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A bela-emília faz parte da família da Plumbaginaceae e podem ser usadas como: cercas vivas, arbustos tropicais e arbustos. É originária da África do Sul e por isso, a sua preferência pelos climas tropical, oceânico e subtropical.

É uma planta que gosta de sol pleno ou no máximo, de meia sombra. É considerada uma planta de ciclo de vida perene cuja altura pode variar de 4 formas: entre 0.9 a 1.2 m, 1.2 a 1.8 m, 1.8 a 2.4 m e 2.4 a 3.0 m.

Características da Bela-emília
Apesar de ser uma planta rústica, a bela-emília é também muito versátil e por isso é muito usada por paisagistas em projetos de jardins e outros.

Uma das características marcantes da planta é o fato de ela ser muito ramificada, por isso, é uma das espécies escolhidas quando é necessário criar uma cerca viva em um projeto. É muito comum que a planta seja tratada como uma trepadeira, mesmo não sendo uma característica original dela.

Se as folhas concedem uma beleza única para bela-emília o mesmo podemos dizer das flores. São tão lindas quanto a folhagem. Com total delicadeza, as flores formam buquês de pequena dimensão. E entre as espécies, encontramos algumas com flores em tonalidade azul. Porém, a maioria das plantas que encontramos é de flores brancas e delicadas.

Como já foi mencionado no início, a bela-emília adora sol e isso deve ser levado em consideração também na hora do cultivo. A sol pleno ou a meia sombra é que ela deve ser cultivada. Não importa se sozinha ou para formar cerca viva.

Não é uma planta exigente. A poda com regularidade pode ser o suficiente para que as flores apareçam sempre, assim como as folhas se renovem, exigindo pouco em relação a fertilidade.

E já que estamos falando de cultivo, vale ressaltar que na hora de multiplica-la podem ser usados os seguintes métodos: sementes, estacas ou mergulhia. E um detalhe importante, a bela-emília não tolera frio.

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Já foi também mencionado sobre a altura da planta, porém, vale ressaltar que é mais comum encontrá-las com a medida entre 1,8 a 3 m de altura. Ressaltando que são muito ramificadas porque é uma planta categorizada como arbusto e isso faz parte das suas características.

Brancas ou azuis as flores cobrem esse arbusto praticamente o ano inteiro, claro, que estamos falando de quando elas são cultivadas em regiões mais quentes, que conhecem pouco o frio.

O frio suportável para a bela-emília não pode ser inferior a 10º C. Porém, pode ter certeza de que é uma espécie bem fácil de cultivar e também de cuidar. O essencial é que ela esteja em um ambiente propício em relação ao clima e as flores e as folhas estão garantidas praticamente o ano todo.

Aprenda o passo a passo como cultivar a bela-emília e veja como é fácil tê-la florida e com folhagem verdinha.
* Como qualquer planta é necessário escolher uma terra fértil para o cultivo , além disso, preocupe-se com a drenagem da água. São fatores que fazem toda a diferença de um cultivo bem sucedido de um mal sucedido.

O cultivo deverá ser feito durante o sol pleno ou a meia sombra. Você perceberá que quando ela está sob o sol as flores aparecem. Porém, a meia sombra o efeito também é conseguido.

Voltando a terra, a bela-emília prefere que ela seja levemente ácida, e caso você observe as folhas tornando-se amarelas quando crescerem é por que o pH está alto demais. E mais um detalhe, quando for plantar mais de uma muda é necessário ter um espaço de no mínimo 90 cm entre cada uma delas. Se puder chegar a 1,5 m de distância, melhor ainda. Lembre-se que esses espaços é que garantem que a planta cresça forte, sem que uma prejudique a outra.

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* Depois de plantar é hora de regar o seu arbusto e molhar a espécie deve ser feito com frequência. É muito importante que a terra esteja sempre úmida até que a raiz ganhe força e daí por diante ela conseguirá seguir o crescimento necessário.

Depois da primeira fase, esta é uma daquelas plantas que suporta ficar com a terra seca, obviamente não é para esquecer-se de colocar água sempre. Mas, se isso acontecer ela é capaz de sobreviver. E cuidado para não colocar água demais.

* Outro ponto importante para dar uma força para sua plana é a fertilização. É aconselhável fazê-la duas vezes por ano, uma na primavera e a outra durante o verão. É um modo de fazer com que as flores cresçam cada dia mais fortes e bonitas.

Fique atento a cor das folhas que podem ser sempre um sinal de que alguma coisa não está indo bem. Caso elas comecem a ficar amareladas, “cure” a sua planta aplicando sulfato de manganês nela. Faça isso seguindo as instruções da embalagem.

* E para completar, para garantir a beleza da sua planta, é necessário que as podas sejam realizadas. O momento certo de fazê-las é quando você percebe que os galhos cresceram demais. O tamanho também pode ser definido de acordo com a sua vontade, de como prefere. Não tem um tamanho correto que seja necessário seguir.

É muito comum que você plante a planta bela-emília e perceba que ela está ultrapassando os “limites” de onde foi cultivada. Se ela estiver sendo cuidada como se deve será vigorosa e passará o espaço em que foi plantada.

Então, nada de pânico, use a tesoura de poda para apará-la. E sempre retire os galhos que morreram, quebrados e também aqueles que você percebe que estão enfraquecidos.

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O Ligustrinho é uma espécie vegetal arbustiva bastante conhecida por ser utilizada na arte da topiaria, que nada mais é que a arte de podar plantas de maneira ornamental.

Essa espécie vegetal pode ser encontrada tanto na forma de arbusto, como em forma de árvore (Ligustrum Lucidum).

A planta Ligustrinho é cientificamente denominada de Ligustrum Sinense (quando se apresenta na forma de arbusto), e é popularmente conhecida por Alfeneiro, Ligustro Arbustivo, Ligustrinho, Ligustro, Ligustro Chinês e Alfeneiro da China.

A planta é oriunda do continente asiático, sendo nativa da China e bastante encontrada em países como a China, a Coréia do Norte e Coréia do Sul, e pertence a família botânica Oleaceae, que é bastante utilizada na composição de decoração de ambientes residenciais.

A família Oleaceae
As espécies vegetais que compõem a família botânica Oleaceae, ou as plantas Oleáceas, estão divididas em 30 diferentes gêneros que abrigam aproximadamente 600 diferentes espécies. No Brasil são encontrados apenas 04 gêneros e cerca de 15 espécies.

Uma das principais características das espécies vegetais Oleáceas é que as suas flores são actinomorfas, isto é, se dividem de diversas formas e a divisão apresentará o mesmo resultado, partes iguais.

As espécies vegetais Oleáceas apresentam importância na área do paisagismo (as espécies que pertencem aos gêneros Ligustrum e Jasminum), assim como importância econômica, pois da espécie mais conhecida desta família, a Oliveira, é possível extrair óleos e azeite, e das outras espécies pode se extrair madeiras finas e outros tipos de suprimentos como as apreciadas azeitonas. Das folhas das espécies vegetais Oleáceas podem ser extraídos chás de cunho medicinal.

Ligustrum Sinense (arbustivo)

As características do Ligustrinho
O Ligustrinho se caracteriza por ser um arbusto com muitas ramificações, sendo uma planta bastante compacta e que apresenta certo grau de rusticidade, isto é, a planta consegue se desenvolver sem a tomada de tantos cuidados da parte de quem a cultiva.

Ela é uma espécie vegetal que apresenta ciclo de vida perene, isto é, o seu tempo de vida tende a ser maior que 2 anos quando a planta é cultivada nas condições adequadas e corretas, inclusive devido a esse fato ele pode ser usado para compor as chamadas cercas vivas, que quando realizadas através da arte da topiaria, causam um efeito ornamental muito bonito e que acaba chamando a atenção das pessoas devido a grande beleza que ficará no local que possui uma cerca viva repleta de Ligustrinho.

O Ligustrinho é uma espécie vegetal de médio porte, que atinge uma altura média de 3 a 4 m.

As folhas se caracterizam por apresentarem um tamanho pequeno. Outra característica desta espécie vegetal, é que ela acaba ocorrendo em muitas variedades (espécies variegatas) o que acaba gerando plantas com ramos relativamente eretos e com folhas com uma cor variada, tendendo para o azul (um verde azulado). Nos jardins é mais fácil encontrarmos as espécies variegadas da planta. Na verdade as folhas da planta é que concedem a característica ornamental dessa espécie vegetal.

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As inflorescências se caracterizam por serem curtas e geralmente se formarem na primavera. As flores são de cor branca e possuem pequena importância com relação a ornamentação e paisagismo. As formas variegadas da se caracterizam por dificilmente conseguirem florescer.

O Ligustrinho é utilizado de forma ampla na arte da topiaria e na composição de cercas vivas, além disso, essa espécie vegetal gera um grande contraste quando cultivada junto de outras plantas de coloração verde.

Cultivo
O Ligustrinho é uma espécie vegetal que pode ser encontrada em locais que apresentam climas: temperado, mediterrâneo, tropical, sub tropical e oceânico.

Deve ser cultivado sob o sol pleno, tanto de forma isolada como em grupos, ou combinadas com outras espécies vegetais. Como é uma planta típica de locais que apresentam clima mais ameno e frio, consegue tolerar o frio e até mesmo as geadas.

O Ligustrinho se caracteriza por ser uma planta que possui um alto grau de resistência, tanto que mal apresenta problemas com relação a temperatura, tanto que as suas folhas possuem um certo grau de resistência de exposição ao sol e não sofrer queimaduras devido a esse fator.

Essa espécie vegetal se caracteriza por necessitar ser cultivada em local que apresenta solo fértil e com boa capacidade de drenagem.

O solo pode ser mantido fértil com a aplicação de adubo ou através de fertilizações realizadas de maneira periódica.

Inflorescência Ligustrum

Com relação a drenagem, é importante que o solo apresente uma boa capacidade de absorção da água, principalmente a utilizada para irrigação, pois o solo não deve ficar encharcado, pois essa situação pode causar o apodrecimento das raízes da planta.

A rega deve ser feita sempre que o solo se encontrar seco, para que a planta aproveite e absorva a água de uma maneira melhor.

Para melhor aproveitamento das utilidades do Ligustrinho (tanto na arte da topiaria quanto na formação de cercas vivas), é importante que seja realizada a poda de forma periódica para que a planta se mantenha constantemente bonita e o crescimento da planta acabe sendo controlado da maneira que a pessoa deseja.

Multiplicação do Ligustrinho
A espécie vegetal se multiplica de 2 maneiras: por dispersão de suas sementes e por estaquia.

A multiplicação por meio da dispersão das sementes consiste em colocar as sementes da planta em locais apropriados para o cultivo e gerar as condições necessárias (rega, adubação, iluminação e etc.) de forma que a semente consiga germinar e gerar uma nova planta.

A multiplicação por estaquia consiste em realizar a formação de estacas nas pontas dos ramos do Ligustrinho. As estacas serão formadas e cortadas para serem colocadas em local apropriado para cultivo, por isso essa estaca precisa possuir folhas, raízes e ramos, de forma que quando transportadas para um novo local, a planta tenha condições de conseguir se desenvolver e crescer.

O período ideal para a preparação das estacas é no inicio do inverno, e para que as estacas tenham melhor rendimento na propagação da planta, elas podem ser enraizadas em estufas para ficarem melhor acomodadas.

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A Cana-de-macaco é também conhecida popularmente como Marianinha, Dicorisandra, Gengibre-azul e Trapoeraba-azul.

Trata-se de um arbusto da família Commelinaceae, encontrada em estado silvestre, nas capoeiras úmidas a partir do sopé da Cordilheira de Salamanca, na Costa Rica, até a Serra do Mar na região Sudeste, do Brasil, estendendo-se até o Paraguai e Norte da Argentina.

Cresce encostada nos troncos das árvores, chamando a atenção por causa dos cachos florais de cor violeta.

É uma planta com flores exóticas que aparecem o ano inteiro. Normalmente é cultivada compondo maciços, enfeitando cercas, dando cor a gramados planos e emprestando sua beleza verde envernizada a jardins sem muito brilho.

Essa flor é bem típica do clima tropical: gosta de sol pleno (crescer, no máximo, em ambiente de meia sombra), precisa ser regada de duas a três vezes por semana e detesta passar frio. O solo ideal para a cana-de-macaco é mais arenoso, composto por areia terra vegetal em partes iguais. Se plantada em canteiros, ultrapassa os 1,20 m de altura, mas seu crescimento cai pela metade quando cultivada em vasos.

Cana-de-macaco (Dichorisandra thyrsiflora)

Caso a planta esteja em vaso, passe-a para um vaso maior anualmente, de preferência nas primeiras semanas de setembro.

Para que a planta cresça e atinja todo seu potencial, evite cultivá-la em cidades onde o inverno atinge temperaturas abaixo de 16ºC. Da primavera até o outono, regue uma vez a cada dois dias, mas diminua a oferta de água durante os meses de frio, esperando que o solo fique completamente seco antes de regar novamente.

É fácil de multiplicar através de estacas, portanto é uma boa solução para situações sombreadas, em regiões livres de geadas.
Quando combinada com espécies que florescem em tons de amarelo, o impacto visual é aumentado.

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Essa flor tem um inimigo: a podridão-vermelha (Colletotrichum dichorisandra) – um fungo que ataca principalmente a cana-de-açúcar, mas que também adora as folhas da cana-de-macaco, daí herdar seu “sobrenome” dessa planta. Sua presença é facilmente revelada por folhas cheias de manchas negras ou pardas em baixo relevo.

Caso sua planta sofra desse mal, remova as folhas atacadas e trate sua planta com calda bordalesa, um excelente fungicida natural que pode ser preparado até mesmo em casa (basta seguir a receita apresentada, passo a passo, logo abaixo)

Uma forma de prevenir doenças fúngicas é manter o vaso ou canteiro limpo de folhas mortas e monitorar o surgimento de lesmas e caracóis, que sempre trazem “amigos” indesejados.

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Como preparar a calda bordalesa
A formulação a seguir, é para o preparo de 10 litros; para obter outras medidas, é só manter as proporções entre os ingredientes.
a) Dissolução do sulfato de cobre – No dia anterior ou 4 horas antes do preparo da calda, dissolver o sulfato de cobre. Colocar 100 g de sulfato de cobre dentro de um pano de algodão, amarrar e mergulhar dentro de um vasilhame plástico com um litro de água morna.

b) Água e cal – Colocar 100 g de cal em um balde para capacidade para 10 litros. Em seguida adicionar 9 litros de água, aos poucos.

c) Mistura dos dois ingredientes – Adicionar, aos poucos, e mexendo sempre, o litro da solução de sulfato de cobre dentro do balde de água com cal.

d) Teste da faca - Para ver se a calda não ficou ácida, pode-se fazer um teste, mergulhando uma faca de aço comum bem limpa, por 3 minutos na calda. Se a lâmina da faca sujar, isto é, adquirir uma coloração marrom ao ser retirada da calda, indica que está ácida, devendo adicionar mais cal na mistura; se não sujar, a calda está pronta para uso.

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O fascínio pelas orquídeas torna a procura pelas diversas espécies uma das mais agradáveis missões na jardinagem. A popularidade de algumas delas deve-se principalmente a dois fatores: durabilidade da floração e diversidade de matizes coloridas. Graças a esses elementos, a orquídea Lycaste encontrou entre os amantes das orquídeas um espaço cada vez mais nobre nos jardins.

Oriunda das florestas das Américas Central e do Sul, provavelmente derivada de orquídeas endêmicas da Colômbia, a Lycaste foi, por muito tempo, considerada uma flor de difícil cultivo, equívoco originado da confusão que se fazia com as orquídeas Maxillaria, gênero da qual foi separada por John Lindley, renomado botânico inglês. Hoje se conhece melhor as idiossincrasias de tão cultuada flor e pode-se dizer que a Lycaste possui um cultivo de média dificuldade.

A espécie possui cerca de 30 espécies, a maioria delas epífita (desenvolve-se nos troncos de árvores), mas com ocorrências terrestres. Pode chegar a 15 cm de tamanho e desenvolve-se de forma entouceirada com raízes curtas ladeadas por pseudobulbos. As folhas são grandes, lanceoladas com nervuras aparentes e nascem de três em três em cada bulbo e são na maioria das espécies caducas (elas caem após a floração e durante o período de dormência da flor).

A flor da orquídea Lycaste nasce sozinha em cada bulbo, mas raramente crescem duas inflorescências em algumas espécies. As três sépalas abrem-se plenamente dando um formato triangular ao cálice. As pétalas e o labelo semicerram-se, menores que as sépalas, fixando-se diretamente ao suporte, sem pecíolo.

A paleta de cores pode variar entre a monocromática – a mais conhecida espécie, Lycaste cruenta, é amarela – e as matizes coloridas entre o branco e o roxo.

Como suas irmãs epífitas vindas das florestas tropicais, a orquídea Lycaste aprecia alta umidade relativa do ar e um sombreamento que permita ao mesmo tempo proteção contra o sol inclemente do meio do dia e a luminosidade matinal ou vespertina. Uma área com sombra a 50 por cento é o ideal, mas se o verão for inclemente recomenda-se um acréscimo de sombra nos horários mais quentes.

Pode-se fixar a orquídea nas árvores ou plantá-las em vasos com substrato leve como carvão vegetal, casca de pinheiro, musgo, fibra de coco ou perlita. Atenção aos ventos e à circulação do ar, pois a orquídea Lycaste pede boa movimentação aérea durante o florescimento. A adubação e seus reforços devem ser feitos com regularidade semanal ou quinzenal, com fertilizantes orgânicos auxiliados por nitrogênio e potássio. As regas devem ser abundantes sem encharcamento, diretamente no rizoma.

É possível encontrar vários tipos de orquídea Lycaste. Conheça as dicas de cultivo das 4 principais, do gênero:

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1 – Lycaste cruenta
Essa espécie de orquídea tem suas origens nas Américas do Sul e Central, estudos revelam que ela possa ser derivada de orquídeas da Colômbia, as endêmicas. Durante muito tempo essa espécie entrou para lista das plantas de um alto grau de dificuldade de cultivo, o que não era verdade. O que aconteceu é que ela era confundida com a orquídea Maxillaria, essa sim, um tipo difícil de plantar. A separação foi possível graças a um botânico inglês, John Lindley. Uma vez desfeito o engano, se sabe que não está entre as mais fáceis de cultivo, a Lycaste cruente, porém, não é tão difícil, sendo assim, pode ser considerada de nível médio de dificuldade de cultivo.

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2 – Lycaste Macrophylla
A verdade é que são catalogadas exatamente 30 espécies de orquídea Lycaste, sendo que quase todas elas são epífitas, isto é, se desenvolvem em tronco de árvores, o que não impede que sejam cultivadas diretamente no solo.
O tamanho da Lycaste Macrophylla não superar os 15 cm e o seu modo de desenvolvimento é entouceirada com raízes curtas. Essas raízes além de curtas são ladeadas por pseudobulbos. Outra característica dessa planta que merece destaque são as suas folhas, grandes e vistosas, as nervuras são aparentes e em cada bulbo, nascem de 3 em 3. As folhas são chamadas de caducas porque caem logo depois que as flores aparecem.

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3 – Lycaste Deppei
A flor desse tipo de orquídea nasce solitária em cada um dos bulbos, pode acontecer de nascerem no máximo duas juntas, mas é muito raro que isso aconteça. Depois elas têm as suas sépalas, que são três, que se abrem e o formato que se vê é de um cálice triangular. As sépalas são maiores que o labelo e que as pétalas e as fixam sem pecíolo junto ao suporte diretamente. São bem coloridas podendo variar entre branca, roxa ou amarela.

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4 – Lycaste Lasioglossa
Elas podem ser plantadas em vasos e também serem fixadas no tronco das árvores. No caso dos vasos, elas precisam de  um substrato que contenha casca de pinheiro, carvão vegetal, fibra de coco, musgo ou perlita.

É necessário dar uma atenção especial à quantidade de vento que chega até esse tipo de orquídea Lycaste, ela precisa de uma boa movimentação de ar, principalmente quando chega o momento das suas flores surgirem. O adubo deverá ser feito a cada 15 dias ou no máximo a cada semana e devem ser usados fertilizantes orgânicos enriquecidos com potássio e nitrogênio. Deve-se cuidar para não encharcá-las durante a rega, mas ao mesmo tempo a água deve ser abundante e colocada no rizoma diretamente.

A orquídea Lycaste, falando de um modo geral, isto é, de todos os tipos, gostam de muita umidade relativa do ar e ao mesmo tempo em que o solo chegue até elas com um pouco de sombra, principalmente se for àquele forte do meio dia. Também aprecia a luminosidade da manhã e vespertina. O ideal é deixá-la em uma área que tenha sombra em mais ou menos 50% e quando chegam os dias de calor forte do verão, nos horários de maiores temperaturas é recomendado colocá-las na sombra.

Dicas para não errar no cultivo da orquídea Lycaste
As orquídeas Lycastes são plantas decíduas, um bom exemplo é a aquela aromática com flores amareles, a Lycaste skinneri. As flores desse tipo de orquídea, por exemplo, são cerosas, formam grandes triângulos e duram por muito tempo. Sem falar que uma das principais características dessas plantas são as folhas, normalmente plissadas e os pseudobulbos arredondados.
* O tipo de luminosidade que as orquídeas Lycaste precisam: para cultivá-las é necessário prestar atenção na luz que chegará até elas. As que são decíduas precisam ficar no sombreamento que pode variar de 50% a 70%. As que estão sempre verdinhas podem ficar num sombreamento que varia entre 60% a 80%.

* É necessário também observar a temperatura para o cultivo desse tipo de planta: aquelas que estão sempre verde podem ficar durante o dia em temperaturas que variam 24 a 27ºC e durante à noite 16ºC. No caso das decíduas, elas suportam e pedem mais calor, 35ºC durante o dia e 10ºC durante a noite.

* Atenção a rega: Durante todo o período de desenvolvimento da planta depois do cultivo a rega deve ser abundante, mas cuidado para não encharcá-la. Observe se o substrato está começando a secar e esse é o sinal verde para regar novamente. Outro detalhe é que as orquídeas Lycaste decíduas devem ter a terra seca quase por completo quando elas estão sem folhas, enquanto as que estão sempre verdinhas, o período de quase seca é quando se formam os pseudobulbos. As folhas não devem ser molhadas nunca.

* Umidade: Elas gostam de umidade e o nível ideal pode variar entre 40% a 70% e é importante que estejam em um lugar que exista uma boa circulação de ar para que elas não fiquem com fungos que destroem as folhas.

*Adubo: É muito necessário e deve ser intenso enquanto a planta está crescendo. A recomendação é usar a fórmula 30-10-10 no verão e no outono 10-30-20.

* Replantio: Ele deverá ser feito durante a primavera e não esqueça que é importante manter alta umidade e substrato seco esperando as novas raízes.

por do sol