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Uma espécie que possui flores muito impressionantes é a curiosa  lavatera-de-três-meses, Ela possui uma coloração muito específica e que pode ser facilmente identificada de longe. Com seus nome populares, características marcantes e a sua especialidade para o paisagismo de jardins podem ser os fatores mais importantes para que a espécie seja bastante escolhida para ser cultivada em diversos locais. Sua folhagem, flores e cheiro podem ser essenciais para que jardineiros pelo mundo todo saiam a sua procura.

Os primeiros vestígios da planta forma encontrados em alguns países da  Europa. Depois, pesquisadores encontraram vestígios da espécie na área do Mediterrâneo.

É uma planta anual que se destaca por sua floração abundante e bela. Seu porte é um pouco maior que a maioria das floríferas anuais de jardim, alcançando 45 a 80 cm de altura.

As flores surgem na primavera e verão, e são grandes, solitárias, simples, em forma de trompete e muito vistosas. Podem ser rosas, brancas ou vermelhas, de acordo com o cultivar, em diferentes tonalidades.São flores bastante atrativas para abelhas e borboletas.

Em jardins a planta é perfeita para a formação de maciços e bordaduras. Os tons delicados de suas flores acrescentam um charme ao paisagismo. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando pátios e varandas.

A espécie é fácil de cultivar mas precisa se algumas regras para o seu desenvolvimento saudável. Para começar, é preciso ficar bem atento aos solo de cultivo da planta. Ele precisar estar composto com muita matéria orgânica. Deve ser regada com um bom espaçamento entre uma rega e outra.

Embora ela adore água, não tolera o encharcamento de suas raízes. O excessivo uso de água durante o seu plantio pode ser péssimas consequências para o desenvolvimento da espécie,s até porque a água em excesso pode apodrecer as raízes. Apesar de ser intolerante ao excesso de irrigação, ela é bastante tolerante aos curtos períodos de estiagem, se tornando uma espécie sem grandes exigências para o seu cultivo.

É preciso tomar cuidado com as geadas, já que a espécia não costuma tolera-las. Em locais mais frios, ela não se desenvolve de forma correta, podendo atingir apenas a sua altura mínima, sem contar que o surgimento das suas flores acaba não atingindo o seu ciclo normal.

A sua multiplicação é bem fácil e simples, mas precisa de alguns métodos para que a propagação funcione. Suas sementes devem ser colocadas para germinar no final do inverno e de preferência em estufas para um cultivo mais elaborado.

No início da primavera, a multiplicação poderá ser feita dentro do jardim, em meio ao solo de plantio. A planta é bastante sensível à transplantes, uma técnica muito comum durante a multiplicação de plantas de ciclo de vida anual.

A planta pode aceitar inclusive, a renovação de canteiros de forma anual, o que favorece muito a sua forma principal de propagação.

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Lycaste Anguloa

Lycastes são plantas decíduas em vários graus, desde de fortemente decídua, como a Lycaste aromática de flores amarelas que florescem com pseudobulbos verdes e sem folhas, como a Lycaste skinneri que mantém as folhas durante a floração. Este gênero produz flores triangulares grandes e cerosas de longa duração. As plantas caracterizam-se pelos pseudobulbos arredondados e folhas plissadas.

As necessidades de luz são variáveis. As espécies de folhagem caduca necessitam de níveis de luz idênticos aos das Catleyas – 50% a 70% de sombra. A luz deve ser aumentada quando os novos rebentos formam os pseudobolbos. As espécies de folhagem permanente crescem melhor com menos luz – 60% a 80% de sombra.

Para as espécies de folhagem perene, a temperatura deve ser constante e nunca elevada. As noites deverão rondar os 15ºC e os dias deverão situar-se entre os 22 a 28ºC. As espécies caducifolias podem tolerar uma variação maior, até 35ºC durante o dia e 10ºC à noite durante o período de repouso no inverno.

O reenvasamento deve ser feito quando aparecem os novos rebentos, normalmente na primavera. Usa-se geralmente um substrato fino que seque rapidamente, como por exemplo, uma mistura de casca de pinheiro e perlite (3:1). As divisões não devem ter menos que 2 pseudobulbos, e o vaso escolhido deve ser suficientemente grande para permitir 2 anos de crescimento.

A planta deve ser posicionada de forma a que os novos rebentos fiquem o mais afastados possível da bordo do vaso, para permitir o maior número possível de rebentos sem sobrelotar o vaso. Espalhar as raízes sobre um cone de substrato e distribuí-lo à volta das raízes até à junção com o pseudobulbo. Calcar o substrato com firmeza à volta das raízes. Manter a umidade elevada e o substrato relativamente seco até à formação de raízes novas.

A rega deve ser abundante durante o desenvolvimento, normalmente no verão. O substrato deve começar a secar antes da próxima rega. As plantas decíduas devem ficar quase completamente seca durante o período sem folhas, as sempre verde devem  ficar ligeiramente seca após a formação do pseudobulbo. Não molhar as folhas, e especialmente as nova brotações para prevenir a podridão e as pintas nas folhas.

A umidade deve ser mantida entre 40% a 70%. Espécies decíduas necessitam de menos unidade quando em dormência. Circulação de ar ajuda a prevenir danos nas folhas pelos fungos.

Adubar regularmente e intensamente durante o desenvolvimento. A formulação 30-10-10 é recomendada durante o crescimento, normalmente durante o verão, No outono ou quando o desenvolvimento encerrou reduzir a adubação ou mudar para a formulação 10-30-20 para estimular a floração.

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Este gênero compreende mais de quinhentas espécies epífitas, ocorrendo no Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Costa Rica e Venezuela. A maioria das espécies vive acima de 2.000 m de altitude e poucas se adaptam a climas quentes. Deste gênero foram desmembrados: Drácula, Dryadella e Trisetella.

dráculaDrácula

Dryadella zebrinaDryadella zebrina

TrisetellaTrisetella

São conhecidas pelas flores atraentes  de sépalas fundidas em uma estrutura de tubo.  De origem de região fria e úmida faz dela uma boa escolha para locais amenos ou clima costal. A maioria das espécies e híbridos são compactas suficientes e podem facilmente se acomodar nos  parapeitos das janelas.

Para sucesso no desenvolvimento deste gênero observar :

A luminosidade deve ser filtrada e as temperaturas, durante o dia de 8 a 24º C e à noite de  13 a 16º C.  Requer cuidados em temperaturas  acima de 27º C durante o dia.

Devem ser constantemente molhadas, porque as plantas possuem muito pouca reserva de água.  As raízes devem ficar quase secas antes de regar novamente.  Recomenda-se regá-las 1 a 2 vezes por semana.

A umidade é um fator crítico para a cultura, o ideal é de  60 a 80%. Movimento do ar é essencial devido à umidade do ar do ambiente.

Recomenda-se a aplicação de adubos, bem diluídos, regularmente em plantas em atividade de desenvolvimento.  Aplicar a formulação NPK 30-10-10 duas vezes ao mês em plantas com substrato de casca de pinus e NPK 20-20-20 em outros substratos.

O melhor período para o replantio é no inverno ou início da primavera, antes do calor do verão.

As plantas devem ser reenvasadas frequentemente, cada 1 ou 2 anos, antes que o substrato se decomponha. Utilizar  substrato de casca de pinus de granulação fina ou esfagno em vaso de plástico.

A planta deve ficar no centro do vaso para  permitir que os novos brotos se desenvolvam ocupando toda a superfície do vaso, acomode as raízes dentro do vaso e preencha o espaço vazio com o substrato fixando bem a planta.

Mantenha a umidade bem alta e o substrato ligeiramente úmido  até que novas raízes comecem a surgir.

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Sophronitis coccinea
Para cultivar uma orquídea corretamente, é de grande importância saber a qual grupo pertence a planta, pois o processo de cultura a ser adotado variará de acordo com a classificação.

Grupo das epífitas
Visto que suas raízes crescem na superfície da árvore, apesar de estarem expostas ao ar e à luz solar, estão totalmente adaptadas a essas condições.
São capazes de absorver em pouco tempo a água das chuvas e o orvalho noturno juntamente com os nutrientes e, a seguir, armazená-los nos pseudobulbos. As raízes aderem intimamente às cascas das árvores, por meio de inúmeras escrescências que penetram nas menores rugosidades (Cattleya, Laelia, etc.).
Entre os pseudobulbos depositam-se também poeiras de origem bem diversas, folhas secas, galhos mortos, excrementos de aves que visitam as touceiras das orquídeas, bem como os seres de inúmeros micro e macro seres, cujo conjunto constituirá uma inesgotável  fonte de matéria orgânica que se renova sem a mínima interrupção. Assim, explica-se como as orquídeas prosperam admiravelmente no seu habitat natural.

Vaso para a epífita
Deve permitir um bom arejamento para as raízes, além de um escoamento rápido de água das regas / chuvas,

O modelo ideal é dos que são rasos (baixos) e possuem furos largos na parte inferior e lateral. Se o vaso for um pouco mais alto pode-se colocar no fundo, cac de cerâmica para facuilitar a drenagem.
Na hipótese de se utilizar vaso comum, é conveniente aumentar o furo de escoamento da parte inferior e colocar uma quantidade maior de material de drenagem, aproximadamente 1/3 da sua altura.

Substrato ideal
O substrato ideal é aquele que apresente um perfeito arejamento, que retenha umidade, porém, sem ficar encharcado (caso isso ocorra, as raízes morrerão, devido ao excesso  de água e à longa permanência da umidade. Outra característica a ser verificada é que o substrato utilizado seja de vagarosa decomposição a fim de liberar de modo lento todos os nutrientes essenciais para a planta, visto que ela permanecerá por vários anos no mesmo local, formando com o tempo uma verdadeira touceira. Assim, nada mais natural, que utilizar um substrato de boa qualidade.

Melhor época para plantar, transplantar e fazer divisão.
A época ideal para plantar uma orquídea é quando a planta estiver próximo de emitir raízes novas, ou então, estas deverão ser as menores possíveis para evitar quaisquer danos.

A época de transplantar uma orquídea é quando o vaso não comportar mais a planta ou quando o substrato estiver totalmente decomposto.
Depois de replantada, pulveriza-se com água somente a planta, de três a cinco dias, evitando-se regar o vaso neste período.

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