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Ajuga

A ajuga é uma planta perene da família Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e o orégano. É bastante utilizada como erva medicinal e é conhecida sua capacidade de ajudar a estancar sangramentos.

Em nosso país é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas da Ajuga serem de pouca importância ornamental, pode ser muito decorativas na Primavera, porém para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância. Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos.

Sua multiplicação pode ser feita por  sementes, estacas e mais facilmente por divisão das mudinhas que se formam entorno da planta mãe.

Dia-de-Chuva

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Existem cerca de 50 espécies diferentes, todas presentes nas áreas de clima mais quente da América. Como adaptou-se bem ao clima temperado também pode ser encontrada em zonas abrangidas por este clima.

A Maravilha é uma planta herbácea, que tem altura média de 70 cm, mas pode chegar a 1,20m. Tem ciclo de vida perene, mas em áreas de clima temperado pode comportar-se como planta anual, já que com geadas fortes ou baixa umidade pode morrer. São comuns em áreas próximas ao mar, ou em áreas com influência marítima, por serem resistentes à salinidade.

Possui raízes tuberosas que facilitam sua sobrevivência durante os meses mais secos e frios. Tem um caule ramificado e ereto. As folhas são simples, afinadas na ponta, opostas, em tons de verde claro a escuro ou avermelhadas. A folhagem é densa dando um aspecto agradável à planta mesmo quando não está florida. Podem ter até 13 cm de comprimento e 8 cm de largura.

A floração ocorre na Primavera e Verão, podendo aparecer flores esporádicas, em menor quantidade no Outono e Inverno. As cores da Maravilha justificam seu nome. As cores básicas de suas flores são vermelho e branco, mas podem produzir flores das mais variadas tonalidades de rosa, amarelo e laranja.

As flores podem apresentar diferentes combinações de cores, existindo flores de até três cores diferentes que se apresentam em listras, pintas ou manchas irregulares. As flores tem a forma de uma trombeta coroada por cinco pétalas, podendo ter um perfume adocicado, podendo ser solitárias ou em grupos.

Só se abrem ao final do dia, e em dias nublados também dão o ar da graça durante o dia. Atraem insetos noturno e mariposas, responsáveis por sua polinização.

As sementes são ovais e têm entre 6 e 8 mm. São enrugadas e tem cor verde amarelada quando imaturas, tornando-se totalmente negras quando maduras.

Numa mesma planta podem nascer flores de diferentes cores ou mistura de cores. Uma mesma planta pode em um período de sua vida dar flores amarelas e com o passar do tempo começar a produzir flores rosas, ou brancas que depois passam a ser rosa claro.

Seu uso como planta ornamental é muito difundido, sendo utilizada na formação de maciços, conjuntos e bordaduras. Pode também ser plantada em vasos, mas tende a ter uma altura inferior do que uma que está diretamente no solo.

Devido a sua rusticidade é de fácil cultivo, podendo, caso haja algum descuido, tornar-se uma praga pela facilidade com que volta a ser selvagem. Por ser resistente à salinidade é uma planta ideal para jardins próximos à praia.

Na medicina popular é utilizada como cicatrizante, para manchas na pele, sardas, problemas hepáticos, entre outros. Mas nunca se deve fazer uso interno de raízes e sementes pois são tóxicas.

Seu clico de vida é perene, mas em regiões onde o Inverno é mais severo tende a morrer com as geadas, sendo cultivadas como plantas anuais. Em locais de Inverno mais rigoroso podem ser arrancadas no Outono, semeando novas sementes para o ano seguinte.

Em áreas de clima mais quente uma planta pode durar anos sem qualquer problema. Onde o clima tem um Verão que seja extremamente seco a planta também pode morrer devido ao calor intenso e baixa umidade do ar, sendo essencial regas diárias nos períodos de maior calor, e frequentes em qualquer época do ano ou clima. Seu cultivo deve ser a sol pleno, apesar de adaptar-se bem à meia-sombra.

Sob sol pleno tendem a ter um maior porte e floração mais intensa. O solo precisa ser fértil, rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Quanto à adubação deve ser feita uma vez ao mês na Primavera e Verão, com adubo rico em potássio.

A reprodução desta planta é muito fácil. Pode-se fazê-la através das sementes que são abundantes ou pela separação de suas raízes. Por auto-reproduzir-se com facilidade não necessita de auxílio humano, mas se sua reprodução não for controlada torna-se uma praga.

A semeadura deve ser feita em fins do Inverno e princípios da Primavera, podendo-se apenas jogar as sementes sobre a terra ou em covas rasas. Porém, para apressar a germinação, as sementes devem ser postas de molho durante 12 horas antes da semeadura.

Nos meses quentes mais chuvosos pode sofrer a infestação de fungos que costumam ser facilmente eliminados com um fungicida. Mas só deve ser usado antes do início da floração plena. Ácaros, pulgões e outras pragas podem atacá-la também, sendo necessária a utilização de inseticida de forma preventiva para evitar uma infestação, também quando a planta ainda não tenha flores.

Mas mesmo sem todos estes cuidados acima descritos, é possível ter lindas Maravilhas no jardim.

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Trata-se de uma planta cujas flores parecem douradas, e isso as fazem muito atrativas. Estas flores começam a aparecer na Primavera, e a cor, tal como o nome indica, é amarelo ou dourado. Seja qual for a espécie, a cor dourada é predominante.

Pela sua cor, esta planta é muito apreciada por quem tem um jardim (e não só). O seu tamanho não ultrapassa os 30 centímetros e também pode ser posta em potes e vasos para se ter dentro de casa. Esta planta pela sua cor traz muita alegria.

Apesar de tudo, a cor não atrai só as pessoas como também abelhas, pelo que se tiver estas flores dentro de casa tenha cuidado para elas não entrarem. É preciso ter algum cuidado com o calor intenso ou mesmo a chuva em abundância.

Aqui ficam algumas fotos de cestos-de-ouro para que possas apreciar a beleza e o encanto da cor e das flores em si. Apostamos que assim que vires estas fotos, vais também querer pelo menos um vazo com estas flores magníficas.

O cesto-de-ouro é uma planta bem conhecida como por colchão-dourado, tufo-dourado e álisso-amarelo. É originária da Europa e da Ásia.

É uma florífera de ciclo de vida perene, que produz abundantes e delicadas flores douradas. Suas folhas são verde acinzentadas e dispostas em roseta. As suas flores surgem na Primavera, são retas, ramificadas e formadas por numerosas flores amarelo-douradas na espécie mais típica. Podemos encontrar variações com as flores amarelo-limão (“citrina”), flores sobradas (“flore-pleno”) e flores abricó (“sunnyborder abricot”).

Essa é uma planta de cor vibrante que consegue alegrar qualquer ambiente que esteja meio “apagado”. Seu porte é rasteiro e pode alcançar de 15 a 30 cm de altura e é  bastante indicada para a composição de maciços e bordaduras, mas também fica muito bonita quando plantada em vasos, pois o seu estilo pendente fica em evidência e desta forma esta planta é bem usada na decoração de ambientes empresariais, como hall de fábricas e empresas.

É ótima para ser usada em jardins rochosos, plantada nos vãos de escadas e em muretas baixas. As flores atraem abelhas e borboletas, tanto pelo seu perfume quanto pela sua cor.

Deve ser cultivada em sol pleno, pois gosta de extrema luminosidade. O solo deve ser arenoso, fértil, bem drenável, adubado com matéria orgânica e regado periodicamente. Gosta muito do frio e aprecia climas subtropicais e mediterrâneos. Tolera bem período de estiagem, se não forem muito longos. O cesto-de-ouro é uma planta que não suporta o calor excessivo e muita umidade, por isso cuidado para não encharcar a terra quando for regá-la. Após a época da floração, deve-se fazer uma poda para que ela floresça novamente. Pode ser multiplicada através de sementes ou por divisão da ramagem enraizada.

Muitas vezes ao redor de uma planta surgem novas mudas, semeadas naturalmente. É uma planta que fica bem em vasos dentro de casa, só tome cuidado para que não entrem insetos atraídos por ela. Ela precisa ser poupada do calor intenso e da chuva em excesso.

O cesto-de-ouro é ornamental e muito usado em projetos de paisagismo. Ela é uma das espécies mais práticas, pois como não é muito grande e nem se expande muito, pode ser aproveitada de várias formas e em diversos lugares.

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Quem não gostaria de poder colher morangos fresquinhos e apetitosos dentro de sua cozinha, varanda ou terraço?
Não é difícil de fazer uma jardineira com esses adorados frutinhos, basta seguir os passos abaixo:

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Materiais necessários: Manta bidim; Terra preta adubada; Muda de morango; Argila expandida; Serragem; Canivete e Tesoura para poda

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1 – Coloque uma camada de 5 cm de argila expandida na floreira

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2 – Cubra a argila com a manta bidim

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3 – Despeje 15 cm de terra

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4 – Tire as mudas dos vasos com cuidado

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5 – Acomode-as na terra, deixando um espaço de 10 cm entre uma e outra

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6 – Coloque terra em torno das raízes

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7 – Preencha com terra, compactando o material até as mudas ficarem estáveis

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8 – Cubra a superfície de terra com serragem para evitar que o morango apodreça em contato com a umidade

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9 – Faça uma poda de limpeza, tirando as folhas machucadas e ressecadas

Agora, basta deixar o vaso em uma área ensolarada, regando-a diariamente no fim da tarde. A terra deve ficar umedecida, nem seca, nem encharcada. Repita a poda de limpeza quando houver necessidade

Entre os meses de Maio e Setembro, você já poderá colher os seus morangos. Em torno de dois a três anos após a primeira colheita. É  recomendável trocar as mudas, pois a planta vai diminuindo a produção

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