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Beri-silvestre - Canna limbata

Não é a toa que quando alguém fala do Brasil, sempre associa o nosso país à cores, natureza e alegria, pois o nosso país é rico e cheio de belezas naturais. Tudo o que nos cerca é feito disso.

Toda a nossa cultura é envolta de um colorido encantador e cheio de uma beleza única, realmente só encontrada por essas terras tupiniquins. Aqui vamos encontrar uma diversidade de florestas tropicais incríveis e por elas, flores únicas e cheias de uma beleza também exclusiva do nosso território.

Vamos conhecer melhor a beri-silvestre, uma flor de um colorido vivo e encantador. Linda, viva e muito popular entre paisagistas e pessoas que gostam de cultivar flores mais brasileiras, as beri-silvestres vêm ganhando muito mais espaço nos jardins do Brasil afora e até mesmo do mundo inteiro.

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Para quem está começando o seu jardim e ainda não sabe muito sobre essa planta, o ideal é ler bem antes de começar a cultivar, para aprender tudo sobre as suas maiores

Essas espécies de plantas pertencem à família das Cannaceae e popularmente, além de beri-silvestre também recebe o nome de bananeirinha, variando de nome dependendo da região onde é cultivada.

Essa planta é de origem brasileira o que faz com que possamos nos sentir mais em casa cultivando-a, pois as condições de terreno e iluminação sempre são mais propícias a nós. A beri-silvestre possui floração perene, o que significa que você terá uma planta que brota durante todo o ano.

Por ser uma planta rústica, ela vai exigir um pouco menos de atenção, sendo necessário apenas que se dê as condições ideais para que ela sobreviva. A beri-silvestre vai florescer em cores vermelhas e amarelas principalmente na primavera e no verão, quando as flores aparecem com mais facilidade.

Essa planta vai exigir uma quantidade extra de água, por isso também, é tão comum encontrar a beri-silvestre em locais alagados. Quando usadas em decoração, dê preferência a cultivar essa flor em locais mais úmidos para ela manter-se sempre viva e bonita.

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Cultivo
A beri-silvestre tem um tamanho médio de 1,5 a 3 m se bem cuidada, incluído todo o seu ramo. Como foi dito mais acima, esta é uma planta rústica e não exige cuidados muito especiais, mas ao mesmo tempo é necessário lhe dar as condições de cultivo ideais para que a planta floresça bem.

Nesse caso, a planta exige um cultivo a sol pleno, regas constantes e se tiver como deixar essa planta em ambientes mais úmidos, ainda é melhor para o seu cultivo. A beri silvestre se desenvolve muito bem em locais “molhados” e algumas pessoas chegam a considerá-la como uma planta aquática, mas essa não vive submersa ou emersa em jardins aquáticos, ela de fato precisa de um solo fertilizado para germinar.

Solo para cultivo
O solo para cultivar a beri-silvestre deve ser rico em matéria orgânica, então o ideal é fertilizá-lo bem antes de colocar as sementes ou mudas. Para a multiplicação da planta pode também realizar através das touceiras, que são divisões de plantas a partir de uma parte, nesse caso de caules com raízes vivas. Basta apenas coletar os caules quando estes estivem totalmente desenvolvidos e adaptados à terra e replantar em outro solo. Antes de fazer o replantio, o indicado é que você limpe bem a sua planta para tirar os restos da areia de um solo e possíveis fungos ou doenças existentes.

No caso da multiplicação por sementes. Não é aconselhável deixar canteiro muito alagado nessa primeira fase, pois pode matar a sua planta. O ideal é que seja aumentada as regas quando a sua planta já começar a brotar de verdade e pode ir aumentando a medida que ela vai passando de uma fase para outra. Na fase adulta, pode deixar os solos bem encharcados. Plantando a beri-silvestre com sementes, observe também sempre se a raiz da sua planta está bem colocada para que ela cresça perfeita e sem deficiência na sua formação.

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O ideal é que a planta seja cultivada em jardins devido a sua necessidade de umidade, como foi dito mais acima, mas se quiser, também pode cultivar um exemplar dessa espécie em vasos de fibra de coco. As flores da beri-silvestre não resistem muito bem ao vento, então se optar por cultivá-la em vaso, evite deixar a planta onde o vento é muito forte, pois o risco da planta morrer cresce bastante.

Se for cultivada em locais mais frios, é bom deixá-las mais expostas ao sol, pois ela não apresenta muita resistência à climas mais reduzidos.

Quando for adubar a beri-silvestre, é necessário prepará-la de uma forma especial. Mais acima foi comentado sobre fertilizar bem o solo antes de colocar a sua muda ou as sementes. Pois bem, o ideal é que a planta seja adubada pelo menos uma vez ao ano com um fertilizante chamado torta de mamona ou farinha de peixe. É bom também acrescentar fertilizante do tipo NPK rico em nitrogênio.

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Conhecendo as flores da Beri-silvestre
A espécie possui variação de cores em amarela, vermelha e laranja, o que também contribui na variação dos nomes populares. O agrupamento da beri-silvestre é feito através de hastes florais que possui a sua florescência mais ativa durante o verão, mas nas outras estações pode ocorrer a florescência de algumas poucas flores.

A firmeza de suas cores muito viva, faz com que a beri-silvestre seja muito popular entre paisagistas e muito usada em arranjos florais, principalmente no verão, estação que elas se tornam mais populares devido a sua florescência, como vimos mais acima.

Os beija-flores, agentes polinizadores de muitas plantas, também são atraídos pelas beri-silvestres, o que faz com que, cultivando esse tipo de flor, além de ter uma linda coloração em seu jardim ainda terá esse lindo pássaro muito comumente passeando por ele.

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O Antúrio é uma planta de origem colombiana e tem uma característica bem curiosa, embora várias pessoas achem que sua estrutura cordiforme vermelha seja uma flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, um conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e a espata do antúrio – a bráctea colorida, ou folha modificada.

Essa modificação serve para chamar mais a atenção dos insetos polinizadores, pois as reais flores dos antúrios são os milhares de pontos amarelados, bem pequenos, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete, que crescem na espiga central da inflorescência da planta. Isso nos mostra como a natureza é sábia e surpreendente, pois esta peculiaridade do Antúrio é um artifício da mãe natureza, um artifício de compensação, pois, enquanto as flores não são exuberantes, ela logo dá um jeito de criar as folhas esplendorosas para compensar a timidez das minúsculas flores.

É uma planta muito usada no Brasil por ser bem adaptada ao clima tropical e possuir uma ótima aparência, com inflorescências de diversas cores diferentes e uma estatura máxima que dificilmente passa de um metro, podemos encontrá-la comumente em vasos ou em jardins formando grandes moitas com várias inflorescências.

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Cultivo
O Antúrio é uma planta de fácil cultura e muito cultivada por ser bem resistente e apresentar ótimos resultados sem grandes esforços no seu cuidado, já que não existe grandes esforços e adapta-se bem aos locais.

O mais importante é encontrar um local bem iluminado, mas protegido do sol alto, pois pode queimar as folhas da planta (incluindo as inflorescências que também são folhas).

O mais aconselhável é que se plantem mudas já grandes, cerca de dez centímetros de estatura, para que assim elas não sintam um grande impacto pelo seu transplante e já comecem a se desenvolver rapidamente.

Existem, na natureza, mais de 900 espécies de Antúrio, todos são originários da América do Sul e da América Central. O seu clima é o tropical, todavia adapta-se bem a muitos climas e podem ser cultivadas em jardins, terraços, salas, varandas e até dentro de casa, só não é indicada a exposição direta ao ar condicionado.

Deve ser colocado em um lugar que tenha boa ventilação e boa luminosidade. É importante que receba o sol da manhã, mas que esta exposição não seja incidente após o meio dia, pois o excesso de sol a prejudica. A planta sempre vai florir muito bem, mas para que isso ocorra, é necessário que esteja à sombra.

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Solo
Nata de floresta equatorial, essa planta necessita de uma grande quantidade de matéria orgânica para se desenvolver, aconselhamos que misture cerca de 50% de fertilizante orgânico a seu substrato.

Ao plantar em jardins, lembre-se de escavacar uma abertura de bom tamanho, acrescentar um pouco de areia grossa no fundo para facilitar a drenagem e depois preenchê-la com a mistura da terra ao adubo.

Regas
Embora não podemos encharcar o solo para não estimular a proliferação de fungos que trazem doenças às plantas, o Antúrio necessita de umidade constante, logo regue a cada 2 dias, ou, caso não seja necessário, de 3 em 3 ou observe a absorção da planta.

A depender do clima, pode ser molhado até uma vez por semana. É importante que se observe a absorção da planta e é fundamental que não deixe água no pratinho que fica sob a planta, pois este acúmulo de água pode ser prejudicial às raízes do Antúrio, chegando assim a apodrecê-las.

Se necessário, vai aumentando a dose de água durante a época de seca, para que o solo nunca fique completamente seco.

Uma dica interessante é utilizar, caso haja sempre à disposição, a água das chuvas para regar as plantas. Pode ser também água mineral ou água de poço, pois é muito importante que se evite utilizar água com cloro, pois não há uma boa adaptação do cloro às plantas.

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Adubação
Adicione um pouco mais de composto orgânico semestralmente para que a planta sempre tenha abundância de nutrientes e floresça bem. Evite deixá-la em locais com ar condicionado, pois o ar seco pode prejudicar seu crescimento.

Um excelente adubo caseiro é o de gado curtido. Coloque 1 kg de esterco de gado em aproximadamente 10 litros de água. Deixe curtir por 8 ou 10 dias. Na hora de utilizar, mexa bem e regue os antúrios com este composto.

Entretanto, existem alguns tipos de adubos específicos, como por exemplo: o adubo NPK 10:10:10 é largamente usado para o crescimento vegetariano, enquanto o adubo NPK 04:14:08 é indicado para o desenvolvimento de estruturas reprodutivas, ou seja, as flores.

Temperatura
Como o antúrio é uma que tem seu habitat natural a Floresta Amazônica, está sempre habituada a temperaturas que variam de 18º a 20ºC. Em regiões mais frias, onde a temperatura esteja abaixo dos 15ºC, é importante que não deixe o Antúrio exposto aos ventos e geadas, pois ele pode não sobreviver.

Caso alguns desses eventuais incidentes naturais venham a ocorrer, é importe que a planta seja colocada dentro de casa, longe dessa exposição direta e no mais, caso julgue necessário, poderá cobri-los com um saco plástico, com palhas, caso as tenha ou até mesmo um pano fino, com cuidado para não quebrar a haste do antúrio.

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O antúrio, quando bem cuidado, pode florescer sempre. As folhas quando estão ficando velhas começam a perder o brilho esverdeando aos poucos, até ressecar. Neste caso pode tirar ou deixar o caule ressecado.

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Curiosidades
Considerado uma flor exótica, o antúrio é largamente utilizada para presentear, principalmente, os homens.  O seu formato, segundo alguns críticos e observadores melindrosos, assemelha-se à genitália feminina, todavia de uma forma mais exuberante e exagerada;

Para dar brilho nas folhas do antúrio, pode-se usar café com bastante açúcar e com uma flanela, suavemente, vai passando nas folhas. O açúcar é responsável pelo brilho, enquanto o café é um pesticida natural;

Os antúrios são flores especiais e tê-los em casa auxílio a levar a frente os projetos que estão engavetados. Encha a casa de antúrios e veja como você começará a dar continuidade aos seus projetos adormecidos. Experimente!

Tipo de planta originária das Américas, o antúrio chegou ao continente europeu depois das expansões marítimas que culminaram nas épocas coloniais. A grande curiosidade da espécie está na flor. As folhas podem ser medidas como flores enquanto que apenas o núcleo traz o botão que floresce na primavera.

A melhor região para deixar o antúrio é dentro de casa, em locais nos quais as sombras são predominantes, como na sala. O constante contato com regiões solares faz com que as folhas sejam queimadas. Espécie que não apreciam temperaturas que excedam 12ºC.

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Outra curiosidade está na diversidade de cores existentes nas espécies. Vermelho, branco rosa, preta e verdade, tons que facilmente estão presentes nos antúrios comercializados nas melhores floriculturas.

Tome cuidado no momento de realizar o transplante entre vasos. A unidade que vai receber a espécie precisa ter pelo menos dois centímetros a mais no diâmetro. Também precisa ter furos na parte superior para realizar a drenagem.

Diferentemente do que muitos acham, a flor de antúrio é muito pequena e o que consideramos flor é apenas uma inflorescência. As verdadeiras flores são os pontos amarelos na espiga.

Essas flores são bastante utilizadas em decorações de ambiente, visto que são super duráveis além de formosas. No entanto, para a duração das inflorescências, elas devem ser cultivadas em locais úmidos ou então borrifadas com água para manter seu brilho.

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Planta herbácea perene, pertencente à família Violaceae com origem na Europa, Ásia e disseminada pelas Américas e Austrália.

A violeta-selvagem é uma planta silvestre maravilhosa e muito fácil de cultivar. É uma planta que perfuma um jardim e pode ser usada para fins culinários ou decorativos, bem como para perfumar.

Depois de plantada, ela é perene, espalhando-se por meio de ramos que atingem de 20 cm a 30 cm de altura. Ela forma um tapete que compõe uma boa cobertura de solo livre de ervas daninhas. As folhas comestíveis podem ser colhidas durante o ano inteiro, e as flores comestíveis são produzidas no final do inverno e no início da primavera.

É também conhecida popularmente como Violeta-verdadeira, Violeta-de-cheiro, Violeta-perfumada, Violeta-de-florista e Violeta-inglesa.

Como reconhecer a violeta selvagem:
As flores da violeta-selvagem são delicadas, nas cores violeta escuro ou brancas, perfumadas, em pedúnculo floral fino e flexível, ficando na grande maioria das vezes escondidas pela folhagem. Suas folhas são em forma de coração, arredondadas e com pecíolo fino, saindo diretamente do estolão.

São plantas hermafroditas, isto é, possuem as partes masculinas e femininas na mesma flor, polinizadas por abelhas, principalmente.

O florescimento ocorre na primavera e podemos colher suas sementes no verão. Pode ser cultivada em qualquer lugar de clima ameno a frio.

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Como plantar
A violeta precisa ser cultivada à meia sombra, mas ela é bastante tolerante desde que não resseque. Ela precisa ser protegida do sol quente da tarde em climas quentes, mas, se você vive em clima ameno, pode cultivá-la ao sol. Se desenvolve bem melhor sob árvores e arbustos.

O pH do solo deve estar em torno de 6 a 7,5; adicione cal para reduzir a acidez do solo. O solo deve ser bem drenado. Enriqueça-o com adubo e/ou composto bem deteriorado. Se o solo for argiloso, adicione muito cascalho, adubo e restos de vegetais decompostos; solo leve e com cascalho deve ser melhorado pela adição de uma boa quantidade de esterco de vaca e argila misturados.

Se cultivada ao ar livre, a violeta prefere um solo moderadamente rico. Também pode ser cultivada em vasos pequenos ou jardineiras, sozinhas ou em consorciação com outras plantas.

Preparar o canteiro com composto o quanto seja necessário e adubo de aves, cerca de 150 gramas /m2, misturando bem.

Plantar as mudas com espaçamento de 20 cm entre plantas e entre linhas, desencontrando-as.

Abrir a cova no tamanho do torrão, colocar a muda e aconchegar a terra ao seu redor, apertando de leve para fixar. Após o plantio, regar bem.

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Uso decorativo e paisagismo
A planta é excelente para bordadura de canteiros ou como cobertura vegetal  para áreas de meia sombra sob árvores. É bom levar em conta que a planta é sensível a pisoteios.

Usar elementos decorativos para pisar, como madeira de dormentes, bolachas de troncos cortadas ou pedras decorativas. Também pode ser cultivada em vasos em interiores bem iluminados.

Propagação e mudas da violeta
Para fazer a propagação da violeta, basta abrir um pouco o solo do canteiro, descobrindo os estolões, retirar pedaços que estejam enraizados e com pelo menos duas folhas, plantando em recipientes preparados com mistura semelhante à indicada para os canteiros. Conservar em cultivo protegido longe do sol até observar o início de seu crescimento.

Se você já tiver violetas desenvolvidas ou conhecer alguém que as tenha, use-as para propagação. Basta partir uma pequena seção que tenha raízes, colocá-la em um vaso por algumas semanas até que ela se estabeleça e depois plantá-la. A melhor época para a propagação é a primavera ou o outono, mas você descobrirá que qualquer época é boa para a reprodução.

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Propague a violeta a cada 2 anos, assim que tiver um jardim de violetas estabelecidas, para obter os melhores resultados no cultivo. Se você tiver sementes, é melhor plantá-las no outono em clima frio.

A semente requer um período de estratificação frio e a germinação de sementes armazenadas pode ser incerta. Insira as sementes em vasos individuais quando estiverem grandes o bastante para serem manuseadas e plante-as no verão.

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Planta da família Asteraceae, originária da América do Norte – Estados Unidos, também conhecida como Margarida-de-cone, Purpurea, Flor-roxa-cônica

A equinácea é uma planta herbácea, perene e muito florífera, conhecida no mundo todo tanto por seu efeito ornamental como por suas qualidades medicinais. Seu caule é ereto e ramificado, formando moitas densas e arredondadas.

As folhas são lanceoladas, de cor verde escura, serrilhadas e ásperas. A floração é de longa duração e ocorre na primavera e verão. Suas inflorescências são do tipo capítulo, semelhantes às das Margaridas.

Elas são compostas, hermafroditas, com o disco central amarelo-amarronzado e pétalas marginais nas cores rosa, lavanda ou branca, com diversas tonalidades entre essas cores, de acordo com a cultivar. A polinização é realizada por abelhas e borboletas. Os frutos são do tipo aquênio.

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A equinácea também é muito rústica e de baixa manutenção. Em invernos mais rigorosos, a planta perde a folhagem, rebrotando com vigor na primavera. As flores são duráveis e podem ser utilizadas em arranjos florais e buquês, assim como na forma de flores secas, acrescentando um ar campestre à decoração.

Seu cultivo deve ser preferencialmente sob sol pleno, em solos bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Não tolera encharcamentos.

Depois de bem estabelecida, a planta torna-se bastante resistente a curtos períodos de estiagem. O corte das flores velhas, além de devolver a beleza à planta, estimula a floração subsequente. Suscetível ao besouro-japonês e às lesmas.

centro espinhoso da inflorescência

Sua multiplicação é feita pela divisão da ramagem enraizada, estaquia de raízes, mas principalmente por sementes.

A partir do estabelecimento da muda, seu florescimento ocorre do verão até o inverno. Pode ser cultivada em quase todo o país, nas regiões de clima ameno a frio.

Como plantar a Equinácea
O local deve ser ensolarado, embora em regiões de clima mais quente, sombras à tarde propiciam cor mais intensa nas flores.

Não é uma planta exigente em fertilidade, mas solos bem drenados e com pH em torno de 6 a 7,5 são os melhores.

Preparar o espaço do canteiro, retirando plantas mortas e pedras, revolvendo até 25 cm de profundidade. Adicionar cerca de 500 g/m2 de adubo animal de curral bem curtido ou 100 g/m2 de adubo granulado NPK na formulação 4-14-8, incorporando ao solo do canteiro.

Em lugares muito argilosos, a adição de composto orgânico e areia será conveniente.

Plantar as mudas com espaçamento de 0,50 m entre linhas e entre plantas, pois produz touceira de grande diâmetro. Regar após o plantio.

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Abonos anuais no inverno ou durante a estação das chuvas são benéficos para as mudas. Usar o mesmo tipo de nutriente recomendado para o plantio, incorporando ao solo ao redor da muda, regando a seguir.

A propagação da equinácea pode ser feita por sementes, pois sua produção é abundante, embora nem sempre com boa germinação.

Após a colheita dos capítulos secos, abrir sobre um jornal, separando as sementes melhores formadas. O uso de estratificação é muito usado em locais de produção.

Preparar o substrato, peneirando e colocando em um recipiente e semear, cobrindo com areia peneirada. Regar de leve, cobrir e levar ao refrigerador por dois dias.

Após este tempo, colocar o recipiente em lugar quente e iluminado para germinação, o que ocorrerá entre 10 a 20 dias.

Repicar para potes ou canteiros quando estiver desenvolvida, por volta de 8 até 20 semanas após a semeadura. A época melhor para esta prática é a partir da metade da primavera até o verão.

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Produz sementação natural, quando então poderão ser aproveitadas as mudinhas para aumentar o canteiro ou substituir plantas muito antigas que não já não tem a mesma quantidade de flores.

A propagação vegetativa de mudas já desenvolvidas e de boa produção de flores também é outra forma de aumentar seu cultivo.

Abrir a terra ao redor da muda, cortar parte do rizoma, levando com ele raízes e parte de ramos, colocando onde desejar. A melhor época para esta tarefa é após a floração no outono ou no início da primavera.

As pragas da cultura são fungos, como Cercospora rudbeckii e Septoria lepachydis, causando das folhas. Besouros e trips são os insetos mais comuns.

Uso decorativo e paisagismo
No paisagismo, a equinácea é excelente para a formação de bordaduras, maciços e em misturas com outras espécies de plantas. Ela confere uma atmosfera campesina, rural, ao jardim. Mas isso não significa que se deva evitá-la em jardins elegantes. É apenas uma questão de como utilizá-la.

As cores complementares resultam em jardins mais sofisticados, enquanto que composições coloridas, livres e alegres se aproximam mais de jardins estilo cottage ou country.

Em paisagismo a equinácea tem um efeito surpreendente, podendo entrar em projetos para ornamentar grandes canteiros de cultivo único junto a gramados ou como acabamento de plantas altas como palmeiras e árvores grandes.

As flores atraem principalmente borboletas e os frutos são consumidos por pássaros.

A equinácea é considerada planta medicinal e é cultivada para fitoterápicos em diversos países, como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Chile e Costa Rica.

Suas raízes contêm entre outros elementos, ácido cafeico, borneol, cariofileno, echinacina, eqüinosídeo e polissacarídeos.

É considerada afrodisíaca, antialérgica, anti inflamatória e antisséptica, para tratamento de problemas de pele, resfriados e sinusites.

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