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Bamboo G size

O bambu-da-sorte é hoje uma das plantas de vaso mais populares em todo o mundo. Conhecida por dar um toque oriental ao ambiente, moldada em formatos inusitados, essa planta na realidade não é de fato um bambu, mas sim uma espécie de Dracena.

Também é conhecida por Dracena-fita, Dracena-sanderiana, Lucky-bamboo. A planta pertence à família Asparagaceae e originam-se da África.

Quando plantado no solo, ele pode crescer até 1,5 m de altura. Existem os de folhas totalmente verdes e os de folhas variegadas (com faixas de cores).

Quando plantado em jardins, ele pode ser utilizado na formação de conjuntos e renques junta a muros. Porém, ele é muito mais utilizado em vasos, tendo sido popularizado pela tradição chinesa do Feng Shui.

Como cuidar
O bambu-da-sorte precisa de boa iluminação para crescer bem, mas não tolera luz solar direta. Folhas amareladas indicam excesso de sol direto. A planta suporta luminosidades baixas, mas podem se tornar muito esticados, com uma aparência não muito boa.

A planta prefere temperaturas intermediárias, e precisa de uma umidade do ar também intermediária (de 30 a 65%).

O bambu-da-sorte é frequentemente cultivado como uma planta hidropônica, sendo deixada na água com alguns nutrientes, junto a algumas pedras decorativas que suportam a planta.

Se plantado em terra, deve-se regar constantemente a planta, de modo a deixar o solo sempre molhado. Mesmo que você vá plantá-lo em solo, é melhor começar na água, até que as raízes se desenvolvam.

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Algumas pessoas criam peixes Betta dentro da água do vaso transparente, sendo que suas fezes servem de fertilizante para o bambu. Mas lembre-se: neste caso, não coloque adubos na água, pois isso mataria o peixe.

É uma planta que pode ser modelada, as hastes, á medida que ela cresce, enquanto ela ainda é mole. Isso pode ser feito enrolando arames, puxando, ou mesmo movendo a fonte de luz da planta (pois ela seguirá a luz).

Quando for adquirir um, procure uma planta com folhas verdes e brilhantes. Se as folhas ou os caules estiverem amarelados ou amarronzados, a planta não está saudável.

Como reproduzir: A planta é tradicionalmente multiplicada por estacas de 4 a 8 cm de comprimento. Essas estacas podem ser obtidas simplesmente quebrando o talo em pedaços e deixando-os na água até que enraízem.

O bambu-da-sorte é uma planta doméstica fácil de cuidar e que cresce bem em condições de luz escassa e indireta. Essa planta, que na verdade não é um bambu, mas um tipo de lírio d’água tropical. É uma planta nativa da África e dizem que ela atrai sorte e felicidade para os moradores do local onde ela cresce. Com algumas dicas, o seu bambu-da-sorte vai prosperar e ficar saudável.

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Plantando em vasos
Coloque o bambu-da-sorte em um vaso alto de vidro ou em um pote de cerâmica, não use tigelas rasas, ou então o deixe no recipiente em que veio. Um pote transparente é ótimo, se você quiser cultivar a planta de maneira hidropônica com algumas pedras decorativas.

Utilize um vaso de barro comum, se quiser cultivá-la na terra, lembre que a planta precisa estar estabilizada quando atingir a altura máxima. O vaso deve ter pelo menos 30 cm de altura. Se for usar terra no plantio encha o vaso quase até a boca com uma terra rica e certifique-se de que tenha boa drenagem.

Escolha o local certo
O bambu da sorte se dá melhor com a luz do sol brilhante e filtrada; imagine a luz que passa através da copa das árvores em uma floresta. A luz solar direta chamusca as folhas. Quanto à temperatura, mantenha-o longe do ar condicionado e do ventilador. Essa planta prefere a temperatura ambiente entre 15º e 35ºC.

Se quiser controlar a curvatura da planta, use uma caixa com três lados, ou seja, uma caixa com um dos lados cortados. A planta vai se dobrar em direção à luz e, conforme ela for fazendo isso, mude o lado que é atingido pelo sol, para que ela siga a luminosidade.

Como ajudar a planta a crescer
Coloque o bambu da sorte em um local quente que receba luz indireta. Tome conta da quantidade de luz recebida pela planta; em todo caso, pouco é melhor do que muito. Se for sair, desligue o ar condicionado. É melhor para a planta quando está mais quentinho.

À medida que as estações forem mudando, é bom trocar a planta de lugar. Afaste-a das janelas, se não tiver certeza. Ela ainda receberá bastante luz no meio do cômodo.

Troque a água toda semana, se estiver cultivando de maneira hidropônica. Quanto à água a ser usada, essa planta é bem sensível a substâncias químicas, como fluoreto e cloro, então use apenas água da torneira que foi deixada parada por 24 horas (para que as substâncias químicas evaporem). Do contrário, é melhor usar água mineral.

Assim que crescerem as raízes da planta, elas devem ser cobertas por água. Três a oito centímetros de água é o suficiente.

Se for cultivar a planta na terra, regue-a apenas o suficiente para o solo ficar úmido, não encharcado. Mantenha-o assim todos os dias. A planta pode apodrecer se ficar muito molhada. Você também pode borrifar as folhas com água, para mantê-las úmidas e hidratadas. Use água filtrada ou mineral, para evitar os danos causados pelas substâncias químicas.

Encoraje o crescimento de mais raízes aumentando a quantidade de água na qual a planta cresce. Mais raízes significa uma folhagem mais luxuriante; quanto mais em cima do caule a água estiver, mais para cima as raízes crescerão.

Fertilize a planta mais ou menos uma vez por mês. Se estiver usando terra, utilize um fertilizante orgânico mensalmente, para que a planta obtenha nutrientes suficientes (prefira o orgânico, porque o sintético causa apodrecimento).

Se estiver cultivando de maneira hidropônica, use um fertilizante líquido na água. Acrescente-o junto com a água, pois é melhor colocar o fertilizante com a água limpa.

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Solução de problemas com o bambu da sorte
Evite as pontas queimadas usando água filtrada ou mineral. As pontas queimadas surgem quando as folhas começam a ressecar e morrer. Isso costuma acontecer quando há substâncias químicas na água. Deixar a água da torneira parada talvez não seja suficiente e você precise usar água mineral, para deixar a planta com aparência saudável.

É difícil se livrar das pontas queimadas quando elas surgem. Mesmo que você troque a água, algumas substâncias químicas podem residir na planta. Você talvez precise esperar um tempo até elas eventualmente sumirem.

Pode a planta
Com o tempo, a maioria dessas plantas fica pesada demais. Por isso, a poda é importantíssima para mantê-la saudável. Não corte o caule principal, apenas os ramos. Pode-os a partir de 2,5 a 5 cm da base. Novos brotos surgirão e a planta ficará mais frondosa e saudável.

Preste atenção na cor das folhas. Se elas estiverem secas e morrendo, esse é um problema ligado à água, como mencionado acima.
* Se elas estiverem amareladas, isso pode ser resultado de luz do sol ou fertilizante em excesso.
* Se elas estiverem marrons, tente deixar o local mais úmido, borrifando a planta com água.
* Se as folhas estiverem moles, a planta talvez não possa mais ser salva. Tire-as imediatamente, troque a água e replante o que sobrar.

Se parte da planta estiver morrendo, talvez você precise cortar fora. Você também pode fazer isso se não estiver gostando do formato que a planta está ganhando. De qualquer modo, não jogue fora os pedaços cortados, pois eles podem virar novas plantas. Novos brotos surgirão da parte de baixo e mais velha da planta e a parte de cima pode ser plantada, para crescer por conta própria.
Se a planta estiver morrendo, livre-se imediatamente das partes apodrecidas. Pegue os caules ou os ramos vivos e replante-os prontamente. Eles podem florescer sozinhos, se você agir rápido.
bambu da sorte
Dicas
*
Fertilizantes feitos especificamente para bambus da sorte costumam estar disponíveis onde essas plantas são vendidas. Acrescente uma gota de fertilizante à água quando for trocá-la, para ajudar o bambu a crescer e ficar saudável.

* A melhor água para essa planta é água mineral fresca, água da chuva ou água filtrada. As substâncias químicas na água da torneira, como o cloro, danificam a planta e fazem com que as folhas e os caules fiquem amarelos.

* Se estiverem crescendo algas no vaso, você só precisa trocar a água. Isso é natural e elas crescem por causa da luz do sol.

Importante
* Não coloque o bambu da sorte no parapeito da janela nem sob luz solar direta. Isso queima a planta, deixando as folhas amarelas e depois marrons.

* Mantenha o bambu da sorte longe do alcance de crianças e animas de estimação; as folhas são tóxicas, caso ingeridas.

* Não exponha o bambu da sorte a temperaturas inferiores a dez graus Celsius. Essa planta tropical precisa de temperaturas mais quentes.

janelavasinho de Flores

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As mini-rosas são flores provenientes da Ásia, mais especificamente da China Central, e também são conhecidas pelos nomes de roseira-miniatura e rosa-miniatura. Essas flores atingem entre 30 e 60 cm de altura e se caracterizam pelo florescimento contínuo tanto em botões quanto em cachos, com cores bem definidas que variam entre o branco, o vermelho, o rosa, o laranja, o amarelo e o púrpura.

As roseiras de mini rosas são cultivadas para produzir plantas e flores menores, em vez de rosas de tamanho normal. São muito populares entre jardineiros iniciantes que querem criar rosas que requeiram menos cuidado, e jardineiros sem espaço para roseiras de tamanho normal. Infelizmente, rosetas têm pouco ou nenhum aroma.

Elas estão disponíveis em diversas cores e tipos, divididas em quatro variedades principais.
* As microminis são a menor variedade, variando de 20 a 38 cm de altura. As flores que essas plantas produzem crescem entre 0,6 até 2,5 cm.
* As minifloras têm plantas e flores um pouco maiores, com as plantas atingindo de 0,6 a 1,2 m de altura.
* As trepadeiras são mini rosas que produzem plantas rasteiras. Elas podem subir em treliças e outros suportes.
* As rasteiras também produzem galhos para subir mas, diferentemente das trepadeiras, elas têm o hábito de crescer em cascata, o que as torna uma escolha popular para vasos pendurados. Elas também funcionam bem para crescer no alto das paredes, com os galhos caindo em cascata para baixo.

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A escolha do local
* Escolha um lugar onde elas não serão suplantadas ou cobertas por outras plantas. As mini rosas são normalmente usadas em beiradas, bordas e como plantas de destaque em jardins floridos.
* Escolha um local que receba luz solar direta. Algumas variedades de mini rosas também toleram sombra parcial.

* As rosas gostam de solo rico, úmido e bem drenado.

* Faça um buraco no solo. Ele deverá ter a mesma profundidade do vaso que contém a planta. Mas, se for plantá-la no jardim, cave um buraco aproximadamente 30 cm mais largo do que o vaso.

* Cuidadosamente, remova a rosa do vaso e use os dedos para soltar suas raízes. Se elas ficaram presas ao vaso, use uma espátula para retirar a bola de raízes. Coloque a planta no buraco, tomando o cuidado de espalhar as raízes. Encha o buraco com terra e compacte-a gentilmente para ajudar as raízes a fazerem um bom contato com o solo.

* Regue bem a planta durante a estação de crescimento. Regue a base dela para evitar que a folhagem fique molhada.

* Coloque cobertura vegetal ao redor das roseiras para ajudar o solo a reter a umidade e controlar as ervas daninhas.

Rosas-Mini

* Fertilize as mini rosas regularmente com um fertilizante específico para rosas. Ele deve incluir N (nitrogênio), P (fósforo) e K (potássio) em uma proporção de 5-9-6. Regue bastante as roseiras antes de dar o fertilizante a elas.

* Dê o fertilizante às plantas quando as folhas novas estiverem começando a crescer e depois de cada floração maior.

* Pare de dar o fertilizante cerca de 6 a 8 semanas antes da primeira geada para prevenir novos crescimentos, se você vive em um local frio.

* Pode um pouco das mini roseiras no final do inverno ou no começo do verão, antes que a floração nova comece. Corte fora os galhos mortos e remova até um terço da planta conforme a necessidade, para dar forma ou encorajar o crescimento. Diferentemente das roseiras de tamanho normal, as mini não precisam de muita poda.

* Se vive numa área com invernos rigorosos, cerque as plantas e coloque cobertura vegetal para ajudá-las a sobreviver à estação.

Mini-rosa

Após o plantio das mudas e a certificação de que a planta “pegou”, o que significa que ela está pronta para prosseguir seu crescimento, alguns cuidados são importantes para o cultivo das mini rosas. É aconselhável acrescentar ao solo farinha de ossos, torta de mamona ou adubo orgânico 3 vezes ao ano para garantir plantas mais belas e saudáveis.

Dicas
Você pode plantar as mini rosas em vasos, se acha que vai querer mudá-las de lugar. Use um vaso de 30 a 38 cm, largo o suficiente para acomodar a estrutura radicular de uma roseira de mini rosas por pelo menos um ano.

Coloque uma camada de pedras no fundo do pote para garantir uma boa drenagem e use uma mistura para plantio de boa qualidade e feita especialmente para rosas.

Avisos
As mini rosas são constantemente incomodadas por pestes como o piolho-farinhento, o ácaro rajado e besouros. Inspecione as plantas regularmente e borrife uma solução de sabão ou vinagre nelas, se necessário.

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As orquídeas Cymbidium tem como habitat natural altitudes mais elevadas de clima temperado. Podem ser encontradas na natureza indiana, no leste e sudeste asiático: China, Japão, Indonésia e Austrália. Portanto se adapta melhor a regiões amenas com o clima um pouco frio. Floresce melhor em clima frio.

O gênero possui em torno de 50 espécies, sendo que a maioria comercializada no Brasil é híbrida.

As plantas são constituídas por pseudobulbos de tamanhos variados e forma oval de onde saem folhas eretas e finas lembrando espadas curvadas e com uma dobra longitudinal ao centro da folha.

As folhas são decíduas, permanecem na planta durante dois a quatro anos. Depois desse tempo secam e caiem deixando um pseudobulbo que parece estar seco. Não é verdade, esses pseudobulbos, se estiverem robustos são úteis à planta como reserva de água e nutrientes. Não devem ser arrancados.

As raízes dos Cymbidium são grossas e muito absorventes. Sendo epífitas ou semi-terrestres, as raízes servem para captar a água e nutrientes e também para fixar a planta no local onde vive, seja num ramo, num tronco, numa rocha ou no solo, junto às raízes das árvores.

Estas orquídeas gostam de temperaturas temperadas, idealmente entre os 14º e os 28ºC,  mas sobrevivem facilmente à temperaturas mais baixas desde que protegidas da chuva e geada e temperaturas mais altas, num local sombreado e com boa circulação de ar. Gostam de boa luz, mas filtrada, sem sol direto nas horas de mais calor e gostam de vasos pequenos e altos.

Cymbidium

Preferem estar apertadas num vaso a estar num grande espaço. São plantas resistentes e de fácil cultivo, inclusive pode ser cultivada com uma mistura de diversos substratos: carvão, terra adubada, areia grossa e pedrisco. Suporta bem a luz solar, porém evite a luz solar direta durante todo o dia, o ideal é o sol da manhã.

Existem no mercado terras para orquídeas já preparadas, mas muitas vezes temos que acrescentar mais casca de pinheiro.

O substrato deve proporcionar uma boa drenagem para evitar acumulação de água nas raízes que pode causar o apodrecimento da planta. As regas poderão ser semanais, convém não manter as raízes sempre molhadas para as deixarmos respirar. De duas em duas semanas devemos juntar um fertilizante rico em Azoto para estimular o crescimento da planta, no final do Verão estas orquídeas devem ser colocadas num local mais fresco e devemos mudar para um fertilizante rico em Fósforo e Potássio para estimular a floração.

No Outono, na base dos pseudobulbos, começam a aparecer as hastes florais que podem crescer na vertical ou cair em cachos de flores pendentes. Cada haste pode ter várias flores, dependendo da espécie, e as flores têm a anatomia típica das orquídeas, três sépalas, duas pétalas e um labelo (que não é mais do que uma pétala modificada geralmente com uma forma e cor diferente das restantes pétalas). Os dois sexos estão fundidos numa só estrutura que se denomina de coluna.

As flores são muito duráveis e se apresenta em forma de cachos, que por sua vez, são considerados apropriados para arranjos florais. O labelo é parecido com a figura de um barco – daí a origem do nome da planta. A época de floração pode variar bastante, normalmente acontece um pouco antes da entrada da primavera.

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O vaso
Devem ser cultivadas em vasos grandes, no mercado existem vasos específicos para o cultivo do Cymbidium. Arredondados e profundos, eles proporcionam um desenvolvimento adequado às raízes. Com o passar do tempo, a planta vai se expandindo. Se não houver interesse em dividir a planta, o recomendável é trocá-la de vaso por um que seja maior, podendo, inclusive, ser de cerâmica.

Dicas para obter a floração em regiões de clima mais quente
A partir do mês de março, inicie a cada 15 dias a adubação foliar utilizando adubo carregado em fósforo com dosagem inferior ao recomendado pelo fabricante. Faça a adubação logo pela manhã, antes que o sol fique mais intenso. Utilizo em minhas plantas com sucesso o adubo Peters floração, comercializado nas lojas especializadas. Se sua região é muito quente, procure introduzir água fria na rega no período noturno – isto instiga o Cymbidium a florir.

As orquídeas Cymbidium vêm sendo cultivadas por milhares de anos na China e agora são plantas populares para jardins residenciais. Algumas das orquídeas dessa espécie podem atingir uma altura maior do que 1,5 m e, por serem plantas de climas mais temperados, florescem geralmente na primavera. Por outro lado, as variedades das mini Cymbidium são pequenas o suficiente para serem cultivadas em parapeitos de janelas e podem tornar o processo mais fácil.
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Cuidando de orquídeas Cymbidium no período de floração
Mantenha a orquídea à luz do sol indireta. Orquídeas se alimentam de luz solar por várias horas, mas podem queimar se expostas diretamente ao sol da tarde. Caso não seja possível a exposição a, pelo menos, quatro horas regulares de sol, considere usar um espectro luminoso para crescimento.
* Folhas saudáveis são de cor verde claro ou verde amarelado. Caso elas estejam amarelas brilhantes ou manchadas, a planta está recebendo luz demais; se a cor das folhas for verde escuro, a luz recebida não está sendo suficiente.

Regue a planta regularmente. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado, regando por volta de uma vez por semana pela maioria do tempo de floração. Durante o verão, pode ser necessário regar a planta a cada 3 ou 5 dias. Toda vez que regar a planta, molhe o solo até a água escorrer pelo vaso; se a água não escorrer imediatamente, talvez você precise replantar sua orquídea para prevenir apodrecimento.
* Água da chuva ou água de osmose reversa são grandes opções, especialmente se sua água envasada é pesada. Entretanto, não use água leve que tenha passado por processo diferente do habitual, pois pode conter sais que danificam a planta.
* Regue sua planta bem cedo se possível, assim a água nas folhas evapora antes da noite cair; água deixada nas folhas durante a noite pode aumentar a chance de infecções.

Aplique um fertilizante com alto teor de nitrogênio. Embora você possa usar um fertilizante balanceado comum, aplicar mais nitrogênio pode auxiliar no desenvolvimento da planta, tornando-a maior e com flores mais duradouras. Dilua um fertilizante de nitrogênio em uma mistura NPK 22-14-14 ou NPK 30-10-10 com água e aplique de acordo com as instruções do fertilizante a cada 10 – 14 dias, ou use fertilizante de liberação lenta, que deve ser aplicado uma ou duas vezes durante a estação.

Sustente os caules que estão crescendo com estacas. Uma vez que os caules que amparam as espigas de flores crescem vários centímetros, amarre frouxamente cada um a uma pequena estaca para prevenir quebra e guiar os botões para cima. Você pode usar barbante, arame encapado, clipes de jardinagem e qualquer tipo de estaca ou cano.
* Não reutilize estacas de outras plantas, pois isso pode transferir infecções.

Pode a planta apenas quando o caule se tornar marrom
Flores de Cymbidium geralmente caem na primavera, mas elas podem permanecer no verão. Uma vez que todas as flores tiverem caído e o caule estiver completamente marrom, corte o caule na base; pelo resto da estação de crescimento, o desenvolvimento deve estar focado nas folhas.

Cymbidium Pinafore

Quando o outono começar e chegar o período de dormência da planta siga as recomendações da próxima seção.

Cuidando de orquídeas Cymbidium no período de dormência
Siga essas recomendações durante o outono e o começo do inverno. Esta seção é sobre os cuidados à orquídea Cymbidium durante a estação em que não existem as flores, que dura, tipicamente, de agosto até janeiro no hemisfério norte e de janeiro a julho no hemisfério sul.

Mantenha as orquídeas em uma temperatura mais fria, especialmente durante a noite. Ao passo que as baixas temperaturas da noite são recomendadas para as orquídeas durante o ano todo, elas são vitais no outono, pois provocam o desenvolvimento das novas flores que estão no seu interior.

Temperaturas ideais giram em torno de 7,2º a 12,8º, mas nesse estágio a planta suporta temperaturas de até 1,1 ºC (lembre-se de que esta planta é originária de climas mais frios e está habituada a temperaturas baixas). Temperaturas diurnas podem ser mais altas, mas temperaturas altas demais podem prejudicar seu desenvolvimento.

Reduza a quantia de luz. No outono, coloque a planta onde receberá menos luz do sol, mas não em um local completamente escuro; isto também ajudará a planta no desenvolvimento das flores para a próxima floração. Caso você esteja no hemisfério norte, tente uma janela voltada para o norte; no hemisfério sul, uma boa opção é uma janela voltada para o sul.

Reduza a quantia de água. Nesse período, a planta não está crescendo com evidência e não precisa de muita água. Para prevenir apodrecimento das raízes, o que é um problema comum para orquídeas, regue apenas com quantidade suficiente para não deixar o solo seco, podendo até mesmo deixá-lo levemente árido entre as regas.

Use um fertilizante de baixos níveis de nitrogênio.
Enquanto que alguns cultivadores usam um fertilizante balanceado durante o ano inteiro, muitos percebem que suas orquídeas respondem melhor a diferentes fertilizantes em épocas diferentes. Durante o período de dormência, tente usar um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio, em uma mistura 0-0-1 ou 6-6-30 que vai ajudar o desenvolvimento das raízes e flores e prepará-las para uma estação de crescimento forte. Dilua o fertilizante para que ele fique com metade da força e aplique de acordo com as instruções na embalagem, não mais do que uma vez ao mês.

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Replantando uma orquídea Cymbidium
Replante sua orquídea a cada dois ou três anos. Orquídeas preferem um vaso cheio, portanto você não precisa transplantar uma orquídea apenas porque ela está grande demais para o recipiente. Entretanto, se brotos estão se projetando para fora da borda do vaso, talvez seja a hora de você replantá-la. Caso água esteja se acumulando na superfície do vaso ao invés de se escoar rapidamente, o substrato pode estar deteriorado e precisar ser substituído. Replante sua orquídea a cada dois ou três anos.

Escolha um vaso ligeiramente maior para acomodar a planta. Orquídeas se desenvolvem em recipientes pequenos, com distâncias de 5 a 7,5 cm entre a borda do vaso e suas raízes. Para orquídeas jovens ou pequenas, use um vaso com apenas 2,5 cm de distância elas.
* Caso você divida sua orquídea, como descrito abaixo, você precisará de dois ou mais vasos menores, um para cada parte da planta.

* Vasos de terracota são melhores do que os de plástico, pois eles são mais porosos e reduzem o risco de a água ficar depositada ao redor das raízes da orquídea.

Adicione uma camada de cascalho ao vaso novo (opcional). Caso você pretenda manter seu vaso em um pires, recomenda-se uma camada de cascalho de 2,5 cm no fundo do recipiente, pois ela vai prevenir que água em excesso fique depositada ao redor das raízes e cause podridão. Isto também vai prevenir que areia ou outro componente do substrato se desvie do buraco de drenagem.

Prepare um substrato de rápida drenagem para ser adicionado mais tarde. Você pode adquirir substrato para orquídeas em um viveiro de plantas especializado ou fazê-lo por conta própria; recomenda-se um substrato de rápida drenagem, com 40% de casca de orquídea, 40% de musgo de turfa e 20% de areia de rio. Casca orquídea de tamanho médio é preferível para recipientes maiores do que 15 cm de diâmetro.
* Muitos cultivadores fazem suas próprias misturas preferidas. Você pode pedir ajuda a um expert local. Em uma área úmida, talvez não seja necessário colocar areia no vaso para reter a umidade.

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Considere dividir uma orquídea grande
À medida que crescem, orquídeas produzem bulbos na base da planta, chamados pseudobulbos. Caso eles tenham formado um cacho maior, você pode dividir sua orquídea em partes e plantá-los separadamente.

Cada parte deve apresentar abundância de raízes e pelo menos quatro bulbos firmes com folhas. Caso bulbos sem folhas (chamados “backbulbs”) estejam presentes, não os retire, pois eles guardam energia extra para a planta. Você pode tentar dividir orquídeas pequenas manualmente, mas orquídeas maduras requerem que sejam cortadas com uma faca.
*A fim de reduzir o risco de infecção, esterilize uma faca ou uma tesoura de podar antes de dividir a orquídea, use luvas descartáveis e trabalhe em cima de uma folha limpa de jornal. Antes de manusear outra planta, mude as luvas e o jornal e limpe a faca novamente.

* Você também pode plantar pequenas partes da orquídea, mas elas devem levar de dois a três anos para florescer pela primeira vez.

Transfira a orquídea para o recipiente novo
Use uma faca esterilizada longa, se for preciso, para separar as raízes da orquídea da borda do vaso. Sempre é necessário empregar uma quantia considerável de força para retirar uma orquídea, pois elas crescem bem rentes às paredes do vaso. Uma vez que a planta estiver fora do vaso, faça a transferência para o novo vaso com cuidado.
* Caso você esteja plantando uma parte dividida de uma orquídea, espalhe cuidadosamente as raízes a fim de que elas fiquem distribuídas de maneira uniforme, mas evite quebrá-las.

Pressione o substrato sobre a planta. Adicione o substrato preparado ao vaso até que 1/3 dos bulbos estejam cobertos; pressionar o substrato ao redor das raízes fornecerá mais amparo a elas, mas isso não é recomendado se seu substrato contém musgo de turfa.

Tome precauções antes de envasar a planta. Mantenha por alguns dias a planta recém envasada em uma área com mais sombra. Enquanto ela se ajusta ao novo recipiente; regue a planta como de costume. Caso sejam orquídeas que foram divididas, mantenha as plantas levemente mais secas e em temperaturas mais baixas por alguns dias para encorajar o crescimento de novas raízes.

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Dicas
*
Há espécies de mini Cymbidium que tomam consideravelmente menos espaço.
* Há mais de 50 espécies de Cymbidium. Procurar por informações específicas para suas espécies pode ser útil, principalmente se você se deparar com problemas inesperados.
* Orquídeas não são exigentes quanto à umidade. Entretanto, se você vive em um clima seco ou está mantendo a planta em áreas externas durante clima quente, pode ser sensato borrifar as folhas ocasionalmente ou manter uma vasilha com pedras e água por perto para aumentar a umidade do ar.
* Remova a poeira das plantas em áreas externas sempre que notar sua ocorrência.

Importante
Considere isolar plantas recém-adquiridas pelas primeiras duas semanas, mantendo-as afastadas de outras plantas até que você tenha certeza de que elas não possuem insetos ou doenças.

Materiais necessários
*
Substrato para orquídeas (descrito nas instruções);
* Vaso pequeno de terracota (do tamanho adequado para a planta);
* Fertilizante de altos níveis de nitrogênio;
* Fertilizante de baixos níveis de nitrogênio;
* Garrafa para borrifar (em climas secos).

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Mammillaria hahniana

Os amantes da jardinagem que acham que não têm as habilidades necessárias para cultivar plantas saudáveis em casa podem ter interesse em aprender a cultivar cactos. Essas suculentas do deserto exigem cuidados mínimos e são resistentes sob as condições corretas.

Várias horas de luz solar por dia e um solo com boa drenagem são essenciais para que os cactos vivam. Uma vantagem dessas plantas fáceis de manter é que, depois que as necessidades básicas delas são atendidas, pouquíssimos cuidados são necessários.

Além disso, há diversas variedades únicas disponíveis para o cultivo dentro de casa que podem embelezar qualquer parapeito sem o trabalho que outras plantas domésticas exigem.

Os cactos crescem em muitas partes do mundo. A América do Sul e a África do Sul são especialmente representativas dos diferentes tipos de cactos existentes no nosso planeta.

Este tipo de planta gosta de crescer em locais que poucas outras plantas apreciam, e uma vez que a maioria dos cactos cresce em regiões áridas, as pessoas associam-nos em geral com os desertos. No entanto, apenas uma pequena parte dos cactos cresce em áreas extremamente secas.

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Os cactos sempre foram plantas populares, em parte devido à enorme variedade de cactos que se pode encontrar, mas também pelos poucos cuidados que exigem para crescer e viver. Isto significa que os cactos são as plantas ideais para todo o tipo de jardineiro.

Devido à enorme variedade de cactos, é difícil generalizar sobre as condições ideais para cada espécie. Cada uma tem as suas preferências. No entanto, existem muitos tipos de ambientes que se adaptam inteiramente, ou em parte, à maioria das espécies.

Ítens necessários para cultivar cactos:
* Vaso de cerâmica ou terracota;
* Cacto;
* Solo de envasamento para cacto;
* Luvas de jardinagem;
* Cascalho ou areia;
* Fertilizante para plantas cultivadas em ambientes internos com nitrogênio e fósforo.

Vamos aos passos
Vasos
Em primeiro lugar vamos aos recipiente para cultivar seu cacto. O tamanho dos vasos é muito importante para os cactos. Se o vaso for demasiado pequeno pode provocar a asfixia das raízes. Os cactos crescerão pouco, ou nada, e eventualmente morrerão. Se o vaso for demasiado grande, terá demasiada terra e absorverá demasiada

Em geral, pode-se dizer que os cactos bulbosos  crescem mais confortavelmente em vasos que são apenas ligeiramente maiores que as suas raízes. Os cactos tuberosos  necessitam normalmente de vasos um pouco maiores.

Os vasos são normalmente de barro/cerâmica ou plástico. Em geral, as pessoas que fazem jardinagem como hobby, costumam escolher vasos de barro. Estes vasos permitem aos cactos respirar melhor e a terra seca mais rapidamente. Os vasos de barro são mais caros que os de plástico.

Assegura-te de que o vaso tem um ou mais buracos no fundo. Os cactos preferem absorver a água por baixo.

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Terra
Uma boa mistura de terra pode fazer toda a diferença para o teu cacto. No entanto, a escolha do tipo de mistura depende em muito do tipo de clima.

A terra normal para vasos não é geralmente a adequada para a maioria dos cactos. Este tipo de solo tem a capacidade de reter a água durante muito tempo. Isto é algo terrível para os cactos.

Os centros de jardinagem costumam ter terra especial para cactos, que resulta bem para a grande maioria dos cactos. Mas, a maioria dos amantes da jardinagem preferem usar misturas preparadas por eles próprios, depois de vários anos de experiência.

Ingredientes que são muitas vezes usados nas misturas de terra para cactos:
* turfa;
* fibra de coco;
* terra para vasos;
* cascalho miúdo;
* perlite;
* pedra pome;
* pedra calcária

A maior parte das misturas é composta por 20-25% de matéria orgânica e o restante é material inorgânico. É muito importante que a mistura seja leve e solta.

Caso contrário, irá absorver demasiada água, e provocar o apodrecimento das raízes. Os cactos também precisam de um certo número de nutrientes e de oligoelementos. Eventualmente, o solo ficará esgotado destes nutrientes. É por isso recomendada a adição de um pouco de estrume na mistura, uma vez por ano.

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Luminosidade
A quantidade certa de luz é talvez a parte mais difícil na manutenção dos cactos. Especialmente se vives num país frio e escuro, deves assegurar-te que os teus cactos recebem bastante luz, pelo menos de vez em quando. Os cactos estão naturalmente acostumados a receber muita luz.

A maior parte dos cactos conseguem sobreviver com menos luz, mas o seu crescimento será mais lento e nunca irão florescer. Durante o verão, os cactos normalmente recebem mais luz do que no inverno.

A maioria dos cactos necessita, na realidade, de apenas algumas horas de luz solar. Não te esqueças de colocar sempre os cactos (adultos) perto de janelas. Também é possível fornecer luz artificial aos cactos.

As lâmpadas fluorescentes são uma opção, pois fornecem bastante luz. As desvantagens são que estas lâmpadas fornecem pouco calor, e têm de ser colocadas a uma distancia máxima de 10-30 cm por cima dos cactos.

Lembra-te que demasiada luz também pode causar problemas. Se os cactos receberem demasiada luz, o lado exposto ao sol perderá a cor, resultando em queimaduras. Isto pode causar marcas permanentes.

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Temperatura
É bem sabido que os cactos gostam de calor. É por isso que crescem nas regiões mais quentes do planeta. Mas mesmo os países mais quentes têm noites frias. Por essa razão, muitos cactos aguentam temperaturas mais baixas. Alguns até são capazes de suportar a geada, durante um curto período, desde que recebam calor e luz durante o dia.

Dentro de casa, os cactos podem geralmente ser mantidos a temperatura ambiente. Nas regiões onde os cactos conseguem também sobreviver no exterior, é melhor mantê-los dentro de casa durante o inverno, de qualquer forma.

Água
A causa mais comum para a morte dos cactos é o excesso de água. O nosso conselho é, portanto: Não os regues demasiado.

A maioria das pessoas acha difícil perceber quando é que os seus cactos necessitam de água. A melhor coisa a fazer é deixar a terra secar completamente antes de regar outra vez. Um medidor de umidade pode ser bastante útil nestas situações. Em caso de dúvidas, o melhor é não regar já.

No verão, os cactos necessitam de mais água do que no inverno.
* Verão: regue os cactos uma vez por semana.

* Inverno: regue os cactos 2 ou 3 vezes durante o período inteiro de inverno.

No entanto, estas recomendações podem variar dependendo dos cactos e do ambiente em que se encontram.

É melhor regar por baixo, onde se encontram as raízes. Por isso, os vasos devem ter sempre um ou mais buracos no fundo e um prato por baixo. Quando deitas água no prato, a terra absorve a água do fundo até ao topo, atingindo facilmente as raízes. Deita fora a água que não for absorvida após 2 min. Os cactos maiores poderão demorar mais 1 ou 2 min, a absorver a água de que necessitam.

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Transplante
Os cactos, e especialmente as suas raízes, não gostam de ser transplantados. No entanto, alguns crescem bastante rápido, e se os mantivermos num vaso demasiado pequeno, as suas raízes irão ressentir-se. Os cactos param de crescer e acabam por morrer. Por isso necessitam de ser transplantados, de vez em quando, para vasos maiores, para manter o crescimento.

São necessários alguns cuidados no transplante de cactos. Não são só os cactos que podem ficar danificados. Mas suas mãos podem sair feridas, pois há espinhos que podem passar despercebidos, e aí … Portanto, o melhor é usar luvas espessas ou um pano dobrado para proteger as tuas mãos, quando manuseias os cactos.

A melhor época para transplantar cactos é logo a seguir ao período de inverno.

Doenças
A maioria dos cactos é vulnerável as mesmas doenças e pragas que as outras plantas de casa e jardim. Por isso é importante controlar regularmente os teus cactos. Também aqui, é melhor prevenir do que remediar. Assegura-te que crias o ambiente adequado, onde os cactos possam crescer bem, e os insetos e bactérias não tenham quaisquer hipóteses.

Os fungicidas e pesticidas podem rapidamente erradicar insetos e pragas. No entanto, tem cuidado com as super doses. Muitas vezes os cactos também morrem por causa desses produtos. Segue sempre cuidadosamente as instruções da embalagem. Tente sempre usar produtos amigos do ambiente e dos animais.

janela e borboleta