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O ciclame é gênero botânico pertencente à família Primulaceae. E sua origem é das Ilhas Gregas e a região do Mediterrâneo.

No Brasil o nome da planta varia entre cíclame-da-pérsia, cíclame-de-alepo ou ciclâmen.

A planta é pequena, não ultrapassa 20 cm de altura, e costuma ser cultivada em vasos de interiores. A planta é de clima ameno, de meia sombra, mas precisa de sol direto durante quatro horas por dia. Desse modo, o ideal é colocá-la próxima à janela, mas protegida do vento. Recomenda-se regar duas vezes por semana.

É uma planta perene, mas tem sido cultivada como anual. Assim, muitas pessoas, quando a veem murchar, acreditam que ela está morta, mas seu bulbo irá florir dentro de um ano novamente, se hidratado como indicado.

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Características do Ciclame
O gênero é constituído por 15 variedades de plantas perenes, de folha caduca, provenientes de um tubérculo parecido com um bulbo. Possuem belas folhas de tom verde escuro em forma de coração, com traços finos de fios verde claro ou prateados.

As flores, parecidas com uma borboleta pousada de asas juntas, podem ser simples ou duplas e sobressaem acima da folhagem em tons que vão do branco, ao vermelho, lilás, rosa, salmão ou que podem possuir mais do que uma cor. As flores nascem no inverno, em hastes, em tons de rosa, exalando um perfume leve.

Cultivo
Muitas pessoas pensam que é muito difícil cultivar ciclames, mas quando se compreende o seu ciclo de desenvolvimento esse processo é simples.

Se seguir estas regras verá como se torna fácil desfrutar desta bela planta durante anos a fio.
* Pode dar flor todo o ano, mas o ideal é conseguir que as plantas fiquem “dormentes” durante os meses de verão para que deem flores no inverno e na primavera seguintes.

* Gosta de ambientes frescos, idealmente de temperaturas que vão dos 15 aos 18ºC durante o dia e dos 12 aos 15ºC durante a noite, sobretudo se estiver dentro de casa, mas tolera climas onde a temperatura do ar pode chegar aos 5ºC ou mesmo menos.

* Enquanto tiver flores a planta deve ser colocada num local luminoso embora com luz indireta.

* Necessita de regas regulares, mas não em demasia enquanto estiver crescendo ativamente e florescendo. Coloque o vaso num prato cheio de pedriscos úmidos para proporcionar à planta a umidade extra de que necessita. Durante o período de floração, mantenha o solo sempre úmido, não permitindo nunca que seque.

* Quando regar utilize sempre água tépida e nunca regue em excesso, permitindo apenas que os pedriscos fiquem úmidos e que a água evapore lentamente.

* Remova sempre as flores secas ou murchas, desde o ponto de origem da flor e durante todo o período da floração.

* À medida que as flores desaparecem, corte as pontas à planta e fertilize com frequência de preferência com uma solução líquida, até que surjam folhas novas e flores.

* Quando as folhas começarem a secar pare de fertilizar e reduza a quantidade de água gradualmente, permitindo que o tubérculo permaneça não ativo durante algum tempo para poder descansar e reforçar-se – atenção, este aspecto é importante.

* Quando o solo estiver completamente seco e todas as folhas tiverem desaparecido, coloque o vaso num local fresco e protegido do sol, durante 6 a 12 semanas pelo menos.

* Retire o tubérculo do vaso e replante substituindo com terra nova, deixando o tubérculo semi enterrado em 1/3 ou mesmo pela metade.

* Quando deste tubérculo começarem a surgir novas folhas, recomece a rega e fertilize mensalmente até que as flores apareçam na forma de botão. A partir daqui recomeça-se o ciclo anual de desenvolvimento do ciclame.

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Luz
O ciclame gosta de luz indireta, de sombra ou de sol parcial. Resulta bem quando colocado à sombra sob arbustos e à volta de árvores com copa frondosa.

Umidade
O ciclame necessita de uma atmosfera fresca e úmida para se desenvolver de forma saudável, mas é essencial que o solo drene bem e que seja organicamente rico. Se a terra em que está plantado for muito pesada e pouco porosa, acrescente areia ou gravilha fina e junte material orgânico (folhas em decomposição) para ajudar a torná-lo mais adequado. Nos canteiros, junte uma misture de pedrisco ao solo para permitir o escoamento mais eficiente das águas de rega.

Resistência
Quando adquirir um ciclame verifique se existem junto ao solo botões de flores, sinal de que a planta está em pleno processo de desenvolvimento. Os ciclames adquiridos em viveiros e nas floristas são da família Cyclamen persicum, uma das espécies mais resistentes e produz flores brancas, cor de rosa ou vermelhas. O Cyclamen hederifolium é outra das espécies resistentes de que no inverno e primavera produz flores brancas ou cor de rosa com um centro escuro.

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Propagação
O ciclame propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados. Um viveiro protegido ou um tabuleiro próprio para propagar permitirá obter melhores resultados. Como as sementes não germinam todas ao mesmo tempo, torna-se necessário repicá-las e replantá-las logo que as plantinhas tenham a estrutura suficientemente forte para poderem ser pegadas com os dedos com cuidado e mudadas de lugar.

As plantas obtidas por meio de semente florescem no prazo de 15 meses (ou seja, mais de um ano depois, não desanime, entretanto…) e devem manter-se num local fresco e com luz filtrada. Por volta do 14º mês, ou seja, um mês antes da floração, transplante para um vaso que coloca num local um pouco mais quente para ajudar o processo de floração.

Aplicações
Adaptam-se muito bem em canteiros, beirando caminhos ou ainda em vasos dentro de casa. Apesar de ser vendida principalmente como planta de interior, o ciclame de florista pode também ser plantado no exterior onde chega a dar flor todo o ano, desde que a temperatura não desça abaixo dos -6ºC.

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Bailarina ( Globba Winitii)

Planta pertencente à família Zinziberaceae e originária da Tailândia. É também conhecida como Globa roxa.

A Bailarina é uma planta herbácea, possui folhagem decorativa e pode chegar a atingir até 1,20 m de altura. Os rizomas dessa planta lhe permitem a formação de maciços que tem folhas verdes com um longo pecíolo e que alternam na haste.

As flores da Bailarina são bem pequenas e amarelas, protegidas por brácteas coloridas (rosa ou púrpura) estão sempre reunidas numa inflorescência grande e pêndula. O efeito decorativo dessa planta é o um dos pontos que mais atraem os cultivadores. O florescimento da planta acontece no meio do verão e pode ser cultivada com sucesso em regiões que tenham um clima ameno ou quente.

Cultivo
Para que a planta cresça saudável é importante ser cultivada num local protegido do sol durante o período da tarde. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros com sucesso. O substrato deve ser rico em nutrientes, humoso e solto. As mudas da Bailarina costuma ser vendidas em vasos de cultivo.

O clima que prefere é o tropical, subtropical, equatorial ou oceânico. A luminosidade que prefere é a de luz difusa ou então a meia sombra, o seu ciclo de vida é perene.

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Como plantar a Bailarina
Para quem pretende cultivar a bailarina em canteiros deve atentar para fazer um buraco que seja maior do que o torrão da muda.

Num balde faça a mistura do húmus de minhoca e do composto orgânico em partes iguais. Depois disso adicione a farinha de ossos (mais ou menos 100 gramas) para cada muda.

Misture tudo bem e coloque na parte mais funda do buraco, lembre-se de passar também nas laterais. O passo seguinte é fazer a acomodação da muda no buraco, preencha com o que sobrou da mistura. Regue bem para garantir que a planta cresça saudável. Uma dica é não enterrar muito o rizoma, pois ele tem um desenvolvimento melhor numa profundidade menor.

Essa planta gosta de um solo umedecido então durante os períodos de verão e de seca é importante regar com mais frequência. Quem mora em regiões mais frias como o Sul e o Sudeste do Brasil deve cultivar a bailarina em vasos para que possa proteger a planta durante o inverno.

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Plantio em vaso
Quem preferir cultivá-la em vasos deve escolher um recipiente que seja grande e cuja boca seja larga, pois os rizomas precisam de espaço para se desenvolver melhor.

Comece preparando a parede do vaso usando tinta asfáltica, aquela que é utilizada para impermeabilizar o concreto. Como quando se utiliza o pincel com essa tinta o mesmo acaba sendo perdido recomendamos que você prepare mais de um vaso de uma vez. Assim o descarte do pincel terá valido a pena.

Para ter um bom resultado passe duas demãos e espere que seque por pelo menos uns 10 dias. Esse período é suficiente para evitar que os solventes do produto interfiram no substrato da sua muda.

Como essa planta precisa de um solo úmido é importantes fazer a proteção do furo de drenagem do vaso. Para isso você pode usar cascalho, brita ou mesmo um pedaço de manta acrílica.

A manta geotêxtil também pode ser utilizada como proteção. Em cima coloque um pouco de areia úmida para garantir que a drenagem das águas da chuva ou das regas seja feita.

Também será necessário colocar uma parte da mistura que indicamos para o canteiro, acima. Depois disso você deverá acomodar o torrão, preencha o espaço com mais substrato.

A dica é apertar de leve ao redor da muda para que ela fique fixa. Não se deve enterrar demais, pois quando se coloca o torrão o novo substrato deve ficar com a mesma altura da terra.

Logo após o plantio você deverá regar a sua muda. Nos dias quentes e secos é importante manter as regas frequentes.

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Adubação
A adubação bailarina deve ser feita com uma mistura de composto orgânico com adubo granulado NPK (a formulação deve ser de 10-10-10). A quantidade ideal é cerca de 100 gramas para cada muda ou então 300 g/m2 incorporando ao substrato usado para o cultivo.

A dica para os vasos é usar uma colher de sopa que já vem junto com o adubo. Coloque uma medida dessa colher e misture ao substrato do vaso.

Se a touceira formada não permitir o manuseio do substrato a dica é dissolver a medida num litro de água. Aplique em torno da muda, mas tenha cuidado para que não umedeça os talos e nem as folhas.

O mais indicado é que a adubação seja feita 2 vezes ao ano, as melhores épocas são depois da floração no outono ou então antes dela, a primavera é o momento ideal. É necessário que você coloque os nutrientes no solo umedecido. Regue bem depois disso para que os nutrientes penetrem no solo usado para o cultivo.

Propagação
A bailarina é uma planta ornamental e depois do cultivo da primeira você certamente vai querer fazer mudas dela. Para não prejudicar a planta a dica é aguardar que a touceira esteja cheia.

Retire então as mudas, sempre cuidando para não prejudicar o visual da planta. Junto com as folhas você deve levar um pedaço do rizoma. A propagação através de mudas pode ser feita no período logo após o inverno, pois a planta já terá começado o seu crescimento, porém, ainda não terá florido.

Plante as mudas em recipientes ou então em canteiros usando um substrato semelhante a aquele indicado para o cultivo.

Uso no paisagismo
Em geral a bailarina não é uma planta muito comum de ser vista nos jardins, mas que pode ser muito bem aproveitada em projetos de paisagismo. Com ela é possível formar lindas touceiras além de poder ser cultivada em canteiros extensos ou mesmo em vasos para decoração.

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A tumbérgia-azul é uma planta trepadeira bastante rústica e ornamental. Pertence à família Acanthacea.

Possui flores de coloração azul, cujo tom é bem próximo ao lilás que surgem durante todo o ano, porém mais costumeiramente na primavera e no verão. As flores são grandes, campanuladas e solitárias. Há a inflorescência de poucas flores, brancas ou azuladas cujo centro é amarelo.

As folhas têm aspecto verde, oval, de bordas dentadas e irregulares. A planta tem boa velocidade de crescimento, além de ser opção para cobrir pérgolas, arcos e caramanchões. Também se adapta a muros, grades e cercas. As flores são atrativas às abelhas mamangavas.

É necessário cultivá-la sob pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, precisando de regas regulares. As adubações periódicas que contenham farinha de ossos estimulam uma intensa floração. Suporta bem o frio subtropical e se multiplica por estaquia.

Tem origem na Índia e sua altura varia de 4,7 a 6 m. Também é chamada popularmente de Azulzinha.

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Como cultivar
Essa é uma planta que necessita essencialmente de sol, mas também locais com sombra, desde que pelo menos no horário da manhã ela pegue sol, também precisa de solo fértil e bem drenado. Na cova de plantio coloque adubo de origem animal de curral, bem decomposto já, umas 500 gramas devem bastar, caso seja de galinheiro, use metade do conteúdo.

Você também pode acrescentar 100 gramas de farinha-de-ossos e areia, misturando sempre com o composto orgânico feito de folhas. Use um tutor feito com sarrafos ou então conduza os ramos para um muro ou uma cerca, ou até mesmo pérgula, para ajudar o crescimento.

A rega não deve ser esquecida nunca, na hora do plantio e depois por mais ou menos uns 10 dias, sempre para garantir água para a muda. Depois espaçar para a rega normal do jardim.  Sempre haverá a necessidade  de controle de seu tamanho, então em época em que sua planta estiver sem flores, realize a poda do arbusto, deixando sempre pelo menos 6 gemas apicais em cada ramo. E após a poda, deve-se adubar a muda com adubo animal curtido e composto orgânico e sempre regar bem.

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Uso no paisagismo e na decoração
A tumbérgia é uma excelente planta para cobertura de pérgolas e caramanchões, mas em cercas vivas e muros elas ficam melhor ainda, derrubando-se em longos ramos floridos. Também pode ser consorciada com outra planta que pertence ao mesmo gênero, mas com outra coloração, isto é, você pode misturar as cores azuis e brancas, criando um belo efeito ornamental.

Reprodução
Esse tipo de trepadeira pode ser reproduzido bem facilmente através de sementes na primavera, e colocadas sobre um substrato do tipo leve, casca de arroz carbonizada ou uma mistura de areia e terra comum de canteiro, bem peneiradas.

Pode-se aproveitar para colocar em uma sementeira de produção ou em um recipiente grande em forma de cultivo comum. Semear e depois cobrir com terra seca peneirada ou areia, e regando logo em seguida.

Cubra com um plástico para manter a umidade e até que a germinação aconteça, e retire o plástico. O plástico aqui nesse caso serve para acelerar o processo de germinação, transformando o vaso em uma mini estufa, que abafa o ambiente e deixa-o mais quente e úmido, propício para a maioria das espécies que as sementes precisam pra brotar.

O local vira uma estufa com essa cobertura plástica. E quanto apresentar cerca de 6 folhinhas pode ser feito o transplante para um sacos com substrato feito de compostos orgânicos e adubo animal, com areia (tudo em partes iguais).

Não se esqueça de colocar o tutor antes de colocar a muda. Poderá ser apenas uma pequena estava de bambu, pois a planta ainda é pequena. Manter em estufa até a planta atingir 0,50 ou 1 m.

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Propagação
A propagação dessa planta pode ser feita através de estacas jovens na primavera, contando-as de 15 a 25 cm das pontas dos ramos ainda novos e colocando-os em substratos iguais ao da sementeira. Regue todos os dias até que o enraizamento aconteça. O uso de enraizadores pode garantir uma percentagem maior de indivíduos na produção.

Prepare um substrato com adubo animal e composto orgânico de folhas ou húmus de minhoca mais areia, em partes iguais, em seguida preencha os sacos de plantio, e coloque a muda e preencha com mais substrato, regando a seguir.

Depois vá repetindo o processo de rega todos os dias por pelo menos 10 dias para manter a sobrevivência da muda.

Mantenha o cultivo em local protegido e com 50% de sombra até a sua comercialização. Sendo preciso use tutores como escada ou tripé para que a muda seja conduzida já para formar sua forma de trepadeira, assim ela fica com ótima aparência para venda.

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Cuidados
Antes do plantio esse tipo de trepadeira, deve ser adubado pelo solo com fertilizante orgânico para que ela mantenha um crescimento regular. A cada 3 meses adicione também um pouco de adubo químico de NPK equilibrado e antes do inicio da primavera reforce a dose com o adubo orgânico e fertilizante de fósforo, essa é uma planta que floresce o ano inteiro, porém se destaca mais na época primaveril, logo é bom que ela esteja bem nutrida para que aproveitemos seu ápice.

Adicione também um pouco de areia grossa no solo para facilitar a drenagem e assim evitar que ele fique muito encharcado em épocas de chuva intensa.

A rega deve ser feita de modo a manter o solo sempre úmido, nunca encharcado. Com um fornecimento bom de água essa planta não terá problema mesmo nos climas mais quentes. Mesmo sendo uma planta tropical, ela não terá problemas com o sol e pode ser criada sem proteção alguma, apenas garanta que ela não fique ressecado com que lhe falte água.

Durante todo o seu crescimento no inicio da planta pode ser necessário ajudá-la a enroscar-se ao que você deseja que ela permaneça como trepadeira, nesse caso você pode ajudá-la com barbantes e outras cordas para amarrá-las em várias partes do local onde ela permanecerá crescendo ao longo do tempo.

Porém durante algum tempo, quando ela já estiver mais agarrada, a sua guia deve ser retirada, para que não atrapalhe o seu desenvolvimento e a prenda a ramos mais baixos. Assim ela seguirá crescendo sobre a mesma sozinha.

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Lytocaryum Weddellianum
A Lytocaryum weddellianum é conhecida popularmente por palmeira wedeliana e coqueiro-miniatura, no Brasil ela também é popularmente chamada de palmeira-de-petrópolis.

É uma palmeira bastante ligada ao coqueiro, no entanto ela é uma planta de menor porte que os coqueiros. Devido a essa similaridade com o coqueiro é que a planta recebeu esses nomes populares acima citados.

É uma planta nativa da América do Sul, sendo endêmica do Brasil, onde essa espécie vegetal é largamente encontrada, principalmente nas florestas tropicais existentes no país. A espécie vegetal pertencente à família botânica Arecaceae.

Família Arecaceae
A família Arecaceae se destaca pelas características ornamentais e paisagísticas das espécies vegetais que compõem esta família, que está distribuída em 200 diferentes gêneros, que abrigam em torno de 2.600 espécies vegetais. Essa família está amplamente presente no Brasil.

Estas plantas estão distribuídas por todo o mundo, principalmente nas regiões que apresentam o clima tropical, estando presentes em todos os tipos de habitat, no entanto sua presença se destaca nas florestas com bastante umidade.

As espécies vegetais que compõem a família Arecaceae possuem caráter ornamental e podem compor belos jardins de ordem tropical, sendo composta de plantas airosas e bonitas.

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As características da palmeira-de-petrópolis
A planta se caracteriza por ser uma espécie vegetal do tipo palmeira, que apresenta estrutura semi-herbácea, se caracterizando por ser uma planta delicada, exótica e que transmite bastante elegância ao ambiente onde é cultivada.

Por ser uma espécie vegetal que apresenta ciclo de vida perene, isto é, vive um período maior que 2 anos, o que é considerado longo no reino vegetal. Se a palmeira-de-petrópolis for cultivada de forma correta e adequada ela irá conseguir viver por vários anos.

A espécie é de pequeno para médio porte, apresentando uma altura que varia de 1 a 2,5 m. De uma forma geral, a planta fica com altura média de 2 m.

O caule ou tronco apresenta um diâmetro consideravelmente reduzido, que varia de 2 a 3 cm, o que acaba caracterizando a planta como semi herbácea, isto é o caule não possui estrutura completamente lenhosa.

As folhas do palmeira possui cor verde escura. Essas folhas formam uma espécie de coroa, apresentando um arqueamento de grande harmonia, que concede grande beleza a planta. Elas são pinadas e muito finas, por isso o cuidado necessário com os ventos mais fortes, pois podem causar danos a essa espécie vegetal.

As flores da palmeira-de-petrópolis são de cor branca, e devido a grande beleza das folhas, elas acabam possuindo pouca importância com relação a característica ornamental da palmeira. Quando cultivada em ambientes fechados, é normal que as flores não se desenvolvam na planta.

A palmeira-de-petrópolis produz frutos que surgem após a floração da planta, esses frutos são de tamanho pequeno e se caracterizam por serem comestíveis. O gosto dos frutos é bastante parecido com o gosto do coco.

É uma planta bastante popular entre as pessoas que cultivam palmeiras, pois é uma espécie que possui uma excelente atratividade e por isso ela é uma planta que atrai bastante a atenção das pessoas, devido a sua grande beleza.

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Cultivo
Essa é uma espécie vegetal típica de clima tropical, que aprecia um clima típico e úmido, tanto que o habitat natural da planta são as florestas úmidas das regiões de clima tropical.

Devido a essa característica, aprecia ser cultivada em locais que possuam uma boa condição de claridade. O ambiente ideal é aquele que seja sombreado ou meia sombra que apresente uma boa luminosidade, no entanto ela é uma espécie vegetal que não deve ser exposta diretamente a luz solar.

Por ser uma planta típica de cultivo em regiões sombreadas, a palmeira-de-petrópolis consegue apresentar uma pequena resistência a temperaturas mais baixas, no entanto a planta não suporta clima intensamente frio ou em casos extremos de geadas.

Com relação à rega, aprecia que o solo para o cultivo seja mantido ligeiramente úmido, no entanto, isso não quer dizer que o mesmo deva ficar encharcado, pois essa situação pode causar o apodrecimento das raízes da planta, o que pode levar planta à morte.

Por isso, é importante que o solo onde seja cultivado a espécie possua uma boa capacidade de drenagem para que absorva bem a água, de forma que as possibilidades de encharcamento sejam diminuídas.

Não é necessária a realização de poda, bastando apenas que a pessoa que cultive esta espécie vegetal faça o corte das folhas que se encontrem secas para que a planta se mantenha sempre bonita e saudável.

A espécie vegetal se caracteriza por apresentar um crescimento até certo ponto lento. Para ajudar a planta a crescer de forma saudável, é interessante que o solo passe por processo de adubação e fertilização, sendo aplicado o adubo NPK de 3 a 4 vezes por ano. É importante frisar que o adubo não deve ser colocado próximo ou junto ao caule do palmeira.

Pode ser cultivada em vasos tanto em ambientes externos como ambiente internos, no entanto neste caso, ela é uma espécie vegetal que requer uma boa iluminação de forma a se manter bonita e saudável.

No cultivo em ambientes internos, é necessário tomar cuidado com o acumulo de poeira e deve ser evitada a aplicação de produtos químicos para que a palmeira-de-petrópolis fique mais brilhante. A forma correta de limpar a planta é fazendo uso de uma esponja úmida, ou aproveitar as chuvas de pequena intensidade de forma que a planta consiga ser limpa pela água da chuva.

Propagação
A palmeira-de-petrópolis é uma espécie vegetal que se propaga por meio da dispersão das sementes, que é o método mais comum de multiplicação das plantas.

Esse método consiste em colocar as sementes geradas pela planta, em covas que ficam localizadas em ambientes propícios ao desenvolvimento da semente. Com as condições apropriadas de rega, adubação e iluminação, a semente irá germinar e formar uma nova planta. É uma planta que se propaga com bastante facilidade nas sombras úmidas, já que são encontradas nas florestas tropicais.

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