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crisântemo

O Crisântemo é personagem obrigatório nas prateleiras das grandes lojas de jardinagem ou floriculturas. Até em decoração de shoppings e eventos ele esta presente. Com muitos formatos e uma variedade de cores em todas as faixas, exceto tons azul, é eclético em arranjos multicoloridos e em combinações com outras espécies. O preço acessível e o amplo trabalho de melhoramento genético, vem tornando-o uma das flores de corte mais cultivadas no país.

Hoje existem dezenas de variedades, com inflorescências nos mais diferentes formatos: simples ou tipo margarida, anêmona ou girassol, pompom, decorativa, spider, globosa, entre muitas outras. A maioria das espécies que compõem as linhagens dos cultivares atuais, é originária da Ásia, principalmente da China. Depois, também foi melhorado geneticamente no Japão, onde se tornou a flor imperial devido à popularidade naquele país. Com o passar dos tempos, a planta foi introduzida na Europa pelos holandeses, mas só florescia no Outono.

Com o surgimento de novas variedades híbridas, essas desenvolvidas mais tarde na Inglaterra, Estados Unidos e na própria Holanda, o crisântemo passou a florescer o ano todo, com técnicas de controle de florescimento. Para se tornar tão popular no Brasil, não foi difícil, pois a planta tem flores que duram bastante, são resistentes, estão disponíveis a ano todo e possuem muitas variedades, o que atrai os consumidores em geral.

Da família Compositae, o crisântemo também é conhecido popularmente por crisântemo-do-japão, pelo histórico da planta. Na região sul do país é chamada ainda de flor de Páscoa.

Cultivo
Se você quer uma planta saudável e com belas flores, deve levar em conta dois fatores: luz e água. Procure colocá-la em locais com temperatura amena e, de preferência, com dias curtos e noites longas. Se ela receber cinco horas por dia de luz direta e ficar no escuro durante à noite, vai florescer constantemente. As regas devem ser frequentes, porém, o crisântemo não gosta de ambientes extremamente úmidos. Vale o velho truque de colocar o dedo indicador no substrato e perceber o nível de umidade.

Em dias chuvosos, por exemplo, não é preciso molhar. Se regar demais, podem aparecer fungos e apodrecer a raiz. Se achar que exagerou na dose de água, você deve ficar um tempo sem regar a planta até que o excesso de água escoe pelo prato. É uma planta rústica, que se recupera fácil. Quanto à adubação, recomenda-se o uso de 1 parte de nitogênio para cada 1 1/2 parte de potássio, de preferência toda semana ou a cada 15 dias. Se for crisântemo de jardim, utilize esterco bem compostado. Seguindo esses conselhos, terá crisântemos floridos e belos enfeitando a casa e o jardim.

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ipomoea carnea

Arbusto florífero, rústico e ornamental, originário da América do Sul, Brasil, pertencente à família Convolvulaceae.

Seu porte é médio, atingindo de 1 a 4 m de altura. De caule ramificado, ereto, com textura herbácea e interior esponjoso.

As flores são campanuladas e surgem com abundância durante quase o ano todo, mas principalmente na primavera e verão. Podem apresentar cores róseas, violáceas ou brancas, de acordo com a cultivar. As sementes se dispersam pelo vento e pela água.

O algodão-do brejo é uma destas poucas plantas que tem a capacidade de produzir flores vistosas em todas as estações. No jardim ele pode ser plantado isolado ou em grupos, organizado em renques ou em formas livres.

Cresce somente em solo de barro (argiloso), muito alagável. É muito comum em lagoas rasas nas planícies de inundação dos rios Negro, Abobral e Paraguai.

Apesar de arbustivo, também pode ser conduzido como trepadeira, com o devido tutoramento. Suas flores são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

A planta é é rústica, tolera podas severas, queimadas, estiagem prolongada e inundações. É uma planta potencialmente perigosa para criações de gado. ,

Deve ter uma poda de controle para a renovação da folhagem, que rebrotará com vigor.

Planta típica da caatinga, por esse fato, não tolera geadas ou frio intenso. Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia, mergulhia e por sementes.

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Também conhecida popularmente como Balão, Bate-testa, Bucho-de-rã,  Capucho, Cerejas-de-judeu, Erva-noiva, Fisales, Físalis, Joá-de-capote, Juá-de-capote, Juá-poca, Juá-roca, Tomate-barrela, Tomate-capucho, Tomate-lagartixa.

É uma planta herbácea ou arbustiva e conhecidas no mundo todo por seus frutos saborosos e de aspecto singular. Elas são originária da Amazônia e dos Andes e pertencem à família Solanaceae, a mesma dos tomates, berinjelas, batatas e pimentões.

Seu caule é ereto e ramificado, podendo alcançar de 0,75 até 2 m de altura com tutoramento. As folhas são simples, opostas, pecioladas e com margens onduladas.

Suas flores são solitárias, hermafroditas, apresentam corola tubular curta e sua cor varia com a espécie podendo ser amarela, amarela com o centro marrom, branca ou arroxeada.

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O fruto é esférico, sendo muito semelhante a um pequeno tomate e sua cor pode ser verde, amarela, laranja ou vermelha. O que o diferencia é o cálice desenvolvido, que envolve todo o fruto, de cor verde à princípio e que gradativamente seca adquirindo uma cor dourada, concomitantemente com maturação do fruto.

São frutos bonitos, ricos em vitaminas C e têm sabor ácido e doce, sendo amplamente utilizados in natura, simplesmente banhados em chocolate ou envolvidos com creme chantilly. Também podem ser utilizados na preparação de compotas, doces, geléias,  sorvetes, licores, saladas, molhos, cozidos, assados e como frutas secas.

Algumas espécies também podem ser especialmente ornamentais, como ocorre por exemplo com a lanterna-chinesa (P. alkekengi). De pequeno porte e com frutos de cálices vermelhos, ela é apropriada para a formação de maciços e bordaduras, ou mesmo plantada em vasos e jardineiras.

Seu cultivo deve ser à sol pleno, meia sombra ou em ambiente protegido, sempre em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sua multiplicação é feita facilmente por sementes.

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Oncidium variegatium - Tolumnia
Com mais de mil gêneros e 30 mil espécies, as orquídeas estão entre as queridinhas das plantas para se cultivar em casa ou para presentear alguém. Os motivos são inúmeros: são bonitas, coloridas, perfumadas, cabem em qualquer lugar e, com poucos cuidados, podem durar anos e anos. Veja algumas dicas e como cultivá-las e aprenda um pouco mais sobre a flor.

Um orquidário pode ser feito em qualquer espaço, basta um cantinho iluminado e muito carinho para você ter orquídeas lindas em casa.  Encontre o local:

No quintal
Orquídeas vão bem tanto em ambiente interno quanto em externo. Quem mora em casa pode deixar os vasos no quintal, sobre uma tábua apoiada em tijolos (no chão, eles atraem lesmas).

Dentro de casa
Se você mora em apartamento, aproveite o parapeito de uma janela: vale o da sala, do quarto, da cozinha e até mesmo da área de serviço!

As 5 maiores dúvidas sobre as orquídeas
* Nunca colocar pratinhos sob os vasos de orquídeas. Orquídeas não gostam de ter água parada nas raízes;

* Evite plantar orquídeas na terra, já que poucas orquídeas são terrestres. Na dúvida, plante em substrato, uma mistura de carvão, casca de coco e tronco de árvore, vendida em floriculturas;

* Teoricamente as orquídeas só precisam de água e mais dana, mas, se você borrifar sua orquídea uma vez por mês com adubo NPK 20-20-20, ela pegará menos doenças e dará flores maiores e mais bonitas;

* Nem todas as orquídeas devem ser amarradas nas árvores, esse suporte funciona melhor com espécies chamadas “epífitas”, que naturalmente vivem sobre os galhos, como phalaenopsis e chuva-de-ouro;

* Nenhuma orquídea fica 12 meses com flor. Mesmo assim, você terá a casa florida o ano todo se escolher ao menos uma espécie de cada estação.

Os 5 segredos da rega perfeita
* Com o dedo indicador, toque o substrato (a “terrinha”) e sinta se ele está seco. Se estiver bem úmido, nada de água.

* Vai regar? Leve o vaso para uma pia ou um tanque e deixe a água encharcar a planta até escorrer pelos furinhos. Molhe inclusive na parte debaixo das folhas. Deixe escorrendo por alguns minutos até voltar o vaso para o lugar em que ele estava.

* Se a planta estiver florida, tome cuidado para não derrubar água na flor. Não é que ela não goste de rega, não! O problema é que flores molhadas atraem pulgões, fungos e bactérias.

* Orquídeas como as chuva-de-ouro ou as catleyas, que têm caule gordinho, precisam de menos água do que as outras. Essa região é chamada de pseudobulbo e serve como uma reserva de comida.

A espécie mais adequada à sua região
Se você mora na região Sul
Aspásia (Aspasia lunata)

Se você mora na região Centro-Oeste
Encíclia (Encyclia)

Se você mora na região Sudeste
Cimbídium (Cymbidium)

Se você mora na região Nordeste
Cirtopódium (Cyrtopodium)

Se você mora na região Norte
Cocheleantes (Cochleanthes amazonica)

Todo o Brasil
Catleia (Cattleya)
Chuva-de-ouro (Oncidium)
Falenópsis (Phalaenopsis)

Tenha orquídeas com flor o ano todo
Aqui vai um calendário da época em que cada orquídea* dá flor

Primavera
Outubro: Brassia chloroleuca, Lycaste skinneri e Oncidium cebolleta
Novembro: Cattleya nobilior, Laelia purpurata e Promenaea stapelioides
Dezembro: Cattleya guttata, Dendrobium chrysanthum e Oncidium flexuosum

Verão
Janeiro: Aspásia luneta, Dendrobium phalaenopsis e Oncidium pumilum
Fevereiro: Brassavola perrine, Cattleya “Chocolate Drop” e Miltônia spectabilis
Março: Cattleya (híbrido), Doritis pulcherrima e Paphiopedilum callosum

Outono
Abril: Colmanara “Wildcat”, Encyclia cochleata e Ludisia discolor
Maio: Epidendrum longispata, Laelia anceps e Rodriguezia venusta
Junho: Gomesa crispa, Cymbidium giganteum e Phalaenopsis amabilis

Inverno
Julho: Cattleya trianae, Cymbidium (híbrido) e Zygopetalum crinitum
Agosto: Cattleya aurantiaca, Dendrobium superbum e Oncidium “Sharry Baby”
Setembro: Cattleya intermedia, Dendrobium nobile e Phalaenopsis schilleriana

* Foram dados os nomes científicos porque os nomes populares das espécies mudam de acordo com a região do país.

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