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Girassol

girassol
Herbácea pilosa, perene, ramificada, ereta, originária dos Estados Unidos, de 0,3m à 2m de altura, com folhas ovalado-lanceoladas e ásperas.

Inflorescências em capítulos amarelos com o centro marrom escuro ou amarelo, de 5 cm em média de diâmetro. Ocorre também a variedade hortícola ‘Semi-plenus’, de flores semidobradas. O florescimento ocorre principalmente no período da primavera e verão.

Espécie mais apropriada para jardins a pleno sol, tanto em bordaduras como em conjuntos isolados, cultivada porém como planta anual, em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos.

Pode ser cultivada em toda a faixa de clima temperado e subtropical do país.
Mutiplica-se por sementes que podem ser semeadas no decorrer do ano todo.

Cuidados Especiais
Iluminação – O Girassol, deve receber iluminação direta por mais ou menos 8h, e indireta pelo resto do tempo, por isso, uma sacada pequena talvez seja o melhor lugar para instalá-lo.

Temperatura – Deve ser mantido em temperatura ambiente, pode aguentar temperaturas mais fortes, porém, caso esteja bastante frio a planta pode vir a adoecer, por isso é preciso prestar bastante atenção.

Regas – Para regar seu girassol não existe muito segredo, apenas regá-lo de dois em dois dias, a menos que a terra já esteja seca ou úmida, excesso ou falta de água comprometerão o crescimento da planta. A quantidade adequada é de meio copo (aproximadamente 200ml de água).

Adubação – A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher de café por litro de água, durante a primavera e o verão. A adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.

Poda – O Girassol é uma planta que floresce apenas uma vez por ano e sua poda deve ser feita de preferência após sua flor cair, para mais detalhes sobre a poda ou outros itens, procure ajuda de alguém especializado.

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ditalina
Nome popular: digitalina, erva-albiloura e digital
Origem: Europa
Porte: de 0,60 a 1,20 m de altura

A digitalina pode ser cultivada como medicinal, e também como ornamental. As folhas são rugosas, em roseta e com nervuras elevadas na face inferior, que é mais clara. Flores longas, do tipo espiga, inclinadsa de um só lado do eixo, de corola inflada em forma de sino, podendo ser róseas, roxas ou brancas, com pintas na parte interna, de acordo com a variedade.

Se impedida de terminar o ciclo através do corte da inflorescência murcha, retorna a florescer. Excelente para bordaduras e maciços, jardineiras e vasos.

Devem ser cultivadas sempre a pleno sol, em solos férteis e enriquecidos com matéria orgânica. Floresce na primavera e verão. Indicada para regiões de altitude e clima ameno.

Multiplica-se por sementes e por divisão da planta. Requer reformas bienais dos canteiros.

Curiosidades: espécie tóxica, porém de grande valor medicinal por meio das flores secas. Aprecia o frio.

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Zamioculcas

Zamioculcas

Se a natureza não fosse tão generosa, o que seria de um “amante das plantas” que mora num apartamento sem sacada, onde não pega nem um pingo de sol direto dentro da sala? Mas, como dizia minha avó: “prá todo mal, a natureza tem um remédio!”. Para o caso da falta de sol, a solução pode ser uma planta exótica de nome bem estranho: a Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia).

A Zamioculcas é originária da Tanzânia, na África. Planta da família da Aráceas, ela se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos.

Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas. Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 metro, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo.

O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico (veja a foto ao lado).

Vale lembrar, no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia:

Local: A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18 graus. A temperatura ideal situa-se acima de 25 graus.

Regas: Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana.

Solo ideal: Deve apresentar boa drenagem. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

Luminosidade: Não exige muita luminosidade e não deve receber luz solar direta.

Adubação: A Zamioculcas não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Podas: Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

Cuidados especiais: A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvimento.

Propagação: Por sementes ou estaquia de galho

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hidroponia

A hidroponia é uma técnica de cultivo de plantas que aos poucos vai ganhando a simpatia e o interesse das pessoas. Porém, ainda sofre algum preconceito e desconfiança pela falta de informações a seu respeito.

Em primeiro lugar é preciso que se saiba o que é hidroponia. A palavra vem do grego hidro ponos, que significa “trabalho na água”. Portanto, a hidroponia consiste em plantar sem a presença do solo. A nutrição da planta é feita através de uma solução que contém todos os nutrientes de que ela precisa, a chamada solução nutritiva. Cada planta necessita de diferentes concentrações de nutrientes, mas você pode preparar uma solução que se adapta às plantas em geral.

Na grande maioria dos casos, é necessário que se utilize um substrato, que nada mais é do que um material usado como meio de crescimento para a planta, que não seja o solo, onde se desenvolvem as raízes das plantas. Também proporciona um meio de reserva de água para as raízes. É importante lembrar que toda planta tem potencial hidropônico.

Essa maneira de plantar na água tem sido utilizada já há bastante tempo, pôr exemplo: jardins suspensos da Babilônia, os jardins flutuantes dos astecas e da China.
As pesquisas para desenvolvimento da hidroponia vêm sendo feito já algum tempo, para busca economia de água, melhoria da solução nutritiva e aumento da produção.
Além das pesquisas, os produtores e sua criatividade proporcionam o surgimento de novas tecnologias de produção. Tornando – se assim uma tendência mundial econômica, produtiva e lucrativa.

As vantagens de um sistema hidropônico
- Produção em pequenas áreas, as estufas podem ficar em lajes ou cimentados ou na terra, próximos aos grandes centros urbanos;
- Total controle da água usada;
- Manejo mais leves se considerados no plantio em solo;
- Não precisa de agrotóxicos;
- Menos manejo durante o ciclo cultural;
- Precocidade na produção;
- Plantas mais uniformes e alta qualidade;
- Produção o ano todo não tendo entre safra;
- Riscos climáticos reduzidos;
- Retorno econômico mais rápido;
- Não precisa de rotação de cultura

As desvantagens de um sistema hidropônico
- Requerem-se técnicas hidropônicas;
- Rotinas de manejo;
- Custo inicial deverá ser mais elevado.

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