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Características: Cattleya é um gênero de orquídeas é talvez o gênero de orquídeas mais popular no mundo todo. Há um grande número de híbridos disponíveis no mercado, com várias combinações de cor e forma. O gênero dessa orquidácea supera todos os outros quanto ao número de híbridos que foram criados. Tamanha diversidade de híbridos e espécies torna difícil a identificação e classificação das orquídeas dentro do gênero.

Cattleya Haw Yuan Angel

A queda nos preços liderada pelo grande aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e propagação (multiplicação) tornou as Cattleyas mais acessíveis à população, apesar de muitas delas ainda serem caras. Tamanha popularidade também se deve ao seu fácil cultivo e é claro, pelas suas grandes e belas flores.

Muitas das espécies de Cattleyas são naturais do Brasil (cerca de 30 espécies), e as demais são originárias de outros países da América Latina, Central e México. Sendo naturalmente encontradas em florestas tropicais, não se encontram em regiões muito frias do continente. Seu nome foi dado como uma homenagem ao orquidófilo inglês William Cattley.

Cultivo: As Cattleyas são orquídeas epífitas, e precisam de ambientes com alta luminosidade, podendo ter sol direto em algumas horas do dia, mas você deve evitar deixá-las pegar o sol direto do meio-dia.

A temperatura média ideal para elas é de 23 a 27 graus Celsius, mas em geral elas toleram bem temperaturas mais altas, desde que a luminosidade seja reduzida e a umidade do ar seja mais alta.

A umidade relativa do ar ideal para essas orquídeas é de 50 a 80%. Caso a sua região seja muito seca a umidade do ar por ser elevada colocando-se pratos com cascalho molhado ao redor da planta.

Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. Repetindo o que alertamos no nosso guia de cultivo, o excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. As mudas já precisam de mais regas, mantendo o substrato levemente úmido.

A adubação é bem vinda, mas não essencial quando temos um substrato de boa qualidade nutricional. Para as Cattleyas, podemos utilizar substratos como o esfagno, a fibra de coco, a casca de pinus, ou mesmo a mistura de pedra britada e carvão.

Como adubo, utilize de preferência adubos específicos, seguindo as doses e épocas de aplicação nas embalagens. Quando aplicado no vaso, nunca coloque o adubo próximo demais à base da planta, pois ele pode causar “queimaduras” na planta.

Troca de vaso: O vaso deve ser trocado quando as raízes da Cattleya estiverem saindo excessivamente para fora do vaso. Lembre-se de que suas raízes gostam de ar, e naturalmente algumas raízes crescerão para fora do vaso, sem que necessariamente o vaso tenha de ser trocado.

Outro critério que consideramos melhor é trocarmos o vaso quando a drenagem da água no substrato começar a ser comprometida, o que é um indicativo de excesso de raízes. Mas lembre-se: troque de vaso preferencialmente após a floração.

Prendendo em árvores: Por serem epífitas, as Cattleyas podem também ser presas facilmente em árvores, amarrando-se as mesmas ao tronco da árvore. Para isso, é melhor envolver suas raízes em um pouco de fibra de coco, para que ela se fixe mais facilmente e a umidade seja mantida.

Propagação: As Cattleyas podem ser multiplicadas em casa pela divisão dos bulbos. Lembre-se de deixar ao menos 3 pseudobulbos para cada planta dividida. Comercialmente elas são normalmente multiplicadas por micropropagação, gerando plantas clones.

Regras básicas para plantio
A maior parte das orquídeos pode ser plantada em vasos de barro ou plástico

De tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.

Eis aqui algumas regras úteis:
1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos ) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2 – Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o pó de xaxim’ vendido no comercio.
As raízes necessitam de arejamento.
3 – Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e cattleya , por exemplo,e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espoco na frente para dar a lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta ( não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer. Para saber se a planta está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não se despregar e cair, está firme.
Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.
4 – Há Orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim,protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Algum exemplos dessas espécie são: C.Walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5 – Orquídeas monopodiais ( que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas Rhynchostylis, devem ser plantadas nocentro do vaso ou serem colacads em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso existe um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubadas bem diluídas. Por exemplo, se a bula de um adubo liquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 ou mais e borrife a cada duas ou três horas,principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência,mas não a planta. Como exigemalta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recepiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta como vaso sobre as mesma, de modo que as pedras molhadas pela regra, assegurem a umidade necessária.

Quando dividir, plantar e replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, oque se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a plantam cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro por ex) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus .

No caso das orquídeas das orquídeas monopodiais, como a Vanda , Renathnera , Rhynchostylis , que soltam mudas novas pelas laterais deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceaes vão crescendo indefinitivamente atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão cortando o caule abaixo de dois ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Floração
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convêm marcar a época da floração de cada espécie e examiná-la periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá dectectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências. Por ex., no verão, temos a floração da C. granulosa , C. bicolor, C. guttata.

No outono, temos a C. violácea , C.luteola , L. perrini , C. bowringiana . Na primavera, temos C. warneri , L. purpurata , C. gaskeliana . Existem orquídeas, como certas Vandas , que, bem tratadas chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

trio de florzinhas

tulipas
As Tulipas, embora a Holanda seja uma referência mundial na produção dessas flores, as Tulipas não são originárias desse país. Seu nome foi inspirado na palavra “tullipan” que significa “turbante”.

Ainda não se sabe direito qual a sua origem, pois algumas referências citam as Tulipas como sendo turcas, outras como originárias da China – de onde teriam sido levadas as montanhas do Cáucaso e Pérsia.

Turcas ou Chinesas, o fato é que as Tulipas se tornaram febre entre os holandeses, cuja economia tem uma forte influência do cultivo dessa planta.

Quando você for comprar Tulipas plantadas, prefira os vasos que tenham as flores em botão – pois assim você terá flores abertas por mais tempo. E lembre-se, embora as Tulipas gostem de boa luminosidade, elas não são flores tropicais.

As mantenha em local fresco, longe de sol e vento. Aliás, uma dica para manter as Tulipas por ainda mais tempo é colocar algumas pedras de gelo sobre a forração do vaso duas vezes ao dia – dessa maneira você diminui a quantidade de calor na planta.

As Tulipas se adaptaram muito a Holanda pois seu solo e climas são muito favoráveis a seu cultivo, ao contrário do Brasil, que tem um clima muito quente.

O desafio de cultivar essas plantas em nosso país ainda é bastante grande, mas alcançado com sucesso por muitos floristas de Holambra – essa, aliás, é uma das referências nacionais no cultivo de diversas plantas e flores.

Pela sua beleza delicada e imponente, as Tulipas estão entre as flores mais cobiçadas pelas pessoas. Portanto, se você quer uma opção de presente que demonstra classe e bom gosto por si só, as Tulipas – em flores ou vasos – são uma das melhores escolhas que você pode fazer.

tulipinha azul

As violetas

violetas
Trata-se de uma das mais belas e delicadas dentre as espécies ornamentais para cultivo em vasos no interior dos ambientes. É muito importante saber-se que as Violetas africanas (Saintpaulia ionantha pertencente à família das Gesneriaceae) nada têm a ver com as verdadeiras Violetas (Viola odoratissima pertencente à família das Violaceae).

A folhagem das violetas se dá em forma de estrela ou roseta e são de tonalidade verde escuro sendo cobertas por pêlos em sua parte superior, seu caule é carnudo e longo permitindo assim que as folhas formem uma espécie de redoma aberta em torno das belas flores; estas por sua vez podem surgir solitárias ou ainda em forma de ramalhetes ou pequenos Buques, suas pétalas alternam entre simples e dobradas.

As Saintpaulia ionantha são bastante fáceis de serem cultivadas a nível doméstico até mesmo pelos leigos pois, para isso bastará seguir as seguintes recomendações:

1. Localizar os vasos em ponto onde haja boa luminosidade natural indireta, de preferência junto a uma janela voltada para o nascente.

2. Regar sempre que necessário, na quantidade suficiente para manter o solo do vaso com umidade regular porém sem encharcamento. As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar manchas que não desaparecem e são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem. A melhor forma de definir o período entre as regas é experimentar a temperatura da terra com o dedo, ela fica fria quando esta úmida, então não necessita de água neste momento.

3. Verificar sempre as plantas para identificar a ocorrência de cochonilha (que são insetos sugadores na forma de uma massa branca como pequenas bolinhas brancas ou marrons que aparecem no verso das folhas e ou nos brotos) e ou de pulgões. Para combater e eliminar esses tipos de insetos, utilize um cotonete de algodão embebido em calda de fumo que pode ser feito com um pequeno pedaço de fumo de corda picado que se deixa de molho em água durante 24 horas, passado esse período côa-se num pano e mistura-se com álcool em partes iguais. Esse procedimento deverá ser repetido até a eliminação dos insetos, o que geralmente ocorre após a 3ª ou 4ª aplicação.

4. Adubar com fertilizante líquido de fórmula 4-14-8 ou 12-36-14, num intervalo de 15 em 15 dias, adicionando o fertilizante sempre em quantidade mínima – 1 copinho de café por vaso.

5. Quando as flores estiverem murchando deverão ser cortadas, assim como também se eliminarão as folhas secas ou machucadas.

6. A multiplicação pode ser feita através das folhas mais velhas com pecíolo (cabinho) que são colocadas para enraizar em areia e à sombra. Após o enraizamento, quando surgir a brotação das mudinhas na base do pecíolo procede-se o seu transplante para um vaso de barro com substrato composto por 1 parte de terra arenosa e 1 parte de húmus de minhoca.

Violetas é um tipo de Flores Plantadas de fácil cultivo, dê a elas poucos instantes de cuidados diários e ela, em agradecimento lhe oferecerá as suas mais belas flores.

borboletas azuis

Gérberas

gerberas-1
Batizada de gérbera (Gerbera jameso-ni) em homenagem ao naturalista alemão Traug Gerber, que a descobriu na África do Sul, esta flor de corte é uma das preferidas dos floristas. Não é para menos: são cerca de 20 cores, do branco ao vermelho, com a vantagem de durar por mais de uma semana no vaso com água. Também conhecida como margarida-do-transvaal, a gérbera floresce o ano inteiro, mas o auge se dá na primavera e no verão. Aproveite a época e se inspire nestas propostas da florista paulista Sandra Leone.
A principal vantagem da gérbera é a facilidade de cultivo. “Por ser muito parecida com o exemplar nativo, ela vai bem até mesmo em solos pobres, já que se trata de uma planta silvestre”. Além disso, a exuberância das cores torna a espécie uma boa opção para ser usada como bordadura ou forração.

Seja em canteiros, como bordadura ou forração, uma coisa é certa quando se aposta nas gérberas: o jardim fica colorido praticamente durante as quatro estações do ano. De quebra, você ainda tem a opção de levá-las para dentro de casa. Para não desfalcar o jardim, aproveite a época de maior florescimento da espécie e corte as flores, utilizando-as em lindos arranjos florais.

Como cultivar em casa
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As gérberas são vendidas em vasos, já em flor. Em duas semanas, quando deixadas dentro de casa, começam a amarelar. É a hora de replantá-las em uma jardineira ou em um vaso maior.
* As plantas vegetam bem a sol pleno, embora suportem meia-sombra.
* De forma caseira, é possível multiplicar as plantas de gérbera separando-se a touceira. Comercialmente isto não é viável pois a planta fica muito vulnerável ao ataque de fungos e bactérias.
* As sementes produzidas pelas flores de plantas híbridas podem germinar, mas não seguirão necessariamente o mesmo padrão de beleza da planta mãe.
* As gérberas gostam de muito adubo e terra bastante aerada.
* As regas são diárias, evitando-se excesso de água. O prato do vaso não pode ficar cheio de água. As raízes devem estar sempre brancas. Quando começam a escurecer, é sinal de muita umidade.
* Há inúmeras variedades de gérberas e outras tantas são lançadas o tempo todo. Pode-se dividi-las em simples, semidobradas e de olho negro. Há uma variedade bem diferente, chamada spider, com pétalas finas e em grande número.

Uma planta bem cuidada pode dar até 20 flores.
* Clima – as gérberas gostam de clima seco, quente no verão e ameno no inverno. Não se adaptam a clima quente e úmido.
* Luminosidade – a espécie precisa ser cultivada a sol pleno.
* Solo – o tipo arenoso é ideal, devido à alta capacidade de drenagem da água.
* Regas – uma ou duas vezes por semana, somente em períodos secos. As gérberas não suportam solo encharcado.
* Adubação – o nitrogênio deve ser controlado, pois ele favorece o apodrecimento das folhas. O produtor aduba a espécie uma vez ao ano com adubo orgânico ou NPK, na proporção 4-10-8.
* Flores – praticamente durante o ano todo. A floração mais bonita acontece no segundo ano do plantio.

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