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Jabuticabeira
Árvore frutífera brasileira da família das Mirtáceas, nativa da Mata Atlântica. Cultivada em todo o Brasil, a jabuticabeira é uma planta de origem subtropical que se adapta bem a regiões tropicais, além de tolerar geadas.

De casca brilhante, fina e coloração que vai do roxo claro ao escuro – quase preto – os frutos da jabuticabeira são bem mais saborosos do que podem aparentar. As frutinhas de 1 a 3 cm de diâmetro têm polpa branca e suculenta; são consumidas geralmente in natura, mas com elas também são preparados sucos, licores, aguardentes e doces.

Por causa do crescimento lento, a primeira frutificação da planta pode levar alguns anos, mas a espera compensa. A beleza dos frutos, ramos e folhas, e a luminosidade interna na copa fazem da jabuticabeira uma árvore bastante ornamental, além de pouco exigente no cultivo.

O diferencial da frutífera é a beleza de suas flores e frutinhas, que se formam nos troncos; fator característico das espécies caulifloras.

jabuticabeira
No jardim
A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares comerciais e como planta ornamental, em vasos.

Como as mudas produzidas por meio de sementes normalmente frutificam somente após o décimo ano. É indicado o uso de plantas enxertadas, compradas em viveiros de boa procedência.

Normalmente os paisagistas recomendam plantar junto à jabuticabeira, outras frutíferas, árvores floríferas e áreas gramadas. Além disso, como as árvores costumam chegar a dez metros de altura, é preciso um planejamento de espaço.

Mantenha uma distância de seis metros entre as espécies. Escolha um local ensolarado para o cultivo e faça a(s) cova(s) com as medidas 60 x 60 x 60 cm. Se a planta estiver em local sombreado, ocorre secamento de ramos e redução na produção.

JAbuticabeira em vaso
No vaso
A planta se desenvolve bem em vasos, sendo uma ótima opção para pequenos espaços como varandas. Por se tratar de condições adaptadas de solo, o cultivo isolado requer cuidados principalmente de irrigação e adubação.

Escolha um recipiente com no mínimo 50 cm de boca e 50 cm de altura. Embora não tenha raízes profundas, o ideal é que estejam acomodadas em suportes grandes com um bom volume de terra para se desenvolverem mais adequadamente.

Para que não haja acúmulo de água e consequente apodrecimento das raízes, aconselha-se que o fundo do vaso tenha um furo de mais ou menos 2 cm de diâmetro.

Depois, coloque uma camada de 5 cm de argila expandida ou pedra britada, sem tampar o orifício.

Por fim, cubra com um pedaço de manta acrílica, seguida por uma camada de cinco centímetros de areia grossa. Sobre essa base, é só completar o vaso com a terra preparada e plantar a muda.

É indicado para o cultivo em vasos, as plantas chamadas de jabuticabeira híbrida: elas já produzem frutos graúdos e doces a partir do quarto ano, além de apresentar várias floradas a cada doze meses.

Preparo do solo
Para o preparo do solo pré-plantio em casa, misture:
- 60 litros de terra (se for muito argilosa, coloque 40 litros de terra e 20 litros de areia grossa);
- 40 litros de esterco curtido ou composto orgânico;
- 200 gramas do adubo químico superfosfato simples;
- 200 gramas de calcário;

Siga a proporção de três partes de terra para duas partes de esterco ou composto orgânico. Em caso de plantio direto no solo, misture à terra que retirar para a cova as mesmas quantidades de esterco, adubo químico e calcário.

flores ao vento gif

varandas

Para quem mora em apartamento, a varanda representa a possibilidade de ter um pouco de verde ao redor. É fundamental reservar um local para a natureza. Não importa o tamanho do jardim, mas sim a qualidade de vida que ele nos oferece.

Espaço restrito, muito vento, pouco sol, enfim, quem mora em apartamentos sabe o quanto difícil manter plantas bonitas e floridas na varanda. Sabendo cultivar as espécies adequadas, dá para levar a primavera para o apartamento e aproveitar a mais bela estação do ano.

As flores são capazes de enfeitar os ambientes residenciais, deixando-os mais alegres e frescos. A varanda se destaca como um dos espaços mais beneficiados com o cultivo, afinal, ela se torna mais acolhedora e leva para dentro da casa um pouco do encanto da natureza.

Mas lembrem-se que antes de planejar o seu jardim na varanda é preciso redobrar a atenção no momento da escolha das espécies. As mais recomendadas são as de sombra e meia-sombra, que podem ser usadas em jardineiras de alvenaria ou em vasos.

A incidência do sol, a ação dos ventos e o espaço disponível também são determinantes para a definição do projeto. Em andares altos, por exemplo, o sol é presença garantida. Para aproveitá-lo, aposte no colorido de árvores frutíferas como os pés de jabuticaba, romã e pitanga. Os apaixonados por ervas e temperos também podem reservar um local para uma pequena horta.

Apesar de todas as vantagens de decorar com flores, acaba sendo complicado definir quais as espécies mais indicadas, sobretudo para a varanda de um apartamento. O espaço é limitado, as condições de sobrevivência nem sempre favoráveis e as necessidades de cada planta cultivada precisam ser respeitadas para que elas possam florir.

Uma das maiores dificuldades encontradas pelos moradores está em lidar com a manutenção. Algumas espécies são mais sensíveis do que outras e, em consequência, exigem mais cuidados com relação a regas, adubo e iluminação. Como a varanda nem sempre consegue simular o habitat natural de cada planta, é recomendado optar por espécies mais resistentes.

flores

Como escolher flores para a varanda?
Em primeiro lugar, determine quais as espécies de flores que vão se adaptar ao lugar com mais facilidade. Para obter esta informação, procure levar em conta as características da varanda, ou seja, sua exposição a fatores climáticos como sol, vento e chuva.

Um aspecto que influência na escolha das melhores espécies para a varanda é a estação, afinal, algumas plantas não ficam floridas durante o ano todo. Cada período do ano, sendo ele Verão, Primavera, Outono ou Inverno, tem as suas flores sazonais.

Aqui vão algumas dicas que vão “mudar a cara” da varanda do apartamento, levando toda a alegria e energia das flores.

Numa varanda que recebe sol à tarde e muito vento
- Amor-agarradinho (Antigonon leptopus)- plante numa jardineira encostada na parede e instale uma treliça para servir de suporte, pois a planta é uma trepadeira.
- Ipoméia rubra (Ipomoea) – instale uma treliça para apoio, pois também é uma trepadeira.
- Ixora (Ixora coccinea) – além de muito ornamental, esta espécie.

Varanda onde há janelas e recebe o sol da tarde
-
Mini-ixora (Ixora chinensis ‘Nana’) – plante em vasos e instale onde receba o sol da tarde.
- Ripsális (Rhipsalis cassutha) – plante em vasos suspensos.
- Columéia (Columnea gloriosa) – plante em vasos suspensos.
- Flor-de-maio (Schumbergera truncata) – plante em vasos suspensos.
- Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) – plante em vasos.
- Orquídeas – em vasos, podem ficar no chão.
- Amarílis (Hippeastrum hybridum) – em vasos, podem ficar no chão.

Dica
Use vasos ou placas de fibra de coco para as plantas pendentes. O efeito é bem natural e fica muito charmoso.

Varanda que recebe sol só pela manhã
-
Nandina (Nandina domestica) – plante em jardineira e instale junto à parede.
- Petúnia (Petunia sp) – plante em vasos suspensos e coloque onde não receba vento.
- Gerânio pendente (Pelargoniumpeltatum) – plante em vasos suspensos.

Varanda com muito vento
-
Ligustro (Ligustrum sinense) – vai bem até à meia-sombra e recebe bem as podas de formação.
- Eugênia (Eugenia myriophylla) - a folhagem é mais vistosa que as flores e recebe bem podas de formação.

Varanda que não recebe sol, mas com boa luminosidade
- Flor-de-maio (Schumbergera truncata) – plante em vasos suspensos.
- Peperômia (Peperomia obtusifolia) – plante em vasos suspensos.
- Asplênio (Asplenium) – plante em vasos.

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Calathea tigrina

Planta da família Marantaceae, originária da América do Sul – Brasil. É também conhecida popularmente como Maranta- zebra e Planta-zebra.

Trata-se de uma planta herbácea que forma rizomas, folhas ovais, coriáceas, com parte inferior arroxeadas e parte superior verde claro com desenhos marrom-esverdeados, com porte de 0,80 a 1,20 m de altura. Flores pequenas, brancas, em forma de espiga, sem muito destaque. Floresce no verão. A espécie sensível a temperaturas baixas.

Em projetos de paisagismo a planta é excelente para áreas sombreadas, em:
* Bordas de edificações, na forma de bordadura;
*
Sob arvores, na forma de forração;
*
Em gramados, também na forma de maciços.

A Maranta-tigrina é uma planta ideal para ser cultivada em jardins no estilo tropical e estilo contemporâneo, em jardins e praças urbanas por ser uma planta de fácil manutenção e crescimento moderado.

Por se tratar de planta muito ornamental que apresenta coloração exuberante e diferenciada, pode ser cultivada em interiores utilizando vasos e jardineiras de tamanhos médio á grande em local que receba boa quantidade de luz indireta, pois é uma espécie sensível à luz direta, geadas e à falta de umidade.

Dicas para o cultivo saudável da planta zebra:
* Regue a planta regularmente, não permitindo o encharcamento do solo;
* Cultive sob meia sombra ou sombra;
* Cultive-a em solo fértil, bem drenado e ricos em matéria orgânica;
* Realize mudas através da separação de brotos que nascem entorno da planta mãe;
* Realize limpeza da planta retirando folhas velhas no inicio do outono;
* Adube anualmente com adubos orgânicos (tipo húmus de minhoca, etc). Usando NPK, prefira o 10-10-10, a cada 3 meses;
* Dê espaçamento para o plantio de 30 cm entre as mudas;
* Utilize um substrato com bom teor de matéria orgânica;

A planta não apresenta grandes problemas. Evitar excesso de umidade no solo, pois fungos podem se instalar e gerar podridão.

Outras considerações:
- Tem natureza invasiva, grande vigor para se expandir.
- Por possuir esta característica de crescimento horizontal, ao ser usada em fontes, precisa receber podas ocasionais para que as folhas não encostem na água. Ou pode-se usar suportes para conduzi-la.

Seguindo estas dicas e cuidados a planta se manterá com boa aparência e livre de doenças e pragas, trazendo vida e colorido para o ambiente.

rosa vermelha

(Calathea ornata sanderiana

Planta da família Marantaceae, nativa das Guianas, Colômbia, Equador, Venezuela e Brasil.

Trata-se de uma planta herbácea com folhas grandes (ovais ou lanceoladas) de verde bem escuro e linhas longitudinais róseas em ambos os lados da nervura central.

É uma planta formada por rizomas, robusta, perene, que alcança de 30 a 90 cm de altura, com folhagem ornamental.

Suas folhas possuem linhas paralelas rosa-avermelhadas, aos pares, as quais desaparecem na fase adulta. Na face de baixo as folhas são roxas. É a espécie de calathea de maior porte em cultivo.

Estas folhas emergem diretamente do solo, tem textura coriácea e na parte inferior são roxas. Eventualmente (com temperatura e umidade altas) a planta lança inflorescências espigadas com flores de cor branca ou violeta.

As florações só se formam em locais com temperaturas e umidade altas, mas não possuem qualquer importância ornamental. É muito sensível a geadas, não sendo recomendável o cultivo em locais mais frios.

As raízes são rizomas fortes que em ambiente natural formam touceiras com folhas de até 2 m.

Como cuidar
A maranta-riscada é bem adaptada para vasos em interiores,  principalmente na fase juvenil, para bordaduras ou conjuntos, em canteiros, a meia-sombra, mantidos sempre úmidos. Vale lembrar que as folhas somente apresentam riscos quando ainda são novas, por isso, recomenda-se o replantio após esse período.

Considerando que são provenientes das florestas tropicais, não devem ser expostas ao sol, sendo muito sensíveis à geada. Assim, externamente, devem ser plantadas em canteiros sombreados, com boa umidade.

A planta gosta de solos orgânicos com boa drenagem. É conveniente manter o solo úmido, porém sem encharcar. Excesso de umidade pode causar podridão das raízes. Pode-se fazer pulverizações regulares nas folhas para manter os níveis de umidade. Baixa umidade faz com que as pontas das folhas fiquem marrons. A ideal é por volta de 22º C.

A adubação deve ser com NPK a cada 20 dias aproximadamente, mas em pequenas quantidades. Ou com adubos orgânicos à base de turfa, húmus de minhoca, mamona e farinha de ossos, a cada 3 meses.

Multiplica-se por divisão de touceiras. Como a cada 2 anos será preciso trocá-las de pote, aproveita-se para dividi-las.

Dificilmente ocorrem doenças a não ser por fungos quando há excesso de umidade. A aranha vermelha (Tetranychus urticae) ocasionalmente pode causar algum dano, como manchas pretas na superfície das folhas.

Outras considerações
– A Calathea-ornata possui um movimento interessante em suas folhas, ficando mais horizontais ou mais verticais para melhor aproveitar a luminosidade.

– É planta ideal para remover toxinas do meio ambiente, cumprindo assim uma função tanto de limpeza do ar como de decoração.

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