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O Brasil abriga cerca de 40 espécies de Encyclia que estão distribuídas por todo território do nosso país. Este gênero de orquídea vegeta em locais com maior luminosidade e boa ventilação, como nos cerrados, matas secas e outros tipos de vegetação que estão associados às formações rochosas. São geralmente epífitas, mas existem muitas espécies rupícolas e raras terrestres.

Dentre as espécies de Encyclias nativas do nosso país, vamos conhecer um pouco mais sobre duas espécies que foram recentemente descobertas e descritas para Minas Gerais. Estas espécies são completamente diferentes das outras encyclias encontradas até então, pois apresentam algumas peculiaridades em suas morfologias.

Encyclia marxianaEncyclia marxiana : É uma planta de porte pequeno e flores bem menores que as outras encyclias. Uma das características marcantes dessa espécie é ter sua coluna completamente coberta pelos lobos laterais, característica esta que não aparece em outras espécies brasileiras.
Apenas algumas encyclias  do México possuem esta peculiaridade. Outra característica importante desta espécie é a presença de uma intensa verrugosidade em seu pedúnculo e em suas cápsulas, além das flores não ressupinadas.
A Encyclia marxiana é epífita e vegeta nas margens de córregos, em matas com alta incidência de luz e ventilação. Até então foram encontradas poucas plantas dessa espécie, aparentemente é uma orquídea de distribuição rara na natureza. Floresce no início do inverno.

Encyclia oliveirana
Essa orquídea epífita vegeta nas margens de córregos nas matas bem iluminadas do cerrado, sua floração ocorre no início do inverno e tem as mesmas características morfológicas da espécie antes citada. Mas ao contrário da mesma, a Encyclia oliveirana tem uma distribuição bem mais ampla, ela já foi encontrada nas cidades mineiras de Botumirim, Capelinha, Comercinho, Pedra Azul, Veredinha e Turmalina. As pequenas flores têm desenhos lineares em suas pétalas e sépalas que as deixam muito belas, além de um agradável perfume.

Essas duas encyclias são de fácil cultivo, adaptam-se melhor quando plantadas em toquinhos de madeira rugosa, como ipê, placas de madeira e também em cachepots. Como a maioria das encyclias elas não toleram excesso de umidade, e exigem muita luz e ventilação.

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Odontoglossum
- Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.

- De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.

- Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.

- Uma orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.

- Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.

Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas. Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15cm.

- A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram.

- A textura corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

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Gênero: Trichocentrum Poeppig & Endl.;
Espécie: Trichocentrum albo-coccineum Linden;

O gênero Trichocentrum compreende cerca de 31 espécies epífitas distribuídas por todo o Brasil, México, Peru e Bolívia, vegetando em matas ou florestas úmidas, perto de rios, córregos ou lagos.
A planta é caracterizada por pequeno pseudobulbo unifoliar flexível, produzindo a inflorescência da sua base lateral, cujas flores possuem duas políneas duras.
A espécie Trichocentrum albo coccineum Linden é uma mini orquídea encontrada no Brasil (norte e nordeste de Mato Grosso, e toda a região da Amazônia brasileira, compreendendo os Estados do Amazonas, Rondônia e Pará, dentre outros) Bolívia, Peru e Equador em matas ou florestas úmidas em árvores às margens de rios e córregos..
Floresce entre os meses de Janeiro e Fevereiro durando em média de 10 a 25 dias. Apresenta bonita coloração geral; pétalas e sépalas de cor bronze esverdeada e o labelo bicolor com duas manchas laterais a partir da base, de cor violeta claro, podendo chegar ao roxo escuro sequenciando a cor alba predominante no lóbulo central de formato reniforme. Uma mácula amarela aparece onde o albo-coccineo se funde no centro, apresentando mesma mácula na parte frontal da coluna. A flor exala suave perfume amadeirado.

Pode ser plantada em vasos bem arejados e drenados, em substrato misto de cascas de peroba ou qualquer madeira rugosa sem tanino com pedaços de casca de coco seco e colocados em ambientes úmidos e ventilados, onde incida luminosidade natural do amanhecer ou entardecer, ou sob telado de sombreamento de 60 a 70%. As regas podem ser diárias mas sem ensopar o substrato. Como em qualquer orquídea, o excesso de umidade no substrato provoca o aparecimento de fungos e bactérias, apodrecendo as raízes, principalmente se o substrato não for arejado. As flores medem de 3 a 4 cm de diâmetro e a haste floral entre 3 e 5 cm de comprimento.

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Calathea Crocata

Nome científico: Calathea crocata
Nome popular: Galatea
Família: Marantaceae (Marantaceae)
Origem: Brasil
Altura: 50-100 cm

A Galatea gosta de ambientes quentes e úmidos. Não tolera o frio ou ambientes secos, nem sol forte direto.

Rega
Manter a terra úmida mas não encharcada no Verão. Diminuir a rega no Inverno.

Outros cuidados
Três princípios definem o cultivo desta planta: calor, umidade e sombra.
Evitar mudanças de localização, correntes de ar e oscilações bruscas de temperatura.
Transplantar na Primavera de 3 em 3 anos e fertilizar durante o Verão com fertilizante suave.

Folhas superiores verde oblonga ou ovado-elíptica escuro, enquanto o fundo é vermelho Bordeaux.
É a única espécie do gênero que é cultivada por suas flores, folhas e outros são tão decorativos.

Suas flores têm a corola e brilhante brácteas laranja. A floração vai da Primavera ao Verão.

Aprecia temperaturas quentes, mas no Inverno suporta temperaturas de 15 a 18 º C.
Correntes de ar no Inverno pode matá-la, pois não suportam temperaturas abaixo dos 15ºC. Deve-se evitar mudanças bruscas de temperatura.

Vasos – Cresce melhor em vasos mais largos que longos.

Irrigação – O substrato sempre deve estar úmido mas não encharcado. Rega a cada 2 ou 3 dias no verão, a cada 5 dias no inverno.

Fertilize a cada duas semanas na Primavera e Verão em doses pequenas.

Pragas -
Ácaros (especialmente em ambientes secos) e cochonilha.

Problemas
Se as folhas ficarem secas, por talvez estarem expostas ao sol, levá-la para um local com sombra.
Se as bordas das folhas ficarem amareladas, a irrigação é insuficiente.

Transplante
Deve ser transplantada a cada ano, na Primavera, para um vaso maior apenas se as raízes encherem o pote inteiro.

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