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hemerocale

Mesmo com toda a beleza de suas flores, o hemerocale é bem menos conhecido que a estrelícia. Apesar disso, tem sido cada vez mais utilizado em jardins por conta de duas características positivas, como a diversidade de coloração das flores e a persistência da floração ao longo da maior parte do ano.

Outro fator importantíssimo é que a hemerocale é uma planta perene, ou seja, uma vez plantada pode ser mantida no jardim por um período praticamente indefinido. Esta é, portanto, uma florífera perene de porte herbáceo e de florescimento contínuo.

As hemerocales são bem parecidas com os lírios-asiáticos, porém mais resistentes do que eles para uso em espaços públicos.

Quando surgem às margens de rios e lagos, elas fazem mais do que enfeitar, ajudando a conter erosões. Aguentam sol forte, sobrevivem até em solo pobre em adubo e se viram bem sem a supervisão constante de um jardineiro. Curiosamente, suas flores duram apenas um dia – daí seu nome em latim, que significa “beleza de um dia”. Ainda bem que a touceira floresce muito: um novo botão surge tão rápido quanto uma flor morre.

hemerocale-fauve

Nativa da região leste da Ásia, a hemerocale foi modificada e cultivada pelos americanos, gerando mais de 50 variedades, com pétalas comuns ou dobradas, em tons de rosa, amarelo, laranja e marrom, com ou sem perfume. Foram tantas mudanças genéticas para conseguir flores maiores, mais coloridas ou em maior número por haste que a hemerocale saiu da família dos lírios e ganhou uma só pra ela, a Hemerocallidaceae.

No que diz respeito ao florescimento, há três tipos de cultivares:
- Diurna – Quando a abertura começa a partir das 6 horas da manhã permanecendo abertas durante as horas de exposição ao sol;
- Noturna – Quando a abertura começa no fim do dia, durando o período da noite;
- Estendida – Quando a flor tem durabilidade acima de 16 horas, independentemente do horário de abertura da flor.

Hemerocale1

A temporada da floração depende da região onde é cultivada. Na Região Sul e Sudeste a florada se inicia em outubro prolongando-se até começo de abril e cada haste pode florescer pelo período de três a seis semanas. As cultivares chamadas reflorescentes têm a capacidade de florescer normalmente na primavera e, após alguns meses, florescer novamente.

Os fatores climáticos e as temperaturas podem influenciar a característica da cultivar, que em uma região pode ser reflorescente e em outra não ter essa capacidade.

A mesma cultivar pode florescer em diferentes períodos do ano, mesmo assim, existem épocas em que a floração é mais intensa. A luminosidade também interfere diretamente na florada, pois o número de flores por escapo é maior em plantas cultivadas em pleno sol (pelo menos seis horas diretas de sol/dia) do que as cultivadas à meia sombra (mínimo de duas horas de sol/dia). Plantas expostas à luz artificial no período da noite têm a produção floral acelerada e alterada, produzindo flores constantemente, tanto no período diurno, quanto noturno.

Cultivares mais claras podem ser plantadas sob sol intenso e as de flores mais escuras devem estar protegidas do sol mais intenso durante as horas mais quentes do dia para evitar manchas nas flores.

A hemerocale tolera temperaturas mais baixas, mas não vai bem nem em vasos, nem nos estados do Norte e Nordeste do Brasil.

No inverno, a hemerocale entra em dormência e fica com as folhas murchas e sem graça por um período que pode durar de algumas semanas a meses. Por isso, adube-a bem no final do outono, acrescentando à terra torta-de-mamona ou farinha-de-osso. O período que antecede a dormência também é o melhor para limpar a planta de folhas mortas e fazer mudas, dividindo a touceira com as mãos.

Ao manuseá-la, use luvas, já que a folhagem costuma abrigar pequenas aranhas. Termine a tarefa adicionando um pouco de lesmicida à terra, já que, na dormência, a planta fica muito desprotegida contra lesmas e caracóis.

Com a chegada da primavera, a hemerocale está descansada e, como toda dorminhoca, acorda com fome.

E é nessa hora que se deve voltar a oferecer nutrientes, agora com adubo NPK 10-10-10, borrifado nas folhas na diluição de 1 colher de café para 1 litro de água, uma vez a cada 15 dias.

Esse cuidado extra vai garantir uma floração mais espetacular e por muitos meses. A cada três ou quatro anos, divida a touceira novamente, para que cada planta tenha espaço suficiente para se desenvolver bem.

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Platycodon-grandiflorus-lg

Também conhecida popularmente com os nomes campainha-chinesa e flor-balão essa planta pertence à família Campanulaceae, esta planta está incluída na categoria de flores de ciclo de vida perene. Por ser uma planta típica do lestes asiático, pode se adaptar a diversos climas diferentes, como o continental, mediterrâneo, tropical e subtropical..

Os primeiros vestígios da espécie foram encontrados em muitos países asiáticos como: China. Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão, porém, mesmo assim, foram os chineses que descobriram as suas principais propriedades, cultivando a espécie em seus jardins até hoje.

É considerada uma planta de pequeno porte e que dentro de alguns arranjos, pode se tornar bastante volumosa, formando pequenos arbustinhos. Pode atingir no máximo 1 m de altura. Para fazê-la crescer de forma adequada, basta ser cultivada sob sol pleno, dentro das condições estabelecidas para o seu cultivo.

É considerada uma herbácea muito rústica, onde as características ornamentais prevalecem diante de tanta beleza. Por ser típica de clima temperado, a planta deverá ter cuidados especiais. Com isso, o que mais chamará atenção na espécie serão suas flores em formato de estrela. Seu caule pode ser identificado como delgado, fino e de porte muito pequeno, possuindo no máximo 80 cm de altura.

As folhas da campainha-da-china são bem simples e quase sempre possuem formato oval. São lanceoladas, opostas e com as suas margens denteadas.

Platycodon grandiflorus1

As flores em formato de estrelas e com cor bastante marcante começam a brotar no verão e também no outono. Antes mesmo de se desenvolverem, as flores da espécie já chamam bastante a atenção dos paisagistas, já que os pequenos botões formam volumosos e grandes balões. Por isso, um de seus nomes populares de relaciona com tais características.

As florações costumam ser  campanuladas, com nervuras bem aparentes ou evidentes em toda a sua dimensão. De acordo com cada uma das suas variantes, a coloração das pétalas pode variar em diversos tons. Alguns deles são: azul, violeta, rosa e branco. Ainda que haja esta mescla de cores em particular, o tom predominante é o violeta.

A Campainha-da-china também possui frutos que podem acabar atraindo algumas espécies de pássaros. Os frutos não contribuem para a s suas características ornamentais, sendo o foco apenas nas folhagens e na flor como um todo.

Eles possuem o formato de cápsula e devem ser deixados para secar na própria planta, para que as suas sementes possam ser coletadas depois de um tempo, reiniciando até mesmo um novo ciclo de plantio da espécie.

campainha-da-china

O uso no paisagismo
A espécie conhecida é bastante luxuosa, de caráter rústico, muito usada na formação de bordaduras e grandes maciços. Sua baixa manutenção contribui para que muitos jardineiros encontrem na espécie uma solução para o cultivo de um jardim inteiro. Além disso, as cores delicadas e leves da floração da planta trazem um toque de sofisticação para qualquer local de cultivo, uma vez que trazem uma sensação de paz.

A planta também pode ser uma ótima opção para se colocar em vasinhos ou criando belas jardineiras em canteiros. As flores são muito resistentes e um tanto quanto duráveis após as podas, podendo servir como flor-de-corte em alguns arranjos florais.

Nos países asiáticos, a planta é largamente usada como alimento e para a produção de chá natural. Ela pode ser acrescentada em sopas e saladas, além de possuir propriedades medicinais bem marcantes.

Uma delas é a sua característica anti-inflamatória, sendo usada   no tratamento de afecções respiratórias. Com isso, ela pode ser usada na produção de xaropes, para a decoção ou para fazer gargarejo. Ela pode ser misturada com diversos ingredientes naturais como o mel e o açúcar, facilitando a produção de remédios de sabor agradável.

platycodon_grandiflorus
Cultivo
A campainha-da-china gosta quando os raios solares incidem sobre as suas flores e folhas. Dessa forma, ela deverá ser plantada em local aberto, sob sol pleno. O solo deve ser bem preparado e com muita matéria orgânica de qualidade, transformando-o em um substrato bem fértil. Assim, não deve ser esquecido de drenar bem o solo onde a  espécie se desenvolverá, evitando o encharcamento ao máximo.

Por causa da sua alta capacidade de tolerar temperaturas muito baixas, inclusive abaixo de zero, ela pode ser cultivada em locais onde geadas e neves são constantes, por exemplo. Mesmo sendo perene, o plantio pode ser feito anualmente, de forma  renovar sempre as folhagem e as belas flores da espécie, não esquecendo das podas regulares e da irrigação.

O crescimento da floração pode ser estimulado através de uma fertilização semanal, utilizando adubações complementares também. Após o aparecimento das primeiras flores na planta, é preciso aparar o seus ramos que acabam encorajando o rápido crescimento de novos brotos em apenas duas ou três semanas depois.

Multiplicação da espécie
A Campainha-da-china pode se propagar de diversas maneiras. Após a última geada, por exemplo, pode se multiplicar por sementes através da germinação junto a planta mãe.

Em ambientes mais protegidos, este método de propagação também funciona de forma eficaz. Através da divisão da espécie, um outro tipo de multiplicação pode ser feito, tomando muito cuidado para não comprometer e ferir as suas raízes tão frágeis e delicadas.

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Stapelia hirsuta1

A flor-estrela está dentro da família Asclepiadaceae, É uma espécie muito atraente, mas apesar do seu aspecto, ela não é uma planta cactácea. São suculentas que aparentam ter dedos que apresentam quatro faces e uma linha serrilhada, formando ângulos que surgem destas pequenas faces da espécie. Seus ramos são projeções muito esverdeadas, bastante numerosos e são extremamente carnosos, possuindo cada um deles  aproximadamente 20 cm de comprimento e que chama muito a atenção dos paisagistas. São estes mesmo ramos que acabam por encobrir o solo com as suas touceiras bem desenvolvidas, chegando a praticamente 2 m de diâmetro, contribuindo para a sua característica ornamental.

A planta pode ser cultivada em diversos climas diferentes por causa da sua alta capacidade adaptativa. Por ser um cacto, a planta é bastante cultivada em algumas regiões do Brasil. É considerada uma espécie de pequeno porte e que pode alcançar os seus 15 cm de uma forma muito rápido. Pode ser planta em sol pleno ou meia sombra, possuindo um ciclo de vida bem definido, sendo este perene.

Esta espécie foi encontrada pela primeira vez no continente africano, em locais onde o inverno era bastante rigoroso. Além disso, vivia e crescia muito bem em lugares onde a incidência de chuvas era bastante numerosa.

Stapelia hirsuta2
Flores
Os botões conhecidos como florais fazem parte de uma estrutura bastante simplória, dentro da espécie. São de cor verde-claro mas que podem variar em torno desta mesma tonalidade. Todos os botões florais apresentam um formato bastante interessante, lembrando uma bonita pirâmide. Quando os botões florais se abrem, eles se tornam extremamente atraentes, deixando o aspecto da planta muito mais interessante.

As flores magníficas acabam se tornando grandes e especialmente coloridas, que podem variar em diversos tons por causa de cada variação e forma de cultivo. As mais comuns se tornam avermelhadas e acabam formando grandes estrelas, caracterizando as famosas flores-estrelas. O centro da flor, assim como os seus bordos, são compostos por pelinhos, deixando-as com aspectos aveludados. Uma das desvantagens em se ter esta planta, especialmente em locais fechados, é que ao nascer, estas flores podem exalar um cheiro um pouco desagradável, atraindo alguns insetos como moscas, besouros, percevejos e outros animaizinhos bem incômodos.

A floração acaba se estendendo do final do verão até o outono. O nome estrela vem do aspecto das flores quando estas desabrocham. Na verdade, quando abertas, os botões florais se assemelham bastante à estrelas-do-mar, sendo aproximadamente do mesmo tamanho que as mesmas. Por isso, a flor-estrela é considerada uma espécie extremamente peculiar.

Na ornamentação
Mesmo com as suas desvantagens, a flor-estrela pode ser usada para ornamentação de jardins, podendo ser plantada em diversas formas. A espécie é ideal para os conhecidos jardins-de-pedra, combinada com outras suculentas e cactos, fazendo uma verdadeira mescla entre elas. Pode ser plantada em vasos, sendo grande sou pequenos,  e jardineiras bastante enfeitadas.
Stapelia hirsuta
Modo de Cultivo
Para começar a plantar a espécie conhecida como flor-estrela é preciso seguir algumas regras de cultivo, essenciais ao bom crescimento da planta.
1. Por causa do seu ciclo de vida perene, a planta deve ser cultivada em solo fértil e com bastante luminosidade. Em alguns casos, pode ser plantada em locais sombreados durante a tarde. As terras para cultivo devem ser bem drenável, rica em matéria orgânica, devidamente adubadas e com covas bem profundas para o encaixe de cada mudinha. As regas deverão ser bem espaçadas e mesmo assim, regulares;

2. É bastante tolerante ao frio subtropical, além de poder ser plantada em sombra em determinados climas também. Um exemplo disto é que em países de clima temperado, a espécie necessita passar o inverno, que por sua vez é muito rigoroso, em casas de vegetação especializadas para o seu bom crescimento;

3. Para dar mais vigor a planta, é utilizada uma técnica conhecida como replantio. Esta técnica pode ser usada para deixar a espécie mais bem desenvolvida, atingindo tamanhos maiores e adquirindo mais resistência em alguns locais. Tal replantio pode ser feito de dois em dois anos, mesmo o ciclo de vida da espécie sendo perene e não anual. Mesmo assim, este método deixa a sua flor-estrela muito mais vigorosa.

Multiplicação
A propagação da planta pode ser feita de forma rápida e simples. Através de sementes, as plantas podem se multiplicar de forma correta. Outras formas de propagação também podem ser empregadas para esta espécie. Uma delas é a divisão da touceira e a multiplicação eficaz por estaquia das hastes suculentas.

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A planta-vaso é originária do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de outros países da América do Sul.

Podemos também podemos encontrá-las com os nomes populares de gravatá, caraguatá e bromélia. É uma planta da família das Bromeliaceae, a mesma família dos abacaxis. E como podemos notar na semelhança das folhas, e não só na semelhança destas, mas até mesmo pela disposição das suas folhas e flores, que o formato é bem similar aos abacaxis, e a inflorescência é bem semelhante ao fruto, parecendo uma coroa espinhosa.

Apesar de ser uma espécie nativa, ou seja, que cresce livremente em seu habitat natural, a aechmea, por possuir uma beleza totalmente exótica, exuberante e, ao mesmo tempo delicada, tem sido muito cultivada em estufas devido ao seu alto poder de comercialização. Essa exploração da planta-vaso se deu de forma intensa devido ao grande interesse por tarde dos admiradores e principalmente por parte dos colecionadores, atraídos pela da beleza natural e elegância exuberante que a planta apresenta.

Descrição da Planta
Folhas: As folhas da aechmea são bem longas, um tanto quanto arqueadas, rodeadas de espinhos, geralmente de cor marrom, por toda a sua borda e a sua tonalidade varia entre vermelho-arroxeado, quando está florescendo, ou um tom verde escuro, quando está fora do período de florescência, contudo, as folhas da planta-vaso, quando em fase já adulta, madura e pronta para florescer, são recobertas de escamas, o que dá uma aparência um tanto acinzentada. Esta é uma das características mais semelhantes às folha do abacaxi.

As folhas ficam armadas em rosetas, ou seja, as folhas ficam sobrepostas umas às outras, formando um corpo cilindro em sua região central. Este corpo tem uma utilidade vital para as aechemeas, pois é neste corpo central que ocorre o acúmulo de água e nutrientes que são necessários para o bom desenvolvimento da planta. Quando criada em seu habitat natural, esses nutrientes são trazidos até a parte central da planta pela água das chuvas, pelos ventos e também pela própria ajuda da natureza, através da polinização realizada por abelhas, pássaros e alguns outros insetos. A produção das folhas ocorre sempre entre os meses de dezembro a fevereiro.

Raízes: As raízes da aechmea são bem rígidas, são fortes e tem alto poder de fixação da planta junto ao solo, principalmente quando ela está sendo cultivada em solos naturais. A raiz desta planta não tem a função prioritária de levar nutrientes para toda a planta, pois como já vimos na descrição acima, a parte da planta responsável pela alimentação, hidratação e nutrição das plantas da família das bromelias, são os corpos cilindros formando na parte central da planta pelas folhas. Neste caso, a sua função fundamental é a fixação da planta ao solo.

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Flores: As primeiras flores vão surgindo em meio à primavera quando a planta já está na sua fase adulta. A exuberância desta flor é muito ilimitada e que por esta razão atrai tantos curiosos, admirados e colecionadores. Só que existe mais um detalhe que faz esta planta ser tão cortejada: a sua flor só nasce uma única vez em toda a sua vida!

A flor da aechmea é exuberante, elegante, ereta como uma modelo na passarela. Ela assemelha-se a coroa de um abacaxi, permeada de brácteas de uma tonalidade rosa, muito viva e bonita. As pequenas flores nascem desses pêndulos, ou seja, dessas brácteas cor de rosa e são bem pequenas e delicadíssimas e a cor pode variar entre os tons de azul, branco ou outro tom de rosa. Esta flor magnífica tem vida curta, assim como também é a vida de toda a planta em si, que morre logo após a florescência, entretanto o seu ciclo torna-se perene, pois antes da morte da planta, eles já trabalham na produção de brotos, que dão continuidade ao magnífico fenômeno natural.

Frutos: Esta espécie de bromélia produz um fruto comestível muito saboroso, que pode ser degustado cozido, assado ou até mesmo cru. As fibras produzidas pelo fruto da bromélia têm alto valor comercial devido a sua utilização na produção de tecidos, roupas, cintos, bolsas e artesanato. Os frutos são produzidos entre os meses de março a junho.

No Brasil, as bromélias são mais facilmente encontradas em cerrados e também nas matas ciliares.

Curiosidade:
Mas não são apenas os frutos que podem ser comidos, a inflorescência, o botão e o rizoma da planta também são bem apreciados e também podem ser comidos crus e em formas de salada, ou cozidos. Há quem diga que é uma delícia, além de muito nutritivos.

Em alguns estados do Brasil, os frutos da aechmea também são usados na fabricação de xaropes contra gripes, tosses, resfriados e até mesmo contra a pneumonia. A crença popular, mesmo sem fundamentos científicos totalmente comprovados, aposta muito nesse xarope e alguns estudos já estão sendo desenvolvidos para provar a sua eficácia.

Cultivo
As aechmeas, ou bromélias, podem ser plantadas em canteiros, jardineiras, vasos e até mesmo podem ser fixadas em troncos de árvores, semelhante ao processo que acontece com as orquídeas. A planta não gosta da incidência direta da luz, preferindo, assim, os locais com sombras e luz indireta, mas com bastante claridade. A planta gosta de umidade, entretanto é necessário evitar o acúmulo de água para não apodrecer as raízes e o adubo ideal são de origem orgânica, pois a planta apresenta sensibilidade a adubos químicos e produtos que contenham cobre em sua composição.

A multiplicação é feita através da separação de brotos e mudas e também através de sementes.

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