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Zamioculca

A Zamioculca é uma planta que tem se tornado extremamente popular para ambientes internos, como uma planta decorativa. Sua folhagem se mantém atrativa até mesmo em situações de alta negligência (descuido). Suporta muito bem o sombreamento, sendo este um dos seus pontos fortes.

É originária da Tanzânia, na África e pertence à família da Aráceas. Se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos. Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas. Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 m, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo. O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico.

É bom lembrar no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia:

A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18ºC. A temperatura ideal situa-se acima de 25ºC.

Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana.

O solo ideal deve ser bem drenado. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

A planta não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvmento.

Sua reprodução é feita por sementes, por divisão de touceiras ou por estacas de suas folhas (cortando na base da planta). Na estaquia seu enraizamento se dá dentro de 6 a 8 meses, sendo um processo bem lento.

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Dracaena Godseffiana

Planta arbustiva originária da África e pertencente à família Ruscaceae. Sua forma é irregular, folhagem perene e ornamental, podendo atingir cerca de 1,5 metros de altura, de lento crescimento.

Suas folhas são brancas pintalgadas de verdes ou verdes pintalgadas de branco opostas nos ramos de caule fino e flexível.

As flores são pequenas, brancas reunidas em inflorescência do tipo racemo, mas não apresentam caráter ornamental.

Pode ser cultivada praticamente em todas as regiões do país, embora sofra com temperaturas mais baixas, não tolerando geadas. Seu local ideal de cultivo é à meia sombra, podendo ser levada a intervalos para interiores bem iluminados.

Pode ser cultivada em canteiros ou vasos, com substrato enriquecido com matéria orgânica, poroso e solto.

Plantio da dracena-confeti em canteiro:
- Para plantar em canteiro, deve-se preparar a terra retirando restos de plantas fenecidas e pedras.

- Abrir um buraco maior que o torrão da muda.

- Misturar num balde adubo de curral bem curtido, cerca de 200 gramas por cova ou então 100 gramas de adubo de aves, também bem curtido e adubo tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 gramas por planta.

- Misturar tudo com composto orgânico.

- Colocar a planta, preencher as laterais com a mistura, apertar o solo ao redor para firmar a muda. Regar bem.

Plantio da dracena-confeti em vaso:
- Se utilizar vaso, este tem de ser de tamanho médio de cimento ou cerâmica. Preparar o interior do vaso com tinta de impermeabilização, deixando secar vários dias para evaporar os solventes.

- Proteger o fundo do vaso com brita ou manta geotêxtil, colocando por cima camada de areia de construção, para garantir a drenagem das regas.

- Colocar a mesma mistura que recomendo para o plantio nos canteiros, acomodar a muda e preencher as laterais, deixando cerca de 3 cm entre o solo do vaso e a borda, para poder receber as águas de rega sem derramar. Regar bem.

- Deixar em cultivo protegido por uns 10 dias antes de levar para local à meia sombra.

Mudas por estaquia de ramo
- Para fazer mudas desta planta, usa-se o método da estaquia.

- Retira-se um pedaço de 10 a 12 cm, limpando-se das folhas de base.

- Utilizar areia de construção, vermiculita, pó de coco ou qualquer outro substrato leve e poroso para enraizamento.

- Colocar a estaca enterrando no substrato e regar bem, cobrindo com plástico para não perder a umidade.

- Deixar em cultivo protegido, por algumas semanas, até notar o desenvolvimento de novas folhas, sinal que está enraizada.

- Transplantar para recipiente com mistura de substrato semelhante ao que indiquei para plantio e regar bem, mantendo em cultivo protegido por alguns dias.

- Como também as plantas floríferas podem fazer parte deste conjunto, estabelecer a cor das pétalas em harmonia com o restante.

A Dracena-confeti pode ser cultivada praticamente em todas as regiões do país, embora sofra com temperaturas mais baixas, não tolerando geadas.

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Cereus peruvianus var. tortuosus

Originário da América do Sul, possivelmente Peru, o “cacto parafuso” se desenvolve, naturalmente, na forma espiral. A espiral pode ser no sentido horário ou anti-horário, numa mesma planta. As razões para esta diversificação não são conhecidas.

O número de costelas por haste varia de 4 a 9, formando um efeito de alta plasticidade. As plantas podem ter uma ou muitas hastes.

É indicado para cultivo em ambiente interno ou externo. Quando cultivado em vasos, o porte da planta irá depender do espaço do vaso para o desenvolvimento das raízes e crescimento da planta.

A irrigação da planta em vasos deve ser feita uma vez por mês. Utilizar meio litro de água por vez. A água pode ser colocada diretamente sobre a planta, auxiliando na remoção de pó e mantendo a planta mais vistosa. Se mantida na rua e recebendo chuva, não há necessidade de molhar. A natureza irá cuidar dela. Não tolera água acumulada. Evitar prato sob o vaso.

As flores são em número variável e surgem no final da primavera-verão: maravilhosas, grandes, branco com lilás e se abrem à noite. A razão das flores abrirem à noite é para permitir que sejam fecundadas por insetos e pássaros noturnos.

O fruto tem a forma e tamanho de uma maçã e quando maduro tem a cor avermelhada. Devido ao formato e à cor avermelhado também é chamado de “maçã dos Andes”. Os frutos apresentam um grande número de pequenas sementes em seu interior.

Quando cultivados em ambientes internos ou externos, destacam-se por suas formas exóticas criando um diferencial marcante para residências e jardins.

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Anguloa brevilabris

Gênero que possui cerca de onze espécies nativas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nas regiões andinas. Às vezes é referenciada também como espécie do gênero Lycaste;  usados nas  hibridações resultam no gênero híbrido Angulocaste.

Cresce em regiões geográficas de altitudes media a elevadas (1.200 a 2.500m), eventualmente epífita e na maioria das vezes terrestre, em solos úmidos e protegidas da luz solar direta. Uma das vantagens das orquídeas do gênero Anguloa Ruiz & Pavón é que suas flores são duráveis, vistosas e perfumadas com fragrância  lembrando canela e erva doce.

No cultivo doméstico, não apresenta dificuldades, vegetam melhor em regiões de clima mais frio ou intermediário. Pode ser plantada em vaso de barro ou plástico. Um dos segredos do sucesso no cultivo das espécies Anguloa está em mantê-las em substrato terrestre rico em húmus, numa mistura desse composto com terra vegetal e areia grossa em vasos bem drenados, mas sempre úmidos com boa luminosidade indireta. Nos meses mais quentes e secos proporcionar 70% de umidade.

No inverno é natural que as folhas dos pseudobulbos mais antigos caiam, época em que  suportam bem baixa umidade mas nunca o substrato completamente seco.
Regar após o substrato secar completamente.

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Pelo formato grande (4,0 x 4,5 x 6,5cm) e exótico de suas flores lembrando tulipas, as espécies do gênero Anguloa são conhecidas mundialmente como orquídea tulipa (tulip orchid). Os pseudobulbos são ovóides, robustos com folhas duplas plicadas, verde claro, grandes, finas e flexíveis.

No período de floração (inverno) deixar o substrato mais seco, e tão logo surjam novos brotos acompanhados da inflorescência, aumentar as regas, cuidando para não ensopar o substrato. A inflorescência brota da base do pseudobulbo em grande número, com uma flor cada uma. Nessa fase diminuir as regas evitando molhar os botões florais.

A adubação ideal de manutenção é o NPK 20-10-20, diluido na água das regas. Para promover boa floração usar adubo orgânico composto de torta de mamona e farinha de osso num canto do vaso.
No Brasil esta espécie floresce fins do inverno e verão.

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