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Se você tem a possibilidade de cultivar legumes em casa, sabe que o sabor é bem melhor do que aquele dos produtos comprados no supermercado. E entre eles, as cebolas, que estão sempre entre um dos principais ingredientes dos pratos da culinária brasileira.

As cebolas caseiras para quem não sabem podem ser cultivadas a partir de sementes, enquanto a cebola branca e a cebolinha pode ser cultivada a partir das partes vegetativas da planta original.

As cebolas brancas podem se desenvolver a paetir do bulbo chamado de mãe e vão se formando embaixo da terra. O bulbo é composto de 6 a 12 bulbos com cebolas individuais.

No caso da cebolinha ela vai crescendo a pequenos bulbos que saem das pontas.

As cebolas brancas e as cebolinhas são recolhidas durante a primavera e por isso, são chamadas de cebolas de inverno.

Do que você vai precisar para plantas bulbos de cebolas
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Composto orgânico, estrume ou adubo;
- Pá;
- Húmus;
- Fertilizante com a seguinte fórmula: 5-10-10.

Como fazer para plantar
- O solo onde será cultivada a cebola deverá ser enriquecido com matéria orgânica e a proporção é de uma parte para cada duas partes de solo;
- A mistura deve ser trabalhada com a ajuda de uma pá e o buraco deve ser de 15 a 20 centímetros de profundidade;
- O solo ideal para plantar bulbos deve ser argiloso porque deve apresentar boa drenagem e também rico;
- O segundo passo é pegar os bulbos da cebola que você pretende plantar e para tê-los será necessário abrir o buraco e procurar o bulbo mãe, separar dos demais. No caso da cebolinha é necessário cortar os pequenos bulbos dos brotos da cebolinha;
- Depois a profundidade para plantar os bulbos deve ficar entre 2,5 a 5 e o espaço entre cada um deve ser de 7 a 12 cm. Cada bulbo deve ser plantado separadamente, a parte pontuda deve ficar para cima e em seguida, pode cobrir com a terra. Delicadamente bata a terra sobre para que as bolhas de ar saiam e isso faz que o bulbo tenha um bom contato com o solo;
- Em seguida, use o fertilizante, siga as instruções do rótulo, mas o ideal é que a proporção seja de 1 – 2 – 2 e também serve 5 – 10 – 10. Antes da primeira geada o fertilizante deve ser usado novamente a cada 4 ou 6 semanas;
- Durante a primavera a dose deverá ser aplicada somente quando as temperaturas forem mais altas;
- Vale ressaltar que os bulbos precisam de suplementos extras que são o potássio e o fósforo. Porém, quando eles recebem esses nutrientes em quantidade exagerada os bulbos podem queimar ou ficarem moles;
- Sobre os bulbos já plantados coloque de 7 a 15 cm húmus. O mesmo deve ser feito sobre as cebolas que são plantadas em lugares quando a temperatura cair muito. E quando a temperatura subir, retire essa cobertura de húmus.

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Santolina_chamaecyparissus

Planta da família das Asteraceae. Também conhecida como Abrótano-fêmea, Camomila de mahón, Rosmaninho. É uma planta arbustiva que pode atingir uma altura de 40 a 90 cm, fortemente aromática de folhagem cinza, finamente recortada e pontiaguda.

Quando podada todos os anos cresce toma uma forma arredondada, se deixar de podar por mais de um ano tende a espalhar-se, e após alguns anos tende a se abrir. As flores, são delicadas e assemelham-se a pequenos pompons de cor amarela, perfumadas e florescem no Verão.

A Santolina origina-se da Europa e apresenta um porte baixo,  ramificada, formando moitas densas.

É uma planta usada em jardinagem por excelência. Criando-se jardins com grandes tonalidades cinzas, com botões amarelos.

A Santolina, no paisagismo, presta-se para a formação de maciços e bordaduras, demarcando canteiros e caminhos. Sua rusticidade e tolerância à estiagem a tornam uma planta ideal para jardins rupestres, de estilo mediterrâneo, campestre ou contemporâneo.

Os tons acinzentados de sua folhagem formam interessante contraste com plantas de cor verde. As flores da santolina, quando colhidas, podem compor belos arranjos florais. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Seu cultivo deve ser feito a pleno sol, em solos perfeitamente drenáveis, preferencialmente arenosos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados a intervalos espaçados.

É tolerante a curtos períodos de estiagem, e não tolera encharcamentos. Podem ser podadas regularmente para estimular o adensamento e o formato arredondado do arbusto.

Após alguns anos, a planta perde a beleza e deve ser replantada. Aprecia o clima ameno de regiões subtropicais ou tropicais de altitude. Sua multiplicação [e feita por divisão da ramagem enraizada, estacas ou sementes. É recomendado um espaçamento de 40 cm entre plantas.

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O buriti é uma palmeira dióica, aquática, muito frutífera e ornamental. Pertence à família Arecaceae e origina-se da América do Norte e América do Sul.

É uma palmeira de apresenta uma íntima relação com a água durante o seu desenvolvimento. Ela caracteriza uma formação única do cerrado, as veredas, que são áreas localizadas em vales, bastante encharcadas, com nascentes ou cursos d’água, onde pode-se obter sempre passagem e água limpa.

O buriti apresenta estipe único, ereto, anelado, com diâmetro de 30 a 50 cm e casca lisa. Seu porte é elevado para uma palmeira, alcançando entre 2,8 a 35 m de altura.

Possui raízes aéreas especiais, denominadas pneumatóforos, que são capazes de trazer oxigênio para áreas brejosas. Suas folhas são verde-escuras, brilhantes, grandes, sustentadas por fortes pecíolos e dão à coroa um belo formato arredondado.

São também bastante persistentes, e mesmo secas, permanecem um bom tempo unidas ao caule. As inflorescências surgem o ano todo, nos espaços interfoliares e são do tipo panícula, longas, cheias e pendentes, como cabeleiras, de cor creme amarelada.

Como é uma palmeira dióica, somente nas fêmeas são vistos os frutos, mas precisamos de indivíduos machos para que ocorra a polinização. Os frutos são drupas alongadas, elipsóides a oblongas, de cor castanha e recobertas por escamas brilhantes. Elas possuem uma polpa alaranjada e carnosa e geralmente apenas uma semente, muito dura. Cada buriti produz de 5 a 7 cachos por ano, com mais de 700 frutos cada. A dispersão é feita pela água e por araras.

O buriti é umas das palmeiras mais abundantes do Brasil, mesmo assim ela ainda é pouco aproveitada em projetos de paisagismo e de recuperação ambiental, talvez seja pelo seu crescimento, que é relativamente lento.

Apesar disso, é uma espécie das mais elegantes e rústicas. Por ser capaz de agregar o solo e conservar a água, sua presença é importante em áreas de reflorestamento, principalmente na recuperação e manutenção de olhos-d’água, margens de rios e lagos, e áreas encharcadas.

Além disso, fornece abrigo e alimento a uma grande variedade de espécies animais, como araras, morcegos, primatas, etc.

Todas as qualidades paisagísticas e ecológicas do buriti, são aproveitadas. O fruto é rico em vitaminas e outros nutrientes e pode ser consumido in natura ou em diversas preparações como sucos, sorvetes, picolés, doce em pasta, sobremesas e até mesmo vinho.

Dele se extrai um óleo comestível, muito perfumado e medicinal, que é utilizado na indústria de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos. Das folhas, costuma-se fazer cobertura para casas, artesanato e das bem jovens, obtém-se o capim-dourado, utilizado na confecção de lindas bijuterias.

Os troncos são aproveitados na construção civil, como vigas e e dos pecíolos se faz artesanato e caixotes. Seu palmito é comestível também e dele se extrai uma fécula amilácea, a exemplo do sagu-indiano..

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

É ideal que essa palmeira seja cultivada próximo a áreas alagadas, lagos ou cursos d’água, pois é muito exigente em água. Pode perfeitamente vegetar em áreas drenadas, mas nestas situações precisa receber irrigação abundante durante o crescimento.

Apesar de ser utilizada na recuperação de áreas degradadas, é importante observar que essa palmeira é sensível ao assoreamento, definhando rapidamente se houver grande e súbita deposição de sedimento sobre suas raízes.

Sua multiplicação é feita por sementes despolpadas, colhidas de frutos maduros, e postas de molho para quebra de dormência. Semear em substrato rico em matéria orgânica e mantido úmido. A germinação ocorre em cerca de 75 dias.

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Rudbeckia hirta var. pulcherrima

Nativas de regiões situadas no hemisfério norte, mais precisamente de países europeus, as margaridas são plantas herbáceas, ou seja, não exibem estrutura lenhosa. Suas pétalas têm formato fino e alongado e estão dispostas em torno de um robusto botão amarelo. O caule delgado chega a atingir até 1 m de altura e as folhas dessa planta têm forma oval. Margaridas também são plantas perenes e florescem por muitos anos quando cultivadas adequadamente.

Em todo o mundo, é possível encontrar mais de 20 mil espécies dessa flor tão singela. Os diversos exemplares variam em cor e tamanho, embora o mais comum deles seja a popular margarida de pétalas brancas e miolo amarelo. Essas flores também são conhecidas como crisântemos, malmequer e bem-me-quer.

É uma planta delicada e propensa a ser contaminada por várias pragas ou por doenças  como: as aranhiços, a ferrugem, nematodos, mosca branca, tripés, os afídeos e outras.

Esta flor é uma planta bucólica, e de cultivo simples, assim se afirma porque com ela não se precisa de atenção especial para seu desenvolvimento.

No momento do plantio é importante que as sementes sejam dispostas a uma profundidade de 0,5 cm em relação à superfície. O tempo de germinação costuma variar entre 7 e 21 dias e a floração tende a ocorrer 240 dias após o plantio. Para incitar o surgimento das flores, o mais indicado é adubar a terra com compostos orgânicos e húmus de minhoca de forma periódica. Quanto às regas, é fundamental fornecer água à planta sempre que a camada superficial do solo estiver seca.

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Para alcançar flores bonitas e os melhores resultados no cultivo das margaridas , mantenha a planta em um local ensolarado, mas tome cuidado para que os raios solares das horas mais quentes do dia não incidam diretamente sobre a flor, queimando suas pétalas e folhas. Sempre que houver flores secas, elas devem ser retiradas.

Uma dica é realizar pequenos cortes no caule da planta quando ele já esteja com cerca de 40 centímetros. Isso ajuda a margarida a florescer melhor.

Por mais simples que seja, a beleza da margarida é encantadora e por isso torna-a uma ótima escolha para um presente.

Podemos usá-las para decoração, mas também é muito usada para fins medicinais (as folhas e as flores).

As folhas e flores podem ser secas para serem usadas como como chá, indicado para a inflamações dos brônquios.

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