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Posts com tag ‘curiosidades’

hortelã

Existem plantas que possuem a característica de repelir agentes nocivos e outras que servem de abrigo aos inimigos naturais de insetos e organismos nocivos às orquídeas. Em um ecossistema equilibrado, isso ocorre de forma natural.

Devemos procurar saber quais plantas necessitamos ter em casa a fim de controlar os insetos que nos trazem mais problemas em nosso orquidário. Por exemplo: a hortelã repele formigas. Então, quem tem problemas com formigas deve plantar um canteiro de hortelã em posição estratégica, evitando, assim, a aplicação sistemática de defensivos químicos agressivos. O Gergelim repele saúvas e deve ser plantado ao redor das plantas. A Cebolinha verde repele vaquinha e combate pulgões e lagartas. Deve-se cortar e curtir em água por 10 dias e depois aplicar.

Iscas, Armadilhas e Barreiras
- Armadilhas coloridas:
Têm-se utilizado com sucesso estas armadilhas para o combate de alguns insetos. Aproveitando a afinidade destes por determinadas cores, instalam-se placas coloridas impregnadas de adesivo. Os insetos são atraídos e ficam aderidos à placa. Placas amarelas atraem insetos em geral. Placas azuis atraem tripes.

- Barreiras físicas:
Um exemplo típico de barreira é contra formigas. Uma faixa de adesivo ou uma camada de graxa impedirá o avanço delas. Telas impedem o ataque de mosquitos, borboletas, etc.

- Feromônios:
São substancias que geralmente funcionam como atrativos sexuais, capazes de atrair insetos até a armadilha. Considerando que estas substâncias são específicas, isto, é, atraem apenas um determinado inseto, têm a vantagem de deixar livres os inimigos naturais desta praga.

- Controle biológico:
O controle biológico consiste na aplicação de seres predadores, geralmente vírus e fungos, dos agentes causadores das pragas e doenças. É uma prática de sucesso em países desenvolvidos e está em pleno avanço no Brasil.

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arranjo

● A orquídea negra é um mito. Somente algumas microorquídeas dos gêneros Pleurothallis e Maxilarias e o Catasetum tenebrosum, do Peru, são de cor marrom-escuro, quase negra. O labelo da Coelogyne pandurata apresenta também campos de cor marrom-escuro.

● Se quiser saber qual a face (norte, sul, leste ou oeste) em que fica seu orquidário, procure saber onde nasce o sol. Ali é a face Leste. Se você estender o braço direito para essa direção, na sua frente estará o Norte, nas costas o Sul, e na direção do seu braço esquerdo, o Oeste.

● A maior orquídea brasileira é o Epidendrum scalares, de Minas Gerais e Bahia, que atinge 6 m de altura.

● As Coelogynes somente apresentam uma boa floração nos anos frios, pois procedem das montanhas asiáticas e necessitam de uma diferença de 10 a 15° C entre as temperaturas do dia e da noite.

● Nunca veja uma orquídea como um produto ou motivo de lucro, mas como um ser vivo que nos proporciona alegrias em troca da dedicação e carinho cultural que lhe damos.

● A orquídea é um vegetal Autótrofo, que produz seu próprio alimento. Através da fotossíntese transforma o gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a intervenção da luz, do calor e da clorofila.

● Uma das melhores árvores para o cultivo de orquídeas é o Coitezeiro (Crescencia  conjute). Outras boas hospedeiras são as arvores de frutas cítricas, os Angelins dos gêneros Andira e Eritrina e as frutíferas Abieira e Sapotizeiro..

● As nossas lindas Laelias rupícolas são conhecidas popularmente no sertão mineiro por “Meio Dia”, talvez por ser na hora do sol forte quando se destaca com mais intensidade o colorido de suas flores.

● Para obtermos uma boa floração da Cattleya nobilior, devemos parar totalmente as regas após o amadurecimento dos novos pseudobulbos até a sua floração (maio a outubro).

● A Peresteria elata originária do Panamá é conhecida popularmente como “Flor do Espírito Santo”. É uma planta sagrada para os nativos. Suas flores apresentam um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes que junto com a antera formam a figura de uma pequena pomba com suas asas abertas. A coluna dá a forma do pescoço e a cabeça da pequena figura da ave.

● Estudando o pH mais conveniente para o substrato de nossas plantas, conclui-se que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Abaixo de 4,5 está muito ácido, e é preciso corrigi-lo com solução de amônia a 25%. Se estiver acima de 5,5 está muito alcalino, podendo ser corrigido com solução de ácido fosfórico a 10%.

● A acidez no substrato muitas vezes é diferente na superfície, no meio e no fundo do vaso.

● As duas espécies de nossas Rodriguezias fragans e venusa (brancas) são popularmente conhecidas como “Véu de Noiva”, uma rica e outra pobre. Naturalmente a Rodriguezias fragans, por ter perfume, é o “Véu de Noiva”.

● Para se obter floração dos Dendrobriuns deve-se diminuir as regas no período junho/julho, quando começam a surgir intumescimentos nas juntas dos seus pseudobulbos. Se molharmos muito as plantas nesse período, surgirão mudas no lugar de flores.

● As plantas não gostam de replantes contínuos e sem motivos. Sabemos que no substrato existe sempre um grupo de fungos benéficos que vivem em simbiose com a planta.

● Chama-se exemplar “tipo” o primeiro exemplar ou pedaço de exemplar em que se baseou a primeira descrição de uma espécie.

● O gênero Catasetum apresenta apenas 7% de flores hermafroditas. O restante são de flores femininas ou masculinas.

● No gênero Catasetum as hastes florais de flores femininas são menores e eretas, as masculinas são maiores e pendentes. Existem ainda as hastes mistas, compostas de flores femininas, masculinas e hermafroditas.

● As Phalaenopsisi necessitam de mais luminosidade que os Paphiopediluns e menos que as Cattleyas.

● A flor da Vanilla é hermafrodita, e dura somente 24 horas. Seu pistilo e a antera são separados por uma membrana. Os insetos não conseguem polinizá-las, o que é feito manualmente pelo homem.

● Não há explicação lógica para o fato da Laelia purpurata ter seu habitat no litoral sul brasileiro, desde a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo, até o Rio Grande do Sul, pulando totalmente o Paraná.

● O vento sul é o maior inimigo das orquídeas, procure evitá-lo.

● A Hilea Amazônica, muito embora seja formada pela maior floresta do mundo, é muito pobre em número de espécies de orquídeas, talvez por possuir matas muito fechadas e escuras.

● A orquídea azul constitui-se no sonho de todo orquidófilo. Somente algumas espécies podem atende-las plenamente com seus magníficos coloridos. Destaque para:
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Dendrochillum glumaceum

1) Simpodial – como, por exemplo, Cattleya e Dendrobium, têm um eixo cujo crescimento cessa no fim de cada estação. Na base cresce então um novo ramo, que desenvolve o seu próprio pseudobulbo (caule engrossado, semelhante a um bulbo) e, eventualmente, a sua própria flor.

2) Monopodial – como, por exemplo, Vanda e Phalaenopsis, têm um caule que cresce continuamente ano após ano, produzindo hastes florais a partir das axilas das folhas, ou opostas a elas.
Simpodial = Rizoma / Bulbo
Monopodial = Raiz / Caule

Estrutura das plantas
Simpodial (crescimento limitado, o novo broto desenvolve-se formando o Rizoma e um novo Pseudobulbo, num crescimento contínuo)
Monopodial (crescimento ilimitado, ou seja, com crescimento contínuo) fazem parte da estrutura:

- Bainhas: membrana paleácea que protege a parte externa e inferior dos pseudobulbos. Ela tem a função de preservar as gemas e as partes novas da planta contra os raios solares mais fortes e insetos daninhos que podem atacar os pseudobulbos tenros. Muitas vezes revestem o Rizoma e Caules novos, secam mais tarde e se desfazem totalmente. Depois de formado o pseudobulbo é aconselhável rasgar a Bainha até o ápice, caso não tenha mais a função. Normalmente as bainhas, por seus formatos diferentes, determinam a classificação de plantas de diferentes gêneros.

- Cápsulas ou fruto e semente: todas as orquídeas produzem frutos capsulares. Apenas a Vanilla aromática (a baunilha de nossos doces), tem frutos longos e carnosos. As plantas do gênero Vanilla são as únicas que têm sementes crustáceas e não são providas de asas ou membranas para serem carregadas pelo vento.

Na maioria das plantas os ovários se apresentam uniloculados, com placentas destacadas de maneira a se tocarem no centro do fruto. Esses frutos, depois de maduros, fendem-se com três aberturas, permanecendo ligadas na base. Por essas fendas escapam as sementes, nos dias mais secos, arrastadas pelo vento.

De acordo com os cálculos de especialistas, uma semente média pesa aproximadamente cinco miligramas, sendo necessárias cerca de 200.000 sementes para se conseguir 1 g. Genericamente, cada cápsula de semente de orquídea tem entre 300 a 500 mil sementes. Quando visitar um habitat de orquídeas em flor, polinize bastante flores, colaborando com a propagação da espécie.

- Flor: Desde os tempos do Paraíso terrestre o homem vive no meio de flores. Foi C. K. Sprengel que disse que tudo isso não foi feito por acaso, não é um simples divertimento da natureza, um simples prazer para os olhos humanos, mas sim para atrair seus agentes fecundadores.

- Folhas: As folhas das orquídeas apresentam grande variedade. Existem folhas laminadas, de consistência coriáceas (ligeiramente semelhante à consistência do couro), que armazenam água. Outras de folhas finas (como as Miltonias e alguns Oncidiuns) bastante sensíveis. Outras folhas, ainda, são caducas e caem quando o pseudobulbo completa o seu ciclo vegetativo (Catasetum e Dendróbios do grupo Nobile). A folha é uma defesa da planta contra o excesso de transpiração, evitando perda de água e propiciando maior resistência à seca.

Pelo colorido das folhas podemos saber se as plantas estão recebendo luminosidade adequada. Quando amarelas ou amareladas, estão sendo cultivadas com muita luz. Se estiverem de cor verde escuro falta luminosidade para a planta.

As folhas devem ser mantidas sempre bem limpas para poderem respirar através dos estômatos que se alojam no seu verso.

Cuidado para não expor plantas em pleno sol, pois a queimadura das folhas produz zonas necrosadas irreversíveis, que servem como uma porta aberta para pragas e doenças.

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margaridas

A margarida, assim como os crisântemos e girassóis, são uma reunião de pequenas flores que se desenvolvem de forma diferente!

A margarida, aquela com “miolinho” amarelo e lindas “pétalas” brancas! Aposto que a maioria das pessoas não sabem que a margarida, uma das flores mais populares de nossos jardins, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras, não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores?

Tente examinar a margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidas dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim juntas apenas para que possamos admirar sua união.

Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”.

Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen -, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen. Quando muitas flores estão assim reunidas, chamamos de inflorescência.

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