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ageratum-houstonianum

Família: Angiospermae
Família: Asteraceae

É uma planta  originária do México, herbácea de cultivo anual, de altura em torno de 0,30 a 0,40 m de altura e formato irregular.

As folhas são de cor verde-claro, pilosas, cordadas e de borda denteada. As flores são em capítulos azuis ou branco rosadas, muito pequenas, reunidas em racemos nas pontas dos ramos. Floresce do final do inverno até o verão.

Tolera bem temperaturas baixas, mas poderá ser cultivada em boa parte do país em regiões de climas com verões mais amenos.

Cultivo
Local ensolarado, solo fértil, com bom teor de matéria orgânica, solto e bem drenado.
Preparação do canteiro com iompeza das ervas daninhas e plantas fenecidas, revolvendo bem.
Adicionar adubo animal de gado ou aves bem curtido, composto orgânico e adubo granulado NPK formulação 4-14-8, cerca de 100 gramas/m².

As floriculturas comercializam as mudas de agerato em caixas com 15 unidades.
Seu espaçamento de plantio é de 0,20 a 0,40 m, para fazer um maciço.
Ao retirar a muda do saquinho em que veio, é preferível rasgar o plástico para não danificar as raízes.
Abrir a cova do tamanho do torrão, depositar a muda e chegar a terra com as mãos, apertando de leve para fixar.

Depois do canteiro pronto, regar, repetindo todos os dias se não chover.
Após uma semana, tornar a rega mais espaçada, não esquecendo da água para suas plantas principalmente em dias quentes e se o tipo de solo for arenoso.

Se colocar o agerato como bordadura de canteiro, as plantas atrás dele deverão ser mais altas, do tipo arbustivo.

A melhor época de plantio é do meio ao final do inverno.

A propagação do agerato é feita no início do outono, fazendo parte das tarefas da estação.
Colocar terra peneirada comum de canteiro ou mistura em partes iguais de terra e areia em recipiente.
Este poderá ser bandeja plástica comercial, caixotes de madeira forrados com plástico ou velhos baldes e bacias. Regar com jato fino.

Semear, procurando não amontoar as sementes que são bem pequenas, colocando de 4 a 5 por alvéolo a uma profundidade de 5 mm.
Tapar com plástico e manter a umidade até a emergência, que será por volta de 15 dias.
Quando atingir no mínimo 6 folhinhas poderá transplantar para bandeja de alvéolos grandes ou para saquinhos.

Quem estiver fazendo para comercializar mudas deverá colocar 15 unidades no caixote.
Manter em cultivo protegido até a hora de comercializar ou levar para canteiro, que será no início do florescimento.

No paisagismo
É uma planta interessante para extensos canteiros formando uma forração, em cultivo unitário de espécie ou ornamentando canteiros de palmeiras ou cicas.

Também em canteiro com plantas de flores brancas, como o jasmim-do-cabo (Gardênia jasminoides) ou azaléias (Rhododendron simsii) fazem belo efeito.
Também pode ser usada em jardineiras ou como complemento de vasos com palmeirinhas e pleomele verde (Pleomele).

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rosa vermelha

Todos sabem que a rosa é uma das flores mais populares do mundo, ela é cultivada desde a Antiguidade. Elas estão inseridas em uma cultura ainda muito fechada no paisagismo e jardinagem.

Podem  ser silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras, cercas-vivas. Para entender o universo e sua variedade imensa de cores, tamanhos e formas é tarefa difícil, mas que com um pouco de dedicação e cuidado, pode ser facilmente entendido.

Plantio
Gostam de locais ensolarados e bem arejados. Quando bem cuidada, a roseira floresce o ano todo. Para isso, precisa de pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Um local arejado evita o surgimento de fungos nas folhas e flores.

Elas se desenvolvem bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível uma terra mais argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus também é benéfico para as rosas. O espaçamento entre cada muda plantada dependerá do tipo da rosa: as arbustivas precisam de um metro entre as mudas; as trepadeiras, de um a dois metros; as cercas-vivas, de 50 a 80 cm; as híbridas-de-chá e sempre-floridas, 50 cm; as miniaturas, 20 a 30 cm; e as rasteiras, 30 cm.

Se o plantio for feito com mudas prontas, vendidas em sacos plásticos, não há restrição de época. Já para o plantio com mudas “de raiz”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Comece a preparar a terra oito dias antes de plantar as roseiras. Cave a terra a uma profundidade de 30 a 40 cm e misture de 10 a 15 Kg de esterco curtido e 100 a 200 g de farinha de ossos por m².
Conserve as mudas na sombra até a hora do plantio, e plante-as o mais rápido possível. Retire-as da embalagem e mergulhe-as em água por dois a três minutos.

Localize o ponto de enxerto, ele fica na junção entre a raiz e o galho principal. Ao plantar, ele deve ficar fora da terra cerca de 1 cm. Coloque a muda e vá completando com terra aos poucos, colocando-a levemente em torno da raiz. Depois, regue bem.

Também dá para plantá-las em vasos, embora não se desenvolvam tão bem. Para isso, você deve misturar 10 litros de terra comum de jardim ou horta, 10 litros de húmus de minhoca ou composto orgânico, 100g de farinha de osso e 50g de fertilizante granulado NPK 10.10.10.

Cuidados
Logo após o plantio das mudas, até a primeira floração, regue uma vez por dia, de preferência à tarde. Depois, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas, é possível suspender as regas. Seguir esses procedimentos é importante, pois roseiras não gostam muito de água, então, a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Pode-se fazer de duas a três adubações por ano. A primeira deve ser feita logo após a poda anual, que ocorre entre julho e agosto, já a segunda pode ser feita entre novembro e dezembro, e a terceira, entre janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, com esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona.

As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são: 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico; 200g de farinha de ossos; 100g de torta de mamona.

A primeira poda da roseira deve ser feita um ano após o plantio, e repetida todo ano, entre os meses de julho e agosto. Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, é ela que irá incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Para começar, faça uma limpeza, cortando todos os galhos secos ou fracos, o corte depende da espécie (para as mais rasteiras, entre 20 e 25 cm, para as rosas maiores, entre 80 cm e 1 m).

Também é importante livrar a roseira das flores murchas, durante o ano todo, pois esse procedimento impede a formação de sementes e garante maior quantidade de flores.

Há também ácaros, trips e besouros, que precisam ser combatidos com agentes. Já as doenças, como mofo-cinzento, mofo-branco, mancha-´reta e míldio, devem ser tratados como produtos específicos vendidos em casas especializadas.

As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Os pulgões são os mais comuns, e podem destruir a plantação se não forem combatidos (a melhor maneira é com calda de fumo, veja receita abaixo). As formigas-cortadeiras também costumam aparecer para picotaras folhas da roseira, um bom formicida é suficiente para combatê-las.

Em vasos, a rega das roseiras deve ser diária, principalmente nos dias quentes. Após 50 dias, também é importante aplicar fertilizante líquido na raiz, de acordo com as indicações do fabricante, e repetir o processo periodicamente.

Colheita
Em roseiras novas, corte as primeiras com hastes bem curtas e as subsequentes com hastes um pouco mais longas. Em plantas formadas, as hastes podem ser cortadas até 2/3 do comprimento do galho.

Receita – Calda de fumo
Ingredientes: 20 cm de fumo de corda (adquirido em tabacarias ou lojas especializadas) e ½ litro de água

Modo de preparo
Deixe o fumo de molho na água durante um dia. Para aplicar sobre as plantas, utilize de três a cinco colheres de sopa desse preparado diluído em um litro de água. Pode aplicar com o auxílio de borrifador. . O uso não é recomendado após oito horas do preparo.

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Impatiens

Impasiens

Nome científico: Impatiens walleriana Hook .F.
Nomes Populares: Maria-sem-vergonha, beijo turco, balsamina, impatiens.
Família:
Família Balsaminaceae

Planta herbácea originária da África, dura alguns anos, de caule suculento, folhas com pecíolo levemente serrilhadas. Tem as flores nas pontas dos ramos, solitárias, vistosas e com a característica de ter um apêndice tipo espora.

Seus frutos são ovais quando maduros e abrem-se ao toque, lançando as sementes longe. Pode ser cultivada no país todo, é tolerante ao frio e ao calor.

Cultivo
Deve ser cultivada à meia-sombra, o sol direto reduz seu tamanho e dura então pouquíssimo tempo. Aprecia solo solto, rico em matéria orgânica e levemente ácido. Propagação por sementes ou por estaquia de ramos, sem as flores.

Enraíza facilmente quando os entrenós do ramo encostam-se ao solo. Semear em substrato tipo composto orgânico com areia misturada. Não há necessidade de cobrir com terra a semente, mas areia fina peneirada é suficiente.

Cobrir a sementeira com plástico transparente para manter a umidade. Levará cerca de 14 a 21 dias para germinar.
Transplante para potes individuais quando atingir cerca de 15 cm, quando também retirará o ponteiro, para incentivar brotações laterais e tornar o vaso mais cheio.
Coloque várias mudas por vaso, cerca de 3 a 4.
Prepare o vaso como de costume, protegendo o furo de drenagem com brita e areia, depois o composto. Não esqueça de regar a planta depois.

Paisagismo
Ideal para qualquer tipo de jardim, como opção de cobertura vegetal em lugar do gramado, para acabamento de canteiros e como opção para ornamentar maciços somente de plantas verdes.

Faz um belo efeito quando plantado em vasos de pequena altura mas de boca larga, usado como pendente ou para complementar conjuntos de plantas em vasos se não desejar usar cascas ou pedriscos.

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Cravos Chinensis
Nome científico: Dianthus caryophyllus.
Variedade: Chinensis.Nome comum: Cravo ou Cravina.
Nomes populares: Cravo, Cravina, Cravinhas, Cravo-do-Poeta, Cravo da China.
Família: Caryophyllaceae.
Origem: Região Mediterrânica, China.

História: Os cravos eram considerados, “flores divinas” pelos antigos gregos, sendo também muito retratadas na época do renascimento, pois era símbolo de fidelidade. Muito citada na literatura, a flor desta planta tinha um significado especial, pois representava o homem nos romances, enquanto a rosa representava a mulher.

Descrição: Planta perene, de curta duração, muitas vezes cultivada como anual. Possui caule herbáceo, ramificado, de cor verde claro a verde azulado, de porte ereto e com nós salientes. As folhas são persistentes, sésseis, de inserção oposta e de forma linear, de cor verde médioa verde azulado. Não possuem pecíolo e nascem diretamente abraçando os caules. As flores são solitárias, paniculadas ou no topo do caule, com cálice tubular com 5 sépalas abertas e estendidas com um diâmetro de cerca de 3 cm, dobradas com as bordas recortadas. Apresenta uma vasta variedade de cores desde o branco, rosa, vermelho e amarelo, com diversas tonalidades e misturas. O fruto é uma cápsula. Estas plantas podem atingir alturas de 20-45 cm.

Sementeira: No local definitivo na Primavera/Verão (Maio/Julho) ou Outono nas zonas mais quentes. Em estufa de Janeiro a Abril. Usar uma boa terra para a sementeira, cobrindo as sementes com uma fina camada. Manter a terra úmida até germinarem (7-14 dias), diminuindo depois as regas. Temperatura ideal para a germinação é de 15-20 Cº.

Transplante: Primavera /Outono. Transplantar quando as plantas apresentarem tamanho suficiente. Espaçamento de 15 cm.

Crescimento: Médio.

Luz: Sol. Exigente em luminosidade. Planta de dia-neutro.

Solos: Prefere solos franco-arenosos, férteis, bem drenados, neutros a calcários. A Cravina é uma planta sensível à falta de arejamento.

Temperatura: Clima temperado a temperado-quente. Planta semi-rústica.

Rega: Regular.

Adubação: Quando necessário ou na altura da floração. Não utilizar fertilizantes á base de amônio. Ex. 5-10-5.

Poda: Cortar as flores secas para prolongar a floração. Amparar os caules altos com canas.

Floração: Verão. Nas espécies perenes, em condições adequadas pode florir durante todo o ano.

Pragas e doenças: Afídeos, ácaros, tripes, mosca branca, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria, Botrytis, ferrugem.

Multiplicação: Semente ou estacas.

Utilização: Canteiros, maciços e bordaduras, flor de corte, vaso.

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