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Brasiliorchis picta

Originária do Brasil e Argentina, essa orquídea pertence à família das Orchidaceae). Trata-se de espécie muito variável, com morfologias diversas, que foram descritas com muitos nomes diferentes ao longo dos anos. Na realidade trata-se de um grupo de espécies de difícil separação modernamente consideradas mais como um complexo de espécies. Até recentemente eram classificadas no gênero Maxillaria.

A Brasiliorchis picta, é nativa da região sudeste do Brasil, podendo ser encontrada na forma epífita ou rupícola em elevações de 200 a 600 m.

A inflorescência que surge entre o Inverno e Primavera brasileiros, cresce em profusão de hastes da base dos pseudobulbos de Setembro a Janeiro, com uma única flor de cerca de 3,5 cm de diâmetro para cada haste, fragrância  suavemente adocicada, cujas pétalas e sépalas variam do branco ao amarelo pálido, e estas pontilhadas de vermelho ou ocre; labelo de cor parecida, com a parte central em amarelo mais forte e antera em tom avermelhado, com rajas de mesma cor na parte central interna inferior.

Seus pseudobulbos em formato fusiforme, podem ser curtos ou alongados e seu rizoma é forte, curto e bastante ramificado, formando touceiras bastante densas.

Pode ser cultivada em substrato de casca de coco, pedaços de xaxim em vasos comuns bem ventilados e drenados, mas o ideal é em cachepôs ou armações de madeira como vasos largos e rasos, assim ela tem a possibilidade de formar uma touceira grande, sob sombreamento em torno de 50%. Na ocasião da floração, a planta poderá adornar interiores com toda sua graça e beleza.

Podem também ser amarrada sob a copa das árvores, onde sua adaptação será excelente, só cuide para que a árvore escolhida não tenha casca descamante ou seja decídua. É uma orquídea bastante interessante para uso em jardins verticais, pelo aspecto entouceirado e hábito epifítico.

Seu cultivo deve ser sob meia-sombra ou sol pleno, em substrato próprio para epífitas, bastante drenável, mas com boa capacidade de reter umidade. A condição de meia-sombra é a mais indicada, principalmente em climas quentes. Em regiões subtropicais ou temperadas, o sol pleno é possível também.

Usar um substrato composto de fibra e casca de côco, que pode ser misturado com gravetos e cacos cerâmicos ou pedras. Sua multiplicação é feita por divisão de touceira, permanecendo cada nova muda com pelo menos três pseudobulbos e uma guia.

ouvindo-a-chuva

primavera

A buganvília é uma dessas plantas que seduz-nos apenas por ver suas impressionates flores de várias cores, que vão do roxo ao rosa. branco e amarelo.

Ter um lindo e colorido jardim custa muito pouco e não requer grandes espaços. As buganvílias florescem quase todo o ano e é muito fácil a manutenção.

Você precisa ter um espaço de 0,50 cm de diâmetro, em local ensolarado, Terra vegetal e mudas de buganvílias nas cores escolhidas.

Pode-se plantar até 3 mudas juntas. Acrescente terra vegetal para recobrir o solo e regue bem. Depois que as mudas estiverem bem adaptadas no local, regar uma vez por semana, conforme a região que forem plantadas.

Realize podas após a primeira floração, retirando todos os cachos de flores secas. Elimine brotos muito viçosos, fortalecendo assim os galhos que irão produzir mais flores.

Por ter um tronco maleável como um cipó, pode-se guiar as plantas para onde se desejar, A melhor temporada para se fazer mudas ou replantar mudas prontas é nos meses de maio, junho e julho, por causa da temperatura ser mais baixa.

Entre os cuidados tenha em mente que esta planta é um arbusto que cresce facilmente em qualquer lugar. Na verdade, suporta bem o calor, enquanto que o frio excessivo pode matar.

No momento de cuidar do dia-a-dia, devemos colocar a buganvília de frente para o sol e em um lugar onde há pouca umidade. No entanto, não devemos regar mais de duas ou três vezes por semana.

Deve ser plantada em solo bem drenado para evitar problemas com acúmulo de água. Escolha mudas de boa qualidade, ou faça suas próprias mudas. Use adubos orgânicos.

janela e castelo

flor gengibre

Erva perene, que faz pensar em comida oriental exótico. A flor desta planta é uma das 1.300 parentes de gengibre comestível pertencente à família Zingiberaceae. É uma das muitas flores exóticas que são coloridos e muito bem formada. Estas flores não são uma planta comum em casas, que colhem as plantas apenas para os seus rizomas comestíveis. Eles fazem uma aparição somente após dois anos do plantio dos rizomas.

Estas plantas são uma das variedades ornamentais perenes de gengibre. Eles podem suportar invernos suaves e congelamento mínimo. Você pode realizar jardinagem do recipiente para a planta. Um pouco de cuidado e você pode apreciar a flor por muitos anos.

Para crescer as flores, você precisa de solo bem drenado. Esta planta com flores deve ser colocada em uma área que recebe total à luz solar parcial. Depois de colocar o rizoma no solo, deve cobri-lo  com uma camada de composto 2 a 3 polegadas. Em seguida, a água, conforme necessário para manter a umidade do solo. Adubar a planta com um fertilizante nitrogenado rico cada mês. Um fertilizante que é especialmente preparado para rizomas e raízes também pode ser usado. As plantas que são cultivadas em vasos necessitam ser alimentadas com os fertilizantes solúveis em água.

A poda é importante e você precisa cortar as hastes florais que murcharam. Retire as folhas mortas e caules. Isso vai ajudar a promover um novo crescimento. Você também deve manter um olho para pulgões e outras pragas. Você pode lavar sua planta com água para se livrar desses erros. No caso de uma infestação grave, utilizar inseticidas. É importante que você tenha em mente que esta planta não pode tolerar temperaturas muito baixas. Portanto, o minuto as temperaturas começam a cair, levar a planta para o interior.

São conhecidos por sua beleza e fragrância. Eles não são apenas as plantas ornamentais, mas também conhecidas por sua culinária, bem como fins medicinais. Levam cerca de 2 anos para florescer.

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Eu particularmente eu sou apaixonada pela Vanda, acho a flor um espetáculo. Além das cores vibrantes, o brilho das pétalas chamam muito a minha atenção.

É uma orquídea de origem asiática e costuma ser encontradas em regiões pantanosas, semelhante a mangues, onde, mesmo quando não chove, a umidade do ar é muito alta. Pelas características dessa região é fácil imaginar qual o ambiente ideal para ela: calor, muita luz, ventilação (circulação do ar), água e muita umidade.

Em condições ideais, ela pode florescer até quatro vezes por ano e suas flores podem durar cerca de 30 dias e são nas cores amarelo, laranja, vermelho, rosa e arroxeadas.

Ainda quanto a flor, há muitas variações de tamanho e algumas delas podem ser cobertas com manchas ou listras.

Quando a orquídea não estiver florindo, deve-se ficar atenta, pois alguma coisa deve estar errado. Pode ser por pouca água, pouca luminosidade ou falta de adubação.

Se uma Vanda adulta, bem enraizada, com folhas de igual dimensão do topo à base, que está em clima adequado (temperaturas maiores que 18ºC), não florescer, é porque faltou iluminação ou/e rega constante ou/e adubação.

Uma Vanda sem boas condições pode até florescer, mas sua haste será curta, com menos flores  e de menor tamanho.

As Vandas apreciam bastante água direto nas raízes, mas não gostam de ficar molhada muito tempo, pois isso pode causar o apodrecimento das raízes o que levará a sua morte.

Poderá ser molhada uma ou duas vezes no dia, sempre no início da manhã e/ou no final da tarde. É aconselhado nos dias de calor intenso, além de intensificar a rega para duas vezes no dia, molhar o chão onde sua planta fica, pois aumentará a umidade do ar.

Uma boa dica para saber se elas estão sendo bem regadas:
- Raízes curtas em Vanda saudável e com bom desenvolvimento indica que ela está recebendo a umidade adequada.

- Raízes longas e em excesso significam que o ambiente está um pouco seco ou as regas estão insuficientes.

- Perdas das folhas de baixo (próximas as raízes), é sinal de falta de água, o que pode levar à sua morte.

A Vanda gosta de clima quente e não suporta temperaturas muito baixas. Em temperatura inferior a 15ºC, pode entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses, ou seja, não vai crescer e nem dar flores.

Se a temperatura atingir 30ºC ou mais, mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar ao redor dela. Ela suportará a temperatura alta sem problemas, contato que haja umidade no ambiente.

A planta requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração.

O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 15-30-20.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que, nunca se deve adubar em pleno sol, opte sempre pelo início da manhã ou fim da tarde.

A Vanda dispensa substrato, ela gosta de suas raízes limpas e soltas. Você pode deixá-la pendurada, ou amarrá-la num tutor vivo (árvores em geral) ou em pedaços de madeira. Neste caso, fixe-a voltada para o lado norte. Se for plantar em vaso ou cachepô de madeira, ele deve servir apenas de base e não deve ter substrato. Atenção! Nunca enterre suas raízes!

A Vanda deve ser colocada num local onde local onde receba luz direta do sol do início da manhã e do fim de tarde. É importante que a iluminação seja filtrada nas horas de sol mais forte.

Uma Vanda bem cultivada, pode ter até 3 hastes florais com 10 a 20 flores em cada uma. O cultivo adequado e dedicado pode aumentar até a durabilidade das flores, de 30 dias até 3 meses.

Depois de abertas, as flores continuam a crescer. Você pode observar que a primeira flor que abriu chega a ter uma diferença de 2 a 3 cm em relação a que abriu mais recentemente. O número e tamanho das flores também varia de acordo com a idade da planta. As primeiras floradas são de 5 a 9 flores, já a partir da quinta, ela pode atingir até 20 flores com tamanhos bem maiores que as da primeira florada.

As vandas tem crescimento monopodial, ou seja, crescem sempre para cima. As vandas produzem mudas ocasionalmente. Muitas vezes a produção de novas mudas em uma vanda adulta é determinada por dois fatores: – Excelente cultivo – a planta muito bem cultivada pode interpretar fisiologicamente que poderá emitir novas mudas sem sofrer necessidades climáticas ou nutricionais. -Sofrimento vegetal – uma vanda adulta que esteja sofrendo por carência nutricional ou injúrias climáticas poderá emitir várias mudas na tentativa de preservar a espécie, já que a planta mãe corre o risco de morrer. Neste momento as mudas alimentam-se por um bom tempo dos nutrientes da planta adulta, servindo esta como substrato nutricional, uma vez que nos primeiros meses as mudas jovens ainda não emitiram suas raízes.

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