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A espécie é uma espécie de planta pertencente à  família Plumbaginaceae, originária da região do Mediterrâneo.

É uma planta herbácea perene e florífera, apresenta de 40 a 50 cm de altura. As folhas são em roseta, compostas, pinadas e ásperas. As inflorescências são eretas e ramificadas, com numerosas flores de cálice azulado e corola branca, amarela, roxa e rósea.

O florescimento ocorre na primavera-verão. Existem as variedades ‘American Beauty’ – flores rosa claro, ‘Blue Bonnet’ – flores azuis e ‘Gold Coast’ – flores amarela clara. É considerada mais como flor de corte, podendo ser cultivada em regiões de clima ameno a frio.

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Confira as dicas de como plantar estátice em seu jardim.
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Você pode plantar estátice a partir de sementes ou mudas. Se você está comprando mudas para cultivar a planta, então se certifique de comprar as saudáveis. Você deve comprar as mudas antes delas terem florescido, caso contrário elas irão redirecionar a atenção para a formação de raízes, ao invés de floração, quando forem transplantadas .

* Plante estátice em um local onde há muita luz natural. Quanto a época, você pode plantá-la durante a temporada de primavera, uma vez que ela prospera bem em clima quente.

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* A estátice cresce bem em solos pobres. O solo deve ser bem drenado e ter um pH entre 6,0 e 6,5. Um solo de boa compostagem, sem fertilizantes, é a melhor aposta. Estátice é uma planta de regiões à beira-mar; você pode adicionar areia no solo, antes de plantá-la.

* Qualquer tipo de estátice que você optar por plantar vai se desenvolver bem no seu jardim. Você pode semeá-la diretamente no solo. No entanto, como sementes de estátice geralmente têm baixa taxa de germinação, você vai precisar para semear uma maior quantidade. As sementes devem ser colocadas, pelo menos, 30 a 36 cm de distância uma da outra.

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* O estátice é uma planta anual muito resistente e pode suportar qualquer tipo de condições adversas. Você não tem que cuidar dela muito, pois ela pode sustentar períodos de seca e calor, mesmo prolongados, sem qualquer problema.

* Certifique-se de não semear um grande aglomerado de sementes de estátice, pois elas podem desenvolver problemas de mofo e fungos, se não ficarem expostas à luz solar suficiente.

* Estátice alemão, russo, siberiano, e do Cáspio são as variedades que você pode escolher.

* Para a colheita do estátice tanto anual quanto perene, você precisa escolher as flores antes que elas desabrochem completamente.

* Se você quiser secar as flores e usar durante todo o ano, amarre os caules juntos e coloque em um pacote. Pendure-os em um local seco e fresco. Para manter a cor das flores por um longo tempo, pendure-as em um lugar mais escuro.

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A Hortência é um arbusto originário do Japão e espalhou-se pelo mundo levando cor e beleza aos jardins.

Elas são admiradas por sua generosa floração e também são popularmente conhecidas como rosa-do-japão e hidrângea. Pertence á família Hydrangeaceae (ex-Saxifragaceae).

Veja dicas e saiba como cultivar a sua.
Pouco comum entre as plantas, a cor azul é a característica marcante da hortênsia, uma flor de cultivo fácil, rápido e simples para produção comercial. Rústica e de boa adaptação a diferentes tipos de solos, a hortênsia ainda se destaca quanto à exuberância dos cachos que possui, os quais são muito utilizados para adornar diferentes ambientes.

Plantio e reprodução
Em qualquer época do ano pode-se fazer o transplante de uma muda, menos nos meses mais quentes, pois dificilmente vingarão. Caso adquira ou tenha produzido uma muda de hortência e queira transplantá-la tome alguns cuidados.

O solo no qual será plantada deve ser bem rico em matéria orgânica. Plantando diretamente no solo, faça um buraco que tenha duas vezes o diâmetro da raiz da planta. A planta deve ficar no mesmo nível do chão.

Afofe um pouco a terra que a envolve, mas sem descobrir as raízes. Com a terra afofada as raízes espalham-se melhor. Aperte levemente o solo ao redor da planta para eliminar bolsões de ar. Regue bem. Procure colocar uma cobertura vegetal junto à base para que ela não perca umidade facilmente.

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Deve ser adubada na primavera, com adubos que contenham potássio, mas pouco nitrogênio e fósforo. Existem adubos específicos para hortências que devem ser utilizados em intervalos de 15 a 20 dias. No inverno deve ser adubada com orgânicos para estimular seu crescimento. Excesso de adubo pode prejudicar a planta, levando-a produzir muitas folhas e poucas flores.

Quando acabar a floração é hora de podar as hortências, para que no ano seguinte a floração seja mais intensa. Não corte os galhos que não tenham dado flores pois são os que darão flores no ano seguinte.

A reprodução das hortências faz-se por estaquia, sendo o outono a melhor época do ano tanto para a multiplicação como para o transplante. As mudas podem ser feitas a partir dos galhos cortados durante a poda, dando preferência aos mais jovens e saudáveis. Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador. Leva cerca de 60 dias para que se desenvolvam as raízes.

O segredo das cores
Ao contrário do que muita gente imagina, não existem hortências de várias cores, mas sim, plantas que adquirem cores variadas de acordo com o pH (potencial de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma substância ou solução) do solo onde estão plantadas.

Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, se a terra que a cerca tiver o PH alterado. Qualquer pessoa pode escolher a cor das flores das hortências que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino.

Existem fertilizantes à venda que ajudam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas. Mas caso você queira fazer seus próprios experimentos sem recorrer às facilidades do mundo moderno, mãos à obra.

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Flores azuis – Para que sua hortênsia produza flores azuis o solo deve ser ácido. Em um solo rico em alumínio elas nascerão lindamente azuis, chegando ao violeta. Caso o solo não seja ácido faça uma mistura de 20 g de sulfato de alumínio, sulfato de ferro ou pedra ume, diluído em 5 litros de água e regue a planta com esta mistura duas vezes por semana, começando cerca de 40 a 50 dias antes do início da floração.

Quanto mais alumínio contiver o solo onde está plantada a hortênsia mais escura será sua cor podendo nascer buquês de flores violetas. Há, porém outra “receita” específica para que a hortênsia produza flores violetas.

Neste caso coloque palhas de aço usadas dentro de água. Deixe até que a água esteja da cor da ferrugem. Depois regue a hortênsia com esta água uma vez por semana.

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Flores rosas – Para que sua hortênsia produza flores rosas o solo deve ser alcalino. No caso de que sua hortênsia de flores azuis produza flores rosas, antes de mais nada, pode-a eliminando a maioria das folhas (isto é necessário para eliminar o máximo possível do alumínio que a planta contenha).

Replante-a em um local com a terra preparada com uma mistura de 200 a 400 g de calcário dolomítico por m2. O calcário dolomítico é um corretivo para o solo que pode ser encontrado em viveiros ou lojas de plantas e produtos para jardinagem. Assim têm-se flores rosas de tonalidades variadas, podendo inclusive dar origem a flores brancas. Quanto mais alcalino o solo ficar mais clara será a cor das flores, culminando em hortências de buquês brancos.

Adicionando Carbonato de Sódio (não confunda com bicarbonato de sódio) à terra pode-se conseguir flores multicoloridas.

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Controle de pragas
Galhas:
folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa (sulfato de zinco, cal e água).

Oídio: a planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros: apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose: toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Multiplicação: É realizada por estacas que podem ser extraídas da planta mãe o ano inteiro, apesar de a melhor época ser após o florescimento. As estacas podem ser herbáceas – brotações laterais que ocorrem ao longo dos ramos –, desde que tenham cerca de 8 cm e de quatro a seis folhas pequenas e sejam usados reguladores de crescimento para garantir o enraizamento –, e semilenhosas, utilizando ramos que contenham, no mínimo, duas gemas laterais, sendo uma para ficar sob o substrato para formação das raízes e outra acima, para a parte aérea. As estacas levam 40 dias para enraizar.

Luminosidade: Em lugares muito quentes, como na Amazônia, esta planta floresce durante o ano todo, porém suas flores são menores. Nestas regiões, a planta precisa ficar na sombra algumas horas do dia.

Espaçamento no plantio: Varia de acordo com as condições físicas do ambiente, a variedade utilizada, o manejo adotado, entre outros fatores. A cova, no entanto, deve ser grande, com no mínimo 50 x 50 x 50 cm, pois as plantas ficarão no terreno por cerca de 8 anos ou mais. Prepare a cova com adubação química e orgânica indicada pela análise do solo. É importante contar com a orientação de um engenheiro agrônomo.

Cuidados: Ao terminar a floração, faça poda drástica do ramo que floresceu. Corte-o a 10 cm do solo, para que a planta emita novas brotações e cachos florais de bom tamanho. Podas mais altas (a 30 cm do solo) são recomendadas quando a intenção é obter mais quantidade de brotos e de cachos. Apesar do controle fácil, pragas e doenças necessitam de monitoramento.

Doenças: Os fungos causadores de doenças podem surgir em locais muito úmidos e quentes, por isso evite que os ramos inferiores entrem em contato com o solo.

Poda: É usada em jardins ou como flor de corte. Quando as flores perderem a coloração, pode-a para estimular o surgimento de novos ramos e botões florais.

Adubo: Farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão, uma vez por ano.

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A boca-de-leão é uma das plantas mais características do inverno e muito usada no paisagismo de cidades. É uma planta perene perfumada, pertencente à família Escrofulariáceas e é nativa da Europa e Região Mediterrânea. Possui flores coloridas semelhantes a bocas abertas, por esse motivo o nome popular da planta.

Cresce melhor em regiões mais frias e tende a morrer com altas temperaturas. Para um bom desenvolvimento, deve ser cultivada em áreas internas, a partir de sementes, e ser plantada um pouco antes da última geada do ano, pois possuem melhor desenvolvimento nas temperaturas mais baixas do início da primavera, portanto, você deve preparar o canteiro de cultivo antes da última geada do ano.

Elas precisam de luz do sol total e se desenvolvem bem na maioria dos tipos de solo neutro, com pH entre 6,2 e 7. Melhore a terra com matéria orgânica, tal como folhas compostadas; assim, elas produzirão flores de longa duração.

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Eles ainda alcançam em torno de 70 cm de altura, mas a variedade anã não deverá passar de 35 cm. Toda a planta tem porte ereto com folhas lanceoladas e hastes com inúmeras flores de cores que são bastante variadas. Seu nome popular é derivado do formato das flores que quando apertadas se abrem lembrando uma boca.

Floração
A floração da boca-de-leão acontece durante os meses de inverno e também da primavera, existem com isto diversas variedades com grandes diversidades de cores, brancas, amarelas, vermelhas e ainda laranjas, rosas e lilases.

Propagação
A propagação acontece apenas por sementes, e a semeadura é realizada de preferência durante o outono, isto diretamente no local definitivo ou ainda em caixotinhos ou bandejas de isopor para um posterior transplante. Mantenha a sementeira sempre que possível úmida sem encharcar.

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Cultivo da planta
A boca-de-leão é uma planta voltada para climas frios, e precisa de sol pleno, e um solo rico em matéria orgânica e bem drenadas. Procure com isto fazer regas regulares, evitando direcionar o jato de água para a parte superior de sua planta. Ela é pouco atacada por pragas e doenças.

O ciclo da planta
A planta possui um ciclo anual existente e atinge uma altura equivalente entre 40 e 70 cm de altura. Apresenta um tipo de floração diferenciada com cores diversas como o amarelo, o roxo, o rosa, o branco, entre várias outras cores. As flores sempre surgem entre o final do inverno e o começo da primavera apreciando mais como dito anteriormente o frio.

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Além de ser utilizada para decorar ela é considerada como uma planta medicinal, capaz de purificar o sangue, e é muito efetiva para tratamentos de doenças como o reumatismo, problemas digestivos além de ser diurética, além disto ela é empregada contra problemas de vesícula e de fígado, aumentando a produção existente da bílis e estimula o apetite.

Podem ser encontradas facilmente em qualquer lugar e são perfeitas para o cultivo.

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A dioneia é uma planta carnívora que pega e digere presa animal (em geral insetos e aracnídeos). A estrutura de captura é formada por dois lóbulos unidos pela base e presos na ponta de cada uma das folhas. A planta também é conhecida como Vênus papa-moscas.

A planta tem a forma de uma pequena roseta com cerca de quatro a sete folhas, que brotam de um curto caule subterrâneo (Plantas que parecem ter mais folhas geralmente são colônias, formadas por rosetas que se dividiram sob o solo). Cada folha chega a cerca de 3 a 7 cm, dependendo da época do ano: folhas mais longas são geralmente formadas após a floração.

A dioneia é uma das poucas plantas capazes de movimento vegetal, como a Dormideira e Drosera.

O mecanismo pelo qual a armadilha dispara e envolve uma complexa interação entre elasticidade, turgidez e crescimento. Quando aberta, a armadilha é convexa, mas quando ativada, ela se torna côncava. É a rápida alternância desses estados que fecha a armadilha, embora a forma exata como isso ocorre ainda seja mal compreendida.

Quando os pelos de disparo são estimulados, um impulso (envolvendo principalmente íons de cálcio) é gerado, que se propaga através da armadilha e estimula células dos lóbulos e do fulcro entre eles.

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O que esta estimulação faz ainda é objeto de especulação: células nas camadas externas dos lóbulos e do fulcro podem rapidamente secretar prótons em suas paredes celulares, afrouxando-as e permitindo que inchem rapidamente via osmose; ou então células na parede interna da armadilha podem secretar outros íons, permitindo que a água saia em seguida, fazendo tais células entrarem em colapso. Talvez algum, ambos ou nenhum desses mecanismos seja o responsável por fechar a armadilha.

Se a presa for incapaz de escapar, seus movimentos continuarão a estimular os pelos de disparo, o que fará com que a armadilha se feche com mais força, de maneira quase hermética, permitindo então que o processo de digestão comece (na ausência desse estímulo adicional, a armadilha se abre, possivelmente como forma da planta evitar o esforço de digerir uma pedra ou uma presa que escapou).

A digestão é catalisada por enzimas secretadas por glândulas nos lóbulos, e dura aproximadamente 10 dias. Após esse período, a presa está reduzida a um exoesqueleto de quitina. A armadilha então se abre, pronta para ser reutilizada – embora raramente ela vá digerir mais de três insetos antes de ser inutilizada, ficando permanentemente aberta e ocupando-se apenas da fotossíntese.

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O habitat da Dioneia
A dioneia é encontrada em pântanos pobres em nitrogênio no sudeste dos Estados Unidos, principalmente no raio de 160 quilômetros de Wilmington, Carolina do Norte.

Cultivo
As dioneias são plantas populares, apesar da sua reputação de ser ‘difícil’. Muito dessa reputação se deve ao tratamento incorreto dado às plantas pelos vendedores (ou a manipulação por vários curiosos, que frequentemente ativam as armadilhas), o que resulta em uma planta doente já na ocasião da compra.

Embora um terrário seja o ambiente ideal para cultivo, as dioneias podem ser criadas em uma jardineira, contanto que alguns requisitos sejam atendidos.

O solo ideal é uma mistura de areia e esfagno, ou musgo esfagno apenas. O pH do solo deve estar entre 4.0 a 4.5.

Elas crescem com ao menos algumas horas de luz solar direta diariamente. Entretanto, sol forte combinado com baixa umidade pode matar mudas recém-cultivadas. Luz insuficiente pode levar a folhas compridas e moles, sem a coloração vermelha no interior das armadilhas.

As dioneias não devem ser regadas com água de torneira; os sais acumulados são fatais para a maioria das plantas carnívoras – dioneia inclusive. Água destilada, água pura da chuva ou água artificialmente tratada com ácido sulfúrico deve ser usada em seu lugar. O solo deve ser mantido úmido (e a umidade alta) constantemente, pondo o vaso em um vaso com água. Não há perigo de afogar a planta, sabe-se inclusive que as dioneias inclusive sobrevivem várias semanas sob a água.

Alguns horticultores tentam administrar pequenas quantidades de fertilizante às dioneias, na folhagem – geralmente fertilizante para orquídeas, usando um cotonete para aplicar soluções diluídas. Principiantes, entretanto, e aqueles sem plantas “descartáveis”, devem preferencialmente evitar fertilizantes em favor de insetos vivos.

Cultivadores em potencial devem resistir a tentação de ativar as armadilhas manualmente, seja cutucando ou as alimentando com coisas como carne, por exemplo, que fará com que a armadilha apodreça devido ao alto conteúdo de gordura.

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As dioneias são capazes de caçar seu próprio alimento, não é necessário alimentá-las manualmente. A planta não precisa de insetos para se desenvolver, e pode sobreviver sem eles, se necessário.

Se, por alguma razão, o dono quiser alimentar a planta manualmente, um inseto de cerca de 1/3 do tamanho da armadilha será suficiente. Algas crescendo perto da planta indicam alimentação em excesso.

Dioneias saudáveis produzirão um talo com flores na primavera. Entretanto, é aconselhável retirá-los antes de florescer, pois isto consome grande parte das forças da planta, e reduz a taxa de crescimento de novas folhas.

No inverno, as dioneias entram em dormência, o que pode tornar seu cultivo problemático em áreas tropicais. Nesta época do ano as folhas ficam mais fracas, o crescimento diminui, e as folhas podem chegar a ficar pretas e secar.

As plantas podem ser propagadas por sementes, embora a maturação das mudas assim obtidas possa levar anos. É mais prático propagá-las por divisão da roseta ou folhas (que devem ser retiradas com a parte branca do caule) durante a primavera.

É provável que as dioneias estejam entre as plantas mais diferentes que existem. Com suas “garras dentudas” e tendência de capturar presas vivas, elas são difíceis de ignorar. Estas plantas são também uma adição atraente e assustadora para qualquer quintal, parapeito ou jardim. Com um pouco de pesquisa e um terno amor e carinho, você também pode plantar sua própria planta bonita e bizarra.

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Plantando sua dioneia
Uma dioneia deve, preferencialmente, ser cultivada em um vaso. Esta é uma boa planta para se ter em casa, embora necessite de cuidados especiais.

O vaso deve então ser mantido em lugar fresco e apenas úmido. É possível também colocar o vaso em um saco plástico e deixá-lo na geladeira, começando no período de outono. Se tudo for feito corretamente, a planta começará a crescer novamente na primavera, com folhas cada vez maiores e mais fortes.

Compre sua dioneia
Estas plantas são comuns o bastante que você pode encontrá-las até em supermercados ou lojas de jardinagem, mas se você quiser uma planta mais velha ou mais resistente a doenças, procure um viveiro confiável que venda dioneias.

Também existem sites que se especializam em plantas carnívoras. Embora nesses sites você não possa escolher a planta específica que você prefere, eles poderão te enviar uma dioneia, além de fornecer informações sobre sua planta.

Escolha seu vaso
Dioneias têm raízes relativamente longas, então elas preferem vasos fundos. Em geral, um vaso que dê à sua planta 10 cm de espaço de crescimento para a raiz é bom. Suas raízes também são sensíveis às mudanças de temperatura, então um vaso isotérmico é ideal. Embora vasos plásticos funcionem, você realmente deve considerar procurar vasos isotérmicos em lojas locais de jardinagem.

Tendo dito tudo isso, dioneias não são muito exigentes em relação aos seus vasos. Você pode usar um terrário de verdade, um vaso de vidro (acrílico), um aquário velho ou um aquário de vidro redondo grande. As raízes só precisam de espaço para crescer.

É importante que você dê à sua planta o solo que ela quer
Como já foi mencionado, a dioneia é nativa por esta razão dos brejos e pântanos das Carolinas do Norte e do Sul, por esta razão, elas gostam de umidade alta e solo úmido, pobre e ácido. Este solo pode ser imitado misturando partes iguais de turfa e perlita. Nunca use areia de praia, que é muito salgada. Perlita é um tipo de obsidiana hidratada que se parece com pequenos pedaços de areia branca. A perlita ajuda as plantas em vasos a reterem umidade.

Outra combinação de mistura que alguns criadores de dioneias gostam é cinco partes de musgo de turfa, três partes de areia de sílica e duas partes de perlite. Areia de sílica ajuda a aeração e tanto a areia de sílica (que é o quartzo) quanto a perlita não liberam minerais no solo, o que é bom para as plantas carnívoras.

Não use terra para vaso normal, pois este tipo de terra vai matar a planta queimando suas raízes. Deve-se também evitar fertilizar a dioneia, pois fertilizantes também podem queimar as raízes, matando a planta. Não utilize qualquer tipo de solo enriquecido, pois eles contêm fertilizantes.

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Escolha um lugar para deixar a sua planta
As dioneias gostam da luz do sol direta. Durante o período de crescimento, elas precisam de 12 horas de luz para poder fazer a fotossíntese corretamente. Pelo menos quatro dessas horas devem ser de luz solar direta. Não se esqueça de que quanto mais luz solar direta sua planta receber, mais saudável ela será.

Se está pensando em deixar a sua planta dentro de casa, será necessáreio colocá-la em uma janela virada para o leste, oeste ou sul. A planta deve receber no mínimo quatro horas de luz solar direta por dia. Pode-se também criar a planta em um terrário com uma “luz para plantas” ou luz fluorescente por perto. O mais perto que a planta ficar da luz, o mais saudável ela será.

Uma maneira mais fácil de garantir que a planta receba a quantidade de luz necessária é colocando-a ao ar livre (ou cultivando-a no jardim). Apenas certifique-se de colocar a planta onde ela receberá luz solar direta.

Cuidados durante o período de crescimento
Saiba quando ocorre o período de crescimento da sua planta
De abril a outubro ou sempre que você fizer sua planta pensar que é primavera, ela precisa de muita água e sol. O período de crescimento é quando sua planta estará em plena atividade, capturando “presas”, fazendo fotossíntese e produzindo flores.

Você deve sempre usar apenas água pura. Água destilada, deionizada e água da chuva são opções viáveis. Água da torneira contém substâncias como cloro, sódio e enxofre (entre outras) que vão se acumular no solo da sua planta ao longo do tempo, causando doenças e, eventualmente, matarão a planta.

Você pode usar água da torneira, se medir a água com um medidor de TDS (sólidos totais dissolvidos). A água tem que possuir menos de 50 partes por milhão (ppm) do medidor de TDS para que seja segura para sua planta.

Dê à planta a quantidade de água que ela precisa
Durante o período de crescimento, a o solo da sua planta nunca deve estar completamente seco. Tente fazer a manutenção do ambiente da planta, para que esteja sempre úmido ao toque (e não encharcado).

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Há duas maneiras de regar a planta, cada uma com seus próprios benefícios:
- Método com Bandeja: O método de rega com bandeja é o melhor método para uma planta em crescimento que está em contato direto com a luz solar. A planta deve estar em um vaso que tenha furos de drenagem no fundo. Coloque o vaso em uma bandeja cheia de água. O solo da planta irá absorver a água, dando à planta toda a água que ela precisa. Entretanto, lembre-se que se o vaso for relativamente raso (13 cm) este método poderá ser prejudicial para a planta, porque as raízes também podem ficar rodeadas de água, causando o crescimento de fungos ou bactérias.

- Método com Regador: É assim que a maioria das plantas é regada. É derramado ou borrifado água no solo em torno da planta e deixa a água escorrer para o fundo do vaso. O solo da planta deve estar sempre úmido, mas não molhado. Isso significa regar a planta de duas a cinco vezes durante o período de crescimento.

Os cuidados durante o período de latência
Entre novembro e março sua planta irá passar por uma fase de latência. O estado de latência é quando a planta para de produzir flores ou de crescer. Muitas dioneias morrem durante o período de latência, porque as pessoas continuam a cuidar delas como se fosse o período de crescimento normal.

Você não deve usar o método de rega com bandeja quando a planta estiver em latência. Em vez disso, regue a planta à mão. Enquanto dioneias em crescimento precisam de muita água, essa necessidade é reduzida durante o período de latência. A maioria das dioneias só precisa ser regada a cada 10 ou 14 dias. O solo deve tornar-se muito mais seco (embora nunca totalmente seco). O solo diretamente em torno da base e das raízes deve ficar ligeiramente úmido, enquanto o resto do solo fica seco. Regue a planta normalmente, certificando-se de regar tudo completamente.

Quando for regar a planta, faça-o de manhã para que ela tenha o dia inteiro para secar um pouco antes de a temperatura ficar mais fresca à noite.

Não regue a planta em excesso, regue apenas quando o solo começar a parecer seco ao redor da base da planta. Se der muita água para a planta, pode ocorrer o crescimento de bactérias e fungos.

Embora possa parecer que a planta não faz absolutamente nada no período de latência, dioneias, na verdade, continuarão a fazer a fotossíntese durante esse período. Portanto, a planta ainda deve ficar exposta à luz solar. Se possível, traga-a para dentro de casa e coloque-a debaixo de uma forte luz artificial durante o período de latência.

O que você irá fazer vai depender do clima da sua região e se você está criando suas plantas fora ou dentro de casa. Se você está criando ela ao ar livre, você tem duas opções:
* Se você está criando a planta ao ar livre e vive em um clima que permanece relativamente quente (onde a temperatura geralmente nunca fica abaixo de -12°C), então pode deixá-la no lado de fora o ano todo, sem proteção.

* Se você está criando uma planta ao ar livre, onde o clima é mais frio e, ocasionalmente, cai geada ou neve, você deve plantar sua dioneia no chão durante o inverno (os vasos absorvem a temperatura do ar ao seu redor). Plante-as em um jardim de pântano ou em solo bom para dioneias. Você também deve cobrir suas plantas com adubo ou folhas para mantê-las seguras do mau tempo.

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Outros cuidados básicos
Na verdade, dioneias recebem a maior parte de seus nutrientes do sol, através do processo de fotossíntese. No entanto, quando elas estão ao ar livre, eles realmente pegam insetos (e, ocasionalmente, pequenos animais como rãs) que fornecem nutrientes que farão com que a planta fique mais saudável.

Tenha em mente que a boca não fecha a menos que o item que ela pegou esteja se movendo. Isto significa que você deve alimentar sua dioneia com presas vivas, como moscas e larvas de farinha.

Uma dica útil quando for usar presas vivas é colocar a presa no congelador por alguns minutos, para que ela se torne muito lenta. Você deve dar apenas uma ou duas presas para a sua dioneia de cada vez e somente quando a planta estiver saudável e forte.

Se você decidir dar um inseto morto à sua planta, você deve colocar o inseto na boca e, em seguida, esfregar suavemente a boca a cada 20 ou 30 minutos até que ela feche totalmente. Esfregar a boca a faz pensar que a coisa que ela pegou está se movendo.

Não alimente sua planta com comidas “exóticas” como pedaços de hambúrguer ou bolo. Isto provavelmente vai matar a planta, especialmente se você der carne, pois a planta terá uma reação negativa à gordura.

Cuidar da aparência da sua planta ajuda a mantê-la saudável. Folhas mortas podem impedir que o sol chegue às folhas jovens, que precisam de luz para crescer. As folhas da sua planta vão ficar marrons ao morrerem. Estas são as folhas que você deve cortar. Você pode cortá-las quando elas ficam marrons usando tesouras pequenas. Certifique-se de não cortar folhas que ainda estejam parcialmente verdes. Estas folhas ainda podem fotossintetizar.

Conforme as folhas se tornam marrom, elas enfraquecem e caem da planta. Na maioria das vezes, você deve conseguir simplesmente puxá-las para fora da planta. Para as mais duras, tesouras de costura cortam bem. Você também deve estar ciente de que folhas de dioneias tendem a morrer em grupos.

Replante sua dioneia
Se você notar que sua planta parece estar apertada no vaso, que ela se dividiu em duas (ou mais) plantas, ou que ela resseca muito rápido, é hora de replantar a sua dioneia. Esse procedimento é igual a plantar no vaso original. Certifique-se de usar a composição correta de solo.

Tente não tocar a boca da sua planta
Desencadear o fechamento da sua planta, quando não há nada em sua boca, é um desperdício desnecessário da energia dela. Embora não seja errado esfregar suavemente a parte exterior da boca após alimentá-la com um inseto, você deve limitar os carinhos que faz na planta. Nunca coloque nada dentro das bocas, exceto insetos.

Importante saber
Nunca regue suas plantas em excesso. Se elas ficarem alagadas, pode crescer mofo, que pode facilmente matar a planta.

Não jogue sua planta fora porque, de repente, parece que ela “morreu” durante o outono e o inverno. Ela está simplesmente dormente e vai crescer novamente na primavera.

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