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planta herbácea

Planta herbácea é a designação atribuída a espécies vegetais que possuem um porte herbáceo. Estas espécies caracterizam-se pela presença de caules não lenhosos e bastante flexíveis, normalmente apresentam caules de cor verde que podem ser dobrados sem quebrar, no entanto, são muito fáceis de cortar, basta usar uma unha.

Esta categorização baseia-se numa classificação que tem por base o aspecto dos espécimes. A caracterização oposta denomina-se por planta lenhosa, sendo que esta possui crescimento secundário com o surgimento de lenhina.

Algumas plantas herbáceas possuem crescimento secundário, mas este não ocorre durante o seu desenvolvimento, isto é, o seu caule não se torna mais grosso à medida que cresce.

Existem inúmeras espécies diferentes que caracterizam este grupo, podem apresentar flor ou não, podem possuir muitas folhas ou apenas algumas, podem ser, por exemplo, bambus ou orquídeas.

Quase todas as espécies de herbáceas são usadas no paisagismo devido as suas características de crescimento e devido ao seu aspecto.

Outra característica que algumas destas plantas possuem é a capacidade de manterem o solo unido evitando a erosão, uma vez que algumas produzem um grande número de raízes que lhes permite fixar o solo.

Tudo o que é uma erva não é uma árvore. Aprenda a identificar os diferentes tipos de plantas que a natureza coloca á nossa disposição.

herbacea-

As plantas herbáceas
Do ponto de vista botânico, “as ervas” designam todas as plantas que não formam madeira e que têm apenas tecidos tenros. Como por exemplo, as primaveras, os tomates, os fetos. Naturalmente, a erva no sentido corrente, ou seja, as plantas da família das gramíneas (as festucas, os miscanthus, o trigo, etc.) é uma planta herbácea.

Do mesmo modo, as bananeiras, os bambus e as palmeiras são, no plano botânico, apenas ervas. Para além destas plantas específicas, as plantas herbáceas atingem raramente grandes tamanhos,  se compararmos com as árvores.

Além disso, as plantas herbáceas podem viver um ano ou mais. Se viverem apenas uma estação (como os tomates ou as rosas da Índia) são chamadas anuais. Se viverem dois anos (como a digital comum) são bi-anuais. E quando vivem vários anos, são vivazes, perenes ou ainda perpétuas.

Existem vivazes de curta duração de vida (o goivo, os agastaches, o funcho-vivaz) : são perenes mas na prática, devem ser substituídas cada dois ou três anos.

Pinus_Aristata

As árvores
A situação é felizmente menos complicada do que as plantas herbáceas. Uma árvore vive muitos anos. O pinheiro como o rabo-de-raposa (Pinus aristata), é muitas vezes considerada a árvore com maior longevidade… e ao mesmo tempo a que cresce mais lentamente.

Os arbustos
Estão nesta categoria as inúmeras plantas que se encontram entre as plantas herbáceas e as árvores.

Os arbustos formam madeira: basta cortar um tronco de lavanda para ver as marcas do seu crescimento, como no carvalho ou no pinheiro. Mas os arbustos permanecem com uma dimensão bem menor do que as árvores.

Em geral, classifica-se como árvores as que têm dimensões superiores a 6 m, e nos arbustos ou nos outros vegetais. Esta distinção é arbitrária e não corresponde a qualquer realidade na natureza.

Por exemplo, alguns arbustos são verdadeiras árvores (o lírio-da-Índia, ou Lagerstroemia, atinge 8 m em condições excepcionais) enquanto algumas árvores pelo contrário só podem permanecer no estado de arbustos se a situação for desfavorável.

Lagerstroemia

Para complicar as coisas, o nome de algumas plantas contém a palavra “árvore” enquanto se trata às vezes de arbustos, ou mesmo de plantas herbáceas. A árvore aos faisões (Leycesteria), a hortelã em árvore (Escholtzia) ou a árvore de borboletas (buddleia) não são verdadeiras árvores, enquanto a árvore aos lenços (Davidia) é uma autêntica árvore.

Clematite

As lianas ou plantas trepadeiras
Formam talos finos em  comprimento. Uma grande clématite nunca excede 1 cm de diâmetro, e uma venerável bignone pode atingir 10 cm de diâmetro. Na natureza, as lianas correspondem a plantas que se  penduram nas outras para ir procurar luz. As lianas também podem ser anuais.

lírio-do-campo

As plantas com bulbo
Têm reservas subterrâneas carnudas, como a cebola e a tulipa. A forma da reserva é muito variada no plano botânico e de acordo com o caso, assim falamos de rizoma ou de tubérculo.

Não é preciso conhecer estas diferenças em detalhe. Saiba simplesmente que em todos os casos, a planta armazena reservas debaixo da terra e que para manter-se, deve poder reconstituir as suas reservas cada ano.

Agora, certamente você já conhece bem as características de uma árvore, uma trepadeira, uma planta herbácea, um arbusto.

Então aventure-se e plante algumas sementes ou então procure a floricultura mais próxima e adquira um lindo vaso da sua flor preferida.

cachoeiraarcoiris

plantas ornamentais

Cultivadas por suas belezas e exuberâncias em cores, as plantas ornamentais são muito apreciadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Acredita-se que a prática do cultivo de plantas para este fim exista a milhares de anos.

As plantas ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de características como flores, cores, aromas, folhagem, texturas, formato de caule entre outros, que formam caracteres visualmente atraentes.

Novas variedades de plantas ornamentais surgiram a partir do cruzamento entre espécies, como por exemplo, as rosas, que foram cultivadas há milênios no Oriente Médio, não se apresenta em sua forma original, fruto da capacidade humana de transformar a natureza de acordo com suas necessidades.

As plantas ornamentais podem ser divididas em várias categorias, conforme seus aspectos morfológicos, hábitos de crescimento e usos mais frequentes:

salix babilonica

Árvores
As árvores são vegetações de características lenhosas, copas definidas e sua forma adulta atingem mais de seis metros. Como ornamento as árvores produzem sombras, diminuem a amplitude térmica, amenizam a poluição do sonora e do ar, atrai pássaros e os abrigam, formando belas paisagens. Existem várias espécies como o Chorão (Salix babilonica), Flamboiã (Delonix regia), Espatodea (Spathodea campanulata), entre outros.

azaléa (Medium)

Arbustos
São vegetações geralmente lenhosas e possuem bifurcação de baixa estatura ou perto do solo, e sua forma adulta é inferior a seis metros.

Como ornamentos os arbustos servem para delimitar superfícies, contemplam linhas arquitetônicas, esconde ou destaca vistas pouco estéticas, entre outros. Algumas espécies como Espirradeira (Nerium olander), Azaléias (Rhododendron), Hortênsias (Hydrangea macrophylla) são bastante utilizadas.

Allamanda cathartica

Trepadeiras
São vegetações lenhosas que necessitam de suportes para se desenvolverem. São classificadas em: Volúveis, Samentosas, Cipós e Arbustos escandentes.

Como ornamentos são apreciadas para cobrir muros, separa um ambiente de outro, substitui arbustos em locais estreitos. Espécies como Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), Alamanda (Allamanda cathartica) e Glícinia (Wisteria sinensis), são bastante utilizadas.

Euterpe oleracea

Palmeiras e cicadáceas
Este tipo de planta possui variados portes e aspectos característicos de tronco e copa. Suas folhas são pinadas, coriáceas e flabeladas, organizadas em hélice e possuem uma silhueta esbelta.

Como ornamento serve para caracterizar regiões, complementar linhas arquitetônicas, atrair pássaros, entre outros. Como exemplo pode-se citar o Aça[i (Euterpe oleracea), Butiá (Butia eriospatha), etc.

jacinto

Plantas herbáceas
As herbáceas se caracterizam por possuírem caules lenhosos ou semi-lenhosos e variados tipos de porte. São cultivadas em locais com ou sem sombra.

Como ornamento, plantas deste tipo servem para criar paisagens atrativas dependendo de suas cores e floração.

Tradescantia sp.

Plantas de forração
Essas plantas se caracterizam por possuírem crescimento horizontal e geralmente cobrem superfícies do solo.

Como ornamentos servem para proteger o solo contra erosões, formam desenhos ou emblemas em paisagismos, entre outras. Exemplos: Trapoeraba (Tradescantia sp.).

Zoysia matrella

Gramados
Os gramados são formados por famílias de gramíneas e são utilizadas em ornamentos para forrar solos funcionando com um tapete, são usadas em campos de futebol, diminui o brilho do sol, entre outras. Exemplo: Grama coreana (Zoysia matrella).

Eichornia crassipes

Plantas aquáticas
São plantas que vivem em locais aquáticos podendo ser flutuantes, emergentes, submersas e palustres.

Como ornamentos servem para enfeitarem lagos artificial, diminuem o brilho da água parada, entre outros. Exemplo: Aguapé (Eichornia crassipes).

sedum-morganianum

Plantas suculentas
Este tipo de planta habita regiões áridas e possuem como características tecidos carnosos ricos em água.

Como ornamento as plantas suculentas servem para caracterizar regiões. Exemplo: Rabo-de-burro (Sedum-morganianum).

pingos-9

serrapilheira

Muitos que cultivam plantas já devem ter ouvido falar em serrapilheira, manta morta ou liteira, mas o que é serrapilheira?

Trata-se de uma camada formada pela deposição dos restos de plantas (folhas, ramos) e acúmulo de material orgânico vivo em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo ou sedimento.

Essa camada é observada em florestas e bosques e sua composição varia de acordo com o ecossistema onde ela se encontra e suas características. Por exemplo, florestas tropicais com grandes quantidades de árvores e animais somados ao alto índice pluviométrico e altas temperaturas produzem maior quantidade de serrapilheira.

Pode parecer que essa camada não tem muita importância, sendo apenas um “lixo” que as plantas e animais descartam no solo, porém quantidades significativas de nutrientes podem retornar ao solo através da decomposição desses componentes.

serapilheira

Além disso, ela torna o solo mais estável (diminuindo a erosão), funciona como isolante térmico e também retém água no solo.  Outra função importante é abrigar sementes e mudinhas que podem servir de banco de sementes garantindo a estabilidade do ecossistema.

A serrapilheira também tem sido utilizada nos processos de recuperação de áreas degradadas. Nesses casos a serrapilheira de uma área florestal é retirada e levada até a área degradada.

Dessa forma o solo exposto é coberto, minimizando os estragos causados pela chuva e pela erosão e o banco de sementes pode ajudar a recolonizar o local.

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Flor-Dalia-Vermelha

As flores do tipo dália que, na realidade, apresentam o nome científico de Dahlia sp. se encontra dentro de uma família da área da botânica chamada Asteraceae. Muito embora haja várias espécies de dálias, elas acabam formando um conjunto de flores que são chamadas apenas por dálias, seguidas de sua coloração.

A grande maioria das plantas que produzem as flores dália, independentemente de sua cor, têm a capacidade de fazer com que elas estejam sempre na situação de florescência, isto é, elas se encontram quase que durante todo o ano com as flores em seus arbustos.

Isso é possível, no caso das dálias, devido ao fato de os seus órgãos aéreos permanecerem expostos de maneira anual e, por isso o nome “perene” que de “per” “ene” significa “por ano”.

As dálias, de uma maneira geral, são originalmente encontradas no México, estando muito presente em comemorações nesse país e apresentando um grande significado cultural, uma vez que se trata de uma das flores mexicanas mais populares que existe.

dalia-vermelha-

Historicamente, quem encontrou, descobriu e começou a fazer o cultivo de dálias no México foram as populações indígenas que já habitavam o país antes da colonização, ou seja, quando ainda existiam o Império Asteca.

Foi a partir do processo de colonização que essa flor acabou se popularizando em grande parte do mundo, de acordo com a situação em que se encontra atualmente. Isso só foi possível porque as dálias apresentam uma grande e admirável capacidade de se adaptarem em climas diversos, muito embora ela se estabeleça de uma maneira mais fácil e mais satisfatória em climas do tipo tropical e suas variações, podendo chegar a um comprimento de até quase um metro e meio de altura, quando em suas situações ideais.

No Brasil essas flores foram trazidas assim como a grande maioria das flores estrangeiras, a partir da vinda dos holandeses para cá. Assim como nos demais lugares para onde foram levadas com imigrantes, se adaptaram de maneira satisfatória.

Aqui, elas se apresentam em uma quantidade de quase cerca de três mil tipos diferentes, sendo que algumas delas são inclusive híbridas.

dália

Dessa maneira, atualmente existem diversos tipos de dálias, sendo de cores, formas e tamanhos diversos, bem como diversas características de cultivo e de capacidades de adaptação a climas e a solos diferentes. Apesar de haver essa grande variação, cientificamente há cerca de quarenta espécies aceitas, apenas.

Essas flores são extremamente admiradas devido à sua beleza e delicadeza. Em alguns lugares, inclusive, as dálias são conhecidas como as ‘Rainhas do Jardim de Ouro”, justamente por permanecerem floridas durante ao longo de quase o ano inteiro e, portanto, acaba se destacando das demais flores em um jardim.

Há países em que, assim como ocorre no México, as dálias são supervalorizadas, independentemente de sua coloração, como no Japão, por exemplo, onde ela é bastante apreciada para ser dada de presente em uma data especial.

dahlia-1

Para a realização do plantio da dália vermelha, é necessário que se escolha bem a região, principalmente porque ela se desenvolve de uma maneira melhor quando plantada em uma terra que apresente uma grande quantidade de nutrientes, ou seja, uma terra que contenha matéria orgânica em abundância, sendo que a mistura dessa matéria orgânica precisa estar penetrada em cerca de vinte ou até mesmo de trinta centímetros de profundidade, pelo menos.

O adubo mais utilizado, de uma maneira geral, é o que contenha nitrogênio, fósforo e potássio, ou o mais comumente conhecido como NPK. A proporção ideal é que seja uma relação de cerca de trinta gramas desse tipo de adubo, o que equivale a aproximadamente uma colher de sopa de adubo, sendo distribuídos em aproximadamente um metro quadrado de canteiro de plantação.

Caso a preferência seja por um adubo natural, essa proporção citada de adubo NPK pode ser substituída por cerca de cento e cinquenta gramas de esterco curtido ou de húmus. Essa quantidade equivale a aproximadamente um copo cheio, tanto de esterco quanto de húmus.

dália vermelha

Esse processo deve ser feito cerca de uma semana que for anteceder a plantação ou mesmo o transporte da planta de um vaso para o chão. Quanto à frequência de irrigação, ela pode ser realizada uma vez ao dia, sendo que a planta se adequa melhor à uma quantidade moderada de água, de preferência na parte da manhã do dia ou no fim da tarde, ao pôr do sol, por exemplo.

Dessa maneira, a germinação pode ocorrer em um período que varia entre 5 a 10 dias, aproximadamente, dependendo das condições do solo, umidade e temperatura do ambiente em que for plantada.

Um benefício do plantio da dália vermelha é que ela pode muito bem ser plantada juntamente com outras plantas perenes ou com plantas anuais, lidando bem e se adaptando de maneira satisfatória ao ser misturada com outros tipos de flores.

janela-café