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A Portulaca oleracea, também conhecido como beldroega-comum, beldroega, onze-horas e salada-de-negro é um arbusto de folhas suculentas e flores coloridas da família Portulacaceae.

Trata-se de uma espécie com ramagem densa e avermelhada, composta por pequenas folhas carnosas e ovaladas. As flores que despontam principalmente no verão, podem ser amareladas, vermelhas ou brancas.

É cultivada em vasos e floreiras, ou a forma de forração, a sol pleno. Essa planta também é comestível. Suculenta herbácea de ciclo anual, prostrada, de até 20 cm de altura, nativa inicialmente da Europa e hoje praticamente cosmopolita, característica tanto de clima tropical como subtropical. Tornou-se daninha em parte da América do Sul e do Norte.

O Solo pode ser arenoso, acrescido de matéria orgânica e regado a intervalos. A reprodução é por sementes ou por estaquia.

Suas folhas suculentas e seus ramos podem ser consumidos crus em saladas ou em pratos cozidos, refogados ou assados. É apreciada em sopas por ter propriedades mucilaginosas. Também é usada como erva medicinal.

Os ramos e folhas são muito nutritivos, sendo a verdura mais rica em ácidos graxos Ômega 3 que se tem conhecimento. No entanto, também contêm ácido oxálico e assim não deve ser consumida em grande quantidade. O sabor da beldroega é acidulado, mas este pode variar com as condições de cultivo e a hora em que os ramos são colhidos.

Em condições de baixa disponibilidade de água e/ou altas temperaturas, a beldroega muda suas vias metabólicas normais para o metabolismo ácido das crassuláceas, que consiste basicamente em absorver o dióxido de carbono durante a noite e armazená-lo como ácido málico até a incidência da luz solar durante o dia, quando o ácido málico vai sendo metabolizado em glicose. Desta forma, plantas crescendo nestas condições apresentam um sabor mais ácido se colhidas no início da manhã e menos ácido se colhidas no fim da tarde.

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As sementes também podem ser consumidas cruas ou cozidas, mas são muito pequenas. As sementes também podem ser moídas e adicionadas a uma farinha de cereal.

Há várias variedades naturais e cultivadas de beldroega, incluindo cultivares que são utilizados como plantas ornamentais.

Clima
Esta é uma planta adaptada a diversas condições climáticas, crescendo bem na faixa de temperatura que vai de 15°C a 35°C. Não suporta temperaturas muito baixas e geadas.

Luminosidade
Necessita de iluminação solar direta.

Solo
Pode ser cultivada em qualquer tipo de solo, mesmo solos pesados e compactados. Porém, o ideal é um solo bem drenado, leve, profundo, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 7.

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Irrigação
Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado. Quando bem desenvolvida pode suportar períodos de seca, mas os ramos e as folhas terão melhor qualidade e sabor se não faltar água.

Plantio
O plantio é feito por sementes. Semeie no local definitivo da horta ou em sementeiras, saquinhos para mudas ou copinhos de papel, transplantando quando as mudas tiverem de 4 a 6 folhas verdadeiras. As sementes devem ser cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem fina.

O espaçamento recomendado varia de 30 a 80 cm entre as linhas de plantio e de 25 a 40 cm entre as plantas, dependendo do porte da variedade cultivada e das condições de cultivo.

A beldroega também pode ser cultivada facilmente em vasos.

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Tratos culturais
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

A beldroega pode ser uma planta invasora difícil de ser erradicada, pois cada planta pode produzir um grande número de pequenas sementes e estas permanecem viáveis por mais de uma década.

Contudo, muitas vezes é também considerada uma invasora benéfica em plantações, por ser uma boa planta companheira para várias outras (por exemplo, para o milho).

Colheita
A colheita dos ramos e folhas da beldroega pode ser feita a partir de 60 a 80 dias após o plantio. Retire os ramos ou folhas individualmente quando necessário ou colha mensalmente, cortando os ramos aproximadamente 10 cm acima do solo.

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A flora pode nos fornecer, entre outras coisas, beleza plástica, alimento e cura. Quando uma de suas espécies consegue a proeza de unir essas três peculiaridades é interessante que nos detenhamos sobre ela com maior afinco e cuidado para que possamos usufrui-la.

Pertencente à mesma família das margaridas, Asteraceae – a calêndula é originária da Europa meridional e se relaciona intimamente com o sol.

É cultivada há séculos graças à sua rusticidade, pois cresce facilmente em solos minimamente férteis – basta, na maioria dos casos, uma mistura de terra vegetal e solo típico de jardins, o que não significa que devemos ignorar os reforços de adubação – com exposição solar plena de até 4 horas.

Tolera o frio subtropical e há espécies que podem resistir às baixas temperaturas do norte europeu por pouco tempo.

O sol é responsável pelo florescer das pétalas da calêndula e quando ele se põe, o botão se fecha.

Alcança de 40 a 80 cm de altura. Suas flores são muito duráveis e atraentes, encontradas em tons amarelos e alaranjados.

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As raízes fasciculadas dessa pequena herbácea suportam um caule cm pequenos pelos que o deixam com a textura aveludada, assim como as folhas, ora oblongas, ora lanceoladas, que formam uma cama levemente hirsuta para a inflorescência.

A flor propriamente dita é do tipo capítulo, com pétalas pronunciadas e que ficam dispostas em camadas, formando uma espécie de pompom em algumas espécies e cujo diâmetro chega a ter 8 cm. A principal tonalidade da flor é a amarela, com as variações alaranjadas e avermelhadas que tanto fazem sucesso em buquês.

A calêndula é uma flor de corte muito procurada, mas pode ornamentar maciços, renques, bordaduras, vasos e cachepôs. Para que ela cresça a contento, o substrato necessita de um aporte pequeno de adubo anualmente, além de replantio quando a calêndula apresentar-se debilitada.

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Atenção às regas, que precisam ser regulares, preferencialmente no final da tarde para evitar perdas de água pela evaporação.

A calêndula é uma flor comestível, sendo muito usada sobre pratos frios, como saladas e sopas frias. O extrato da flor é usado na indústria cosmética, principalmente em xampus para cabelos claros graças aos pigmentos que acentuam suavemente a coloração.

Podemos multiplicá-la por sementes, que devem ser semeadas no outono para florescerem no inverno e primavera.

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A planta popularmente conhecida como Laurotino tem pertence à família Adoxaceae. Uma planta que se encaixa na categoria de arbustos e cercas vivas. Os climas preferidos por essa planta são o subtropical, temperado e continental.

Sua origem é a Europa e pode atingir uma altura entre 2,4 a 3,0 m e a luminosidade ideal é a meia sombra ou então a sol pleno. O seu ciclo de vida é perene e se mostra uma planta com potencial para paisagismo.

Trata-se de um arbusto lenhoso conhecido e bastante utilizado no paisagismo. O caule é bastante ramificado e ereto, a sua copa tem um formato arredondado. As folhas dessa planta são perenes, brilhantes, opostas, coriáceas, suas margens são onduladas e pubescentes com pecíolos avermelhados.

As inflorescências se formam na primavera e no verão com inúmeras flores cerosas, rosadas e brancas com um perfume bastante característico.

Os frutos aparecem durante o verão e são pequenas drupas, azul escuro e metálico, ovais e que não podem ser ingeridos pelo fato de serem tóxicos.

Existe uma grande variedade de Laurotinos aqueles que têm folhas abundantes, variegadas, anãs entre outros.

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A utilização do Laurotino
Esse arbusto é bastante diversificado e pode ser utilizado isolado ou então em pequenos grupos para formar cercas-vivas formais ou informais. Também pode ser usado para delimitar canteiros, oferece grande elegância para esses espaços.

Pode ser cultivado ainda como um tipo de arvoreta alcançando aproximadamente entre 2 e 3 m de altura.

Uma planta que pode ser cultivada em vasos e jardineiras principalmente as variedades conhecidas como anãs. Tem um tipo de planta mais apropriada para cada função no jardim, algumas com folhagens mais densas e outras mais frutíferas entre outros, tudo depende da necessidade.

Cultivo
O cultivo dessa planta deve ser feito a sol pleno ou então a meia-sombra. O solo deve ser fértil e enriquecido com matéria orgânica além de drenável e com irrigação em intervalos regulares principalmente no primeiro ano depois do plantio. Uma planta que tem um visual bastante rústico e que tem boa tolerância ao frio e a estiagem.

Nos casos em que o Laurotino é queimado pelas geadas volta a brotar na primavera. A multiplicação desse arbusto deve ser feita através de sementes e estaquia dos ramos além das técnicas de enxertia e alporquia.

Vale destacar que as sementes dessa planta possuem um longo período de dormência e precisam de períodos de frio e calor para que o embrião se desenvolva.

O mais indicado é que se faça o plantio das sementes durante o verão que possam germinar na primavera.

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Dicas práticas de plantio
Para que a planta responda melhor e cresça de forma mais saudável a dica é contar com um solo rico em matéria orgânica e que esteja bem drenado para não correr o risco de afogar as raízes.

Em relação ao adubo é interessante adubar a planta duas vezes por ano, no período antes da floração na primavera e outra vez antes de a planta entrar em estado vegetativo. Cuide também da poda do Laurotino uma vez que ele aceita poda de formação, aproveite para fazer a estaquia dos ramos em areia úmida.

Pode ser usado como cerca viva embora nem sempre responda bem, a dica é deixar o arbusto livre para que o seu crescimento forme um grande maciço.

Uso decorativo do Laurotino
Como já foi dito o Laurotino é uma planta bastante interessante para ser usada de forma decorativa. Pode ser cultivada isolada sobre gramados, renques de dimensões grandiosas e até mesmo em conjunto com outras plantas coloridas como os Crótons, por exemplo, e até mesmo com plantas variegadas que tem um belo resultado.

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Dicas de cultivo
Irrigação

Como toda planta o Laurotino precisa de água, porém, é importante observar a quantia de água que se está depositando na planta. No caso do cultivo em vasos e jardineiras é interessante observar o quão úmido está o substrato da planta.

Se o substrato ainda está úmido é sinal de que a planta ainda tem água e que se você irrigá-la novamente pode acabar encharcando as raízes e assim provocando o seu apodrecimento.

Muita água acumulada na planta pode ser a abertura do caminho para o surgimento de fungos. Dessa forma fique sempre de olho e cuidando da quantidade de água que você está usando para irrigar a planta. Quando o substrato está seco significa que a planta precisa de água então a regue.

Luz
A Laurotino é uma planta que deve ser cultivada a sol pleno ou então a meia-sombra dessa forma busque um local no seu jardim que tenha incidência do sol. Se esse arbusto for cultivado num vaso deve cuidar para que ele tome um pouco de sol durante o dia próximo a uma janela.

A luz é fundamental para que a planta faça fotossíntese e assim produza os seus nutrientes. Algumas plantas são mais intolerantes ao sol do que o Laurotino, porém, esse arbusto é relativamente fácil de cultivar e não tem tantas exigências nesse ponto. Além disso, se trata de uma planta bastante resistente que pode sobreviver a fortes geadas.

Mesmo que a planta seja queimado durante as geadas do inverno volta a florescer na primavera. Sendo assim pode ser uma boa dica de planta para quem mora na região sul do Brasil em que os invernos costumam ser bastante rigorosos.

O Laurotino além de ser fácil de cultivar também é uma planta que se destaca pela sua beleza e pelo visual que apresenta depois que floresce. Pode ser uma ótima alternativa para quem deseja colorir o seu jardim ou a sua casa.

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O cacto-candelabro é o nome popular de uma das espécies de planta que pertence à família das Euphorbiaceae. Categorizada como cacto e planta suculenta, o cacto-candelabro tem sua origem marcada para o continente africano, mais precisamente na África do Sul, onde existe até hoje a sua maior incidência.

Com um ciclo de vida perene, cultivando o cacto-candelabro em jardins, o florescimento acontece em períodos muito maiores que os comuns, podendo levar até 2 anos para uma floração inteira acontecer.

Isso é favorável para alguns casos, porque significa que com um exemplar dessa planta no jardim, haverá flores, folhas e frutos aparecendo durante todo o ano no seu jardim.

Apesar de estar categorizada como um cacto, ter a aparência completa de um cacto, essa planta é na verdade uma planta suculenta com todas as características do outro tipo de planta, típica de climas semiáridos.

O cacto-candelabro é uma planta que além do clima semiárido, também pode ser cultivada em locais onde o clima equatorial, tropical e subtropical predomina, podendo também chegar até 12 m de altura quando são corretamente cultivadas.

A planta foi categorizada dessa forma, mais pela sua formação física do que pelas características da planta em si. As subdivisões da planta fizeram com que o seu caule ficassem muito parecido com um candelabro, por isso a referência no nome popular da planta.

Qualquer pessoa poderá ter um exemplar tanto em canteiros nos jardins, principalmente os de pedra, mas ela fica perfeitamente adequada quando cultivadas de forma isolada em vasos grandes ou também, quando mescladas com outras plantas suculentas ou até mesmo alguns tipos de cactos.

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Cultivo
O cacto-candelabro é uma planta ótima para ser cultivada porque ela se adapta tanto em ambiente internos como externos, como citamos mais acima. Mesmo preferindo o sol, se você não dispuser de um ambiente assim, pode cultivar dentro da sua casa desde que seja um ambiente bem arejado e você mantenha as regas regulares para a planta.

Como é uma espécie que cresce muito, atente-se para esse fator tanto na hora de escolher o vaso para o plantio como a terra que vai cultivar, para evitar que você plante o seu cacto candelabro em um lugar que não suporte o seu tamanho ou o seu peso. Se a altura passar a prejudicar o desenvolvimento da planta, você pode podá-la tranquilamente.

Quando cultivado dentro de casa, deve-se sempre se lembrar de regar a sua planta para que ela não morra. As regas devem acontecer com um intervalo máximo de um mês.

Cerca de meio litro de água para cada cacto candelabro é a quantidade ideal. Se o cultivo acontecer em locais externos onde a planta leva chuva, as regas só devem acontecer se existir um período superior a 30 dias de estiagem. Evite deixar também, água parada na região onde a sua planta está plantada. Essa dica vale mais para cultivos externos e em regiões chuvosas.

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O solo deve ser bem fértil e muito drenável, pois como citamos logo no início da nossa conversa, o cacto candelabro é uma planta muito suculenta, da mesma forma que é uma planta que não gosta de água acumulada ao seu redor e vai precisar de um solo que absorva bem as regas.

Mesmo sendo uma planta que pode ser cultivada dentro de casa, evite deixá-la em ambiente totalmente escuro ou sem acesso nenhum ao sol, pois essa espécie de planta não irá tolerar, mesmo que você disponha de todos os outros cuidados.

O cacto-candelabro apodrece muito facilmente e raramente você consegue recuperar depois de sofrer com esse probleminha. Apesar de ter características de uma planta de clima seco e quente, o cacto candelabro vai conseguir resistir a pequenos intervalos de climas frios.

A multiplicação é feita por estacas que são retiradas quando a planta já estiver em sua fase adulta.

Apenas alguns cuidados devem ser tomados quando plantar o cacto candelabro porque ela possui uma substância tóxica que pode afetar crianças ou animais, em sua maioria.

Logo abaixo você vai conhecer um pouco melhor sobre como vai cultivar o cacto candelabro corretamente e também quais as principais medidas a serem tomadas em caso de intoxicação com a planta.

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Toxicologia
Como já foi citada mais acima, o cacto-candelabro possui em sua composição, uma substância tóxica que pode apresentar-se bem nociva. A intoxicação só vai acontecer se existir o consumo da planta, portanto o contato com a pele não vai causar nenhum tipo de problema.

Caso decida cultivar o cacto candelabro, principalmente dentro de casa, certifique-se de não deixar a planta ao alcance de crianças ou de animais, para evitar que os mesmos por algum incidente acabem consumindo parte da planta e se intoxicando. Se o cacto-candelabro for cultivado em ambientes externos, atente-se se na região não possui animais que se alimentam desse tipo de planta para evitar que estes comam parte do seu cacto candelabro e também acabem intoxicados.

Mas caso esse problema venha a acontecer, não se preocupe a principio e leve a pessoa intoxicada imediatamente a um hospital com atendimento de emergência para que seja feito o bloqueio imediato da ação da planta.

No caso de animais, leve ao veterinário. É importante também que você tenha em mãos, uma pequena amostra da planta que foi consumida para que o médico dê o atendimento mais direcionado e dessa forma, a intoxicação seja imediatamente bloqueado.

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