
Para quem procura plantas decorativas para ambientes internos com bastante sombra e pouca ventilação com certeza a espécie mais indicada é a Jibóia (Epipremnum pinnatum , anteriormente Scindapsus aureus ).
Esta planta é a mais resistente à falta de luz e ventilação, mesmo em condições desfavoráveis ela continua crescendo e soltando folhas novas durante bastante tempo e só deve ser trocada de ambiente para recuperação em casos em que a folha apresente alguma necrose ou manchas.
A Jibóia é uma espécie trepadora semi-herbácea e pertence à família das aráceas, a mesma dos filodendros, espatifilos e antúrios entre outras. É nativa das Ilhas Salomão e seu principal atrativo é a folhagem variegada de amarelo sendo que as folhas da planta quando cultivada em vasos são pequenas e tornam-se grandes e recortadas quando plantadas diretamente ao solo em projetos paisagísticos.
Dicas de cultivo
Luz: Sombra e meia-sombra
Solos: Ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando cultivada em vasos o substrato deve ser bem fibroso e de fácil drenagem tipo terra vegetal, casca de pinus e fibra de coco.
Pragas e doenças: Pelo fato de ser cultivada mais à sombra pode ser atacada por pulgões e cochonilhas que podem ser controlados com produtos naturais à base de nim. Em caso de podridão das folhas deve ser trocada para ambiente mais ventilado para recuperação.


Nome científico: Euterpe edulis
Família: Palmae
Ocorrência: ocorre do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul em toda a Mata Atlântica.
Importância: comestível e ornamental.
Ecologia da planta: é uma espécie esciófita; mesófita ou higrófita (vive em ambiente úmido) ocorre em floresta pluvial Atlântica; a dispersão das sementes se dá por pássaros (ornitocoria); gosta de clima quente e úmido, na bacia do Paraná ocorre nas formações vegetais higrofitas principalmente em matas ciliares.
Propriedades: Para o homem sua utilidade além do palmito comestível, reside no fato de que sua madeira pode ser utilizada, desde que em ambiente seco, na fabricação de ripas que são aproveitadas na construção de telhados, paredes e assoalhos das casas. Tem sido muito utilizada em paisagismo.
Seu crescimento é lento e sua frutificação se dá em média oito anos após o plantio, sendo este um dos motivos para a sua extinção em locais onde era abundante.
Cultivo: as sementes germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob sombreamento de 50% em serragem ou solo rico em húmus, as sementes germinam irregularmente por um período de 7-40 dias. As mudas devem ser transplantadas para os sacos plásticos ou em tubetes 40mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 5 meses.
Descrição botânica: árvore de 10-15 metros de altura; com estirpe de 10-20 cm de diâmetro, regularmente anelado. As folhas pinatipartidas têm 1,0-1,5 metros; fornece frutos do tipo drupa elíptica arredondado.
Fenologia: floresce nos meses de setembro a dezembro, os frutos amadurecem de abril a agosto.
Outras informações: o palmito-juçara tem sido explorado com fins comerciais há muito tempo, no interior do estado de São Paulo encontra-se extinto em florestas naturais. É necessário incentivar as áreas de plantio, e não consumir produtos frutos de exploração predatória. A palmeira demora de 8 a 10 anos para se desenvolver.


Da espécie Eschscholzia californica, esta papoula é nativa da América do Norte, onde é muito popular seu uso como florífera e forração.
Apresenta folhagem glauca, ramificada e finamente dividida em segmentos quase filiformes. As flores são simples, com pétalas delicadas, com textura de seda, nas cores amarela e laranja. Elas abrem-se pela manhã em dias ensolarados fechando-se à noite e em dias nublados. Aprecia o clima ameno (subtropical e subtropical de altitude).
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos preferencialmente arenosos, drenáveis e irrigados regularmente. A papoula da Califórnia parece apreciar solos pobres, florescendo com mais abundância nestas condições. Plantar em bandejas ou diretamente no local definitivo.
Nome científico: Echscholzia californica
Nome popular: Papoula da Califórnia
Clima: Subtropical, Temperado, Tropical
Luminosidade: Sol Pleno
Cor da folhagem: Verde
Época de floração: Inverno
Características: Atrai abelhas e borboletas.
Planta ornamental. Pode ser plantada em vasos


Nome Científico: Polipodium Punctatum Thumb
Nome Popular: Trepadeira Ninho de Passarinho
Origem: África do Sul, Nova Guiné
Ciclo de Vida: Perene
Samambaia, herbácea, rizomatosa, originária da África do Sul e Nova Guine, com 40 a 60 cm de altura, de folhas longas sem pecíolo, espessas, carnosas, com a extremidade dividida em forma de cristas, com as margens onduladas, irregularmente, de aspecto incomum.
Há uma variedade de folhas verde-amareladas. Cultivada em vasos mantidos em lugares protegidos e em canteiros a meia sombra, contendo substrato enriquecido de matéria orgânica, de boa drenagem, e mantida umidecida periodicamente.
Também pode ser plantada em jardineiras ou diretamente no solo, desde que em regiões úmidas e a meia sombra. Multiplica-se com relativa facilidade por divisão da planta. As mudas separadas devem ser enraizadas em ambiente quente e úmido (estufas).
