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A hidroponia é uma técnica de cultivo de plantas que aos poucos vai ganhando a simpatia e o interesse das pessoas. Porém, ainda sofre algum preconceito e desconfiança pela falta de informações a seu respeito.

Em primeiro lugar é preciso que se saiba o que é hidroponia. A palavra vem do grego hidro ponos, que significa “trabalho na água”. Portanto, a hidroponia consiste em plantar sem a presença do solo. A nutrição da planta é feita através de uma solução que contém todos os nutrientes de que ela precisa, a chamada solução nutritiva. Cada planta necessita de diferentes concentrações de nutrientes, mas você pode preparar uma solução que se adapta às plantas em geral.

Na grande maioria dos casos, é necessário que se utilize um substrato, que nada mais é do que um material usado como meio de crescimento para a planta, que não seja o solo, onde se desenvolvem as raízes das plantas. Também proporciona um meio de reserva de água para as raízes. É importante lembrar que toda planta tem potencial hidropônico.

Essa maneira de plantar na água tem sido utilizada já há bastante tempo, pôr exemplo: jardins suspensos da Babilônia, os jardins flutuantes dos astecas e da China.
As pesquisas para desenvolvimento da hidroponia vêm sendo feito já algum tempo,  para busca economia de água, melhoria da solução nutritiva e aumento  da produção.
Além das pesquisas, os produtores e sua criatividade proporcionam o surgimento de novas tecnologias de produção. Tornando – se assim uma tendência mundial econômica, produtiva e lucrativa.

As vantagens  de um sistema hidropônico
- Produção em pequenas áreas, as estufas podem ficar em lajes ou cimentados ou na terra, próximos aos grandes centros urbanos;
- Total controle da água usada;
- Manejo mais leves se considerados no plantio em solo;
- Não precisa de agrotóxicos;
- Menos manejo durante o ciclo cultural;
- Precocidade na produção;
- Plantas mais uniformes e alta qualidade;
- Produção o ano todo não tendo entre safra;
- Riscos climáticos reduzidos;
- Retorno econômico mais rápido;
- Não precisa de rotação de cultura

As desvantagens de um sistema hidropônico
- Requerem-se técnicas hidropônicas;
- Rotinas de manejo;
- Custo inicial deverá ser mais elevado.

fonte

Caule

Bambus

Função do caule
O caule tem como função fundamental sustentar as folhas e flores, isto é, a copa, no que é auxiliado por fibras que lhe dão grande resistência. É o elemento de ligação entre as raízes e as folhas, tendo no seu interior os vasos lenhosos e liberianos que conduzem a seiva. Pode também funcionar como órgão de reserva e auxiliar na fotossíntese. Em geral, o caule jovem é verde, possuindo clorofila que possibilita a produção de material orgânico. À medida que o caule vai envelhecendo, a cor verde é substituída por uma coloração escura ou acinzentada, causada pela degradação da clorofila e pela impregnação dos tecidos por certas substâncias que a própria planta elabora.

Partes do caule
O caule, examinado externamente, apresenta uma gema apical, constituída por um meristema primário situado no ápice do caule.

A porção lenhosa ou herbácea, geralmente com ramificações, e que dá suporte às folhas, é o caule propriamente dito.

Nesse caule, comumente, distinguimos nós, pontos onde uma ou mais folhas, nascem, e internós, que são espaços entre dois nós consecutivos.

Os ramos caulinares vêm do desenvolvimento das gemas laterais ou axilares, que ocorrem entre a axila foliar e o caule.Muitas vezes, por ação hormonal (dominância apical), as gemas laterais não se desenvolvem e são chamadas dormentes.

A região de transição entre o caule e a raiz é denominada colo. É uma região anatomicamente importante, pois é nessa região que ocorre uma reorganização gradativa dos tecidos condutores, passando os feixes de radiais (os da raiz) a colaterais, bicolaterais ou concêntricos.

Tipos de caules
Os caules podem ser classificados quanto ao meio e quanto à consistência. Conforme o meio que se desenvolvem, os caules podem ser aéreos, subterrâneos e aquáticos.

1. Caules aéreos
Os caules aéreos compreendem os eretos, rastejantes e trepadores.

a. Caules eretos: são os que se desenvolvem verticalmente, tendo-se em pé sem ponto de apoio, graças à presença de tecidos de sustentação. As formas usuais de caules eretos são: tronco, estipe, colmo e haste.

Tronco
Caule bem desenvolvido, lenhoso, com diâmetro basal maior que o apical e com ramificações no ápice. É comum nas árvores e arbustos das dicotiledôneas, sendo uma exceção o mamoeiro.

Estipe
Caule cilíndrico alongado, resistente, não ramificado (exceto inflorescências), com um conjunto de folhas na parte apical. É comum entre as palmeiras e cicas.

Colmo
Caule cilíndrico, com nós e internós nítidos. O colmo pode ser oco ou fistuloso, como no bambu, e cheio ou maciço, como na cana-de-açúcar. No colmo oco, a medula desaparece durante o desenvolvimento, permanecendo apenas na região dos nós (diafragmas nodais).

Haste
Caule das ervas. Caule pequeno, tenro, clorofilado, pouco resistente e geralmente ramificado desde a base. Seus nós comumente só são percebidos pela presença das folhas. Exemplos: caule de begônia e de agrião.

b. Caules rastejantes ou estolhos
Estes caules, também conhecidos como caules estoliníferos, são os que se espalham horizontalmente sobre a terra, não conseguindo manter-se eretos por serem pouco resistentes. Não apresentam elementos de fixação e nem conseguem se enrolar. Apresentam nós, ao nível dos quais formam raízes ou ramos aéreos, funcionando como elementos de reprodução vegetativa. Exemplo: muitas gramas de jardim, hortelã, morangueiro, etc.

c. Caules trepadores
São os caules de plantas conhecidas como trepadeiras. Podem ser sarmentosos e volúveis.

Sarmentosos
São os que apresentam elementos de fixação representados pelas gavinhas e raízes adventícias (grampiformes). Exemplos: chuchu, hera.

Volúveis
São caules desprovidos de órgãos de fixação, enrolando-se em espiral quando encontra suporte. Esse é um movimento rotativo causado por um crescimento desigual dos flancos do caule. A direção do movimento é constante na espécie. Se um caule volúvel, ao passar por trás do suporte, dirige-se para a esquerda, ele é chamado sinistroso ou levorso (ex: campainhas, lúpulos). Quando se dirige para a direita, é chamado destrorso (ex: madressilva, feijão).

2. Caules subterrâneos
Os caules subterrâneos compreendem os rizomas, tubérculos, bulbos e cormos. Geralmente são estruturas de reserva de alimentos.

Rizomas
Caules subterrâneos, mais ou menos cilíndricos, que se desenvolvem paralelos à superfície da terra. Podem emitir ramos aéreos a partir da gema apical ou das gemas laterais. Ex: bananeira, íris, samambaia, espada de São Jorge.

Tubérculos
São caules subterrâneos, dilatados pelas reservas que contêm. São considerados como rizomas hipertrofiados; entretanto, diferem deles pelo crescimento limitado e falta de raízes. Ex: cará, inhame, batatinha.

Bulbos
Não são, propriamente, caules modificados, mas sim órgãos muito mais complexos. Apresentam uma porção central, pequena, denominada prato, que representa a porção caulina

Bulbo tunicado: formado por catáfilos ricos em substâncias nutritivas e dispostos concentricamente em torno do botão vegetativo. Ex: cebola, dente de alho.

Bulbo escamoso: formado por catáfilos ricos em substâncias nutritivas com disposição imbricada (como telhas num telhado) em torno do botão vegetativo. Ex: lírio.

Cormos
São semelhantes aos bulbos e por alguns autores chamados bulbos maciços. Podem ser considerados mais um sistema caulinar modificado do que simplesmente um caule modificado. São comparados a rizomas que sofreram um encurtamento de tal modo que seus nós são muito próximos. São essas estruturas sólidas, chatas, que crescem perpendicularmente à superfície do solo, com muitas reservas nutritivas no caule carnoso. Seus catáfilos, secos e bem menores que os do bulbo, envolvem completamente o carmo e apresentam gemas laterais nas axilas dos catáfilos. Ex: palma-de-Santa-Rita (Gladiolus), açafrão.

Caules aquáticos
Os caules aquáticos são pouco desenvolvidos, tenros, quase sempre clorofilados, com aerênquimas que reservam ar, facilitando a respiração e a flutuação do vegetal.

Um exemplo desse tipo de caule é o nenúfar.

Quanto à consistência, os caules podem ser herbáceos, sub-lenhos e lenhosos.

Herbáceo: é o caule das ervas, pouco consistente e tenro. Ex: alface, begônia, agrião.

No caso da batatinha, os tubérculos são ramos laterais do caule. Os tubérculos caulinares diferem dos tubérculos radiculares pela presença das gemas dormentes protegidas por escamas. Na batatinha, as gemas são conhecidas como “olhos”. Essas gemas podem brotar e garantir a reprodução vegetativa quando, por fatores desfavoráveis como frio ou seca, as partes aéreas não sobrevivem.

Sublenhoso: é o caule comum nos arbustos, duro na base e tenro no ápice. Ex: milho, arroz.

Lenhoso: é o caule comum nas árvores. É resistente, devido ao acentuado desenvolvimento dos tecidos de sustentação. Ex: palmeira, mangueira, paineira.

Modificações do caule
As principais adaptações caulinares são gavinhas; espinhos, órgãos de reserva, cladódios e filocládios.

Gavinhas: as gavinhas das videiras, por constituírem modificações caulinares, podem produzir algumas vezes folhas e até mesmo flores.

Espinhos: são ramos curtos, endurecidos, secos e pontiagudos, funcionando como elementos de proteção. Os espinhos caulinares formam-se nas axilas das folhas. Ex: limoeiro.

Órgãos de reserva: os caules podem desempenhar funções de reserva de substâncias nutritivas, água e ar.

Caules com funções de folhas: os caules que assumem a forma e função das folhas, assemelhando-se estreitamente a elas, são denominados cladódios e filocládios.

Os cladódios são ramos longos com crescimento contínuo, superfície aumentada lembrando suculentas folhas. Ex: carqueja e cactos em geral. A natureza caulinar desses ramos pode ser comprovada pela formação de flores.

Os filocládios são ramos curtos, de crescimento limitado, e sua natureza caulinar só é percebida pela presença de flores. Ex: aspargo.

Tipos de ramificações caulinares
O aspecto e a forma geral da planta são determinados por suas ramificações e disposição das folhas. Temos caules que não se ramificam, como é a regra geral em palmeiras, mamoeiros, etc. Há os que se ramificam, possuindo morfologia caulinar característica. O aspecto da planta pode variar com a idade, como no pinheiro-do-Paraná.

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Fotossíntese: produção de alimento pelas plantas

O que é?
A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico do ar e energia do Sol.

Processo
Através deste processo, a planta produz seu próprio alimento constituído essencialmente por glicose. À medida que a planta produz glicose, ela elimina oxigênio.

A glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas funções vitais.

O processo de formação da glicose se dá através de reação química, e esta, somente é possível devido à transformação da energia solar em energia química.

Importância
Sem a fotossíntese, não existiria vida em nosso planeta, pois é através dela que se inicia toda a cadeia alimentar. Daí a grande importância das plantas, vegetais verdes e alguns outros organismos.

Além disso, como já vimos, a medida em que a planta produz glicose ela elimina oxigênio, e sem oxigênio é impossível sobreviver.

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É a coluna principal do vegetal, geralmente aéreo, com ou sem clorofila.

A sua função é sustentar as folhas, flores, ramos, e frutos, ligá-los às raízes e conduzir a seiva (água e sais minerais).

Os caules são classificados em: aéreos, subterrâneos e aquáticos.

1 – Aéreos
Encontram-se em contato direto com o ar atmosférico.

Classificam-se em:

Eretos: desenvolvem-se verticalmente.
Tronco: mais ou menos cilíndrico, resistente e ramificado. Pode atingir grandes alturas. Ex.: mangueira, abacateiro, laranjeira, etc..

Haste: pequeno, pouco resistente. Ex.: caule da couve, do feijão, etc..

Estipe: é cilíndrico e sem ramificações. Ex.: caule da palmeira.

Colmo: é cilíndrico e apresenta nós bastante nítidos. Podem ser oco (ex.: bambu) ou cheios (ex.: cana de açúcar)

Rastejantes são caules que crescem horizontalmente sobre a superfície do solo e são poucos resistentes. Podem apresentar raízes adventícias. Ex.: morangueiro, aboboreira etc.

Trepadores são os caules das plantas conhecidas como trepadeiras. Podem ser:

Sarmentosos: apresentam elementos de fixação como, por exemplo, as raízes adventícias. Ex.: ervilha, feijão etc.

2 – Subterrâneos
Localizam-se sob o solo. Entre eles estão: rizomas, tubérculos e bulbos.

Rizomas são caules que se desenvolvem sob a superfície do solo, horizontalmente, produzindo raízes e elementos aéreos. Ex.: banana, samambaia, etc.

Tubérculos são caules subterrâneos que armazenam substâncias nutritivas. Ex.: batatinha. Uma maneira de se distinguir raiz de caule subterrâneo está na presença de gemas nos caules (”olhos”), que não são encontradas na raiz.

Bolbos são caules envolvidos por um conjunto de folhas dispostas circularmente. Ex.: cebola.

3 – Aquáticos
São capazes de absorver a água através da epiderme.

Alguns caules apresentam modificações a fim de se adaptarem a uma determinada circunstância. Entre os tipos de caules estão: gavinhas, espinhos e cladódios.

Gavinhas são ramos modificados para a fixação. Ex.: videira.

Espinhos são ramos endurecidos e pontiagudos. Ex.: laranjeira. Os espinhos estão fortemente ligados ao caule, ao contrário dos acúleos que são facilmente destacáveis. Ex.: roseira.

Claudódios são caules compridos que assumem a função e o aspecto da folhas quando estas faltam. Ex.: figo-da-índia.

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