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Epiphyllum-ackermannii1

Planta da família Cactácea, originária do México, regiões tropicais da América Central e do Sul

Quando em seu ambiente natural os raios do sol são filtrados pela copa da árvore onde está fixada. Está espécie não recebe o sol diretamente. Aquelas plantas que se desenvolvem sob a folhagem densa procuram a parte alta onde há mais luz disponível. Assim pode-se concluir que apesar de não gostarem de sol intenso, precisam de alta luminosidade. Ainda toleram o sol da manhã, mas é preciso evitar esta exposição nas horas mais quentes. Não se dão bem na sombra. Estudos indicam que quanto maior a luminosidade mais intenso serão as cores das flores.

São naturalmente epífitas, com flores grandes (10 -18 cm), muito lindas, de cor vermelha vibrante. Florescem na primavera e verão e, diferente da maioria dos cactus, as flores permanecem abertas por vários dias. Podem produzir pequenas sementes em frutos, que são globosos, nutritivos e de cor violácea.

Existem muitas hibridações, gerando plantas com flores de diversas tonalidades, algumas abrindo somente à noite com intenso perfume. Um cruzamento muito apreciado é o Epiphyllum pegasus, com uma coloração magenta no centro da planta, tão intensa que chega a ser fosforescente.

Possuem talos achatados, segmentados, suculentos, que parecem folhas. O correto é chamá-los de cladódios, que é definido como um gomo que dilatado parece uma folha.

Epiphyllum ackermannii7

As margens destes segmentos são onduladas, contendo locais com pequenos espinhos eretos, mas macios. Também são destas bordas que surgem os botões florais.

Não tem caules muito longos, inicialmente cilíndricos, tornam-se planos (às vezes triangulares nas espécies híbridas) ao afastarem-se da base. A planta vai crescendo recurvada, adicionando novos cladódios de forma pendente, como uma samambaia.

Toda esta estranha aparência tem um belo efeito decorativo. As raízes lançam novos caules a cada ano, em cujas pontas podem surgir raízes aéreas.

Estes cactos epífitos são silvestres, da mata, enraizando-se onde haja matéria orgânica disponível e boa umidade. Quer seja nas forquilhas das árvores ou fendas de rochas. Em nossas casas, podemos utilizar vasos plásticos (não precisam ser muito grandes, pois não tem muitas raízes). Janelas bem iluminadas são um bom local. Do lado de fora, apenas em locais sombreados não desenvolve.

O substrato deve ser rico em matéria orgânica, húmus, terra preta e areia de rio lavada, propiciando boa drenagem e aeração. Cascas também podem ser misturadas. Sobre o substrato colocar folhas em decomposição.

Apesar de ser um cacto, aprecia umidade. Mas não em excesso. Desta forma, devemos ficar atentos ao nível de umidade do solo, não permitindo que as raízes fiquem totalmente secas.

Epiphyllum-ackermannii

Então, a receita é irrigar com a frequência que mantenha o recipiente nem totalmente úmido nem completamente seco. Isto vai depender de cada região e se a planta estiver dentro ou fora de casa. Digamos, naqueles em ambientes cobertos, uma vez por semana. No inverno, a cada 10 dias.

Pode-se dizer que durante o período de crescimento o ideal são temperaturas mínimas diárias entre 16 e 24º C. Já durante o repouso vegetativo (outono/inverno), 16 a 18ºC. Não gosta de frio excessivo, não resistindo a geadas. Sofre abaixo de 10º C, mas há registros onde suporta temperaturas próximas de 0º C. Nestes locais muito frios o correto é transferir a planta para interiores no inverno, caso estejam ao relento. Temperaturas altas durante o verão propiciam florações de muito boa qualidade.

Na primavera e verão deve-se adubar a cada 2 semanas com uma fórmula de NPK 10-10-10 ou mesmo menor (5-5-5 /8-8-8). A quantidade de N pode ser menor. Faça uma diluição de ¼ de colher de sopa por litro de água. Prepare a solução em função do número de vasos que se tenha.

Molha-se o substrato até ficar bem umedecido. Húmus de minhoca (ou outro composto orgânico) também pode ser acrescido e misturado ao substrato com uma colher, no início da primavera.

Após a floração, a planta entra em período de repouso, sem necessidade de adubação. Como observação importante diria para não usar fórmulas onde o N seja superior ao P o K.

A forma mais comum é por estaquia. Também por sementes é possível, mas é mais demorado. O tamanho certo para uma estaca é por volta de 10-12 cm. Corta-se a base em forma de “V”.

Pode-se polvilhar canela em pó no corte para prevenir a entrada de fungos. Deixa-se secar as estacas em local sombreado e bem arejado por uns 7 dias. Isto impede o apodrecimento.

Após, em vaso com terra orgânica, enterra-se as estacas a uns 5-6 cm de profundidade. Manter a terra úmida, nunca encharcada ou seca demais. Os vasos devem estar em local iluminado mas sem receber luz direta do sol ( ou em sombrites de 50 a 70% de sombreamento).

Pode demorar de 3 a 6 semanas para enraizar. A melhor época para esta operação é a primavera ou verão, depois do florescimento. Não faça estacas logo após a floração pois a planta gastou muita energia no florescimento. Espere umas 3 semanas para fazer esta operação.

Depois, é preciso aguardar a planta atingir um certo crescimento vegetativo para colocá-la em local definitivo e começar com as adubações regulares.
As estacas de partes vegetativas mais novas da planta enraízam mais rapidamente do que as mais velhas, apesar que qualquer secção acabará enraizando.

Uma outra forma de fazer uma muda é utilizando cladódios que contenham raízes adventícias. São raízes aéreas e basta cortar a estaca com estas raízes e colocar na terra.

Epiphyllum ackermannii4

Pragas, doenças e outros problemas: Cochonilhas, fungos e bactérias são os piores vilões.
- As cochonilhas, quando o ataque não é tão intenso, podem ser catadas manualmente com um cotonete.. Em caso de infestações é preciso usar algum defensivo. Num primeiro momento, corta-se com uma tesoura as partes afetadas. Uma pulverização com água, detergente e álcool etílico é bastante eficiente.. Também pulverizar com óleo mineral mata estes insetos por asfixia.
- Dar as condições exigidas pela espécie é a melhor forma de protegê-la contra pragas e doenças. Plantas que apresentam a podridão negra precisam ser eliminadas.
- Manchas ou furos no caule geralmente são causados por mudanças bruscas de temperatura entre o dia e a noite. Só em ambientes controlados pode-se evitar esta adversidade.
- Excesso de sol causa aparência amarelada. Levando a planta para uma iluminação correta, tende a voltar à cor normal. Partes vegetativas que ficam murchas, amolecidas indicam pouca luz.
- Muita água causará um rápido apodrecimento das raízes.

Outras considerações:
- Cuidado para não perturbar a planta no período de florescimento, a não ser para molhá-la. Pessoas que lidam com Epiphyllum há anos dizem que a planta é sensível, desaconselhando mesmo tocar nas flores ou botões florais, para que não caiam. Assim como também mudar o vaso de lugar nestas ocasiões.
- A cada 2-3 anos é necessário trocar de vaso, quando renova-se o substrato. O ideal é fazer isto depois de umas 3 semanas após a floração.
- Para obter uma planta vigorosa e com muitas flores, faz-se uma poda de formação naqueles vasos onde as estacas plantadas começaram a se desenvolver.

Se as estacas forem apicais faça um corte retirando 4-5 gemas. Isto irá estimular a ramificação. Este corte precisa ser inclinado para que a seiva escorra e para que também não se acumule umidade, o que evita podridões e consequente perdas. A utilização de canela é recomendada.

É melhor fazer esta operação com o solo mais seco, havendo assim menor saída de seiva. As partes podadas podem gerar novas estacas, conforme procedimento já explanado anteriormente.

janel14

Dioclea violacea, Cipó-de-imbiri
Planta da família Papilionaceae, também conhecida pelos nomes populares de: Coroanha, Coronha, Olho-de-boi, e Pó-de-mico.

O Cipó-de-imbiri é uma espécie de trepadeira da América do Sul, vegetando desde as regiões equatoriais até as subtropicais.
Trata-se de uma trepadeira de grande porte, com o caule flexível, recoberto por densa pubescência castanha.

Suas folhas são pecioladas, composta por três folíolos grandes, os laterais quase sésseis e o apical longo peciolulado, ovado-oblongos, abruptamente agudos no ápice e arredondados na base, quase glabros na face inferior e um pouco pubescente na superior.

As suas inflorescências violáceas com a base do estandarte amarela, são disposta em rácimos eretos.

Cipó-de-imbiri
O fruto é uma vagem séssil, coriácea, com 12 a 14 cm de comprimento e 5 a 6 cm de largura, revestida por uma densa pilosidade ferrugínea, contendo 3 a 4 sementes achatadas, castanho-avermelhadas, vernicosas, duras, com o hilo preto, com cerca de 2 a 3cm de diâmetro e até 1cm de espessura.
As partes utilizadas do Cipó-de-imbiri são as sementes, que devem ser sempre submetidas ao calor.

Para o plantio o espaçamento deve ser de 3 x 3 m. Propaga-se por sementes que devem ser pré-germinadas em uma bandeja com água.

Seu plantio deverá ser feito na primavera. As sementes pré-germinadas são plantadas diretamente no campo, em covas.

Deve ser usado um tutoramento para evitar-se o pisoteio e facilitar o manejo da planta, utilizar cercas ou armações de arame para a condução da planta.

botãochuva

rosa-do-deserto

A conhecida Rosa-do-deserto, é uma suculenta de origem africana de caule espesso que vai se moldando conforme seu crescimento, chamando muita atenção pela sua beleza.

Seu principal atrativo além de suas folhas verdes brilhantes são suas lindas flores exóticas que vem ganhando cada vez mais destaque com o melhoramento genético de suas multicores.

Muito apreciada pelos amantes de Bonsai, a Rosa-do-deserto pode ser cultivada tanto no solo quanto em vasos e seu cultivo é considerado muito fácil, basta apenas alguns produtos da jardinagem comum facilmente encontrados em viveiros de mudas, floriculturas ou supermercados.

Escolha um vaso de planta preferencialmente raso, tipo bacia, terra vegetal suficiente para preencher todo o vaso, pedra-pome, cascalho limpo e pequeno, ou qualquer outro produto para fazer a drenagem do vaso, fertilizante de plantas domésticas e fungicida líquido.

Modo de Plantio:
Selecione um vaso de concreto ou cerâmica (concreto é mais resistente e durável) que tenha boa drenagem e um prato do mesmo material do vaso, que não retenha água que possa ser absorvida de volta pela planta.

O vaso deve ser um pouco maior que a massa de raízes da muda da planta. Alguns cultivadores recomendam um vaso que tenha o formato de uma tigela rasa, porque ele permite uma drenagem melhor e secagem do solo mais rápidas, além de fornecer espaço suficiente para as raízes crescerem lateralmente.

Misture completamente qualquer tipo de solo de envasamento (terra vegetal) com o material limpo de drenagem, (pedra-pome, areia ou cascalhos pequenos). Acrescente 1/3 ou metade do material de drenagem à terra do vaso. Se você usar terra com turfa, a Rosa-do-deserto deve ser replantada a cada um ou dois anos. Ela é altamente suscetível ao apodrecimento da raiz e o remédio é evitar a retenção de líquido na terra do plantio.

Após o plantio coloque a Rosa-do-deserto num local ensolarado durante a primavera e verão para obter crescimento normal e florescimento. Muita sombra enfraquecerá a planta, fazendo com que ela não tenha flores. Ela cresce do lado de fora durante os meses quentes de verão, mas são muito sensíveis a climas mais frios e neve. Em climas mais tropicais, ela pode ser usada em paisagismo.

Forneça bastante água durante a época de crescimento. Embora ela seja tolerante à seca e possa ser deixada sem água por uma semana ou duas com um solo bem drenado, ela também pode ser regada diariamente. Comece a regar menos conforme se aproxima o frio e a planta entra num período dormente. Enquanto ela estiver nessa fase de dormência, dê a ela pouca água, a fim de evitar o apodrecimento da raiz, e não a exponha diretamente ao sol.

Quanto ao fertilizante alimente a Rosa-do-deserto com a metade da quantidade recomendada pelo rótulo do fabricante, prefira um fertilizante balanceado (NPK 04-14-08 por exemplo) durante os meses de crescimento.

Não irá prejudicar a planta fertilizá-la uma vez por semana, durante essa época, contanto que a mistura seja diminuída pela metade da quantidade recomendada. Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente às raízes e sempre regue um pouco a planta antes para evitar a queimadura das raízes e queda de folhas. Durante a fase dormente, não é necessária a fertilização.

Sempre verifique a existência de ácaros ou cochonilhas, que costumam aparecer quando a umidade está alta e atenção redobrada com as Rosas do deserto cultivadas dentro de casa. Qualquer spray inseticida de sua escolha irá remediar a situação, mas prefira inseticidas naturais, faceis de fazer e ecologicamente mais corretos.

No caso das pestes causarem queda das folhas, a planta se regenerá com novas folhas assim que a infestação for controlada.

E prudente tomar precauções quando for manipular ou podar sua Rosa-do-deserto, porque todos os espécimes possuem seiva altamente tóxica, cuidado principalmente com os olhos, no caso de contato prolongado com a pele, a seiva da Adenium causa irritação, lave imediatamente com água e sabão.

ventos

Guettarda uruguensis

Planta da família Rubiaceae, originária da América do sul – Uruguai. É também conhecida como Veludinha.

Trata-se de um arbusto lenhoso decídua entre 3 e 5 m de ramos altos. Próprias para serem plantadas em áreas de córregos de água doce, lagoas, riachos, etc.

Suas folhas são simples, ovais, opostas e pouco pubescentes, chegam a 3 a 6 cm de comprimento, de cor verde escuro na parte de superior e verde claro na parte inferior.
Inflorescência de muitas flores com hastes longas, corola branca e perfumada, com 1,5 cm de comprimento.

Em jardinagem é muito ornamental e é útil para coberturas ou para crescer encostado a paredes e muros, ficam lindas também quando plantadas em grupos por várias espécies. Pode ser cultivadas em vasos de e não toleram regiões com inverno muito prolongado e de frio intenso.

Ela floresce na primavera e no verão. Aprecia a meia-sombra, mas suporta um local ensolarado em regiões temperadas.

O solo deve ser ligeiramente ácido com boa porcentagem de matéria orgânica, e boa drenagem.
Mistura para o solo: 1 parte de terra de jardim, 1 parte de adubo (húmus) e 1 parte de areia.

Muita irrigação na fase de crescimento, dependendo do grau de umidade. No período de dormência somente a água das chuvas será suficientes.

Quanto à poda, cada jardineiro deverá decidir, vai depender do tamanho que você desejar que ele fique.

Não é necessária a poda de limpeza atinge na idade adulta, mas nos período de crescimento pode ser pinçada rebentos para obter maior exuberância.

Propagação por sementes no fim do Inverno, abrigada, bem colocado no substrato móvel composta de: 2 partes de terra preta, 1 parte de areia grossa e 1 parte de composto ou estrume. Semeando a uma profundidade de duas vezes a largura e seu lugar na sombra parcial, regar o suficiente para que o substrato permaneça úmido.

Também pode ser multiplicada por semi-estacas de madeira dura, tiradas no fim do Inverno ou início da primavera.

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