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Cattleya tigrina
O cultivo natural em orquídeas é um a prática relativamente recente. Baseia-se na utilização de produtos químicos e alternativos existentes na natureza que não agridem o meio ambiente e são atóxicos (na sua maioria) para o homem.

Enquanto no cultivo convencional o objetivo é a eliminação de toda e qualquer praga, deixando um produto o mais “esterilizado” possível à custa de defensivos tóxicos, a cultura orgânica prega a convivência em equilíbrio deste micro-ecossistema, que pode ser um vaso de orquídea ou um orquidário. A intenção não é a eliminação total de todas as pragas e sim fazer com que a planta bem nutrida não sofra com ataques de doenças. Todo ser bem alimentado, forte e saudável é muito resistente. Assim, a idéia é trabalhar para aumentar a resistência da orquídea e não a preocupação exclusiva de controlar os agentes nocivos a ela.

Em síntese, na cultura convencional o alvo dos defensivos são as pragas e doenças de uma forma direta, mas podendo causar danos também à planta, como fitotoxicidade (são as famosas seqüelas de tratamento) e a outros seres benéficos à orquídea. Já na cultura orgânica o alvo do tratamento é a planta em si, visando fortalecê-la para que resista ao ataque de pragas e doenças.

Tudo isso sem mencionarmos o perigo que os defensivos representam para os seres que estão próximos ao orquidário, comoanimais de estimação, crianças, etc.

Procedimento preventivo
O cultivo natural um procedimento mais preventivo do que curativo, isto é, não adianta iniciar o manejo orgânico num orquidário desequilibrado, muito infestado de pragas e/ou doenças. Existem situações em que é necessária uma intervenção com resultados urgentes e em curtíssimo prazo. Nestes casos utiliza-se o manejo convencional como um “tratamento de choque” e, depois, gradativamente, passa-se ao cultivo natural.

Vantagens
Talvez a maior vantagem do cultivo natural seja a consciência da preservação do meio ambiente. Cada vez mais consumidores exigem produtos orgânicos, porque a tendência mundial é aumentar a qualidade de vida. Como nós, orquidófilos, somos amantes da natureza, temos o dever de seguir e divulgar a preservação.

Outras vantagens são:
- Utilização de produtos específicos (seletivos):
Atingem um determinado inseto ou doença, preservando os inimigos naturais das pragas.

- Ausência de efeitos colaterais para a planta:
Quando usamos defensivos químicos convencionais, podemos provocar uma intoxicação na planta (fitotoxicidade). Esta intoxicação pode acarretar desde um atraso no seu desenvolvimento até a sua morte.

- Baixa toxicidade:
Muitos deles são atóxicos. Isto elimina a possibilidade de intoxicação de pessoas e animais, contaminação de substratos e do meio ambiente. Temos que nos lembrar que a maioria dos orquidários está localizada em nossas casas, regiões urbanas altamente povoadas. Imaginem o mal que um agrotóxico poderia fazer em adultos, crianças, animais domésticos em nossa casa e arredores. Muitas vezes nossos vizinhos não conhecem o perigo e por isso não têm como se prevenir disto.

- Forma de resistência:
O produto natural, pela sua própria condição, não favorece o aparecimento de formas resistentes do agente nocivo. São vários os meios para se controlar doenças e pragas em nosso orquidário. No cultivo natural temos a utilização de produtos naturais (como os óleos, extratos, etc.), plantas em associação com as orquídeas, biofertilizantes, armadilhas, controle biológico (inimigos naturais).

- Ácido pirolenhoso:
O ácido pirolenhoso é um biofertilizante obtido através da condensação da fumaça proveniente da queima da madeira. Pode ser usado na correção do pH da água alcalina. Utilizado a uma concentração de 0,2% promove fortalecimento da planta e melhora a floração. (há uma razão, pois a fumaça obtida pela queima de folhas e gravetos, próximo às árvores frutíferas, deixando a fumaça emprenhar no meio de suas folhagens, estimula a dar mais frutos na safra seguinte).

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Trata-se de uma planta que pertence a família Melastomataceae originária das Filipinas. É conhecida popularmente de Uva-rosa, devido a sua aparência que lembra um cacho da fruta no tom rosado.

A Medinilla magnifica é uma planta  arbustiva e semi-lenhosa que apresenta um florescimento tido como ornamental. Os ramos dessa planta têm o formato quadrangular, são eretos e são pouco ramificados. Já as folhas dessa planta são sésseis, grandes, opostas, cerosas, brilhantes e apresentam um tom verde-escuro, com nervuras claras em contraste bem marcado.

Durante a primavera e o verão as inflorescências aparecem, elas são longas e pendentes podendo atingir até 30 cm de comprimento, tem brácteas e flores rosas. As flores aparecem dispostas em cachos e lembram muito a aparência de um cacho de uva.

A planta pode ser cultivada isolada ou então em grupos. Essa planta é bastante indicada para compor conjuntos com outras plantas tropicais como as helicônias, gengibres e alpínias, por exemplo. É de fato uma planta que chama a atenção e também tem um visual exótico e raro.

Pode ser uma excelente opção para montar um jardim contemporâneo e tropical. Como cresce bem lentamente essa planta não exige muitos cuidados de manutenção e nem muitas podas. Nas Filipinas, de onde são originárias, essas plantas podem ser encontradas epífitas, ou seja, vivendo sobre árvores.

AÉ uma planta que possui vida longa e que são bem comuns durante as épocas de verão e primavera além de ter uma vida muito longa. Com suas lindas flores rosas essa planta realmente se destaca e dá um belo colorido ao jardim. Trata-se de uma planta que realmente tem uma aparência exótica, mas pode ficar bem interessante no seu jardim também.

Como cultivar
Quem se interessar de ter uma planta dessa em seu jardim deve estar preparado para manter cuidados especiais de cultivo. A seguir, algumas das regras básicas.
Para começar atente para o solo que deve ser fértil, para isso mantenha o mesmo úmido e de preferência enriquecido com material orgânico.

Para evitar que a planta venha a ficar encharcada é importante que o solo tenha uma boa drenagem. O cultivo deve ser feito a meia sombra, porém, é necessário que passe um período de pelo menos umas 4 horas recebendo luz. O período de luminosidade pode acontecer tanto pela manhã quanto a tarde.

Nesse momento de cultivo você poderá escolher se deseja que a planta seja cultivada sozinha ou então em conjuntos com outros tipos de plantas, como já dissemos acima ela fica mais interessante junto com plantas tropicais. Uma dica para quem vai cultivá-la no jardim é deixá-la em algum ponto em que haja sombra, mas em que o sol bata em algum momento do dia.

Uma característica bem interessante da Medinilla é apreciar a umidade do ambiente o que torna possível cultivá-la no litoral ou mesmo em estufas que sejam úmidas. Quem preferir poderá manter essa planta dentro de casa também desde que respeitando a sua necessidade de umidade.

Adubação
Para que essa planta seja estimulada a florescer na primavera e no verão é importante que receba adubações orgânicas mensais nesse período. Assim a Medinilla será estimulada a apresentar folhagem vigorosa e florações intensas. A sua multiplicação é feita por sementes ou estacas.

Se for fazer o cultivo  em vasos, prepare duas partes de um composto orgânico, uma parte de terra comum de jardim e uma parte de terra vegetal. Para conseguir belas floradas e folhas bem viçosas a dica é apostar na adubação. A dica é utilizar o NPK 04-14-08, facilmente encontrado em lojas de jardinagem ou supermercados.

Basicamente o fósforo em maior quantidade ajuda no crescimento e florescimento da planta. Para as plantas cultivadas em vaso a dica é colocar de uma a três colheres de sopa de adubo, porém, sempre com o cuidado de ficar longe do caule. O adubo deve incorporar levemente ao solo, regue logo em seguida.

Cuidados com a planta
Dentre os cuidados que devem ser mantidos com a Medinilla estão evitar cultivá-la num clima de frio muito intenso, pois essa planta é intolerante. O substrato deve ser mantido sempre úmido, porém, nunca encharcado, pois isso pode acarretar no apodrecimento das raízes dessa planta.

Soluções para os problemas
Alguns problemas podem acometer à sua planta, a seguir alguns dos mais comuns e quais são as soluções para cada um. Confira essas dicas e evite que a sua planta sofra e perca a sua beleza.

Folhas Amarelas
Quando as folhas da Medinilla magnifica ficam amarelas é sinal de que está faltando a luminosidade adequada, as regas não estão sendo feitas na quantidade certa e/ou faltam nutrientes no seu substrato. As soluções são simples observe a luminosidade e se for menos de 4 horas por dia mude a planta de lugar, se for a rega dê mais atenção a isso e se for a falta de nutrientes fertilize ou então faça um replante.

Pétalas que caem prematuramente
Esse problema pode ser decorrência de um substrato muito seco, baixa umidade ou mesmo pela falta de luz. Problemas fáceis de resolver também, pois você pode tocar o substrato para saber quando ele está seco, depois é só regar.

Folhas e caules flácidos
Essa característica pode ser consequência de falta de rega ou umidade muito baixa. Ambos são resolvidos com regas na medida certa.

Folhas ou pontas marrom ou pretas
Quando a Medinilla está ao ar livre isso pode resultado do frio muito intenso, também pode ser um problema causado pelos níveis de umidade que se encontram muito baixos. A dica é fazer névoa na planta todos os dias.

http://www.plantei.com.br/fertilizantes-ct-10-350075.htm=3353

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Renda-portuguesa (Davallia fejeensis)

A Renda-portuguesa é originária da Austrália e pertencente à família Davalliacea, a mesma família das Samambaias.

Suas folhas são muito interessantes: apresentam grande detalhamento nas suas subdivisões e recortes, tornando-a uma planta de textura muito particular e bela.

As variedades mais conhecidas são a plumosa e a robusta. No inverno as folhas da renda-portuguesa tornam-se amareladas e caem, e ela deve ser protegida.

A planta apareceu pela primeira vez nos continentes ocidentais a partir do século XVI onde navegadores começaram a trazer mudas de plantas que inclusive se adaptaram de maneira muito fácil ao ambiente brasileiro, a planta é considerada herbácea e também rizomatosa, possui grandes e longos rizomas repletos de pelos marrons escuros, de onde saem as partes das folhas compostas e finalmente pinadas de aparência delicada.

As melhores formas de cultivar são em ambientes iluminados, porém que não recebam sol direto, a planta poderá ser cultivada no chão embaixo de árvores , que é onde são encontradas em ambientes naturais ou também em vasos ou mesmo jardineiras para interiores.

O solo para cultivar a planta deverá ser riquíssimo em matéria orgânica e por este motivo procure utilizar uma mistura de composto orgânico, turfa e também areia. É possível ainda se utilizar substratos especiais além de organo-minerais que podem ser vendidos em sacos nas agropecuárias, porém se utilizar este material deverá fazer uma mistura com areia para que tenha resultados.

Os vasos utilizados pela planta poderão ser de várias formas como, por exemplo, tipo bacia e largos, apesar disso não precisam ser altos devido aos rizomas realizaram as trocas gasosas pela planta, por este motivo é interessante que fiquem em vasos mais rasos.

Se quiser realizar trocas de vaso procure proteger o furo de drenagem com cascalhos ou mesmo mantas não tecido e também utilize um pouco de areia. Procure a seguir colocar um substrato e plante a sua muda, acrescentando mais substrato apertando de leve para que possa fixar, em seguida regue a planta. Mantenha o substrato que deverá estar levemente úmido.

Como multiplicar a planta
A melhor forma de propagação da planta é multiplicá-las em novas mudas, sendo muito fácil fazer este procedimento, através dos seus caules, que são também chamados de rizomas, estes ficam aéreos, sendo assim possível se ter a partir de um vaso cheio a possibilidade de realizar diversas novas mudas.

Primeiramente procure optar por um rizoma que possa ter pelo menos duas gemas, pois será delas que irão sair as novas mudas, em seguida procure cortar o rizoma que você escolheu e o deixe de lado.

Em seguida procure preparar o vaso que irá receber a muda, jogando primeiramente os cacos de telha para que ocorra uma melhor drenagem de água nas regas das plantas.

A seguir coloque por cima a terra orgânica até que chegue a metade do vaso, em seguida procure jogar por cima um pouco de areia para que não fique compactada e coloque novamente a terra. Procure em seguida misturar esta camada.

A seguir procure colocar o rizoma, ou seja, as raízes sobre a terra levando em conta o cuidado de não o enterrar de forma inclinada, procure o enterrar de forma diagonal para que possa aderir melhor a terra, a seguir procure pulverizar com a terra orgânica de forma que possa cobrir o rizoma de forma bastante suave.

Aproveitando as pontas dos dedos, procure pressionar a terra que está em volta da muda, porém não totalmente somente o que estiver em torno do rizoma. Desta forma você já irá ter uma muda de renda portuguesa pronta para presentear alguém.

Dicas para o cultivo
Evite deixar o seu vaso de renda portuguesa em algum local onde não exista vento, ou suas folhas poderão ficar amareladas ou queimadas;

Uma observação interessante é que a renda portuguesa poderá se adaptar perfeitamente em banheiros, por exemplo, por causa do vapor do chuveiro, elas adoram.

Procure manter o vaso sempre úmido, porém nunca se esqueça de não deixar água parada no pratinho, a dengue continua rondando frequentemente as famílias brasileiras.

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Orquídea Vanda branca

Características muito particulares
Orquídeas não são parasitas. São capazes de sintetizar substancias orgânicas com base em inorgânicas e, portanto, conseguem produzir o seu próprio alimento. Como a maioria das plantas, as folhas das orquídeas contêm um pigmento verde chamado clorofila, essencial para a sua nutrição.

Quimicamente, a clorofila é semelhante à hemoglobina, o pigmento vermelho encontrado no sangue. É este pigmento que, nas plantas, capta a energia do sol. Ao atrair as minúsculas partículas de luz chamadas fótons, uma parte da energia que absorvem é usada para “quebrar” as moléculas de água (H2O) presentes nos tecidos vegetais, separando o oxigênio (O) do hidrogênio (H). O oxigênio é então liberado na atmosfera, enquanto o hidrogênio reage com o dióxido de carbono (CO) existente no ar, convertendo-se em açúcares e amidos, com os quais a orquídea supre uma boa parte das suas necessidades alimentares.

A orquídea em detalhes
Algumas pessoas, quando estão começando a mexer com jardinagem, às vezes questionam: as flores são tão parecidas. A amarilis e o lírio, por exemplo, não são espécies de orquídeas?

A resposta é não. O detalhe que mais caracteriza a flor da orquídea talvez seja a sua coluna, o conjunto formado pelos órgãos sexuais masculino e feminino. Enquanto nas outras plantas estes órgãos são completamente separados, nas orquídeas formam um conjunto único que recebe até um nome diferente: Gonostêmio

Jóias do Reino Vegetal
Além disso, a flor da orquídea tem três sépalas (as peças do cálice) bastante desenvolvidas, que se alternam com igual número de pétalas. São as sépalas que envolvem e protegem a flor em botão, mas, enquanto na maior parte das flores são de cor verde, nas orquídeas tornam-se tão coloridas quanto as pétalas. Uma das pétalas, aliás, é sempre muito diferente das outras duas e recebe o nome de labelo. É desse labelo, sempre mais forte e mais colorido, que exala o perfume destinado a atrair os insetos polinizadores.

Outra curiosidade. Na maioria das orquídeas, o botão floral cresce em posição vertical. Mais tarde, no entanto, ele se deita e faz a chamada ressupinação, um movimento de 180º, destinado a colocar o labelo na posição horizontal – como se fosse uma plataforma ou uma pista de aterrisagem – com vistas a facilitar ao máximo o trabalho dos agentes polinizadores.

Existem alguns gêneros de orquídeas, é verdade, como o Epidendrum e o Hormidium, cujas flores não fazem esse movimento. Por isso mesmo são de dispersão mais difícil, na medida que seus polinizadores precisam fazer verdadeiros malabarismos para visitá-las, descobrir a antera e levar o pólen das políneas para o estigma. Em qualquer caso, se tudo der certo, após a polinização a flor se fecha. Aí, mal comparando, é como se estivesse grávida. O ovário começa a se desenvolver e, muito lentamente, em cerca de um ano, transforma-se num fruto do tipo cápsula, que conterá de trezentas a quinhentas mil sementes.

Sementes diminutas, quase microscópica s, constituídas apenas do embrião, sem nenhuma substância nutritiva de reserva para vir a ser utilizada nas primeiras fases de um eventual desenvolvimento. Em todo caso, são sementes tão leves, que poderão facilmente ser carregadas a longas distâncias pelo vento.

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