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monstera deliciosa

Se você ganhou ou possui uma ou mais plantas de costela-de-adão aí na sua residência, e observa que alguma coisa não anda bem, vamos tentar te ajudar dando algumas dicas preciosas sobre os cuidados e manutenção da sua monstera deliciosa.
1 - As folhas não crescem
Se sua costela de adão parou de crescer ou se você ganhou uma muda, mas percebe que o crescimento está estagnado, é importante saber que:

A costela-de-adão é uma planta que se desenvolve em florestas bem úmidas e sombreadas, não suporta, portanto, sol direto nas folhas. Então a primeira coisa a fazer é tirá-la do sol. Deixe o vaso num local protegido de ventos fortes, de preferência perto de uma janela, onde bata muita luz, mas não sol. Adube e espere.

2 – As folhas da costela-de-adão não se dividem, por quê?
Muita gente não sabe que, quando muda, pequena, a folha da costela-de-adão não apresenta o formato de costela. A medida que vai crescendo é que os gomos vão aparecendo, logo isso está relacionado com a idade das folhas.

3 –  Uma gosma escorre pelas folhas (planta de dentro de casa) , por quê?
A gosma que escorre pelas folhas é a seiva da planta, absolutamente comum. Mas cuidado! A sua seiva é tóxica em contato com as mucosas.

Monstera_deliciosa2

4 – A costela se multiplicou e virou praga, como eliminar essa planta?
Muito cuidado com isso. Para eliminar, ou você arranca todas puxando o caule junto com as raízes ou usa alguma química no solo, mas precisa ser feito com muita cautela porque pode comprometer a saúde do solo. Não significa deixá-lo infértil, mas pode ser que demore para se recuperar do veneno usado.

8 – Como podar a costela-de-adão?
Remova folhas inteiras ou parciais. Para retirar folhas inteiras, faça um corte reto na haste, ao invés de um diagonal, o mais perto possível da ramificação.

Quando apenas uma parte da folha apresentar sinais de danos, remova somente a parte danificada, usando alicates ou tesouras, a menos que você prefira, por razões estéticas, remover a folha toda.

Descarte as partes podadas queimando-as ou jogando-as no lixo. A costela-de-adão é venenosa, e o ácido oxálico que contém pode causar irritação.

6 – As folhas da minha costela não têm formato de costela, por quê?
Ou são folhas muito novas, ou a planta que você tem não é costela-de-adão. Pode ser da família, como o Guaimbé, que muitos confundem com a Monstera.

7 – É possível do caule comprido (mais de 40 cm, 1/3 enterrados em vaso, em apartamento) nascer mais alguma haste com folha se abrindo?
Sim, é possível. Certifique-se que a planta está recebendo água, luz, temperatura e adubação na quantidade certa e dê tempo a ela.

8 – Por que minha costela-de-adão não cresce o caule?
Se estiver num vaso, cheque o tamanho do vaso. A planta precisa espaço para crescer.

monstera

9 – Que tipo de adubo orgânico devo usar na costela-de adão?
Nativa da floresta, a Monstera Deliciosa gosta de adubo orgânico. Fazer adubações anuais com adubo orgânico, que pode ser de húmus, casca de ovos ou compostagem e aproveite para afofar a terra próxima a planta.

Não sendo possível usar adubo orgânico, usar NPK 10-10-10.

10 – Por que as folhas estão amareladas?
Pode ser falta ou excesso de água. A irrigação deve ser feita com cautela ao menos duas vezes na semana no inverno e um pouco mais no verão.

Outro motivo pode ser o excesso de sol. É aconselhável colocá-la ao sol, em exposição direta, somente durante o inverno ou em dias nublados. Nos dias ensolarados, é preferível deixá-la dentro de casa, recebendo os raios solares de maneira indireta

O terceiro motivo mais propício é a temperatura. Muitas plantas de regiões frias são vendidas em regiões quentes, ou vice-versa. É uma planta tropical, das florestas do sudoeste mexicano e da Guatemala, muito resistente aos fortes ventos que se fazem sentir no seu habitat natural.

Tem tolerância a locais sombrios, o que a torna uma planta adaptável ao interior.

janela-flor

outono

Outono, nesta época, a natureza economiza energia, guardando-a sabiamente para a aridez do inverno que se aproxima. As folhas secas se depositam junto aos troncos, colorindo de diversos matizes de amarelo, marrom e vermelho nossos campos, bosques, praças e jardins não são apenas espetáculo para nossos olhos.

Farto material se desprende das arvores, protege as raízes das intempéries; forma e nutre o solo que alimenta as plantas. Este corriqueiro e simples processo é resultado de sabedoria divina e inerente dos vegetais, o permanente fluxo, a ciclagem dos nutrientes.

A luxuriante Hiléia, a floresta tropical úmida da Amazônia, floresce há milhões de anos sobre os solos que estão entre os mais pobres do mundo. Este fato intrigava muitos cientistas.

Como pode haver tanta vegetação, crescendo tão intensivamente, sobre solo praticamente desprovido de nutrientes? O segredo é a reciclagem perfeita. Nada se perde, tudo é reaproveitado.

A folha morta cai ao chão, é desmanchada por toda sorte de pequenos organismos, principalmente insetos, colêmbolos, centopéias, ácaros, moluscos e depois mineralizada por fungos e bactérias.

As raízes capilares das grandes árvores chegam a sair do solo e penetrar na camada de folhas mortas para reabsorver os nutrientes minerais liberados. Poucas semanas depois de caídos, os nutrientes estão de volta no topo, ajudando a fazer novas folhas, flores, frutos e sementes.

A floresta natural não necessita de adubação. Assim a floresta consegue manter-se através de séculos, milênios e milhões de anos. A situação não é diferente em nossos bosques subtropicais, nos campos, pastos ou banhados. A vida se mantém pela reciclagem. Assim deveríamos manter a situação em nossos jardins.

Um dos maiores desastres da atualidade, um desastre que está na base de muitos outros desastres, é o fato de estar a maioria das pessoas, mesmo as que se dizem cultas e instruídas, totalmente desvinculadas espiritualmente da Natureza, alienadas do Mundo Vivo.

estacao-outono

As pessoas nascem e se criam entre massas de concreto, caminham ou rodam sobre asfalto, as aventuras que experimentam lhe são proporcionadas pela tv ou vídeo. Já não sabem o que é sentir orvalho no pé descalço, admirar de perto a maravilhosa estrutura de uma espiga de capim, observar intensamente o trabalho incrível de uma aranha tecendo sua teia.

Capim, aliás, só bem tosadinho no gramado, de preferência quimicamente adubado! Se não estiver tosado, é feio!

A situação não é melhor nas universidades. No Departamento de Biologia de uma importante universidade de Porto Alegre, encontra-se um pátio com meia dúzia de árvores raquíticas.

Alí o solo é mantido sempre bem varrido, nu, completamente nu! As folhas secas são varridas e levadas ao lixo. Não distinguem sequer entre carteira de cigarro, plástico e folha seca, para eles tudo é lixo.

Pudera! Hoje a maioria dos que se dizem biólogos, mais merecem o nome de necrólogos, gostam mais é de lidar com vida por eles matada do que dialogar com seres e sistemas vivos. Preferem animais em vidros com álcool ou formol, plantas comprimidas em herbários.

São raros, muito raros, hoje, os verdadeiros naturalistas, gente com reverência e amor pela Natureza, que com ela mantém contato e interação intensiva, gente que sabe extasiar-se diante da grandiosidade da maravilhosa sinfonia da Evolução Orgânica.

Observe uma árvore com um lindo tapete de folhas secas. Este tapete segura a umidade do solo, mantém o solo poroso e aberto para a penetração da água da chuva e evita a erosão, especialmente na parte mais íngreme do barranco.

outono

Este tapete promove também o desenvolvimento da vegetação arbustiva e rasteira que dará ainda mais vida ao solo e abrigo à fauna, como corruíras e tico-ticos, lagartixas, insetos, etc.

Há quem insistisse em que devemos varrer as folhas para deixar o solo nu. Faço um apelo a todos que ainda não o fizeram, observem este aspecto importante e construtivo da Natureza, aprendam a ver a beleza na grande integração do Mundo Vivo. Não vamos varrer!

arvore outono1

Orquídea Renanthera Vermelha

As orquídeas são plantas que apresentam extrema peculiaridade devido a sua beleza e um ponto positivo para cultivá-las é o fato de elas serem muito fáceis para plantar e para fazer a sua manutenção mensal.

Essas plantas pertencem à família das Orchidaceae, que é considerada uma das maiores famílias de plantas que existem em todo o mundo e que, por sua vez, pertencem à Ordem das Asparagales.

Na realidade, as orquídeas apresentam uma grande quantidade de tipos, com formatos e principalmente cores e combinações de cores bastante variadas.

De uma maneira geral, as orquídeas são flores fundamentalmente ornamentais, apesar de ainda existir um gênero através do qual possa se produzir baunilha a partir dele, que é o gênero Vanilla, embora isso seja feito em uma escala muito pequena comparada à atividade econômica voltada para a ornamentação que essa planta proporciona aos seus cultivadores.

Na realidade, o que acaba sendo mais cultivado pelos orquidicultores são plantas híbridas produzidas através do cruzamento artificial de determinados tipos de orquídeas.

vanda amarela

Isso porque, a partir de uma reprodução completamente natural, é pouca a quantidade de flores e folhas atrativas, ideais para a sua comercialização.

As orquídeas estão presentes, com as suas diversas espécies existentes, em quase todos os continentes, excetuando-se a Antártida, por motivos óbvios.

No entanto, de um modo típico, elas são flores mais tropicais, apresentando uma maior população na região entre os trópicos de capricórnio e de câncer ao redor do globo terrestre.

Isso porque elas são plantas típicas de luz, chegam a crescer de maneira ascendente em busca da luz solar, usando, inclusive, outras plantas como apoio para conseguirem esse feito.

Orquídeas de pleno sol
Esse tipo de orquídea é mais terrestre do que os demais tipos e recebem esse nome justamente por apresentarem uma maior necessidade de incidência solar e por, principalmente, apresentarem maior tolerabilidade e resistência ao sol do que as outras orquídeas.

Sendo assim, para criar esse tipo de orquídea com o seu desenvolvimento e crescimento satisfatórios, é necessário que o ambiente contribua para isso, isto é, que ela seja plantada em uma região que receba grande quantidade de sol e pelo maior período possível, como ocorre em regiões próximas à Linha do Equador, por exemplo, diferentemente das demais orquídeas que se satisfazem a partir do recebimento de luz solar de modo indireto.

Os tipos de orquídeas que precisam de maior incidência solar são a orquídea bambu, a orquídea vanda, a orquídea renanthera e a orquídea brassavola.

Dentre essas, a espécie que apresenta menor dificuldade para o plantio e para o cultivo é a orquídea bambu, uma vez que ela apresenta uma grande capacidade de adaptação em praticamente qualquer jardim, desde que ele apresente bastante incidência do sol.

brassavola-tuberculata-1

Devido ao fato de ela permanecer por mais tempo no sol, só deve-se ter o cuidado de fazer a rega de uma maneira mais sistematizada, para evitar que ela corra o risco de secar e morrer.

Quando comparadas com os demais tipos de orquídeas, podemos dizer com certeza que as orquídeas de sol apresentam um menor trabalho, apesar de esse mínimo trabalho que exigem serem fundamentais para que elas se desenvolvam bem e cresçam e floresçam sempre com saúde.

chuvarada

flamboyant-vermelho

Muitas pessoas já devem ter ouvido falar que algumas árvores têm raízes agressivas, capazes de destruir tubulações enterradas, calçadas, pavimentos, muros, etc. Eu são vigorosas e com crescimento superficial, que engrossam com o tempo e acabam por resultar em efeitos catastróficos nos ambientes urbanos.

O que acontece na verdade é uma má escolha das espécies acompanhada muitas vezes de um plantio inadequado. Nem sempre uma árvore bonita, com uma floração espetacular é indicada para áreas calçadas, estacionamentos e pequenos quintais.

Elas são perfeitas para serem admiradas em toda sua majestade em grandes áreas abertas, como parques, praças e fazendas. Tenha em mente, que mesmo as espécies recomendadas precisam de uma área mínima de absorção de água no cabteiro para que não apresentem raízes agressivas no futuro.

Além disso, de nada adianta insistir nestas espécies, plantando elas dentro de manilhas de concreto. Você estará desvirtuando a natureza da árvore, prejudicando seu desenvolvimento e ainda assim suas raízes destruirão as manilhas com o tempo, surgindo um pouco mais distantes.

Antes de remover uma árvore por qualquer um destes motivos, solicite a avaliação técnica de um engenheiro agrônomo ou florestal para verificar se realmente há problemas ou se haverá no futuro.

Logo abaixo segue uma lista de espécies de árvores comumente encontradas nas grandes cidades, mas que podem representar um grande inconveniente para as construções e pessoas, seja por suas raízes “agressivas”, seja por frutos grandes e pesados, folhas ou flores escorregadias, desrama natural perigosa, tronco frágil e suscetível a cupins, entre outros problemas.

salix pendulina

* Salgueiro chorão –Salix pendulina
Copa inadequada para as calçadas, atrapalha os transeuntes. À procura de água, os chorões tem a tendêencia a destruir tubulações de água e esgoto enterradas.

Ficus benjanina

* Ficus – Ficus benjanina
Atinge grandes dimensões. Nunca para de crescer. Apresenta raízes superficiais e adventícias.

Ceiba speciosa

* Paineira-rosa – Ceiba speciosa
Árvore de crescimento vigoroso, grande porte, que apresenta madeira frágil, tronco recoberto de espinhos. Sujeita à quebra.

pau-formiga2

* Pau-formiga – Triplaris americana
Madeira leve, raízes superficiais, grandes dimensões e atrai formigas

Eucaliptus spp

* Eucalipto – Eucaliptus spp
A maioria das espécies apresenta grande porte, sistema radicular superficial e derrama natural.

Persea americana

* Abacate – Persea americana
Árvore de madeira frágil, com tendência à quebra e que pode atingir grandes proporções. Frutos grandes, que provocam sujeira.

Schizolobium parahyba

* Guapuvuru – Schizolobium parahyba
Árvore de crescimento vertiginoso e porte avantajado. Madeira muito frágil, sujeito à quedas e quebra dos ramos.

Araucaria angustifólia

* Pinheiro-do-paraná – Araucaria angustifólia
Árvore nativa de grandes dimensões, seu maior problema é a derrama natural. Em locais com muitos exemplares, é indicado um programa de podas para evitar a derrama. Suscetível a cupins

Artocarpus heterophyllus

* Jaca – Artocarpus heterophyllus
Árvore de frutos gigantes que podem causar sérios acidentes, caindo sobre automóveis e ferindo pessoas.

Terminalia catappa

* Chapéu-de-sol – Terminalia catappa
Sistema radicular superficial. Copa pode atingir grandes proporções.

Spathodea campanulata

* Tulipeira – Spathodea campanulata
Flores com pólen tóxico às abelhas. Por ocasião da queda, as flores são mucilaginosas e escorregadias. Raízes superficiais.

Couroupita quianensis

* Abricó-de-macaco – Couroupita quianensis
Também conhecida como bola-de-canhão. Seus frutos são grande, pesados e maus cheirosos, podem provocar acidentes e muita sujeira.

Ficus elástica

* Falsa-seringueira – Ficus elástica
Como as outras figueiras, esta apresenta tronco de grande diâmetro, raízes adventícias e superficiais.

flores  brancas