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violeta africana

As violetas, ou violetas africanas (Saintpaulia Ionantha), são fáceis de adquirir, sendo encontradas em floriculturas, supermercados e feiras. Essa planta, apesar do que muitos pensam, não exige muitos cuidados.

As flores podem ser azul escuro, cor-de-rosa, lilás, brancas, cor-de-vinho, multicor, entre outras variações. Ficam bem na decoração da casa e do jardim, sendo necessárias apenas regas espaçadas e adubação trimestral para a sua manutenção.

O que acontece é que após compradas, as plantas, geralmente, não são transferidas de vaso, o que pode ocasionar na sua morte devido ao tipo de mistura utilizada. Assim que se adquire tal vegetal, deve-se realizar o plantio em um novo vaso, reduzindo, assim, a probabilidade de sua morte em poucos dias.

Para isso, esse passo a passo apresenta valiosas dicas sobre como plantar violetas. É necessário apenas seguir rigorosamente as etapas e cuidar das plantas da maneira correta.

- Coloque um vaso de barro ou cerâmica de molho por 24 horas em um balde cheio de água. Isso fará com que ele não absorva toda a umidade da planta assim que o transplante for feito.
A cerâmica ou barro são bons para o plantio por serem feitos de material orgânico. Separe também uma boa muda de violeta, que deve ter folhas grandes, brilhosas, de tonalidade verde- escuro e flores vistosas. Evite plantas com pontos brancos, queimaduras nas folhas ou totalmente sem flores.

- Após separados estes itens, acondicione no fundo do vaso pedaços de telhas, isopor picado ou pedrinhas, que podem ser britas. Isso fará com que as raízes das plantas se mantenham saudáveis devido à irrigação facilitada pelos furinhos do vaso.

- Coloque substrato vegetal no fundo do vaso. A terra deve ser de qualidade para que a planta viva mais tempo.

- Separe a planta do recipiente onde veio plantada com cuidado eliminando resquícios de terra antiga. No caso de transplante por doença, após retirar a planta, lave suas raízes com água em abundância. Isso pode fazer com que a planta se salve de parasitas e fungos.

- Coloque areia de construção por cima do substrato e insira a planta cuidadosamente. Não deixe a terra se acumular nas folhas, isso pode prejudicar a planta.

- Preencha o espaço restante do vaso com húmus de minhoca. Fixe a planta, como delicadeza para não socar a terra para o desenvolvimento saudável do caule. Regue a planta semanalmente e aplique adubo trimestralmente. Isso poderá fazer com que sua violeta viva o tempo máximo de quatro anos.

Lago-com-chuva

Avenca 01

Planta do tipo feto, a avenca é conhecida desde os antigos tempos como planta das matas e foi muito cultivada em interiores.

As avencas são samambaias, perenes, com rizomas e folhagem delicada, alcançando de 30 a 40 cm de altura.

Elas são muito utilizadas na decoração de ambientes internos ou em jardineiras, suavizando os ambientes onde são colocadas, devido à folhagem com formatos e disposição bastante interessantes. Algumas variedades são variegadas (manchadas).

As folhas são delicadas, compostas de pequenos segmentos e saem diretamente do rizoma. Este se desenvolve horizontalmente quase à superfície do solo.

A planta pode atingir entre 30 até 40 cm de altura, com muitas folhas e forma bastante irregular.

A avenca tem sido cultivada há muito tempo e por isso tornou-se uma das plantas mais populares que se conhece. Mas exige cuidados constantes, pois, muito suscetível, sente-se agredida pela mais leve mudança no ambiente. Todas as espécies possuem folhagem delicada, com muitos folíolos que pendem de caules finos, eretos, rijos e de cor marrom-escuro.

Tem difusão mundial, com espécies e variedades da Europa, Ásia, Austrália e das Américas.

As raízes consistem em caules delgados, mas robustos, que crescem sob o solo, a pouca profundidade. Na verdade, não se trata de uma raiz, mas de um rizoma. Recebendo tratamento adequado, ele estará em constante brotação, lançando novas folhagens que nascem enroladas como pequeninas bolas verdes e vão se soltando à medida que o caule se desenvolve.

Esta planta, muito admirada por sua delicadeza, exige certos cuidados para desenvolver-se satisfatoriamente em nossa casa.

Algumas variedades são usadas até na medicina popular como calmante para a tosse ou problemas no couro cabeludo. Mas é principalmente como planta ornamental que as avencas são admiradas.

O nome científico, Adiantum, deriva do grego ‘adiantos’ que significa que não se molha’, pois as gotas de chuva deslizam sobre as folhas da avenca, sem molhá-las.

Como e onde plantar
Embora seja uma planta delicada e que necessite de certos cuidados para se desenvolver bem, seguindo os passos adequados você dificilmente terá algum problema maior.

O segredo para o cultivo da avenca reside em fornecer-lhe calor, muita umidade atmosférica e fora do vento direto, caso contrário a planta fenecerá.

O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando que as raízes respirem mais facilmente.

À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial. Assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas regras simples nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem.

O ideal é que você faça o cultivo dessa planta em vasos em lugares dentro de sua casa, para poder ter um melhor controle do clima, no entanto, se você mora em um local que não possui estações muito geladas e dispõe de áreas protegidas de vento e sol direto em seu jardim, pode também tentar criar essa planta no exterior.

Certifique-se que no local onde irá plantá-la não receba sol direto durante as horas mais quentes do dia, para que não tenha suas folhas queimadas. Não plante-a também em local que a temperatura caia demais ou fique demasiadamente no escuro, mesmo sendo uma planta sensível ao sol forte, possui hábitos tropicais e grande necessidade de luz e calor.

Adubação e Substrato da Avenca
A adubação desta planta não deve ser muito frequente, para reposição de nutrientes usar nossa recomendação de adubo granulado formulação 10-10-10, uma colher de sopa dissolvida em 2 litros de água.

Usar de 1 a 2 copos pequenos da mistura no substrato, a cada 3 ou 4 meses. Um dia antes umedecer bem o substrato para pronta penetração da mistura líquida de adubo e água.

Tipo de Solo
Essa planta é extremamente susceptível a morrer caso acometida por fungos provenientes de um solo encharcado, logo devemos fazer uma mistura de solo que não só garanta à planta todos os nutrientes necessários, mas também que tenha uma grande drenagem. Misture ao solo cerca de um terço de areia grossa e um terço de fertilizante orgânico baseado em pó de xaxim.

Os Cuidados
Essa planta aprecia o clima úmido, logo evite que o solo resseque completamente, mas em hipótese alguma encharque-o. Geralmente pequenas regas diárias são o ideal para atingir esse fim.

Adicione um pouco de adubo orgânico semestralmente sobre o substrato da planta, porém não encostado a seu caule. As irrigações farão o papel de fazer com que o adubo penetre na terra e chegue as raízes, isso garantirá que a planta tenha nutrientes para manter-se sempre saudável. Faça também podas de limpeza sempre que notar a proliferação de galhos secos ou mortos.

Primavera e Verão
Plante ou replante a avenca nos meses de primavera, num bom composto orgânico formado por duas partes de terra, uma parte de calcário, uma de areia, outra de carvão vegetal granulado e um pouco de fertilizante de boa qualidade.

Coloque a planta em local semi-sombreado para que os raios solares não a atinjam diretamente. Verifique se a temperatura não está muito alta, pois as avencas detestam o calor excessivo. Quando isso acontecer, proteja o vaso, borrifando bastante água a seu redor para aumentar a umidade atmosférica no ambiente. Além disso, coloque o vaso sobre um prato contendo seixos molhados.

Regue com regularidade, nos meses de calor, apenas para manter o composto bem úmido, tendo o cuidado de não encharcá-lo. Em pleno verão, molhe duas vezes por semana.

Adube a cada quinze dias, com fertilizante líquido (você pode misturá-lo à água das regas), durante toda a primavera e o verão.

Outono e Inverno
Não exponha suas avencas a temperaturas inferiores a 13°C, senão sua folhagem desaparecerá e ela poderá morrer. O mesmo acontece quando a planta recebe correntes de ar frio.

Se os ramos escurecerem e começarem a murchar depois do inverno, corte-os com uma tesoura pontuda e afiada, bem rente à terra.

Água na Dose Certa
Para saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa, basta observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades:

- Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
- Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
- Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
- Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
- Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

As avencas necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local.

Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas não se recuperam e chegam a morrer.

Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão.

Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

Luz Garante o Verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais, com a avenca não é diferente. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam.

Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
-  A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.

- Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando o sol da manhã por alguns dias e traga os que estiverem na área externa para o interior.

sininho

Amarilis2

Essa é a Amarílis, Açucena, Flor-da-imperatriz, cujo nome científico é Hippeastrum hybridum, da família Amarilidáceas e originária do Brasil, Peru e México.
Esta flor tipicamente tropical encantou os europeus a ponto de inspirar por lá a criação de vários híbridos.

O bulbo fica ali durante meses debaixo da terra. Parece que secou e não dá mais sinal de vida, de repente, conforme o inverno vai embora e a primavera recebe seus dias mais quentes, dá para perceber que surge o primeiro verde das hastes. Daí para frente, durante o restante da primavera e todo o verão podemos assistir, numa explosão de flores, a recompensa dos meses em que o bulbo ficou repousando na terra e armazenando energia.

O espetáculo do renascimento da planta pode se repetir por muitos anos, há casos de bulbos capazes de repetir este ciclo por cerca de 10 anos, dependendo dos cuidados que recebem no cultivo. E o resultado aparece sempre na forma de flores exuberantes – algumas chegam a medir 20 cm de diâmetro em cores diversas, que vão do branco ao vermelho intenso, passando pelo rosa, coral e lindos degradês e mesclas.

Também pode ter seu período de florescimento prolongado em regiões onde o inverno não é muito rigoroso.

Para ter sucesso no cultivo das amarílis, o primeiro passo é adquirir bulbos de boa procedência.
Depois, é só seguir algumas regras básicas e aguardar o espetáculo.

Dicas:
* Escolha um vaso com pelo menos 15 a 20 cm de diâmetro, pois os bulbos são grandes. Se for plantar em canteiros ou jardineiras, lembre-se de manter 25 cm de espaçamento entre os bulbos;

* Prepare um substrato com boa drenagem. Existem no mercado produtos já prontos, ideais para canteiros, vasos e floreiras;

* Coloque o substrato para cultivo dentro do vaso, posicione o bulbo deixando a ponta (também conhecida como “pescoço”) para fora e aperte bem a terra ao redor do bulbo;

* A dica para as regas é bem simples: nos meses frios, uma vez por semana e nos meses quentes, de duas a três vezes,

* Mantenha em planta num local com bastante claridade. O cultivo na sombra gera hastes florais esticadas, frágeis e quebradiças.

* Para adubação recomenda-se composto orgânico. Na falta dele, pode-se utilizar NPK 10-10-10 ao redor dos bulbos, sem deixar encostar.

* Depois de cada floração é recomendável cortar as hastes e as folhas amarelas. Neste momento, pode-se retirar o bulbo da terra e extrair os possíveis bulbilhos que se formam ao redor – eles podem ser plantados e gerar novas plantas.

* O bulbo principal deve voltar para a terra e continuar a receber os mesmos cuidados relativos às regas e adubação. Isso vai garantir a energia suficiente para a produção de um novo espetáculo!

Como a planta se desenvolve:
1. Depois de meses repousando, o bulbo começa a brotar ao sinal dos primeiros dias quentes da primavera.
2. Após cerca de 10 a 12 dias surgem as primeiras hastes florais, seguidas das folhas.
3. O crescimento é bem rápido, após cerca de 25 a 30 dias, as flores já começam a se abrir.
4. A floração é intensa e para continuar sadia, a planta deve ser mantida em local bem iluminado.

A floração da planta ocorre de outubro a dezembro, produzindo haste floral com duas, quatro ou oito flores grandes, nas cores vermelha, rosa, coral, mesclada e branca, dependendo da variedade
Deve ser cultivada em solo arenoso e bem drenado, a sol pleno e meia-sombra e regadas  até 3 vezes por semana no verão e uma vez por semana no inverno
Sua multiplicação é feita por divisão de bulbos.

lirios

Caliandra

Um perfeito bonsai deve ter um tronco com visual envelhecido e uma vigorosa formação de galhos e folhas. Para se obter bons resultados, deve-se fazer intervenções contínuas, tais como podas de formação, limpeza e outros tratos culturais. Existem equipamentos especiais para se fazer a poda e condução de um bonsai, consistindo basicamente de tesouras e facas, com suas variações.

Para se dar forma ao bonsai, são utilizados arames de várias espessuras, os quais são colocados envolvendo os ramos e o tronco. Em seguida, faz-se podas contínuas tanto na parte aérea como nas raízes.

A poda se divide em duas etapas: a poda de formação e a poda de manutenção.

A primeira é realizada no período de estabelecimento do bonsai, que geralmente é de no mínimo um ano. Consiste em retirar os galhos e folhas excedentes, deixando um aspecto de árvore adulta. A poda de manutenção é tão importante para o bonsai quanto à poda de formação, e deve fazer parte do dia-a-dia.

Ela ajuda a dar uma forma particular ao bonsai, além de garantir a sua sobrevivência. A poda, de maneira geral, restringe o  crescimento descontrolado, sendo possível controlar o número e o tamanho dos galhos que iriam permanecer no bonsai.

A apara das folhas deve ser feita principalmente em espécies como castanheira ou carvalho. No inverno, deve-se retirar todas as folhas ou reduzir o seu número para que no verão, sejam substituídas por folhas menores.

A imposição da forma pela utilização de fios metálicos deve ser realizada com habilidade e cuidado. A utilização desses fios é que vai dar formas exóticas e graciosas aos bonsais. Quando se amarrar o bonsai, o arame não pode ficar muito apertado, pois pode deixar marcas no caule e nos galhos. Sendo assim, o fio deve ser retirado e recolocado periodicamente.

Para começar uma poda de formação, deve-se cortar a raiz pivotante e o ápice caulinar; isto forçará a planta a emitir ramos e raízes laterais.

A poda de manutenção consiste em retirar os ramos e raízes excedentes, e também o excesso de folhas. Procedendo-se então, regularmente, a poda de manutenção, pode-se ter a conservação de um bonsai por mais de 200 anos.

Uma consideração importante: deve-se manter os equipamentos de poda e de limpeza sempre limpos e higienizados, para se evitar uma eventual contaminação do bonsai por alguma doença.

janel14