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O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de microclimas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um microclima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

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As orquídeas são consideradas a família mais evoluída do reino vegetal. Isto se deve a modificações em suas extraordinárias flores, que, muitas vezes, apresentam formas sinistras e bizarras.

O tamanho das plantas e suas flores é também muito variável, algumas tão pequenas que, por isso, são conhecidas por microorquídeas, enquanto outras, como a trepadeira baunilha (Vanilla), podem atingir vários metros de comprimento.

Existem flores pouco maiores do que a cabeça de um alfinete, e outras cujo diâmetro alcança cerca de quinze centímetros.

Algumas formas e tamanhos de Orquídeas:
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Octomenia

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Paisagista, ou arquiteto paisagista é o profissional que trabalha com o desenvolvimento, gestão e manutenção de projetos design em espaços naturais e urbanos, visando a harmonia entre o meio ambiente e espaço das cidades. Ou seja, esse profissional projeta jardins públicos ou privados, praças, parques, áreas comuns em edifícios, zoológicos, canteiros, espaços de lazer e recreação e de monumentos históricos, sítios, entre outros, sempre com o objetivo de interligar a preservação do meio ambiente natural e construído com a estética do design. O profissional também pode participar de projetos multidisciplinares de recuperação de áreas devastadas, trabalhando em conjunto com profissionais de diversas áreas.

Quais as características desejáveis para ser um paisagista?
Para ser um paisagista é necessário que o profissional goste da natureza e que tenha interesse pelas artes.

Outras características desejáveis são:
Visão artística; sensibilidade; visão de projeto; metodologia; dinamismo; responsabilidade.

Qual a formação necessária para ser um paisagista?
Para ser um paisagista, o profissional deve ter diploma de algum curso certificado pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), mas existem muitos outros cursos técnicos e de curta duração que dão bases para que o profissional exerça a profissão, visto que a mesma ainda não é regulamentada.

Muitos cursos de arquitetura contêm várias matérias do paisagismo, com maior ou menor ênfase, dependendo da escola, podendo ser também uma opção para quem quer se tornar um paisagista profissional. É muito importante que o profissional do paisagismo esteja sempre interessado em se desenvolver e aprender coisas novas, e pode fazê-lo participando de cursos, workshops e analisando exposições de outros profissionais.

Principais atividades
*
Analisar a área a ser trabalhada;
* Analisar as necessidades da área, levando em conta sua funcionalidade, a topografia do local e a preservação do meio ambiente;
* Elaborar o projeto paisagístico, envolvendo, se necessário, profissionais de outras áreas;
* Submeter o projeto à aprovação do contratante, patrocinador ou do órgão governamental responsável;
* Após a aprovação, contratar todos os profissionais necessários;
* Comprar os materiais, plantas, sementes, etc. que serão utilizadas;
* Coordenar o andamento do projeto;
* Realizar mudanças, se necessário;
* Entregar e expor seu trabalho pronto.

Área de atuação e especialidades
O profissional do paisagismo trabalha com projetos de design em áreas abertas e fechadas, projetando jardins públicos ou privados, praças, parques, áreas comuns em edifícios, zoológicos, canteiros, espaços de lazer e recreação e de monumentos históricos, sítios, etc, sempre levando em conta a funcionalidade, a topografia do local, os aspectos culturais e sociais, os recursos naturais e a preservação do meio ambiente. Esse profissional também pode atuar em equipes multidisciplinares de recuperação de áreas danificadas ou devastadas, trabalhar com o cultivo de plantas e árvores para a integração em projetos paisagísticos, ou na produção de arranjos de plantas para o mesmo fim.

Mercado de trabalho
O mercado de trabalho é amplo para o paisagista. O setor público emprega muitos profissionais da área, principalmente em projetos de recuperação de áreas destruídas e no paisagismo urbano, como na projeção de parques, praças e canteiros. Mas hoje o setor privado ainda é o que mais emprega, destacando a participação de paisagistas no projeto de áreas comuns de novos empreendimentos imobiliários comerciais e residenciais e na manutenção e redesenho de projetos em shoppings, restaurantes, jardins privados, etc.

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Elas surgiram há milhões de anos, atravessaram eras, conviveram com os dinossauros, esteve presente desde o início da humanidade e ainda hoje persistem na natureza para que possamos admirá-las!

Estima-se que a possível ocupação inicial do ambiente terrestre pelas plantas tenha sido há 510 milhões de anos. Essas primeiras plantas eram muito parecidas com aquelas que chamamos de “musgos” ou até mesmo “lodo”, que vivem em locais úmidos, perto de cachoeiras, rios, ou desenvolve-se até mesmo onde não desejamos, perto de ralos ou outros locais úmidos da nossa casa.

A limitação delas viverem apenas nestes ambientes é devido a características que elas ainda mantêm de seus ancestrais aquáticos, as algas. Esta limitação é devido a sua reprodução, pois o gameta masculino da planta (equivalente ao espermatozóide nos homens) necessita da água para nadar até ao órgão feminino da planta para fecundá-la. Além disso, não conseguem crescer além de alguns centímetros.

A cavalinha (Equisetum sp), que pelo seu diferente aspecto é muito utilizada em projetos paisagísticos (foto ao lado), pertence ao grupo de plantas que podem ser considerado o mais antigo sobrevivendo na Terra que conseguiu ter um crescimento significativo, datando 300 milhões de anos. Em tempos mais recentes eram muito utilizadas para polir potes e panelas (por possuir sílica em seu corpo), particularmente nas épocas colonial e de expansão de fronteiras nos Estados Unidos, sendo conhecidos por lá como “juncos-de-polimento”.

No mesmo período das cavalinhas surgiram as samambaias, que hoje são cultivadas em diversas variedades para uso ornamental. Muitas samambaias são relativamente abundantes no registro fóssil e são reconhecidas como membros de famílias primitivas das samambaias atuais. Hoje, as samambaias incluem cerca de 11.000 espécies. Elas são o maior grupo de plantas depois das plantas com flores, e o mais diversificado em forma e hábito.

A diversidade de espécies de samambaias é maior nos países tropicais, sendo muito abundante nas florestas crescendo sobre troncos ou ramos de árvores. Algumas samambaias são muito pequenas enquanto outras possuem folhas que podem atingir até 30 metros (o equivalente a um prédio de aproximadamente 10 andares) ou mais de comprimento!

Mas, se seguirmos mais adiante no curso da história iremos nos deparar com as primeiras plantas a produzirem sementes, um salto na evolução. E ainda hoje há representantes vivos deste grupo de aproximadamente 290 milhões de anos e que já são nossos velhos conhecidos, podemos citar: as cicas, tão usadas nos projetos paisagísticos; os ginkgo, com a espécie Gingko biloba, reconhecida como medicinal e símbolo de longevidade; e as coníferas, que abrange as espécies de Pinus, por exemplo.

Estas plantas são denominadas gimnospermas, isto é plantas que possuem sementes, mas não formam flores, formam estróbilos, como pode ser observado em algumas fotos abaixo. Junto com as samambaias estas plantas compunham o cenário das florestas da era dos dinossauros!

As cicas ou palmeiras-de-sagu (como também são conhecidas por lembrarem as palmeiras em suas formas) apareceram há pelo menos 250 milhões de anos, e eram abundantes na era em que viveram os dinossauros. As cicas apresentam crescimento muito lento e por isso as plantas maiores são muito valorizadas no mercado de paisagismo.

A Gingko biloba, é a única sobrevivente de um grupo de plantas que existiam há 150 milhões de anos, tornou-se muito conhecida devido a varias propriedades medicinais atribuídas a ela. E é símbolo de paz e longevidade, por ter sobrevivido às explosões atômicas no Japão. São árvores atrativas e imponentes, de crescimento lento, mas que podem alcançar 30 metros de altura (equivalente a um prédio de aproximadamente 10 andares) ou mais. Antigos indivíduos de Gingko foram preservados em templos na China e no Japão, e atualmente esta espécie já foi introduzida em várias partes do mundo. S

ão árvores decícuas e suas folhas exibem bela coloração dourada antes de caírem no outono. Há aproximadamente 200 anos esta espécie tem sido usada em regiões temperadas para ornamentar parques urbanos, jardins e ao longo das ruas, sendo especialmente resistente à poluição do ar.

As coníferas incluem diversas espécies, algumas de grande valor comercial, como espécies de Pinus, por exemplo, cultivadas como importante fonte de madeira e polpa para papel. Incluem-se nesse grupo as gigantes sequóias, da espécie Sequoia sempervirens, conhecida como “a grande árvore” pelos norte-americanos.

Um dos indivíduos desta espécie é considerado a maior árvore do mundo, com mais de 80 metros de altura e peso estimado em pelo menos 2.500 toneladas. Outros importantes gêneros de coníferas são: abetos (Abies), lariços (Larix), espruces (Picea), ciprestes (Cupressus), juníperos (Juniperus, Tsuga e Pseudotsuga) e teixos (família Taxaceae).

Agora você já sabe que olhando para essas plantas você está vendo um fóssil vivo! São relíquias presentes no seu jardim!

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