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Os Chifres-de-veado são plantas domésticas curiosamente incomuns. A planta tem vários hábitos de crescimento com frondes basais e foliares (folhas grandes divididas).

As frondes da base são grandes e redondas, e se fixam a uma superfície que cresce em camadas sobrepostas. As frondes foliares são eretas e se dividem, produzindo estruturas amarronzadas de esporos que podem ser germinadas em novas plantas. O cultivo da samambaia-chifre-de-veado concede uma estranha beleza à decoração de sua casa.

Crescem em florestas úmidas tropicais e subtropicais, mas pode-se cultivá-las em casa, desde que se entendam alguns fatos básicos sobre a sua composição. São plantas plantas epífitas (não captam água e nutrientes do solo) que precisam das árvores como apoio.

As frondes verdes realizam a fotossíntese para o crescimento. As frondes da base capturam os resíduos que caem, coletando deles os nutrientes. Os Chifres-de-veado têm raízes, mas estas são usadas apenas para sua fixação às estruturas. Não retire as escamas acinzentadas que dão à samambaia uma aparência empoeirada. A função dessas escamas é interromper a evaporação.

Como fixá-las
Os Chifres-de-veado crescem em árvores ou em outras estruturas ao ar livre. Eles se desenvolvem bem em temperaturas de, pelos menos, 21,1ºC, mas não em temperaturas abaixo de 12,7ºC. Em outros climas, a chifre-de-veado cresce bem em interiores, em substrato leve e poroso, contendo partes iguais de turfa e musgo de esfagno picado. Adicione um pedaço de cortiça ao vaso para as raízes se prenderem ou cultive a planta em placas de cortiça fixadas a uma parede. Não perturbe a samambaia depois que ela estiver fixada ao seu apoio.

Cultivo
Mantenha úmido o apoio da samambaia durante o ano inteiro, mas regue bastante nos meses de verão. Na primavera, adicione uma cobertura de adubo fresco para oferecer nutrientes. Cultive a planta à luz solar, mas não direta, pois ela cresce naturalmente sob a luz filtrada da floresta tropical. Em interiores cultive-as em áreas com muita circulação de ar e pouca umidade para evitar o apodrecimento da raiz.

Propagação
Colha as mudas enraizadas de um Chifre-de-veado a partir da base. Plante-as em um vaso com adubo. Mantenha-as posicionadas com um arame dobrado ou estacas de madeira. Conserve o solo úmido até crescerem o suficiente para serem transplantadas.

Pode-se também colher os esporos maduros das frondes foliares. Os esporos devem ser de cor marrom-brilhante. Corte um pedaço de fronde com esporos maduros e ponha-o em um saco de papel até os esporos se dispersarem ou ficarem lanosos, com tonalidade amarronzada e seca. Encha um vaso fundo com fragmentos de um vaso de barro e, em cima destes, aplique uma camada de turfa ou esfagno. Espalhe os esporos no alto do substrato e ponha o vaso em um pires com água para fornecer umidade. Transplante-os para vasos novos, a espaços de cerca de 5 cm, quando estiverem grandes o suficiente para serem manuseados.

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Planta aquática da família Nymphaeaceae, nativa da costa leste dos Estados Unidos, mas está perfeitamente naturalizada na Europa.

Este é o menor de todos os Nenúfares. As flores têm pétalas muito brancas com um centro amarelo e aveludado. A flor é aromática, atinge 10-23 cm de diâmetro e dura todo o Verão em praticamente todas as regiões de Portugal. As folhas, redondas e largas, têm cerca de 10 a 13 cm de largura e cada planta, quando desenvolvida, ocupa normalmente uma superfície de 1,2 a 1,8 m.

Quando as folhas se desenvolvem e ocupam muita da superfície da água, o que acontece com frequência, as flores que normalmente flutuariam à superfície crescerão um pouco mais à procura de espaço e de luz e elevam-se uns centímetros acima da água, com grande elegância.

As pétalas abrem de manhã e fecham-se ao fim do dia. Cada flor dura cerca de três a quatro dias, mas quando retirada do seu habitat natural para ser colocada numa jarra por exemplo, dura muito menos. O Nenúfar é uma planta perene, que hiberna no Inverno até chegarem os primeiros dias quentes da Primavera. Existem várias seleções de cores e tipos diferentes, que podem encontrar-se em Portugal nos viveiros de maior dimensão.

Nenufar, Nymphaea 154
É uma planta aquática que gosta de luz solar direta e vive submersa em profundidades que vão desde os 7,6 cm a 1,8 metros. Não exige nenhum tipo de solo especial, mas dá-se melhor numa mistura que contenha barro e pedrisco fino. Adapta-se facilmente a climas temperados e/ou tropicais.

A propagação é feita por cuidadosa divisão dos rizomas, pelo menos de 3 em 3 anos, no fim do Inverno quando começam a despontar as primeiras folhas. Coloque cada raiz no meio do vaso, mais para cima e paralela ao fundo.

O vaso deve ser em rede de plástico perfurado, de preferência forrado com uma tela grossa sintética resistente à água mas que permita o encharcamento das raízes, impedindo que a terra caia para os lados e saia do vaso.

Depois de completar com uma mistura de mais terra e pedrisco até à superfície, cubra esta com pedrisco compacto para não deixar que o solo se escape do vaso. Comprima um pouco e coloque na água à profundidade desejada, em cima de tijolos dispostos no fundo para facilitar o manuseamento futuro. Não se esqueça de deixar uma pega, fio de nylon ou outro dispositivo que ajude a erguer o vaso quando for necessário fazer uma limpeza às raízes ou mesmo dividi-las, sem ter que esvaziar o local onde se encontram. Se conviverem com peixes, este aspecto é mesmo essencial.

Podem ser plantadas em locais muito pequenos ou em alternativa em lagos profundos. Também se dão bem em potes grandes, banheiras velhas enterradas no jardim, etc.

Desenvolvem-se extraordinariamente em lagos (naturais ou artificiais), charcos ou outros locais onde a corrente seja fraca, uma vez que não apreciam o movimento excessivo da água.

Desde que as raízes (rizomas ou tuberosas) estejam cobertas no mínimo por 7 a 10 cm de água, os Nenúfares desenvolvendo-se com grande facilidade de ano para ano. Não exigem quase nenhum cuidado especial, mas gostam que se vá cortando as folhas mais velhas que, aliás, se tornam rapidamente amarelas e feias.

Esta planta é compacta, produz um efeito espetacular e as flores são muito aromáticas. Torna-se perfeita para jardineiros que possuam um pequeno tanque ou lago artificial e queiram iniciar-se na cultura de plantas aquáticas.

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As flores são capazes de tornar qualquer ambiente mais bonito, alegre e até mesmo perfumado. Acontece que nem todos nós sabemos qual flor ou planta cultivar, isso porque cada planta possui uma forma de certa de cultivo, um local certo para o desenvolvimento, dentre outros.

Porém, há plantas que se adaptam melhor a determinadas condições e são mais fáceis de serem cultivadas, como a Danúbio-azul, por exemplo.

Essa planta que produz lindas flores é originária da parte sul dos Estados Unidos da América e pertence à família Asteraceae.

Prefere clima temperado para seu desenvolvimento, especialmente para o período de floração, que ocorre entre a primavera e o verão. Porém, nos lugares que apresentam um inverno não muito rigoroso, pode apresentar lindas flores durante todos os meses do ano.

Suas flores são formadas com pétalas que representam franjas e muito parecidas àquelas da Centáurea. As mesmas podem ter diversas colorações, como brancas, azuis, róseas, roxas e ainda amarelas, conforme o modo de cultivo. As hastes das flores podem quebrar ou simplesmente pender depois de chuvas muito fortes.

A beleza e delicadeza d planta pode ser um diferencial aplicado em qualquer tipo de jardim, sendo especialmente recomendado para aqueles que seguem a linha mais campestre.

Apesar de ser tão bonita e chamativa é uma planta de fácil cultivo, exigindo muito pouca manutenção e ainda pode ser plantada em jardineiras e vasos, enfeitando as sacadas e janelas, deixando tudo mais alegre e bonito. Além disso, a Danúbio-azul ainda pode ser utilizada como flor de corte, tendo uma duração bastante acentuada em buques e arranjos florais.

Cultivo
Seu cultivo deve ser efetuado sempre sob o sol pleno, num solo que seja bastante fértil, com excelente drenagem, acidez acentuada, e bem enriquecido com muita matéria orgânica, além de ser regado com certa regularidade.

Essa planta gosta de bastante sol, porém, por ter alta durabilidade ainda é capaz de suportar o tempo de meia sombra, diminuindo também sua quantidade de flor. Ela ainda prefere o solo mais umedecido, entretanto resiste muito bem a períodos curtos de estiagem. Assim como muitas outras espécies é bem resistente às temperaturas mais baixas.

Para conseguir uma maior estimulação de futuras deve-se fazer a remoção das flores já velhas. Lembrando que a multiplicação da Danubio-azul deve ser efetuada mediante a divisão das touceiras já com raízes.

A propagação também pode ser efetuada através de sementes, porém é necessária a quebra de dormência com a temperatura de 4ºC durante ao menos seis semanas. E mesmo depois disso é preciso se esperar por diversas semanas para que aconteça a germinação.

Essa planta possui características especiais que a tornam ainda muito mais bonita e cativante, especialmente em razão de sua forma de pequenas rosetas, bem fofas, possuindo folhas basais em tonalidade verde-escuro, estreitas, lanceoladas, e também pecioladas.

Durante a época do verão aparecem alguns ramos bem eretos, que possuem as folhas em tamanho menor. Já em regiões que possuem o clima temperado, sua floração acontece, como já dissemos, entre a primavera e verão.

Em qualquer jardim, o danúbio-azul pode ser uma delicada e bonita bordadura, da mesma forma que pode criar conjuntos ou maciços em composição com outros tipos de plantas. Pode ser muito usado em jardins na frente de residências, por chamar bastante a atenção e atrair os olhares admirados dos transeuntes.

Vamos relembrar os pontos importantes do cultivo?
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A planta gosta de sol forte para se desenvolver;
- Prefere um solo com alto teor de fertilidade e acidez;
- Não gosta de solo muito encharcado e o mesmo precisar estar repleto de matéria orgânica;
- Apesar de preferir ficar sob o sol bem forte, a Danubio-azul resiste muito bem à meia sombra, mas que fique claro, nessas condições ela apresentará uma quantidade bem menor de flor, ao contrário do que ocorreria na outra condição.;
- Mesmo gostando de uma rega regular, caso passe por períodos de estiagem curtos, sobrevive muito bem;
- Pode não parecer, mas a planta possui grande resistência durante as temperaturas mais baixas;
- Sempre que quiser obter uma floração mais abundante e viva é preciso tirar fora as flores já velhas fora, e, desta forma conseguir promover a estimulação de uma nova florada;
- A forma mais adequada de se fazer o plantio correto dessa espécie de planta é através da divisão das touceiras já com raiz formada, já que o plantio através de sementes é mais trabalhoso e bastante demorado, exigindo a quebra da dormência através de temperaturas baixas, aproximadamente 4ºC durante mais ou menos seis semanas. E o pior é que mesmo passando por todo o procedimento, ainda será preciso esperar por mais algumas semana para saber se, de fato, a semente irá germinar;
- A Danúbio-azul é planta bastante adaptada ao clima do Brasil, por isso pode ser cultivada em qualquer região, desde que tomados os devidos cuidados com a mesma.

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Arbusto florífero, nativo da costa oeste da Austrália. Apresenta ramagem esparsa e ramificada e pode alcançar 4 m de altura, dependendo do cultivar.. A espécie foi encontrada pela primeira vez por biólogos na região do Mediterrâneo.

A espécie se desenvolve melhor nos locais que possuem constante luz solar. É uma  planta com características duradoura, ou seja, não é qualquer vento ou ataque de fungos e bactérias que vai causar a morte, mas sim conjuntos de fatores determinantes que consegue afetar o ciclo perene. Interessante notar que grande parte dos arbustos eretos  outra família florais não tem a mesma capacidade de resistência.

O poder aromático da espécie ganha destaque nos jardins do mundo todo. Isso acontece por causa do organismo capaz de fabricar substância oleosa que aumenta o perfume do ambiente.

A floração inicia no final do inverno, com pequenas flores auxiliam nas tonalidades que podem variar entre rosada e branca.

É necessário fazer uma poda de forma qualificada, completa e não apenas nas beiradas. Quanto melhor ficar o corte mais chances existem de acontecer apoio à evolução em termos de tamanho. Quando podar não se esqueça de que apenas os ramos tenros podem ser cortados, ou seja, procure não podar as partes lenhosas da planta.

Por causa das dificuldades no plantio existem poucos jardineiros que investem no cultivo para vender de forma massificada. Nesse sentido existe tendência dos preços serem maiores às unidades que se estabelecem em estufas e seguem às floriculturas da cidade.

No paisagismo geralmente é utilizada na composição com outras plantas de clima seco, como em jardins rochosos ou de inspiração desértica ou mediterrânea. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques; mas também adapta-se ao cultivo em vasos e jardineiras. Na Austrália, é uma das flores-de-corte mais populares, com uma durabilidade excepcional após o corte.

Cultivo
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo bem drenável, preferencialmente arenoso ou pedregoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos espaçados.

Prefere os climas secos, não tolerando solos encharcados ou elevada umidade ambiental.

É uma planta ideal para áreas litorâneas, com clima subtropical seco ou semi-árido. Com o crescimento tendem a tombar, portanto é interessante tutorá-la ou oferecer suporte caso esteja indo rápido demais.

É muito rústica e tolera bem geadas. Após queimadas ou roçadas é capaz de rebrotar. Sua multiplicação é feita através de suas sementes, mas é mais usada a estaquia dos ramos lenhosos.

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