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verbena híbrida

Possuidor de cerca de 120 espécies diferentes de herbáceas floríferas de pequeno porte, o gênero botânico verbena, é caracterizado por plantas de baixa estatura, grande resistência e floração abundante.

Somado a isso, com a grande variação de espécies similares que diferem entre si geralmente na cor e no formato das folhas, as verbenas conquistaram uma posição de destaque entre plantas utilizadas para decorar pequenos ambientes pois ficam boas tanto em vasos quanto em jardineiras ou formando moitas em jardins.

Nativa da América do Sul e pertencente à família Verbenaceae, essa planta não costuma apresentar nenhum problema para ser cultivada no Brasil, sua maior limitação é necessitar de bastante sol para que possa se desenvolver bem, logo, para quem pretende cultivá-la envasada, deve-se tomar cuidado ao posicionar o vaso. Não existe nenhum problema em criá-la a pleno sol, na verdade é até aconselhável.

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Brassavola nodosa x Cattleya Batalinii -bicolor x intermedia-

Uma das orquídeas que são consideradas ideais para criadores iniciantes, estão as do gênero Brassavola, que têm destaque pelo seu manejo de baixa ou média complexidade e pela extrema beleza de suas delicadas e aprazíveis inflorescências.

Endêmica das Américas tropicais, as orquídeas Brassavola pode ser epífita ou rupestre –  desenvolve-se tanto nos caules das árvores tropicais quanto em rochas – e tem compleição tropical.

Floresce no Verão, embora algumas espécies produzam flores também sob baixas temperaturas. A variação climática ideal para as Brassavolas é de máxima de 33º C, com umidade relativa do ar alta, e mínima de 10º C. Suporta por pouco tempo temperaturas menores que a mínima indicada, mas pouco tempo mesmo.

A orquídea Brassavola nasce de um caule aéreo, chamado pseudobulbo, e se propaga de forma entouceirada. As folhas lanceoladas e finas servem de base para a haste onde se desenvolvem a inflorescência.

Cada haste comporta uma única flor. Esta flor possui cinco pétalas estreitas, diria até finíssimas, também lanceoladas como as folhas, formando uma estrela gráfica, cujos tons podem variar do branco creme ao verde.

O labelo destaca-se proeminente na base, com seu tom creme com eventuais manchas esverdeadas ou amareladas. O perfume é peculiar e muito agradável, sentido principalmente no período noturno.

Brassocattleya Binosa (Brassavola nodosa x Cattleya bicolor)

O substrato onde a orquídea Brassavola deve ser plantada precisa ter drenagem eficiente, pois, como é de praxe entre as orquídeas, ela necessita de regas frequentes mas não tolera encharcamentos (lembre-se: as raízes e bulbos podem morrer por apodrecimento).

Pode-se usar fibras parecidas com o xaxim ou cascas de madeira, colocados em vasos ou cachepôs de fácil drenagem. A iluminação deve ser mais intensa do que o habitual suportado por outras espécies de orquídeas, em ambientes com umidade relativa do ar alta (nunca plante nenhuma orquídea em lugares com ar condicionado!).

A orquídea Brassavola é naturalmente resistente à pragas se bem cuidada. A troca de vasos e substratos deverá ser feita de acordo com o vigor de crescimento da flor. A adubação de reforço deve ser feita de forma suave, geralmente diluída na água das regas, preferencialmente na época da floração.

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Os arbustos estão sendo cada vez mais explorados no universo da jardinagem e a cada dia que passa se descobre uma nova espécie. Eles são plantas simples de serem cuidadas e podem dar aquele toque final na sua decoração.

Sendo de pequeno, grande ou até médio porte, é muito importante saber tratar um arbusto e ir descobrindo aos poucos as suas principais propriedades.

Este é o caso de uma espécie muito conhecida nos dias de hoje, o ligustro-arbustivo, muito utilizado para decoração de praças públicas e locais abertos lá no mundo ocidental.

Ligustrum sinense

O ligustro-arbustivo possui alguns nomes populares bem peculiares, que identificam até a sua origem.  São eles: ligustro-variegado, alfeneiro-da-china, alfeneiro, ligustro-chinês, ligustrinho, etc.

É uma planta da família Oleaceae e possui diversas categorias para diferenciá-lo das outras plantas de seu mesmo grupo.

O ligustro é um arbusto muito arbóreo e sua origem é de alguns países da Ásia, como China,  Coréia do Norte e Coréia do Sul.

É lá que esta planta é cultivada até hoje em praças, jardins públicos e em casas com vasto quintal. Nestes países, a espécie é muito popular, especialmente para fins decorativos, explorando ao máximo a criatividade e o seu porte paisagístico.

A espécie é uma planta bem arbustiva de grande porte que aceita podas para de adequar a espaços menores. Se não for podado, o ligustro-arbustivo pode atingir 4 m de altura.

Sua folhagem é de ciclo de vida perene e a sua ramagem é bastante numerosa. É, na maioria das vezes, cultivada como uma planta ornamental em diversos locais.

ligustrum_sinense3

Apesar de seus ramos serem volumosos e chamarem muito a atenção de especialistas, eles costumam ser finos e flexíveis, deixando a planta com um porte característico e totalmente irregular, o que contribui para os seus dotes paisagísticos.

Na espécie variegada, as folhas são bem pequenas e possuem coloração verde brilhante, sempre variando entre tons claros e escuros dependendo do clima e da forma de cultivo. A margem é branca e em toda a sua estrutura, apresenta um tom um pouco acinzentado, bastante diferente das outras espécies da sua família.

Uma curiosidade muito importante é que em alguns países, como o Brasil, por exemplo, a espécie quase não apresenta flores. Nas variedades mais verdes, as flores acabam por apresentar outros formatos e que não são comuns nas plantas cultivadas no oriente. Podem ser ovaladas, possuindo uma ramagem pendente.

Ligustrum sinense variegado

Cultivo do ligustro-arbustivo
É preciso seguir algumas regras básicas para cultivar a espécie em qualquer tipo de lugar. É muito importante deixá-la em lugares onde o sol possa incidir em toda a sua estrutura, especialmente quando a planta está sendo cultivada em locais mais frio ou de inverno bastante rigoroso.

Outra parte importante do plantio das mudas é observar as características do solo: Ele deverá ser bem fértil, com muita matéria orgânica sobre o mesmo, onde as raízes possam ficar bem fincadas. Deve ser profundo e de propriedade areno-argiloso. Na cova de plantio, é interessante colocar areia, tornando as terras bem mais drenáveis, já que a espécie não tolera nenhum tipo de encharcamento.

Para começar o plantio é só seguir os passos abaixo:
* Abra um buraco fundo no solo, coloque areia e se precisar, faça uma mistura de nutrientes para fixar a raiz da muda;

* Sobre uma lona, misture 1 kg de adubo animal de curral bem curtido com pouco menos de 100 gramas de farinha de ossos, incorporando alguns componentes orgânicos para começar a fertilização do solo;

* Coloque tudo na parte funda da cova e acomode o torrão com a muda, preenchendo as laterais do buraco com a mistura da etapa anterior;

* Aperte de leve e compacte a seguir. Não esqueça de, ao final do processo, regar bem a muda.

Dicas
*
As mudas costumam vir em sacos plásticos já compactadas em relação ao torrão. Por isso, se a terra estiver muito compactada, corte o recipiente que contém a muda com podão e se solte com a ajuda de uma pazinha. Este procedimento irá permitirá que as raízes se estabeleçam melhor no novo lugar e se multipliquem melhor em aspecto germinativos;

* Quando chegar o verão e os dias estiverem muito quentes, coloque um balde de água antes mesmo de introduzir a muda dentro da cova profunda para plantio. Deixe percolar um pouco e assim, a muda não perderá umidade  do seu substrato para a terra em sua volta, conservando assim bastante quantidade de água para todo o período de calor.

ligustrum-sinense-fl-

O ligustro-arbustivo no paisagismo e decoração
O arbusto é muito usado como cerca-viva e por isto está muito bem inserido nesta categoria. Quando bem podada, pode ser facilmente colocada em vasos para decoração de exteriores e interiores. Sua folhagem clara nas variegadas pode contrastar com as folhas verdes de tamanho maior, evitando um aspecto muito colorido e exagerado em determinados locais.

Um visual que sempre é escolhido pelos especialistas é quando se coloca a espécie em vasos, muito bem podada como topiaria em formas piramidais, arredondadas ou mesmo conduzidas como uma arvoreta bem simplória, embora em raros casos não possua flores. Dessa maneira, ela poderá ornamentar entradas de empresas e condomínios, além de locais públicos como praças, shoppings, etc.

Propagação
Pode ser feita através de estacas de ramos mais jovens, tendo em sua maneira de propagação uma forma bastante vegetativa. Para realizara  multiplicação, é só recortar os ramos, retirando as folhas inferiores sem danificar as suas gemas.

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Heliconia Velloziana

Algumas plantas nem precisam de destaque nenhum para que logo percebamos que fazem parte do nosso país. Quando você bate o olho já sente um arzinho brasileiro e um Q do “tropical” que existe em tudo por aqui. Então esse é o caso do caetê.

O caeté é uma planta pertencente à família das Heliconiaceae. Tendo sua origem registrada para a América do Sul, a sua maior incidência ainda se dá para o Brasil, onde é cultivada com mais facilidade.

Além da América do Sul, também pode se encontrar muitos cultivos da caeté na América Central, nas Ilhas do Pacífico e na Indonésia. É também conhecida por , bananeirinha-do-mato, helicônia vermelha, helicônia, entre outras.

Essa variedade de planta é extremamente comum em jardins decorativos devido a sua forma bem excêntrica e diferente. Sendo cultivada de forma correta, a caetê pode chegar até 3 m de altura. Categorizada como uma planta arbustiva, principalmente do tipo tropical, essa planta tem seu ciclo de vida perene, o que significa que terá um período de florescimento mais longo, resultando que a planta brote flores, folhas e frutos durante o ano inteiro.

Mas ela também é muito utilizada como flor de corte se estiver em busca de fazer um arranjo bem tropical, essa é a pedida certa. As folhas do caetê são bem lisas, largas e grandes. As flores, que na verdade são inflorescências, aparecem sempre no verão e crescem eretas e com algumas brácteas de tamanho maior na base e menor na ponta.

Essas brácteas alternam-se entre as cores vermelha ou laranja, ambas com uma coloração bem viva. As flores mesmo, são amarelas.

Heliconia Velloziana1

Cultivo
Cultivar a caetê em jardins não vai ser uma tarefa difícil, ainda mais sendo uma planta tipicamente brasileira e dessa forma, apta a viver sob as condições de solo e clima do nosso país.

Mas quando se fala em cultivo, mesmo tendo um favorecimento, alguns detalhes devem ser atentados para que a planta se desenvolva bem e cresça sempre bonita e sadia.

Os solos ideais para cultivar a caetê, devem ser preferencialmente úmidos e ricos em matéria orgânica. Se for plantada em locais abertos, em jardins decorativos, deve-se atentar para áreas onde existe uma incidência grande de ventos no local, pois quando estes são muito fortes, as folhas da planta podem se danificar.

O cultivo deve ser feito a pleno sol ou em um espaço sombreado, desde que a planta receba raios do sol pelo menos 2 horas por dia.

A irrigação deve ser feita com uma boa frequência e evitar fazer isso quando estiver em períodos chuvosos, pois o excesso de água pode matar a planta.

O caetê não tolera o cultivo em regiões onde o frio é predominante e onde existem geadas com frequência. Se a região for categorizada como fria e mesmo assim exista a vontade ou necessidade de ter essa planta no jardim, o ideal é que seja montada uma pequena estufa, pois isso irá proporcionar um clima bom para o desenvolvimento da planta.

A multiplicação da planta e feita por divisão das touceiras, onde precisa apenas cortar os rizomas e replantá-los.

Como a planta gosta de locais iluminados, dê preferência a cultivá-la em jardins abertos ou em canteiros em varandas. Com a terra devidamente preparada, cubra bem a planta e deixe a planta bem úmida, deixando assim até o rizoma fixar-se totalmente no solo do jardim.

O espaçamento ideal para que a planta cresça bem, caso resolva plantar várias mudas, é de aproximadamente um palmo de mão adulta entre uma planta e outra.

Se ainda não sabe preparar bem o terreno, segue abaixo um pequeno tutorial para que dessa forma fique ainda mais fácil esse tipo de cultivo.

Heliconia Velloziana2

Cuidados
Como foi mencionado acima, o caeté gosta muito de solo que são fertilizados e bem úmidos também. Principalmente na primeira fase da sua planta, regue diariamente a sua muda para que ela fixe-se totalmente a terra do jardim.

É muito importante não deixar a terra do canteiro secar nesse primeiro momento porque a planta com certeza irá morrer. Se os dias chuvosos chegarem, suspenda as regas até que a terra deixe de ficar úmida, lembrando que mesmo passando os dias de chuva, dependendo da quantidade desta, a terra pode manter-se encharcada por alguns dias.

Após os seis primeiros meses de cultivo, deve-se reforçar a fertilidade do seu canteiro e dessa forma a caetê crescerá melhor. Repita isso a cada seis meses a partir de então.

A fertilização é um processo bem fácil e necessita apenas dos itens corretos. Nesse caso deve ser adicionado ao canteiro, adubo orgânico e químico do tipo NPK de formulação 10-10-10, misturando os dois tipos de adubo antes de colocar na terra ou usando-os separadamente.

É bom lembrar que o adubo orgânico vai fazer com que a planta supra a quantidade de nitrogênio que a planta precisa para sobreviver e o adubo químico vai suprir o fósforo da sua planta.

Esses dois componentes são muito importantes para que as flores da sua planta mantenham-se sempre saudáveis e firmes, por isso a importância da sua utilização. Se a mistura dos dois componentes for feita, lembre-se sempre de misturar os dois tipos de adubo em partes iguais para manter o equilíbrio.

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