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A espécie herbácea pertence à família das Marantaceae e da divisão das plantas angiospérmicas (plantas que possuem flores). As plantas que fazem parte da família das Marantaceae são comumente cultivadas na região da América Tropical e essa família se caracteriza por abranger em torno de 31 gêneros e 350 espécies vegetais diferentes.

Algumas plantas dessa família apresentam aromas bastante agradáveis ao nosso olfato, o que ressalta as características ornamentais e decorativas destas plantas, e também uma  grande sensibilidade às mudanças de clima. Elas necessitam ser cultivadas na sombra para o bom desenvolvimento.

É uma espécie vegetal nativa do continente Americano – América Central e América do Sul, sendo oriunda do Brasil.

Por ser uma planta herbácea e rizomatosa, se caracteriza por formar uma espécie de tapete vegetal. É também conhecida como Maranta-rasteira. Possui ciclo de vida perene, isto é, são espécies vegetais que possuem ciclo de vida maior que o período de 2 anos, que no reino vegetal, é considerado um período longo.

Essa espécie de forração também se caracteriza por ser uma espécie vegetal rústica, isto é, consegue se desenvolver bem, sem a necessidade de maiores cuidados por parte de quem a cultiva.

A Maranta-pena-de-pavão é uma espécie de pequeno porte, que atinge uma altura média de 30 cm e 40 cm de extensão ou diâmetro. As folhas da possuem características ornamentais, são de formato oval e apresentam manchas escuras e o seu verso é branco.

Normalmente a Maranta-pena-de-pavão floresce na época da primavera. As flores dessa espécie vegetal possuem coloração branca, são pequenas e muito discretas e não apresentam nenhuma importância para fins ornamentais e decorativos. As flores ficam com as suas hastes por cima da planta, dando a impressão que as flores ficam flutuando sobre a ela. Contudo, apesar de não serem ornamentais como as folhas, as flores dão um aspecto interessante e bonito ao jardim onde são cultivadas.

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Como cultivar
Essa é uma planta típica para ser cultivada em regiões de clima tropical, pois a espécie gosta de ambientes quentes e úmidos. No entanto, consegue se adaptar com facilidade para ser cultivada em locais que possuem clima equatorial e subtropical.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou à luz difusa. O solo ideal para cultivo deve ser fértil, e para manter o solo em boas condições de fertilidade, devem ser feitas aplicações de material orgânico.

A aplicação de material orgânico deve ser feita na medida indicada pelos especialistas, pois a Maranta-pena-de-pavão pode ter seu crescimento afetado pelo excesso ou falta da aplicação adequada de material orgânico.

As regas devem ser realizadas de maneira regular, principalmente na época em que a umidade do ar for menor, onde a rega precisa ser diária para que a planta se desenvolva bem. A falta de água pode levar a planta à morte, por isso caso deseje cultivas essa espécie como ornamento em seu jardim, é importante que você tenha tempo para efetuar a irrigação.

Essa é uma espécie vegetal que apresenta sensibilidade à falta de água, por isso é interessante manter o solo sempre úmido. Contudo, manter o solo úmido não significa que ele ficará encharcado, pois essa situação pode sufocar as raízes da planta.

É uma planta que não aprecia o frio, e não tolera geadas e climas extremamente frios. Por essas características, pode ser cultivada em todo o Brasil, precisando apenas de maior atenção as pessoas que habitam na região sul.

É recomendado que anualmente, ao final do inverno, seja realizada uma poda para limpeza da espécie vegetal, para retirar as folhas que morreram devido ao frio, para que a espécie continue a se desenvolver plenamente.

A Maranta-pena-de-pavão é uma excelente espécie vegetal para formar forrações em regiões semi sombreadas. Também pode ser cultivada em vasos e ser usada para fazer a cobertura do solo que fica abaixo das copas das arvores.

Possuem facilidade para se desenvolver combinadas com outras espécies de plantas, o que é interessante para ela, pois com a proximidade das plantas, a umidade é aumentada, gerando um clima agradável para a planta.

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Multiplicação da Maranta-pena-de-pavão
A espécie vegetal que se propaga pela divisão da planta, através da técnica de separação de touceiras. A técnica de reprodução vegetativa por divisão de touceiras é uma das mais utilizadas por plantas que possuem características ornamentais. Essa técnica se baseia em cortar pedaços do rizoma da planta, para que sejam formadas mudas com a condição de formas novas espécies vegetais.

Para que a muda seja completa, e tenha as condições necessárias para o enraizamento e desenvolvimento de uma nova planta, é importante que as mudas tenham folhas, raízes e rizomas.

Após o plantio da muda em um novo local de cultivo, é necessária a aplicação de substrato ou material orgânico, e é importante que a muda seja bem regada para que o solo ganhe as condições ideais de cultivo. O Plantio das mudas pode ser realizado em qualquer período do ano (primavera, verão, outono e inverno).

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solo do cerrado brasileiro

O solo é a camada que sobre a superfície da terra, mas a sua composição não é feita de uma única substância. Formam o solo, água, minerais e gás. E por isso, o solo pode se apresentar de várias formas, mudando as suas características como porosidade, permeabilidade, cor e textura.

Diferenças de acordo com as características
Porosidade:

Se observa a diferença de acordo com espaço que gases e líquidos ocupam em relação a massa do solo. Em outras palavras, a porosidade está ligada aos vazios. Sendo assim, de acordo com essa característica, o solo terá mais passagem de água ou menos. Quando existe mais poros a água penetra com mais facilidade e consegue chegar as camadas mais fundas. O resultado desse processo é a umidade do solo reduzida.

Cor:
A cor do solo dependerá de dois fatores para ser de uma tonalidade ou de outra, o conteúdo da matéria orgânica, falando de elementos não vivos que são compostos de carbono e elementos vivos e o material de origem. Se um solo é muito escuro significa que a quantidade de matéria orgânica dele é maior e a cor também serve para indicar se é ou não fértil.

Quando você vê um solo amarelado ou avermelhado essas cores indicam a presença de óxidos de ferro, que por sua vez, é um bom sinal para plantação. A terra roxa é um bom exemplo de um solo bom para o plantio. Muito encontrada na Itália, aqui no Brasil, pode ser observada nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

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Permeabilidade:
Porosidade e permeabilidade do solo estão relacionadas, porque ambas falam de quanto a água pode circular pelo solo.

Textura:
A textura do solo está relacionada a proporção das partículas e o tamanho delas. Se pensarmos do menor para o maior falando em diâmetro das partículas, podemos classificar o solo como argiloso, arenoso, de pedregulho ou calcário e de silte, que são formados com partículas surgidas da destruição ou fragmentos de rochas.

O solo argiloso é aquele que é menos permeável, o que significa que a água se acumula nele. Outra característica desse tipo de solo é a quantidade de ferro e óxidos de alumínio que estão presente nele. Por isso, a terra roxa, por exemplo, é muito boa para o cultivo, outro exemplo, de um solo desse tipo de boa qualidade para plantação é o massapé, encontrado em grande quantidade no Nordeste. Vale ressaltar que esse tipo de solo está diretamente ligado ao plantio da cana-de-açúcar, que gosta de solo argiloso.

O solo de silte possui as partículas bem leves e pequenas e é muito comum que sofram erosão, isto é, se desgastam pela ação da água, do desgaste, do transporte, do vento e através de outros agentes. Por este motivo, esse tipo de solo não é usado na agricultura. É fácil observar esse solo, eles são aqueles que durante os períodos longos de seca soltam muito pó.

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O solo arenoso é muito comum no Nordeste brasileiro e uma das suas principais características é ser muito permeável porque tem boa porosidade. Quando o solo é dessa forma, como foi dito anteriormente, a água consegue penetrar mais profundamente e com isso, ele fica mais facilmente seco. Neste tipo de solo, os micro-organismos e as plantas encontram dificuldades em crescer.

O solo de pedregulho ou também dito solo de calcário tem como formação partículas de rochas e sendo assim já não pode ser usado para o cultivo. Porém, ele é útil para o cultivo de uma outra forma, se retira um pó amarelado ou branco dele que é usado para mudar a acidez do solo. Esse tipo de solo é muito comum no deserto e também serve como matéria-prima na produção de cimento e cal.

Características dos Solos
1 – Solo Argiloso: a sua consistência é impermeável a água e fina. A terra roxa é o tipo de solo mais encontrado no Brasil, em especial nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. É um excelente solo para o cultivo, principalmente de café. Outro exemplo, como foi dito anteriormente é o massapé de cor bem escura típico do Nordeste brasileiro, também muito fértil.

2 – O solo arenoso também está muito presente da região Nordeste do Brasil e é muito parecido com a areia pela sua granulosidade. Também é permeável a água.

3 – Solo humoso é aquele que tem na sua mistura uma grande concentração de húmus,  material orgânico em decomposição. Esse também é um solo que se usa muito para o cultivo porque é rico em nutrientes que as plantas precisam, por isso, chamado de fértil.

4 – Solo calcário tem na sua formação partículas de rochas. Ele é um solo que esquenta muito quando recebe os raios do sol e ainda é muito seco. Não é o tipo de solo que serve para agricultura. E como foi dito anteriormente é encontrado no deserto.

Os meios de cultivo devem ser observados de acordo com a necessidade das plantas. É a espécie escolhida que indicará que tipo de solo será melhor para ela. Antes de preparar o solo, a terra no vaso, procure saber o que é mais adequado para a planta que será cultivada. Porém, como deu para perceber lendo sobre as características dos solos, mostradas anteriormente, nem todos os solos são adequados para o plantio da maioria das plantas.

Quando se fala em cultivo, plantio, o solo é sim o primeiro passo para que seja um sucesso á sua plantação, mas outros detalhes devem ser observados e respeitados. Respeitar o clima que a planta gosta, saber regar as plantas (a maioria morre mais por água em excesso do que falta dela, por incrível que pareça), cultivar a planta no momento certo que ela deve ser cultivada, observar o quanto de sol ela recebe todos os dias, em que temperatura ela deve ficar, etc.

As plantas precisam ser cuidadas observando todos esses e outros detalhes para que elas cresçam fortes e bonitas. E não adianta querer cultivar uma espécie que não é adequada a região que você mora. Observe tudo isso, antes de escolher e antes de cultivar.

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Essa espécie vegetal também é popularmente conhecida pelo nome de Abeloura, Digital, Erva-albiloura, Erva-dedal e Digitalina. É uma espécie vegetal originada do continente europeu e que pertence a família botânica chamada Plantaginaceae. Pode ser cultivada tanto como planta com fins medicinais como também com planta de fins ornamentais. Contudo, se consumida em alta dosagem pode se tornar letal, pois é uma espécie vegetal venenosa.

Uma curiosidade dobre a Dedaleira é que ela pode servir como um medicamento (uma espécie de fortificante e tonificante) para as espécies vegetais que são cultivadas ao seu redor. Normalmente, nos locais em que encontramos Dedaleiras sendo cultivadas, as demais plantas crescem, se desenvolvem e se manter fortes e vigorosas.

A família botânica da Dedaleira – a Plantaginaceae
A família Plantaginaceae ou as plantas plantagináceas como são chamadas, possuem em torno de 1855 espécies abrigadas em 97 diferentes gêneros. Essa família botânica se caracteriza por se adaptar com facilidade a diversas localidades do planeta, no entanto são encontradas com maior facilidade nos locais de clima temperado, pois nesse tipo de clima as espécies vegetais dessa família conseguem se desenvolver melhor. São encontradas com maior frequência em formato de arbusto e de ervas, sendo encontradas com menor frequência em forma de plantas aquáticas. As espécies vegetais dessa família possuem grande importância econômica, pois elas produzem substancia capazes de ajudar no tratamento de varias doenças, como por exemplo: leishmaniose e doenças cardíacas.

As características da Dedaleira
A Dedaleira é uma espécie vegetal que possui esse nome popular, pelo fato de suas flores se apresentarem em forma de dedal. Essa planta pode ser cultivada tanto para fins ornamentais quanto terapêutico ou medicinal, no entanto, o seu uso para esse fim precisa passar por supervisão e orientação médica, pois a Dedaleira é uma espécie vegetal venenosa que pode chegar a ser mortal para os seres humanos e para os animais, conforme a quantidade de substância ingerida.

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A Dedaleira é uma planta herbácea, perene e arbustiva. Essa espécie vegetal se caracteriza por apresentar caule ereto e liso. O caule da Dedaleira pode apresentar estrutura lenhosa ou semi lenhosa, isto significa, que essa espécie vegetal possui lignina em sua composição para que o caule consiga ter esse tipo de estrutura (lenho). O ciclo de vida da Dedaleira é bienal, isto é, a planta vivem em média por 02 (dois) anos.

É uma espécie vegetal de médio porte que apresenta uma altura média que varia de 0,90 metros a 1,20 metros. As folhas da Dedaleira são rugosas e se apresentam em forma de roseta, e possuem nervuras que são elevadas em sua parte interior, apresentando uma cor mais clara. A inflorescência desta espécie vegetal se caracteriza por ser longa e as suas flores apresentam formato de dedal, e podem apresentar coloração branca, rosa e roxa, podendo ter pequenas pintas em sua parte interior. Essa variação de cor acontece conforme a variedade da Dedaleira cultivada.

Das folhas e das flores da Dedaleira pode ser extraída uma substância denominada digitalina, que é usada no tratamento de doenças do coração. No entanto, o consumo exagerado dessa substância ou de medicamentos que sejam baseados nela, podem causar danos aos rins, portanto, a dedaleira devido a presença da digitalina é considerada nefrotóxica. A Dedaleira é uma espécie vegetal que floresce normalmente nos períodos da primavera e do verão.

O cultivo da Dedaleira
A Dedaleira é uma espécie vegetal cultivada principalmente nas regiões mais altas (locais que sejam acima do nível do mar – com altitude) e que apresentam um clima mais ameno. É uma espécie que pode tranquilamente ser cultivada em regiões que apresentam os climas temperado, subtropical e mediterrâneo.

Deve ser cultivada a sol pleno e nos casos de locais que apresentem temperaturas um pouco mais elevadas das localidades onde a dedaleira é comumente cultivada em meia sombra. O solo para cultivo deve ser fértil, e para a manutenção do solo fértil, capaz de gerar os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta, pode ser feita a fertilização do solo através da aplicação de adubos (orgânicos e inorgânicos).

Podem ser cultivadas em vasos, jardineiras e podem compor maciços e bordaduras com muita facilidade. A dedaleira é uma planta que precisa ser renovada a cada dois anos, por isso no período bienal, os canteiros precisam ser completamente limpos e reformados para a renovação das espécies vegetais cultivadas.

A multiplicação da Dedaleira
A Dedaleira é uma espécie vegetal que se multiplica de 2 formas: pela dispersão de suas sementes e pela divisão das plantas. A multiplicação de plantas por dispersão das sementes é um dos meios mais comuns de propagação das espécies vegetais. Nesta situação, é necessário que as sementes sejam espalhadas (seja naturalmente – pelo vento, por exemplo – ou pela ação humana) pelo solo, e encontre condições favoráveis de desenvolvimento (iluminação, agua, nutrientes e etc.).

Na multiplicação por divisão da planta, ou como popularmente é chamada – pega de galho, ocorre a divisão de ramos com a presença raízes (principalmente no caso das espécies vegetais que apresentam bulbos ou rizomas), e estes são plantados em novas covas, de forma que a nova planta se desenvolva.
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A utilização da Dedaleira
A Dedaleira é uma espécie vegetal que pode ser utilizada para ornamentar os ambientes, pois é uma planta muito bonita e graciosa. A sua inflorescência se caracteriza por ser graciosa e imponente, se destacando no ambiente em que a planta é cultivada. Contudo, a planta se destaca por suas propriedades medicinais e terapêuticas.

Entre essas se destacam o fato da Dedaleira ser: Cardiotônica, diurética, laxante e remineralizante. Desta espécie vegetal, pode ser extraída a digitalina, que é uma substância usada na composição de medicamentos para tratar problemas cardíacos, como por exemplo: arritmia cardíaca, atividade cardíaca insuficiente, alteração da pulsação, hipertrofia cardíaca e cardiopatias nas válvulas do coração.

Contudo, para aproveitar as propriedades medicinais da Dedaleira é necessário  cuidado e critério, por isso é necessária a orientação de um médico, pois a Dedaleira é uma espécie vegetal que contém substâncias tóxicas que podem levar uma pessoa a sofrer de paralisias e até mesmo à morte. Por isso mesmo, essa substância pode ser encontrada em formato de comprimidos (digoxina – principio ativo encontrado na Dedaleira) que podem ser receitados pelos profissionais da medicina.

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A malva-real é uma espécie que possui de planta que possui flores muito marcantes. É também conhecida com os nomes de Lavatera-de-três-meses, Lavatera e Malva-rosa. Faz parte da família Malvaceae e se insere em uma categoria muito especial a de flores anuais. Assim, ela pode ser cultivada em diversos climas de tão versátil que é. Alguns deles são: mediterrâneo, oceânico, subtropical, temperado e tropical.

Ela possui uma coloração muito específica e que pode ser facilmente identificada de longe. Com seus nomes populares, características marcantes e a sua especialidade para o paisagismo de jardins podem ser os fatores mais importantes para que a espécie seja bastante escolhida para ser cultivada em diversos locais. Sua folhagem, flores e cheiro podem ser essenciais para que jardineiros pelo mundo todo saiam a sua procura.

Os primeiros vestígios da planta foram encontrados em alguns países da Europa. Depois, pesquisadores encontraram vestígios da espécie na área do Mediterrâneo.

É considerada uma planta de pequeno porte, apesar de ser bastante volumosa. Pode atingir uma altura entre 4 a 6 m. Para atingir a sua altura máxima, precisa ser cultivada em locais de grande luminosidade e como a sua categoria já diz, ela é uma planta de ciclo de vida anual, diferente de muitas espécies que são consideradas perenes.

A Malva-real é uma importante herbácea com seu ciclo de vida ano após ano. Ela acaba se destacando por causa da sua floração abundante, colorida e muito bela, sempre  caracterizada pelo seu cheiro leve e atraente. O seu porte é um pouco acima dos padrões, pelo menos no que diz respeito às plantas de ciclo de vida anual. Seu caule é considerado muito ramificado, ereto e muito verde. Porém, em algumas variedades, a cor do caule pode variar para um tom mais avermelhado.

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Flores
A abundante floração é bastante volumosa e acaba se agrupando em diversos grupos.  Geralmente, as flores são alternadas e com as suas margens serrilhadas, deixando as pétalas das suas coloridas flores com a textura de um leque. Mesmo assim, as pétalas superiores e inferiores são diferentes umas das outras.

Folhas
As folhas se assemelham aos ramos da espécie. Possuem pêlos finos e muito espaços entre si. A folhagem da planta é muito bela e se contrasta bastante com as flores coloridas da planta. Mesmo assim, elas não possuem característica marcante para o paisagismo e apenas as suas flores são os elementos primários para o design de um jardim ou quintal, além de outros arranjos que podem ser formados.

Flores
A floração ocorre na primavera e vai até o verão, com uma coloração de rosa forte e marcante, quase se assemelhando a um rosa choque. Elas costumam ser vistosas, grandes, axilares, solitárias, simples com formato de trompete. Apesar da cor ser o rosa bem chamativo, de acordo com a forma de cultivo, essa coloração pode variar entre tantas outras. São elas: róseas, brancas ou vermelhas. Para abelhas e borboletas, as flores da espécie são quase uma festa.

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Fruto
Apesar dos frutos não terem características muito marcantes, ele é um elemento importante da espécie, já que eles se desenvolvem em meio a folhagem da mesma. Sendo assim, é muito importante ressaltar as suas principais características: É um fruto do tipo esquizocarpo, divididos em nada mais nada menos do que doze mericarpos, contendo sementes em seu interior.

O uso no paisagismo
Com todas as suas belas características, a Malva-real é perfeita para a formação de maciços e bordaduras. O charme das flores e a coloração marcante de suas pétalas podem dar um toque especial em qualquer paisagem, especialmente em jardins e quintais, além de varandas e vasos também, já que a planta não possui grandes portes.

Ela é muito boa para enfeitar jardins de estilo mais campestre e totalmente europeu, incluindo jardins ingleses, franceses ou italianos. É uma espécie bastante resistente à seca e por isso, pode ser amplamente em empregada em rochosos e áridos jardins. Pátios podem ser adornados com as suas belas flores desde que elas sejam bem colocadas em jardineiras.

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Cultivo
A espécie é fácil de cultivar mas precisa se algumas regras para o seu desenvolvimento saudável. Para começar, é preciso ficar bem atento ao solo de cultivo da planta. Ele precisar estar composto com muita matéria orgânica. Deve ser regada com um bom espaçamento entre uma rega e outra. Embora ela adore água, não tolera o encharcamento de suas raízes.

O excessivo uso de água durante o seu plantio pode ser péssimas consequências para o desenvolvimento da espécie, até porque a água em excesso pode apodrecer as raízes. Apesar de ser intolerante ao excesso de irrigação, ela é bastante tolerante aos curtos períodos de estiagem, se tornando uma espécie sem grandes exigências para o seu cultivo.

É preciso tomar cuidado com as geadas, já que a espécie não costuma tolera-las. Em locais mais frios, ela não se desenvolve de forma correta, podendo atingir apenas a sua altura mínima, sem contar que o surgimento das suas flores acaba não atingindo o seu ciclo normal.

Multiplicação
A sua forma de multiplicação é muito simples, mas precisa de alguns métodos para que a propagação funcione. Deve ser colocada para germinar no final do inverno e de preferencia em estufas para um cultivo mais elaborado.

No início da primavera, a multiplicação poderá ser feita dentro do jardim, em meio ao solo de plantio. A planta é bastante sensível à transplantes, uma técnica muito comum durante a multiplicação de plantas de ciclo de vida anual. A planta pode aceitar inclusive, a renovação de canteiros de forma anual, o que favorece muito a sua forma principal de propagação.

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