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A flor-arlequim é uma planta bulbosa originária da África e pertence à família Iridaceae. É também conhecida por esparáxis, arlequina e varinha-flor devido as suas flores ficarem no final de inflorescências eretas que lembram pequenas varas.

O seu nome científico tem a denominação tricolor por causa da intensa, bonita e interessante cor de suas flores que são sempre de 3 cores.

A família botânica Iridaceae
Essa família se caracteriza pela grande beleza e exuberâncias das cores das flores das espécies vegetais que pertencem a esta família, que enfeitam qualquer ambiente.

As plantas desta família são bastante utilizadas no paisagismo, devido ao grande potencial ornamental de suas espécies. Algumas espécies possuem propriedades medicinais que também são exploradas.

A flor-arlequim se caracteriza por ser uma espécie vegetal bulbosa, que apresenta textura herbácea e de flores muito bonitas e vistosas. É uma espécie vegetal que possui ciclo de vida perene, isto é, o seu ciclo de vida é longo, sendo maior que o período de 2 anos. Os bulbos chegam a viver em torno de 5 anos.

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A planta possui porte ereto e pequeno, com a planta apresentando uma altura que varia em torno de 20 a 45 cm.

As folhas da flor-arlequim se caracterizam por serem longas, dispostas, lineares e possuem a forma de um leque, que quando estão juntas acabam formando uma planta entouceirada.

As inflorescências desta espécie vegetal são do tipo terminais e no fim delas surgem as belíssimas flores. As flores ficam por cima da folhagem, e possuem sustentação em hastes que são grandes, longas e retas. Possuem 6 pétalas e de uma maneira geral possuem cor vermelha, laranja, rosa, branco e lilás, com o a parte central possuindo com amarela, com o halo de cor marrom ao redor do centro da flor.

A parte central e o halo são iguais em todas as flores dessa espécie vegetal, variando apenas a cor das pétalas.  A flor dessa espécie vegetal tem uma durabilidade pequena, mas a flor

Cultivo
A flor-arlequim é uma espécie vegetal muito bonita, que se destaca pelas cores de suas flores. Ela é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela é encontrada em locais que apresentam climas: temperado, subtropical e mediterrâneo.

É uma planta que aprecia o clima ameno, e não resiste ao frio intenso ou as geadas.

É uma espécie vegetal que deve ser cultivada sob o pleno sol e em solo preferencialmente leve e que apresente uma boa capacidade de drenagem para que a água das regas seja facilmente absorvida pelo solo. O solo com boa capacidade de drenagem ajuda a evitar que aconteça o apodrecimento dos bulbos planta.

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A planta possui porte ereto e pequeno, com a planta apresentando uma altura que varia em torno de 20 a 45 cm.

As folhas da flor-arlequim se caracterizam por serem longas, dispostas, lineares e possuem a forma de um leque, que quando estão juntas acabam formando uma planta entouceirada.

As inflorescências desta espécie vegetal são do tipo terminais e no fim delas surgem as belíssimas flores. As flores ficam por cima da folhagem, e possuem sustentação em hastes que são grandes, longas e retas. Possuem 6 pétalas e de uma maneira geral possuem cor vermelha, laranja, rosa, branco e lilás, com o a parte central possuindo com amarela, com o halo de cor marrom ao redor do centro da flor.

A parte central e o halo são iguais em todas as flores dessa espécie vegetal, variando apenas a cor das pétalas.  A flor dessa espécie vegetal tem uma durabilidade pequena, mas a flor

Cultivo
A flor-arlequim é uma espécie vegetal muito bonita, que se destaca pelas cores de suas flores. Ela é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela é encontrada em locais que apresentam climas: temperado, subtropical e mediterrâneo.

É uma planta que aprecia o clima ameno, e não resiste ao frio intenso ou as geadas.

É uma espécie vegetal que deve ser cultivada sob o pleno sol e em solo preferencialmente leve e que apresente uma boa capacidade de drenagem para que a água das regas seja facilmente absorvida pelo solo. O solo com boa capacidade de drenagem ajuda a evitar que aconteça o apodrecimento dos bulbos planta.

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Propagação
A flor-arlequim é uma planta que se reproduz de 2 maneiras: por dispersão de suas sementes e divisão dos cormos.

A multiplicação por dispersão das sementes é a mais comum entre as espécies vegetais. A dispersão das sementes consiste em pegar as sementes geradas pela planta e coloca-las em local próprio para o cultivo. Depois, é necessário tomar os cuidados de rega, iluminação e adubação para que as sementes consigam gerar uma nova planta.

A multiplicação por divisão dos cormos (espécie de rizoma) consiste em separar os pequenos cormos que são gerados ao redor do cormo principal da planta. Os cormos são removidos da parte principal da planta e colocados em covas com profundidade em torno de 5 cm.

O período ideal para o plantio dos cormos e das sementes é o outono, pois dessa maneira as plantas passam o inverno inteiro se desenvolvendo, para que o florescimento ocorra na primavera.

Durante o período do verão, as folhas ficam de maneira gradativa com a cor amarela e secam, desta maneira a planta praticamente desaparece, ficando apenas os bulbos (cormos) que acabam ficando em um estagio de dormência. Nesse momento os cormos devem ser tirados da parte principal da planta, devem ser limpos e guardados em um local limpo e de temperatura amena e fresca, para ser plantado quando o outono chegar.

O ideal é que as plantas sejam cultivadas com um espaçamento de pelo menos 10 cm  cada planta. O solo deve ser mantido sempre úmido, contudo é necessário cuidado para que não fique encharcado e sufoque os bulbos, de forma que eles apodreçam.

Os especialistas no cultivo da flor-arlequim indicam que no período de 5 anos, os bulbos dessa espécie que se desenvolveram demais devem ser retirados e preparar a terra para um novo plantio.

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Espécie de planta da família Bignoniaceae com origem do continente Oceania, sendo a sua maior incidência do mundo na Austrália. É categorizada como uma planta trepadeira.

A trepadeira-de-arco, quando bem cultivada, ela pode chegar até 4 m de altura e possui um ciclo de vida perene, o que significa que durante todo o ano ela terá folhas, flores e frutos nascendo, pois  a planta leva um tempo maior para completar o ciclo final de brotação que pode durar até 2 anos inteiros, sendo no caso da trepadeira-de-arco mais abundante em meses onde o clima é mais quente.

Essa planta é encontrada facilmente como cobertura de arcos, portões, cercas, treliças e pérgolas. Quando bem tutoradas, dão um ar todo especial à planta e deixam o ambiente ainda mais bonito. Para quem mora em regiões litorâneas, elas não são muito indicadas por não reagirem muito bem ao vento que vai acabar danificando as suas flores.

A trepadeira-de-arco possui uma estrutura semi-lenhosa e com ramos bem longos. Suas folhas são sempre compostas e se apresentam divididas em 7 folíolos na cor verde bem escura e com uma estrutura coriácea, o que significa que as folhas se assemelham muito ao couro. Elas são fáceis de quebrar justamente por terem essa última característica citada.

Pandoreajasminoide

As flores da planta aparecem sempre em cachos, são bem grandes e possuem um formato tubular. Elas exalam um perfume muito gostoso, o que faz com que o ambiente onde elas são cultivadas fique bem agradável. Quanto à sua coloração, as flores podem ser brancas ou rosadas. Na parte onde podemos chamar de garganta da flor, elas são sempre mais escuras, sendo a maioria rosa escuro. Existe ainda uma espécie de trepadeira de arco chamada de Alba, onde sua coloração é completamente branca.

Os frutos da trepadeira de arco não ganham tanto destaque na planta, mas aparecem sempre após um período certo de brotação. Eles têm formato elíptico e numerosas sementes em seu interior que ficam de forma alada (soltas) no fruto.

Cultivo da trepadeira-de-arco
Devido a sua região de origem, o melhor clima para se cultivar a trepadeira de arco é o subtropical e o tropical, mas se estes não forem os climas em que residem não precisa se preocupar porque poderão ter o seu exemplar bastando apenas que forneça essas condições para a planta.

Elas devem ser cultivadas a sol pleno, o solo deve ser muito fértil e rico em matérias orgânicas, as regas mantidas sempre de forma regular para que sua trepadeira de arco cresça bem. Ela possui um crescimento bem moderado, o que é considerado incomum para trepadeiras que costumeiramente crescem bem rápido e tomam o ambiente todo.

A multiplicação da planta é feita através das sementes retiradas de seus frutos ou então por estacas.

Fertilização da planta
Toda planta precisa de fertilizantes para crescer melhor e mais resistente. Cada espécie exige uma dosagem e um tipo diferente e no caso da trepadeira-de-arco, deverá ser utilizado cerca de 20 a 30 litros de esterco do tipo bem curtido ou então o NPK na formulação 04-14-08. No caso desse último a quantidade ideal é de 10 colheres de sopa. A aplicação deve ser feita sempre na terra e esta tem que ser bem misturada para surtir o efeito necessário na sua planta.

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Após 12 meses da primeira aplicação, refaça o processo para renovar os nutrientes do solo. A partir daí, de 3 em 3 meses o fertilizante deverá ser reaplicado de começando com 3 colheres de sopa do produto e aumentar de acordo com que a planta for crescendo. Evite colocar o fertilizante junto ao caule, sempre aplique ao redor dele e com uma certa distância.

Como podar
Toda trepadeira precisa ser podada com o tempo para que ela cresça bem direcionada e principalmente, para que não fiquem aqueles ramos soltos e sem desenvoltura, mais parecendo folhas presas do que uma planta em si. No caso da trepadeira-de-arco ela não vai exigir tantas podas, mas de vez em quando é bom realizar esse processo para que manter a planta no tamanho que desejar.

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Esse é um processo muito simples e deve ser feito sempre no início de cada primavera. É necessário apenas de uma tesoura de poda afiada e bem esterilizada para deixar a trepadeira-de-arco sempre linda.

Quando for podar a planta, faça sempre na época de seu florescimento e corte ou aperte todas as flores que estão mortas, afinal elas não terão mais utilidade para a planta. Como toda trepadeira ela precisa de fixadores para tutorar o crescimento, na hora da poda é indicado retirar esses fixadores para cortar a planta corretamente.

Evite remover mais de um terço da planta, principalmente na primeira poda. Após terminar esse recorte, retire todo o resto da planta que ficou no chão e jogue fora ou transforme em adubo, mas nunca deixe ali na terra.

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A rosa-trepadeira (Rosa hybrid) pertence à família das Rosaceas, são rosas híbridas, desenvolvidas especialmente cumprir com essa função, contendo flores mais bonitas e ainda galhos com maior flexibilidade.

Trata-se de um arbusto escandente, já que não possui sustentação que permita fixar num suporte, para que a mesma tenha a aparência de trepadeira, é necessário que seja amarrada. É uma planta perene e é originária do Japão e parte da região asiática.

Seu porte é ligeiramente grande, chegando a medir até 6 m de altura.

Quase sempre as flores dessa roseira apresentam um suave perfume, alcançando um tamanho piramidal, com diversas cores, dentre elas: amarela, branca, rosa e vermelha, despontando quase todo o ano, especialmente durante a primavera. Ela apresenta um fino caule, flexível e longo e para se desenvolver precisa de bastante luminosidade solar.

A rosa-trepadeira aprecia o clima frio e ameno e preferem bastante umidade, entretanto, sem deixar que o solo fique encharcado. É importante que se regue entre duas e três vezes por semana, especialmente entre os meses mais quentes do ano e somente uma vez nos meses nãos frios.

Podas leves, anuais, devem ser feitas para proporcionar a renovação de galhos.

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Devem ser cultivadas num solo areno-argiloso, que possua grande parte de matéria orgânica e ainda uma drenagem adequada, podendo suportar tranquilamente os ventos. Apesar disso é uma roseira bastante delicada, que pede um pouco mais de cuidado que outros tipos de plantas.

O melhor tipo de fertilização feita para essas roseiras é o uso de NPK na formulação 06-12-06, colocando o produto em volta do caule, mas não diretamente nele.

O plantio delas é perfeito para serem colocadas em muros, paredes, cercas, pórticos, e pilares, entretanto é necessário que se faça a amarração adequada.

A forma de se plantar a roseira é através de estaquia de galhos, especialmente durante o verão e a primavera.

É uma planta que se comprada nas floriculturas tem o valor muito alto, porém se forem compradas nas cidades produtoras, como Holambra – SP, cada muda ensacada sai em média R$ 3,00.

Qualquer um que esteja habituado a lidar com roseiras sabe que a roseira-trepadeira é bem mais resistente que as outras, tendo um perfeito desenvolvimento, se estiver num ambiente adequado. Elas resistem melhor ao ataque das pragas e precisam de quase nenhum monitoramento durante a fase de crescimento.

Além de regar normalmente, fazer uma pequena poda e acrescentar os fertilizantes corretos, os únicos trabalhos que se tem com essa planta, o que mais se fazer é sentar e apreciar a beleza e o perfume das flores durante a época de verão e primavera.

Esse tipo de roseira é bastante escolhido por aquelas pessoas que não têm grande experiência no cultivo, pois não requer uma criteriosa manutenção e cuidados, mas ainda assim é dotada de grande beleza.

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Materiais usados no cultivo da rosa-trepadeira envasada:
* 01 Vaso com tamanho aproximado de 40 cm de diâmetro;
* 01 Pacote de Cascalho para ser depositado no fundo do vaso;
* 01 Pacote de terra da o envasamento;
* 01 Muda de Roseira trepadeira;
* 01 Pacote de cobertura vegetal, mas não solta, em pedaços;
* 01 Pacote de Fertilizante com numeração 10-54-10;
* 01 Tesoura própria para se fazer a poda da roseira.

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Como proceder:
* A primeira coisa a se fazer é por no vaso uma camada que possua aproximadamente 05 centímetros de cascalho, para que o mesmo cubra o fundo do recipiente. Até a metade do vaso, cubra com a terra de envasamento;

* Retire a roseira trepadeira do saco que a envolve e faça a separação cuidados da raiz principal e das raízes exteriores, para fazer com as mesmas cresçam com maior facilidade no solo;

* Force um buraco no meio do vaso e no lugar disponha a roseira, de forma que fique na mesma profundidade que estava no saco de muda. Cubra toda a volta com o restante da terra de envasamento e reforce ao redor da base da roseira usando a força das mãos;

* Depois que tiver plantado a muda, ponha água na nova roseira. Logo depois, coloque uma leve camada de cobertura vegetal de aproximadamente 2,5 centímetros sobre a terra de envasamento, mas tomando cuidado para que ela não chegue muito perto do caule da roseira. Deixe o vaso num lugar que bata sol direto durante mais ou menos seis horas e regularmente;

* Durante a época do crescimento é importante que se mantenha roseira podada, fazendo a remoção das flores mais velhas. Esse procedimento irá contribuir para um novo florescimento da roseira em toda sua fase de renovação;

* É importante que a rega seja feita todos os dias, para que a terra seja mantida úmida e envasada o suficiente;

* Faça a fertilização da roseira sempre depois do surgimento das primeiras flores. Faça a mistura da água com o fertilizante, de acordo com as instruções trazidas na embalagem, tudo adequado com o diâmetro do vaso. Ponha a mistura ao redor da base da roseira, tomando cuidado para não colocar na folhagem. Faça essa fertilização ao menos uma vez durante o mês quando estiver em crescimento;

* Durante o período do inverno, ponha o vaso com a roseira num ambiente fechado, como uma garagem para que o mesmo seja protegido do frio. Essas roseiras que são cultivadas em vasos não se adaptam bem ao inverno, pois os vasos não protegem adequadamente as raízes das mais severas temperaturas;

* Caso queira proporcionar uma maior proteção à planta, deixe-a enrolada num serapilheira (camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição) quando ficar em ambiente fechado;

Sempre faça a poda da roseira entre o fim do inverno e o início da primavera, período em que a mesma se encontra em estado dormente. Remova aproximadamente um terço da planta, retirando os tocos até chegar ao broto. Remova pouco acima do broto e trace um corte voltado para o lado de fora, fazendo um ângulo com 45ºC.

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Planta da família Nephrolepidaceae, originária da América do Sul.

Geralmente as pessoas pensam que os fetos são plantas muito delicadas e que exigem muitos cuidados. Na maior parte dos casos é até assim, mas quando o assunto é a planta Feto-de-boston (nome popular conhecido no Brasil) você pode esperar coisas diferentes.

Para se ter uma idéia essa planta aguenta intempéries como seca, ar seco e também solo com problemas de nutrientes. Essa planta ainda é capaz de sobreviver a incidência direta de sol por horas.

Devemos dizer que se você deixar de prestar cuidados básicos com essa planta poderá ter como resultado uma planta feia e apática, porém, tenha certeza que facilmente ela se recupera. Essa planta é ótima para quem deseja ter uma planta feto, mas sem necessitar de tantos cuidados.

Os cuidados básicos com essa planta é oferecer uma boa luz, solo bem regado e se possível adubar a planta quinzenalmente. Mude a terra todos os anos quando a primavera chegar.

O feto-de-boston tem as folhas frondosas e alongadas com 90 cm de comprimento e cerca de 15 cm de largura, que se apresentam a partir do solo em tufos chamados rizomas. As folhinhas individuais que se distribuem simetricamente de cada lado, ao longo de um veio central, podem chegar a ter 7,5 cm de comprimento e são levemente dentadas nos bordos.

Na parte de baixo destas folhinhas existem duas filas paralelas de pintinhas junto aos bordos, onde se alojam os órgãos que contêm os esporos os quais mais tarde darão origem a novas plantas.

Nephrolepis exaltada

Existem muitas variedades de cultivares desta espécie. Algumas espécies são nativas do Brasil, onde a planta é muito utilizada em jardins e na decoração de pátios e mesmo de salas.

A planta é muito comum nos climas tropicais úmidos, podendo desenvolver-se livremente na natureza, em florestas úmidas e pantanosas, graças ao efeito do vento que favorece a dispersão dos minúsculos esporos.

Nestes ambientes quentes e úmidos, os fetos facilmente se desenvolvem nos troncos de algumas palmeiras.

É uma planta que requer sombra parcial, sem luz direta quando em exteriores e luz clara, filtrada, quando dentro de casa.

O feto-de-boston gosta do solo úmido (mas não em excesso) e rico em matéria orgânica. É tolerante à seca, comportando-se melhor do que qualquer dos cultivares mais conhecidos desta espécie, e embora resista bem, apenas terá condições para se desenvolver de forma plena e viçosa, em condições de suficiente umidade do solo e do ar.

Quando cultivado em vasos, convém colocar pedrisco entre o vaso e o prato onde o mesmo assenta, para manter sempre alguma umidade, evitando, porém que o vaso entre em contato com a água para que as raízes não apodreçam. Sempre que a umidade do ar for inferior a 80%, pulverize as folhas da planta mais do que uma vez ao dia e verá que a planta desenvolver-se-á com grande vigor e beleza.

Feto-de-boston (Nephrolepis exaltada)

O feto-de-boston desaparece quando sujeita à muito frio e geada, mas reaparece na primavera a partir das raízes anteriores. Contudo, não suporta falta de água e pode secar completamente se não chover ou se a rega for esquecida. Se notar que as folhas começam a cair é sinal de que a planta precisa de mais água, toque o solo com a ponta dos dedos e sempre que este estiver seco, regue.

Caso os veios centrais das folhas fiquem nus e secos, corte-os entre duas unhas, para que o aspecto geral fique mais apresentável e também para dar mais corpo a toda a planta, que sem isso ficará com um aspecto um tanto ou quanto “desgrenhado”.

Sua propagação é feita por divisão das raízes, ou ainda, embora mais dificilmente, por meio dos esporos, e neste caso, nas variedades cultivares o resultado não dará plantas iguais à planta mãe.

Em exteriores os fetos podem ser utilizados como cobertura ou revestimento de canteiros, por baixo de árvores frondosas ou de arbustos que providenciem sombra, em geral em locais onde a pouca luminosidade não favorece as plantas mais baixas.

Em condições favoráveis, desenvolvem-se através de raízes que se espalham subterraneamente e despontam aqui e ali, sem exigir grandes cuidados. Dentro de casa, tanto a espécie como os inúmeros cultivares que existem podem ser plantados em recipientes adequados para ser pendurados ou colocados em cima de um pedestal, pois as folhas que caiem a volta do vaso proporcionam um efeito decorativo fresco e muito atrativo.

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Por essa razão, dão-se também muito bem em banheiros ou nas cozinhas desde haja umidade no ambiente. Em última análise, um borrifador à mão pode, como ja referido antes, fazer milagres.

Características
O feto-de-boston, é sem dúvida uma planta muito resistente e própria para jardineiros principiantes que queiram desenvolver as suas aptidões sem que no entanto possuam grandes conhecimentos. Tem a vantagem de poderem ser plantados dentro ou fora de casa, já que a vida urbana não nos permite muitas vezes ter uma varanda, para já não falar de um jardim.

Proporcionam um efeito espetacular no parapeito de uma janela onde haja luminosidade, e isto tanto para o exterior como para o interior da sala onde estiverem colocados.

Também se adaptam bem no topo de uma escadaria, ou num balcão, são plantas muito vistosas quando se desenvolvem bem. No meio de um arranjo com outras plantas (prímulas, calêndulas, cíclames ou jacintos) ficam muito atrativas.

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