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Violeta Africana - Saintpaulia ionantha

As flores das violetas fascinam por suas flores, cores e formas e por serem umas das mais belas manifestações da natureza.

A violeta africana é uma espécie florífera perene, pertencem à família Gesneriaceae, a mesma das gloxíneas, na qual existem cerca de 25 espécies e acima de 8 mil variedades conhecidas, das quais 100 têm sido cultivadas comercialmente.

Passo 1- Replantio do vaso
Embora as violetas sejam normalmente comercializadas em vasos de plástico, o ideal é que elas sejam plantadas em vasos de barro. O vaso de barro tem a vantagem de absorver o excesso de água e permitir que as raízes da planta “respirem” adequadamente. As violetas são plantas com tecido interno rico em água e por isso são muito sensíveis ao excesso de umidade elas tendem a melar e apodrecer.

O ideal é que após adquirir o vasinho de violeta este seja replantado em condicionador de solo “Classe A”, produto rico em turfa (matéria orgânica capaz de reter água), nutrientes (as raízes das violetas precisam absorver para um bom desenvolvimento) e esterco (além de ser fonte de matéria orgânica e nutrientes também retém umidade).

O substrato que as plantas são comercializadas, são produtos leves, aerados, isentos de matéria orgânica, nutrientes e incapazes de reter água, desidratam a planta rapidamente, dessa forma, é importante fazer o replantio para que a planta cresça de forma bonita e saudável.

Violeta Africana - Saintpaulia ionantha_22

Passo 2 – Condições ideais de crescimento
As violetas são flores de interior, não suportam luz solar direta e devem ser mantidas rigorosamente à meia-sombra. Porém é importante que haja claridade e ventilação para que as folhas da planta possam realizar a fotossíntese e respiração, caso contrário, as folhas ficam amareladas e as raízes ficam mais susceptíveis ao ataque de pragas e doenças. O contato com o sol direto deixa as folhas queimadas e desidratadas.

Passo 3 – Nutrição mineral
A violeta é uma planta sensível à adubação de fertilizantes químicos, sendo que, apenas os nutrientes contidos no Condicionador de Solo “Classe A” são suficientes para a nutrição de suas raízes.

No entanto, se o plantio for feito em terra vegetal, pode-se fazer a complementação dos nutrientes com fontes naturais: cinzas de churrasqueira peneirada, casca de ovo seca e moída no liquidificador, esterco curtido e moído, húmus de minhoca, etc.

Caso se use o NPK, deve-se ater às formulações com baixo percentual de nitrogênio, como o 04-14-08 (os percentuais da formulação são: 4% Nitrogênio, 14% Fósforo e 8% Potássio) muito usado para o plantio em geral. O nitrogênio, embora seja o nutriente do crescimento, para a violeta ele queima as raízes das plantas.

Esta formulação deve ser misturada no condicionador de solo antes do plantio. Além disso, as folhas das violetas possuem pêlos que impedem o acúmulo de excesso de água em suas folhas, uma medida natural da planta de evitar a mela foliar, dessa forma, caso a adubação seja foliar, o que não for absorvido pelas folhas irá escorrer para o solo e ser absorvido pelas raízes. A adubação foliar é considerada a mais eficiente e por isso a mais indicada para as plantas envasadas.

violetas

Passo 4 – Reprodução
A violeta possui uma forma simples de reprodução vegetativa através do enraizamento da folha. Deve-se cortar o pedúnculo (”cabinho”) da folha com faca, tesoura ou mesmo quebrá-la na base do caule.

É importante não deixar um pedúnculo comprido, pois ele irá apodrecer e há risco de contaminar a planta com alguma doença. O pedúnculo deve ser reduzido ao tamanho de 1 cm próximo à folha. Em um recipiente furado no fundo (caixa plástica comprida e rasa, copo plástico, vaso de cerâmica, etc.), deve-se completar com substrato (o mesmo de hortaliças) até a borda, apertar e molhar.

Em seguida devem-se plantar as folhas cobrindo a base da folha com substrato. As folhas podem ser plantadas uma ao lado da outra, deixando uns 5 cm de distância da folha da frente para o crescimento das mudinhas. Esse recipiente deve ficar em um lugar sombreado.

A umidade é fundamental para o enraizamento e brotamento das mudas. Para saber a hora de molhar basta enfiar o dedo, se estiver úmido, deve-se molhar. Com o tempo as mudinhas irão nascer na base da folha enraizar e estarão prontas para serem replantadas em vasos individuais.

Aguarde o crescimento de mais de 5 folhas para fazer o transplante. Utilize condicionador de solo “Classe A” para o transplante das novas mudinhas, elas precisarão de nutrientes, matéria orgânica e boa retenção de água no solo para crescerem saudáveis. Faça também uma boa adubação foliar para acelerar o crescimento das mesmas.

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Passo 5 – Controle de pragas
Geralmente, as pragas atacam as plantas nos momentos de debilidade nutricional, excesso ou stress hídrico. É importante que as plantas estejam bem nutridas e regadas adequadamente para que possam tolerar ou rebrotar após o ataque. Além disso, é possível através de alguns produtos naturais, fazer um tratamento preventivo.

O produto mais utilizado é o óleo de neem, porém dependendo da dosagem este óleo intoxica e até fecha os estômatos das folhas (pequenas bocas por onde as folhas respiram e se alimentam) prejudicando drasticamente o seu crescimento.

Há muitas variedades de violetas disponíveis no mercado. É interessante se colecionar a variação de cores, tamanhos e formas de flores e cores de folhas. Um mix de cores que transforma o ambiente trazendo mais paz e harmonia para nossas casas.

luar

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A flor-pavão também pode ser conhecida por outros dois nomes populares, que são: gladíolo-da-abissínia e acidantera. Pertence à família Iridaceae e sua origem é da África.

A flor-pavão é classificada nas categorias, a de bulbosas e a de flores perenes. Normalmente, a altura dessa planta fica entre 0.6 e 0.9 m e para crescer saudável e atingir o tamanho máximo, precisa de sol pleno, tendo o seu ciclo de vida perene.

As flores dessa espécie de planta têm uma beleza única. Elas são lindas e perfeitas e chamam atenção dentro da sua delicadeza. São brancas e no interno, apresentam uma grande mancha uma tonalidade marrom arroxeada, marcando bem o centro da flor.

Em algumas flores, pendentes, essa mancha pode apresentar uma tonalidade um pouco diversa, mais puxada para uma cor alaranjada. Outro detalhe que faz dessa planta uma espécie muito especial é que ela não encanta só pela sua beleza, mas também porque possui um delicioso perfume, que fica mais forte e pode ser percebido melhor, na parte da tarde.

flor-pavão

Seus bulbos são muitos e se apresentam na tipologia cormo, enquanto as folhas que são lineares na cor verde, possuem a textura opaca e são muito longas.

Uma das grandes vantagens de se cultivar a flor-pavão, além da beleza e do perfume das suas flores delicadas é o fato de que ela poderá florescer em várias épocas do ano.

Para que isso seja possível basta que os seus bulbos sejam mantidos refrigerados até o  momento em que você deseja que aconteça a florescência.

Porém, se não houver nenhuma tentativa de que as flores apareçam mais de uma vez por ano, a flor-pavão naturalmente irá florescer na primavera, no verão e no outono.

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O uso na ornamentação no jardim
Flores com vários momentos de florescência no ano, de cor bonita e iluminada, de textura delicada e ainda perfumada, sempre são muito usadas no paisagismo.

No caso da flor-pavão todas as suas vantagens fazem com que ela seja usada para fazer bordaduras ou maciços. Normalmente, os paisagistas preferem misturá-las com outras espécies bulbosas que tenham o porte bem parecido, ou ainda, se usa fazendo “escadas”, que cria um efeito muito agradável.

A flor-pavão pode ser plantada ao mesmo tempo e isso faz com que floração seja mais longa e ela também pode ser cultivada em jardineiras e em vasos. São consideradas de plantio simples e ditas como bulbosas rústicas.

Cultivo
Como já foi dito a flor-pavão aprecia o calor e principalmente o sol, então, para não errar, o local certo para o cultivo é sob o sol pleno.

Além de observar a necessidade do sol para o cultivo da flor-pavão o solo e o tratamento dele também são de extrema importância para que a sua planta cresça bonita e vistosa.

O solo para receber a flor-pavão deve não só ser fértil como deverá ser enriquecido com matéria orgânica. Além disso, é de extrema importância que o sistema de drenagem seja ótimo e que esse solo seja frequentemente irrigado antes do plantio.

O ideal é primeiro preparar o solo como se deve para depois cultivar a planta. Nem pense em cultivar uma flor-pavão em um solo encharcado e muito menos argiloso. São duas situações que a planta não resiste, e acaba tendo os seus cormos apodrecidos em um espaço de tempo curtíssimo.

gladíolo

Se por acaso, você achar que terá problemas de encharcamento com o solo, uma alternativa é criar os canteiros elevados. Desse modo a drenagem natural será favorecida.

Com um solo perfeito, bem cuidado, como você foi explicado anteriormente, e sob sol pleno é hora de plantar os cormos da flor-pavão, porém, atenção, a profundidade correta para colocar cada um deles é de do mínimo 7 e no máximo 10 cm. Outro detalhe importante sobre espaçamento é aquele que deverá ter entre cada cormo, 20 cm.

Uma vez que se decide de multiplicar as plantas, o processo poderá ser feito com a separação dos pequenos cormos. Esses “pequenos cormos” são aqueles que vão se formando próximo ao chamado “cormo mãe’. Será possível observá-lo quando estiver chegando a colheita, que é bem depois do período vegetativo.

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Sobre os cuidados com as plantas depois de já terem crescido, saiba que os cormos devem ser retirados quando elas começarem a amarelar. Será necessário cortar as folhas por completo.

Em seguida, lave-as e coloque-as na sombra para secar. O lugar ainda deverá ser arejado e seco.

Se quiser, para ter flores quando desejar, os cormos podem ser guardados depois de seco, em um lugar fresco e seco, em local refrigerado. Porém, é necessário observar se eles estão protegidos de uma desidratação excessiva.

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A ruélia-azul está entre as plantas que pertencem à família das Acanthaceae. Essa planta é categorizada como uma flor perene, mas também se encaixa como plantas aquáticas e plantas palustres.

Sua origem é da América do Norte e América do Sul, tendo a sua maior incidência na Argentina, no Brasil, no México e no Paraguai.

Por esse motivo, o melhor clima para cultivar essa flor acabou sendo o equatorial, subtropical e tropical, climas bem típicos das regiões citadas acima. Quando são bem cultivadas, as ruélias-azuis podem chegar até 1 m de altura e possuem um ciclo de vida perene, o que vai significar que você terá flores nascendo durante o ano inteiro, já que o tempo que a planta vai levar para fazer um ciclo de brotação completo é bem mais longo que a maioria das plantas e pode levar até 2 anos para acontecer.

A ruélia-azul é uma planta muito herbácea e também muito versátil e rústica, o que faz com que o seu cultivo seja bem simples e fácil como vamos conferir mais abaixo. A folhagem e o crescimento dessa espécie tornaram a planta uma ótima opção para quem busca decorar o ambiente, pois elas deixam o lugar ainda mais bonito e cheio de graça. As folhas são lanceoladas, longas e colocadas sempre de forma opostas.

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A cor sempre em uma tonalidade verde escura e  quando é deixada exposta ao sol, essas mesmas folhas verdes adquirem uma coloração bem metálica e muito bonita. Se bem cultivada essa planta pode chegar até 1 m de altura, acontece que existem ainda as variações anãs da ruélia-azul e nesse caso, elas não ultrapassarão os 25 cm.

Por esse fato, é sempre muito importante conhecer bem o tipo que vai cultivar, para plantar certo. A floração da planta acontece sempre durante a primavera e o verão.

As suas flores são todas terminais e possuem uma forma de trompete. Apresentam-se sempre nas cores brancas, rosas e azul passando nesse caso, por diversas tonalidades diferentes. O uso de forma decorativa da ruélia-azul dá-se muito devido justamente a coloração das suas folhas e das flores que quando são mescladas apresentam uma ornamentação perfeita.

A ruélia-azul pode ser usada em maciços e bordaduras que podem ser plantadas tanto em canteiros como em pequenos vasos. No caso dos primeiros, não se esquecer de manter o local sempre bem enriquecido com matéria orgânica e também deve estar sempre bem úmido, pois a planta gosta de ambientes mais molhados.

Como citado logo no início, a ruélia-azul é uma planta categorizada como aquática e por esse motivo, poderá utilizá-la para ornamentar tanquinhos e laguinhos. No caso das plantas anãs, estas ainda podem ser cultivadas para adornar varandas, pátios e sacadas, desde que estes sejam muito bem iluminados.

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Cultivo
A ruélia-azul -deve ser cultivada sob o sol pleno e também sob a meia sombra. Essa espécie de planta não exige muito de solo, mas eles devem estar totalmente enriquecidos com matéria orgânica e também devem ter a sua irrigação mantida constantemente.

Ela vai suportar terras encharcadas, mas ainda assim é bom atentar-se sempre para isso, pois o encharcamento do solo pode ajudar com fungos ou outras doenças de plantas. Mesmo sendo uma planta que gosta de solos encharcados, ela vai suportar pequenos períodos de estiagens e climas levemente secos.

Se for feito o processo de beliscamento das pontas das folhas, facilitará o crescimento e irá estimular o adensamento da planta. A poda só deve acontecer após a primeira floração. Fazendo isso, também estimulará o crescimento da ruélia-azul.

As fertilizações da planta devem ser orgânicas e bem leves porque o excesso de fertilizante pode matar a planta bem rápido. Se a ruélia-azul for deixada em algum ambiente com o calor e a umidade tropical moderada, com certeza ela se desenvolve melhor.

A multiplicação da planta é feita por sementes, divisão da planta e também por estaquias. Não há nenhum tipo de dificuldade de fazer esse processo porque a planta “absorve” a terra muito facilmente.

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Como plantar a ruélia-azul
Como já foi mencionado a ruélia-azul é uma planta que pode ser plantada  muito facilmente. O substrato deve ter um bom nível de matéria orgânica, o composto orgânico deve sempre ser misturado com areia e adubo de gado do tipo bem curtido.

A proporção para essa mistura deve ser de quatro partes de composto orgânico para 1 parte de areia e 1 parte de adubo de gado. Se for comprado as  mudas, já preparadas (elas são facilmente encontradas em lojas de jardinagem e são vendidas em sacos que quando você vai plantar), devem ser cortados para que a planta incorpore melhor na terra.

Depois de preparar a terra, você vai abrir um buraco para colocar a muda ou a semente e no caso do primeiro, deve ser do mesmo tamanho do torrão para que a planta fique bem posicionada no canteiro.

Preencha com terra ao redor e complete cobrindo toda a muda. Depois de plantar a sua ruélia-azul, não se esqueça de regar bem para umedecer o local do plantio.

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Os cuidados com a ruélia-azul
Mesmo sendo uma planta de fácil cultivo, deve-se tomar alguns cuidados para que a planta não morra ou adoeça. Para que planta tenha uma floração boa todos os anos, é muito indicado que seja realizada uma poda sempre no final do outono.

Nesse processo, todos os ramos de ponteiro devem ser retirados, aproximadamente 10 cm de cada. O adubo deve ser colocado sempre no inverno e somente ao redor do pé da sua planta.

O adubo a utilizar deve ser o granulado do tipo NPK com formulação 4-14-8, em uma quantidade de cerca de 20 gramas por cada muda plantada. Isso vai ajudar na incorporação da planta no solo, principalmente se for mantido uma boa rega.

janela florida

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Também chamada de flor-mágica, a violeta-pendente é uma planta cuja beleza e delicadeza fizeram com que essa flor ganhasse uma popularidade incrível e hoje é muito utilizada em ornamentações temporárias ou definitivas.

Quando é bem cultivada, produz flores em larga escala o que faz com que o seu jardim fique ainda mais bonito. Para quem gosta de jardinagem, ter um exemplar dessa flor em sua casa é muito bom.

A violeta-pendente está entre as espécies de plantas que fazem parte da família das Gesneriaceae. A origem dessa planta é da América do Norte, com sua maior incidência no México, mas caso esteja em uma região onde o solo e o clima é propicio a esse cultivo, com certeza conseguirá ter lindos exemplares dessa planta no jardim.

A violeta-pendente desenvolve melhor em regiões onde os climas equatorial, subtropical e tropical são predominantes, já que são esses os climas da região de origem da planta.

Apesar de tipicamente ser uma planta da América do Norte, é encontrada a violeta-pendente em diversas regiões ao redor do mundo e por esse motivo, também pode ser encontrada com outras denominações populares como é o caso da violeta-de-cordão, como também é conhecida essa planta.

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Quando bem cultivada, ela pode alcançar até 15 cm de altura e o ciclo de vida dessa planta é perene, o que significa que cultivando-a terá um tempo maior de brotação, que pode levar até 2 anos para ser concluído e dessa forma, terá flores nascendo durante o ano inteiro.

Considerada uma planta herbácea, ou seja, um tipo de vegetação mais rasteira e que também pode ser utilizada para pasto, a violeta pendente é muito florífera e rizomatosa.

As folhas dessa planta são bem pequenas e apresentam-se com uma forma ovalada, com bordas denteadas e as nervuras bem marcadas. As cores das folhas podem ser verde real ou um verde mais bronzeado, o que dará um aspecto todo diferenciado à planta.

Elas têm uma textura aveludada, assim como os ramos que compõem a planta. Quando chega o verão, a violeta pendente apresenta uma quantidade enorme de flores em formato tubular ou de trompete.

Essas flores possuem as cores branca, amarela, rosa, vermelho, violeta ou azul. Como elas são volumosas, podem ser plantadas em grandes cestas suspensas ou em floreiras e usadas em varandas para ornamentar o ambiente.

violetapendente

Cultivo
Se a violeta-pendente for cultivada em um jardim aberto ou em varanda, como indicado mais acima, com certeza a planta irá crescer muito mais bonita. Isso se dá pelo fato dela apreciar bastante o sol, principalmente do período da manhã  e da tarde.

Evite apenas deixar a planta muito exposta durante o sol do meio dia porque por ele ser bastante forte pode ressecá-la e também fazer com que ela perca um pouco da coloração, visto que a violeta pendente é muito delicada.

O cultivo deve ser feito sempre sob a meia sombra e em terreno onde o substrato é mais arenoso, fértil e com uma boa capacidade de drenagem, já que a violeta pendente não reage muito bem à solos muito encharcados.

A terra também deve estar bem enriquecida com matéria orgânica e o local deve ser irrigado frequentemente para manter a planta sempre muito bem hidratada. Durante o outono, é indicado que você reduza as regas, pois nesse período a violeta-pendente entra em um estado de dormência e nesse período ela não precisará de água, pois se manterá suficientemente hidratada.

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Esse estado de dormência dura até aproximadamente o início da primavera. Se quiser, enquanto estiver nesse período de repouso, pode colher todos os rizomas para plantar depois ou então pode deixá-los enterrados, mas nesse caso eles devem permanecer sempre secos para que sejam úteis.

A multiplicação da violeta-pendente é feita através da divisão dos rizomas como citado mais acima e estas devem ser feitas sempre durante o inverno. Em setembro, outubro e novembro, o ideal é que a planta seja reguada com água morna, pois isso vai também estimular o crescimento da planta.

Apesar de nos meses de inverno a flor secar e os seus rizomas ficarem sem atividades, a planta ainda permanecerá viva e por esse motivo, vai exigir calor e também umidade para que quando o período acabe, ela tenha energia suficiente para reviver.

As flores começam a brotar a partir do início de dezembro e vai até março. Cada uma dessas flores dura apenas alguns poucos dias, mas como no período de brotação há um grande volume de flores aparecendo, logo ela é substituída por uma nova.

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Como cuidar
Mesmo conhecendo alguns detalhes sobre o cultivo, ainda é necessário saber de pontos importantes para que a violeta-pendente seja bem cuidada. Utilizar sempre composto orgânico, por exemplo, é um fator que vai contribuir grandemente para que a planta por completo cresça saudável.

Os rizomas devem ser plantados sempre no final do mês de agosto ou então de setembro e sempre em uma cova de pelo menos 2,5 cm de profundidade para que a violeta-pendente fixe-se bem ao solo.

Pode colocar de 6 a 8 rizomas por cova ou em um vaso para que tenha uma floração bem cheia e bonita. Quando a violeta-pendente estiver no início da germinação, evite que ela sofra com temperatura abaixo de 15º C e também não a deixe no sol direto.

Nos dias mais quentes, deve ser borrifado um pouco de água ao redor do vaso mas nunca sobre as folhas ou as flores. A adubação deve ser feita sempre a cada duas semanas e com um bom fertilizante.

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