazendo jus ao apelido, e adquirindo um belíssimo colorido púrpura nas extremidades.

aloe-vera

Outro gênero botânico bastante conhecido por suas plantas suculentas de sol pleno é o Aloe. Sua representante mais famosa é a popular babosa, Aloe vera. Muitos cultivam esta planta de olho em suas supostas propriedades medicinais.

É comum que a maioria das casas tenha um pé de babosa, para que o sumo de suas folhas possa ser utilizado para tratar queimaduras, em um eventual acidente. Há ainda quem use a substância para hidratar os cabelos.

O fato é que, além destas propriedades, a Aloe vera é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente em países do hemisfério norte. Trata-se de uma suculenta de sol pleno bastante resistente, quase indestrutível, que cresce e se multiplica com bastante rapidez.

Para quem mora em apartamentos, o único inconveniente é que a planta pode atingir grandes proporções. Trata-se de uma suculenta bastante versátil, já que pode se adaptar ao cultivo dentro de casas e apartamentos, desde que fique em um local bem iluminado.

aloe-juvena

Uma suculenta parenta da babosa, que apresenta menor porte e aparência mais agressiva, é a Aloe juvenna, também conhecida como suculenta dente-de-tigre. Esta é uma excelente suculenta para ambientes sob sol pleno, originária do continente africano, mais especificamente do Quênia.

A Aloe juvenna apresenta a vantagem de ser mais compacta, de crescimento predominantemente vertical, encaixando-se melhor nas prateleiras que guardam nossas coleções de suculentas. Também é uma planta que pode ser cultivada em interiores, desde que próxima a janelas ensolaradas.

Na falta de luminosidade, esta suculenta tende a ficar estiolada, adquirindo um porte mais alto e comprido, como um sinal de que busca mais luz.

echeveria elegans

Outro grupo clássico de suculentas de sol pleno é popularmente conhecido como rosa-de-pedra. De modo geral, são plantas com folhas rechonchudas, dispostas em forma de rosetas, muitas pertencentes ao gênero Echeveria.

Quanto mais sol direto estas suculentas recebem, mais compactas e coloridas ficam suas rosetas. No entanto, este é um exemplo de suculenta que pode ter suas folhas queimadas, caso não esteja habituada ao cultivo sob sol pleno.

Estas plantas precisam ser adaptadas gradualmente a um ambiente com mais luminosidade, principalmente em regiões tropicais, de climas muito quentes. Por precaução, convém sempre proteger estas suculentas do sol mais intenso do meio dia, principalmente durante o verão.

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Uma bela suculenta de sol pleno, que não sofre destes problemas de queimaduras de folhas, até porque tem pouquíssimas, é o popular aveloz, Euphorbia tirucalli.

Quanto mais sol direto esta suculenta receber, mais coloridas ficarão suas touceiras, que adquirem uma tonalidade incandescente, laranja avermelhada. Ainda assim, esta é uma suculenta que pode ser cultivada dentro de casas e apartamentos, desde que em um local bem iluminado.

De modo geral, as suculentas do gênero Euphorbia necessitam de menos luz, quando comparadas às cactáceas.

Euphorbia_Milii

Frequentemente confundida com um cacto, a planta coroa-de-Cristo também pertence ao gênero Euphorbia. Esta suculenta é bastante utilizada em áreas externas, principalmente como bordaduras ou cercas vivas. Existe uma belíssima e delicada versão em miniatura, perfeita para quem cultiva plantas em interiores.

O único cuidado, como sempre, é expor esta suculenta de sol pleno a níveis adequados de luminosidade. No caso da Euphorbia milii, o perigo é a planta se recusar a florescer, principalmente quando mantida dentro de casas e apartamentos.

Além do sol direto, esta é uma suculenta que se beneficia de uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular a sua floração. A coroa de Cristo é incrivelmente resistente e de fácil cultivo, além de se desenvolver de forma acelerada.

Graptopetalum-paraguayense

Outra popular suculenta que vai muito bem sob sol pleno é a planta-fantasma, apelido carinhoso do Graptopetalum paraguayense. Sua aparência empoeirada deve-se à deposição de uma camada de pruína, substância cerosa com o aspecto de um fino pó translúcido.

Ainda que possa ser mantida em ambientes internos, a suculenta fantasma fica mais bonita e compacta em locais que recebem o sol direto. Sob estas condições de cultivo, as folhas desta suculenta adquirem um belo colorido lilás, bem suave.

Com o tempo, os caules vão se tornando mais compridos, vão perdendo as folhas nas regiões mais próximas à base, e finalmente tornam-se pendentes. Uma touceira bem formada da planta fantasma é sempre um espetáculo para os olhos.

Graptoveria ‘Fantome’

Por fim, um representante híbrido de suculenta de sol pleno. Não por acaso, a Graptoveria ‘Fantome’ é resultado do cruzamento de duas plantas já mencionadas ao longo deste artigo, a Echeveria elegans e o Graptopetalum paraguayense. Esta planta miscigenada parece ter herdado os superpoderes dos pais, de forma sinérgica.

A Graptoveria ‘Fantome’ é incrivelmente resistente ao sol direto, além de crescer e se multiplicar com grande rapidez. Esta é a planta mais indicada para a propagação através de suas folhas, que brotam mesmo quando não são colocadas em um berçário de suculentas.

Como mencionado na introdução, poderia citar dezenas de outros exemplos de plantas suculentas que podem ser cultivadas sob sol pleno. São plantas fáceis de serem cultivadas, bastante resistentes às pragas e às intempéries, ideais para quem está começando a cultivar suculentas.

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